PSD acusa Teixeira dos Santos de ter ameaçado banca com a bomba atómica 17.12.2008 - 17h25 Lusa, PÚBLICO
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PSD acusa Teixeira dos Santos de ter ameaçado banca com a bomba atómica 17.12.2008 - 17h25 Lusa, PÚBLICO
PSD acusa Teixeira dos Santos de ter ameaçado banca com a bomba atómica
17.12.2008 - 17h25 Lusa, PÚBLICO
O líder parlamentar do PSD considerou hoje, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, que "o ministro das Finanças ameaçou a banca com a bomba atómica", mostrando que "não está preocupado com a estabilidade e credibilidade do sistema financeiro". Paulo Rangel, que se referia à possibilidade de serem retiradas as garantias às instituições de crédito se não fizerem chegar o dinheiro às empresas, admitida por Teixeira dos Santos, criticou também o plano anti-crise do Governo.
"Como é que o Governo pode dizer que as linhas de crédito são um sucesso, que até se esgotam num mês, que já há 600 milhões de pedidos, e depois o senhor ministro das Finanças vir ameaçar com a bomba atómica para o sistema financeiro e para o sistema bancário", questionou o líder parlamentar do PSD.
"Olhe, senhor primeiro-ministro, para quem tanto defendeu os bancos aqui e a estabilidade dos mercados financeiros, esta de retirar as garantias aos bancos e de ameaçar é de quem não está preocupado com a estabilidade e com a credibilidade do sistema financeiro", rematou Paulo Rangel.
Sobre o plano anti-crise, Rangel acusou o Executivo de apresentar uma proposta sem ter ideia do seu impacto na taxa de desemprego, após questionar o primeiro-ministro sobre o assunto sem obter uma resposta concreta.
Taxa de desemprego
Durante o debate, o social-democrata perguntou a José Sócrates "qual é a sua previsão quanto à taxa de desemprego sem o plano e qual é a sua previsão quanto à taxa de desemprego com o plano". "Isto é, qual é o impacto do plano na taxa de desemprego de 2009?", precisou o líder parlamentar do PSD, pedindo ainda ao primeiro-ministro que respondesse "qual é o impacto na taxa de crescimento em 2009, dizendo qual é a previsão sem plano e a previsão com plano".
Na resposta, José Sócrates começou por afirmar que o Governo apresentou "um plano de acção, que tem mais investimento público, mais apoio às empresas, mais apoio ao emprego" e que está "a potenciar o investimento público para fazer face a uma das mais sérias crises que aí vem". "O senhor ministro das Finanças já respondeu à sua pergunta hoje de manhã. Os nossos cálculos dizem-nos que este estimulo orçamental tem o efeito de 0,7 pontos percentuais no Produto Interno Bruto (PIB)", acrescentou, repetindo o valor referido esta manhã o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
Sobre o desemprego, José Sócrates respondeu: "Os nossos cálculos dizem-nos que nós poderemos salvar muitos empregos com este plano. E tudo o que podermos fazer para salvar emprego faremos porque esta é a prioridade das prioridades".
José Sócrates enunciou, também, as medidas do Governo dirigidas ao emprego, acrescentando: "Em síntese, nós temos 20 mil postos de trabalho já existentes apoiados, mantidos directamente, 30 mil jovens apoiados no acesso e 50 mil desempregados apoiados com estágios e com empreendedorismo".
O líder parlamentar do PSD concluiu que o Governo "está a fazer planos para o emprego sem ter ideia nenhuma do desemprego expectável". "Registo que não tem ideia nenhuma de qual vai ser a taxa de desemprego em 2009 e o impacto deste plano na taxa de desemprego, que fique registado em acta", disse Paulo Rangel.
Notícia actualizada às 17h53
17.12.2008 - 17h25 Lusa, PÚBLICO
O líder parlamentar do PSD considerou hoje, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, que "o ministro das Finanças ameaçou a banca com a bomba atómica", mostrando que "não está preocupado com a estabilidade e credibilidade do sistema financeiro". Paulo Rangel, que se referia à possibilidade de serem retiradas as garantias às instituições de crédito se não fizerem chegar o dinheiro às empresas, admitida por Teixeira dos Santos, criticou também o plano anti-crise do Governo.
"Como é que o Governo pode dizer que as linhas de crédito são um sucesso, que até se esgotam num mês, que já há 600 milhões de pedidos, e depois o senhor ministro das Finanças vir ameaçar com a bomba atómica para o sistema financeiro e para o sistema bancário", questionou o líder parlamentar do PSD.
"Olhe, senhor primeiro-ministro, para quem tanto defendeu os bancos aqui e a estabilidade dos mercados financeiros, esta de retirar as garantias aos bancos e de ameaçar é de quem não está preocupado com a estabilidade e com a credibilidade do sistema financeiro", rematou Paulo Rangel.
Sobre o plano anti-crise, Rangel acusou o Executivo de apresentar uma proposta sem ter ideia do seu impacto na taxa de desemprego, após questionar o primeiro-ministro sobre o assunto sem obter uma resposta concreta.
Taxa de desemprego
Durante o debate, o social-democrata perguntou a José Sócrates "qual é a sua previsão quanto à taxa de desemprego sem o plano e qual é a sua previsão quanto à taxa de desemprego com o plano". "Isto é, qual é o impacto do plano na taxa de desemprego de 2009?", precisou o líder parlamentar do PSD, pedindo ainda ao primeiro-ministro que respondesse "qual é o impacto na taxa de crescimento em 2009, dizendo qual é a previsão sem plano e a previsão com plano".
Na resposta, José Sócrates começou por afirmar que o Governo apresentou "um plano de acção, que tem mais investimento público, mais apoio às empresas, mais apoio ao emprego" e que está "a potenciar o investimento público para fazer face a uma das mais sérias crises que aí vem". "O senhor ministro das Finanças já respondeu à sua pergunta hoje de manhã. Os nossos cálculos dizem-nos que este estimulo orçamental tem o efeito de 0,7 pontos percentuais no Produto Interno Bruto (PIB)", acrescentou, repetindo o valor referido esta manhã o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
Sobre o desemprego, José Sócrates respondeu: "Os nossos cálculos dizem-nos que nós poderemos salvar muitos empregos com este plano. E tudo o que podermos fazer para salvar emprego faremos porque esta é a prioridade das prioridades".
José Sócrates enunciou, também, as medidas do Governo dirigidas ao emprego, acrescentando: "Em síntese, nós temos 20 mil postos de trabalho já existentes apoiados, mantidos directamente, 30 mil jovens apoiados no acesso e 50 mil desempregados apoiados com estágios e com empreendedorismo".
O líder parlamentar do PSD concluiu que o Governo "está a fazer planos para o emprego sem ter ideia nenhuma do desemprego expectável". "Registo que não tem ideia nenhuma de qual vai ser a taxa de desemprego em 2009 e o impacto deste plano na taxa de desemprego, que fique registado em acta", disse Paulo Rangel.
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