Dono dos navios que foram alvo de acção da Greenpeace nega pirataria 28.10.2008 Lusa, PÚBLICO
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Dono dos navios que foram alvo de acção da Greenpeace nega pirataria 28.10.2008 Lusa, PÚBLICO
Dono dos navios que foram alvo de acção da Greenpeace nega pirataria
28.10.2008
Lusa, PÚBLICO
O dono dos navios que sofreram uma acção da Greenpeace no porto de Aveiro defendeu que nenhum dos seus navios é pirata e pondera processar a organização ambientalista. O grupo ambientalista bloqueou as hélices dos navios "Red", "Caribe", "Brites" e "Aveirense", por terem "um histórico de pirataria na pesca", mas o empresário defende que os navios nunca fizeram pesca ilegal.
O armador Silva Vieira rejeitou a acusação de que os seus navios sejam “piratas” e disse ao PÚBLICO ponderar processar judicialmente a organização internacional. "É tudo pura imaginação e mentira. Esses navios ainda agora vieram de pescar no Canadá e se fossem piratas já tínhamos tido problemas, inclusive com as autoridades europeias", disse Silva Vieira à Lusa.
A Greenpeace refere em comunicado que os barcos pescam sem pavilhão ou sem quota legal, usam equipamento de pesca ilegal ou pescam espécies protegidas. Segundo aquela organização, são barcos que mudam várias vezes de identidade e não preenchem os diários de pesca, pelo que apela às autoridades portuguesas para o abate desses navios como a única maneira efectiva de assegurar que não continuam com tais práticas.
O empresário refuta estas acusações referindo que é “tudo pura imaginação e mentira. Esses navios ainda agora vieram de pescar no Canadá e se fossem piratas já tínhamos tido problemas, inclusive com as autoridades europeias”.
Os membros do Greenpace fizeram a acostagem aos navios através de pequenos barcos semi-rígidos com as bandeiras do movimento e afixaram tarjas com a mensagem "Tirem esses piratas dos mares", enquanto mergulhadores se fizeram à água com o objectivo de bloquear as hélices.
Os quatro navios estão na lista negra da Greenpace de pirataria de pesca, a "IUU", o navio “Red” está também referenciado pela Comissão de Pescas do Atlântico Norte (NEAFC), segundo o texto distribuído aos jornalistas.
No final da operação, Silva Vieira deu instruções aos seus funcionários para retirarem as tarjas colocadas pela Greenpeace.
O armador salientou à Lusa que os navios em causa "estiveram a pescar no Canadá em respeito pelas regras NAFO, foram inspeccionados por oito navios canadianos e não tiveram qualquer problema com as autoridades".
"São navios licenciados pela União Europeia e foram até inspeccionados também por um barco comunitário, bem como à chegada, no momento da descarga, pelas autoridades portuguesas e comunitárias, sem qualquer incidente", relatou à Lusa.
No que respeita ao "Red", Silva Vieira desmente a Greenpeace, dizendo que "é tudo show off". Segundo o empresário, "o que se passou foi que há dois anos o navio estava a pescar fora das 200 milhas da Noruega e os noruegueses diziam que estava dentro". A acusação não se veio a comprovar e o barco continuou a sua actividade piscatória.
Em relação ao "Caribe", outro dos navios que sofreu a acção da Greenpeace, Silva Vieira revelou à Lusa que se trata de um navio que "está já transaccionado para a Venezuela". Mesmo em relação a este barco, o dono nega qualquer prática ilegal ou de desrespeito pelas convenções internacionais.
28.10.2008
Lusa, PÚBLICO
O dono dos navios que sofreram uma acção da Greenpeace no porto de Aveiro defendeu que nenhum dos seus navios é pirata e pondera processar a organização ambientalista. O grupo ambientalista bloqueou as hélices dos navios "Red", "Caribe", "Brites" e "Aveirense", por terem "um histórico de pirataria na pesca", mas o empresário defende que os navios nunca fizeram pesca ilegal.
O armador Silva Vieira rejeitou a acusação de que os seus navios sejam “piratas” e disse ao PÚBLICO ponderar processar judicialmente a organização internacional. "É tudo pura imaginação e mentira. Esses navios ainda agora vieram de pescar no Canadá e se fossem piratas já tínhamos tido problemas, inclusive com as autoridades europeias", disse Silva Vieira à Lusa.
A Greenpeace refere em comunicado que os barcos pescam sem pavilhão ou sem quota legal, usam equipamento de pesca ilegal ou pescam espécies protegidas. Segundo aquela organização, são barcos que mudam várias vezes de identidade e não preenchem os diários de pesca, pelo que apela às autoridades portuguesas para o abate desses navios como a única maneira efectiva de assegurar que não continuam com tais práticas.
O empresário refuta estas acusações referindo que é “tudo pura imaginação e mentira. Esses navios ainda agora vieram de pescar no Canadá e se fossem piratas já tínhamos tido problemas, inclusive com as autoridades europeias”.
Os membros do Greenpace fizeram a acostagem aos navios através de pequenos barcos semi-rígidos com as bandeiras do movimento e afixaram tarjas com a mensagem "Tirem esses piratas dos mares", enquanto mergulhadores se fizeram à água com o objectivo de bloquear as hélices.
Os quatro navios estão na lista negra da Greenpace de pirataria de pesca, a "IUU", o navio “Red” está também referenciado pela Comissão de Pescas do Atlântico Norte (NEAFC), segundo o texto distribuído aos jornalistas.
No final da operação, Silva Vieira deu instruções aos seus funcionários para retirarem as tarjas colocadas pela Greenpeace.
O armador salientou à Lusa que os navios em causa "estiveram a pescar no Canadá em respeito pelas regras NAFO, foram inspeccionados por oito navios canadianos e não tiveram qualquer problema com as autoridades".
"São navios licenciados pela União Europeia e foram até inspeccionados também por um barco comunitário, bem como à chegada, no momento da descarga, pelas autoridades portuguesas e comunitárias, sem qualquer incidente", relatou à Lusa.
No que respeita ao "Red", Silva Vieira desmente a Greenpeace, dizendo que "é tudo show off". Segundo o empresário, "o que se passou foi que há dois anos o navio estava a pescar fora das 200 milhas da Noruega e os noruegueses diziam que estava dentro". A acusação não se veio a comprovar e o barco continuou a sua actividade piscatória.
Em relação ao "Caribe", outro dos navios que sofreu a acção da Greenpeace, Silva Vieira revelou à Lusa que se trata de um navio que "está já transaccionado para a Venezuela". Mesmo em relação a este barco, o dono nega qualquer prática ilegal ou de desrespeito pelas convenções internacionais.
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