Líder supremo do Irã afirma que intervenção na Síria é "catástrofe certa"
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Líder supremo do Irã afirma que intervenção na Síria é "catástrofe certa"
Líder supremo do Irã afirma que intervenção na Síria é "catástrofe certa"
Políticos iranianos se silenciam a respeito do fornecimento de suporte militar ao governo de Assad
Em meio ao aumento da tensão regional, decorrente da possibilidade dos EUA atacarem a Síria, o supremo líder do Irã, aiátolá Ali Khamenei, caracterizou nesta semana qualquer tipo de intervenção militar ocidental como uma "catástrofe certa". Em encontro oficial no gabinete do presidente iraniano, Hassan Rohani, o aiátolá evitou qualquer declaração específica de suporte militar ao governo de Bashar Al Assad e chegou a clamar por proteção divina, dizendo: "Espero que Deus misericordioso proteja essa região da ameaça da América, do Sionismo e de outros males".
Leia mais: Acusar governo sírio por uso de armas químicas é "bobagem imunda", diz Putin
O silêncio de Khamenei a respeito da defesa da Síria representa uma mudança de posição por parte do governo iraniano, que no início do ano havia sustentado a aliança com o atual governo sírio, afirmando que o suportaria até o fim.
Wikicommons
Líder supremo do Irã, o aiátolá Ali Khamenei
O posicionamento cauteloso do país ficou ainda mais claro após a transformação considerável dos pronunciamentos desta semana do General Masoud Jazayeri, chefe das forças armadas iranianas. No domingo (25/08), Jazaveri ameaçou: "Os EUA estão cientes da zona vermelha traçada sobre a Síria e quaisquer violações desta zona trarão sérias consequências para a Casa Branca".
Leia mais: Sul da Índia tem aumento de 70% no índice de estupros em dois anos
No entanto, três dias depois ele recuou de suas ameaças ao governo norte-americano, dizendo apenas que uma guerra internacional representaria uma desconexão de Israel e lançando um conselho: "Os norte-americanos deveriam livrar-se dessas certezas arrogantes e egoístas e, se tiverem algum recurso, gastá-lo para salvar a população de seu país".
Leia mais
Analistas internacionais estão divididos quanto ao recuo iraniano após países como EUA e França se mostrarem prontos para uma intervenção na Síria. Alguns consideram que a cautela de Khamenei em enfrentar os países ocidentais se deve à sua preocupação com o programa nuclear do país, enquanto outros encaram tal posicionamento moderado como reflexo da nova presidência de Hassan Rohani. Há ainda quem afirme que os líderes iranianos acreditam que a intervenção na Síria não derrubará o governo de Assad e que eles estariam se posicionando de forma a manter a sua influência sobre o país no futuro.
Independente da razão pela qual foi adoptado, esse recuo pode trazer problemas ao Irã se for confirmada a existência de um tratado de mútua defesa entre Teerã e Damasco, assinado em 2006. Apesar das variadas publicações que confirmam tal aliança, o ministro das relações exteriores da Síria, Walid al-Moallem, nega a existência do acordo.
Políticos iranianos se silenciam a respeito do fornecimento de suporte militar ao governo de Assad
Em meio ao aumento da tensão regional, decorrente da possibilidade dos EUA atacarem a Síria, o supremo líder do Irã, aiátolá Ali Khamenei, caracterizou nesta semana qualquer tipo de intervenção militar ocidental como uma "catástrofe certa". Em encontro oficial no gabinete do presidente iraniano, Hassan Rohani, o aiátolá evitou qualquer declaração específica de suporte militar ao governo de Bashar Al Assad e chegou a clamar por proteção divina, dizendo: "Espero que Deus misericordioso proteja essa região da ameaça da América, do Sionismo e de outros males".
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O silêncio de Khamenei a respeito da defesa da Síria representa uma mudança de posição por parte do governo iraniano, que no início do ano havia sustentado a aliança com o atual governo sírio, afirmando que o suportaria até o fim.
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Líder supremo do Irã, o aiátolá Ali Khamenei
O posicionamento cauteloso do país ficou ainda mais claro após a transformação considerável dos pronunciamentos desta semana do General Masoud Jazayeri, chefe das forças armadas iranianas. No domingo (25/08), Jazaveri ameaçou: "Os EUA estão cientes da zona vermelha traçada sobre a Síria e quaisquer violações desta zona trarão sérias consequências para a Casa Branca".
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No entanto, três dias depois ele recuou de suas ameaças ao governo norte-americano, dizendo apenas que uma guerra internacional representaria uma desconexão de Israel e lançando um conselho: "Os norte-americanos deveriam livrar-se dessas certezas arrogantes e egoístas e, se tiverem algum recurso, gastá-lo para salvar a população de seu país".
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- EUA culpam Assad por ataque químico e morte de 1429 pessoas na Síria
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Analistas internacionais estão divididos quanto ao recuo iraniano após países como EUA e França se mostrarem prontos para uma intervenção na Síria. Alguns consideram que a cautela de Khamenei em enfrentar os países ocidentais se deve à sua preocupação com o programa nuclear do país, enquanto outros encaram tal posicionamento moderado como reflexo da nova presidência de Hassan Rohani. Há ainda quem afirme que os líderes iranianos acreditam que a intervenção na Síria não derrubará o governo de Assad e que eles estariam se posicionando de forma a manter a sua influência sobre o país no futuro.
Independente da razão pela qual foi adoptado, esse recuo pode trazer problemas ao Irã se for confirmada a existência de um tratado de mútua defesa entre Teerã e Damasco, assinado em 2006. Apesar das variadas publicações que confirmam tal aliança, o ministro das relações exteriores da Síria, Walid al-Moallem, nega a existência do acordo.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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