É espionar cidadãos kosher ?

É espionar cidadãos kosher ?
A visão judaica : É uma questão de moralidade , não a legalidade.
Por Rabbi Michael Knopf / Mundial Judaico blogger | 06 de janeiro de 2014 | 01:15


"Big Brother está te observando. " Essa é uma das linhas mais icônicos de clássico romance de George Orwell " Nineteen Eighty -Four ", mas também pode descrever uma de 2013 de histórias definidoras. Em junho, The Guardian exposta uma ordem judicial classificadas que dirigiu Verizon , a maior empresa de telecomunicações norte-americano, a entregar os registros telefônicos de milhões de clientes americanos para a Agência de Segurança Nacional em um " , diariamente em curso. " No dia seguinte , The Guardian revelou um programa chamado " Prism ", que potencialmente permite que a NSA acesso mandado para o Google, Facebook , Apple e outros, a fim de recolher histórias de busca , e-mails , transferências de arquivos e registros de bate-papo.

Como os meses continuou, mais informações vieram à tona sobre a medida em que os espiões do governo EUA sobre seus cidadãos. Consequentemente , analistas, políticos , legisladores e juízes têm sido vigorosamente debatendo se algum ou todos os programas de vigilância da NSA domésticos são legais .

A discussão jurídica , apesar de interessante , é secundário para uma discussão séria sobre a moralidade de vigilância do governo . Se programas como o NSA de são moralmente boas , então devemos apoiá-los. Da mesma forma, se eles são imorais , então as pessoas de consciência devem se opor a eles , mesmo que eles são legais .

Apesar de ter sido o autor ao longo de muitos séculos antes do advento do telefone ou da Internet, a tradição judaica tem muito a dizer sobre esta questão , e oferece orientação moral digno de nossa consideração.

A privacidade é um valor judaico núcleo. No livro de Números, quando o midianita feiticeiro Bilam abençoa os filhos de Israel , ele se maravilha : "Como bom são as suas tendas, ó Jacó , suas moradas , ó Israel ! " Muitos judeus ainda recitar essa passagem todas as manhãs. Mas depois de refletir , é uma bênção peculiar. O que poderia ser tão bom quanto tendas de Israel ? De acordo com o Talmude Babilônico ( Bava Batra 60a ) , os israelitas armaram suas tendas para que as portas não se enfrentam ; eles respeitavam a privacidade das portas fechadas dos seus vizinhos .

O judaísmo tem privacidade como crucial porque protege a dignidade humana. De acordo com o magistral livro do rabino Elliot Dorff 2003 " Amarás o teu próximo e si mesmo ", quando sabemos que os outros têm acesso aos nossos segredos , podemos sentir compelido a sacrificar a nossa individualidade por medo de que seremos julgados , criticados, ou até mesmo punidos por nossa qualidades únicas .

Por razões relacionadas, criatividade e inovação torna-se menos possível em um mundo sem privacidade. Se você soubesse que seu louco ( mas potencialmente genial ) idéia foi exposta ao julgamento ou olhos unsupportive de estranhos antes de ter a chance de trabalhar nisso, ou que seus fracassos seriam sempre revelada, você iria tentar realizar algo não testado ? Em uma entrevista recente , Glenn Greenwald , o repórter que originalmente quebrou a história NSA , colocá-lo sucintamente : " Vigilância gera conformidade. " Da mesma forma, a nossa tradição celebra a singularidade de cada indivíduo , mesmo vendo a grandeza de Deus como revelado através da diversidade humana (Mishná , Sinédrio 4:5). Violar a privacidade diminui individualidade e minimiza a diversidade, e por isso é um assalto à dignidade humana e uma afronta a Deus .

Estes valores básicos foram consagrados na lei judaica. A Torá proíbe intrusão (Deuteronômio 24:10-11 ) e fofocas (Levítico 19:16) , e os rabinos antigos estendido estas proibições para incluir a olhar para a propriedade alheia . No século 10 , o grande sábio francês Gershom ben Judah expandiu essas regras para proibir a leitura de correio de outra pessoa. Mais tarde, as autoridades foi ainda mais longe , afirmando que a proibição deve ser aplicada a cartões postais , cujos conteúdos são facilmente visíveis .

A regra do cartão é importante no nosso contexto. De acordo com o ponto de vista destes rabinos , mesmo se uma pessoa tem uma expectativa menor de privacidade , a lei judaica exige ainda que a privacidade da pessoa ser protegido. Hoje, a maioria das pessoas sabe que praticamente tudo o que fazem em seus dispositivos digitais pode ser - e muitas vezes é - registrado e estudado por outros, incluindo corporações e agências governamentais . Como Aaron Sorkin escreveu no roteiro "A Rede Social ", " A Internet não está escrito a lápis , Mark. Está escrito em tinta. "Nossas pegadas digitais durar mais tempo do que gostaríamos . No entanto , embora a nossa expectativa de privacidade é diminuída , o nosso direito à privacidade permanece inalienável .

Por outro lado , a partir da perspectiva da ética judaica , um governo seria justificada em violar a privacidade de seus cidadãos se ele acredita que vai salvar vidas fazendo assim. Afinal de contas , a lei judaica adjures que salvar uma vida substitui a maioria dos outros preceitos bíblicos ( Talmude Babilônico , Yoma 85B ), incluindo proteções de privacidade .

No entanto , de acordo com o rabino Dorff , " o ônus da prova recai sempre sobre o governo para mostrar por que ele deve invadir a privacidade das pessoas neste momento e , desta forma, proteger o corpo político. " O governo não tem direito de clandestinidade, de forma indiscriminada , e perpetuamente coletar dados de comunicações privadas dos cidadãos com base em uma alegação de segurança vaga.

Na visão judaica , um governo deve demonstrar como , e de que maneira , cada pedaço específico de coleta de dados vai ajudar a neutralizar uma ameaça específica . O presidente dos EUA , Barack Obama, disse que os programas da NSA ajudar a " antecipar e prevenir possíveis atividades terroristas ", mesmo que um juiz federal revisão dos programas da NSA , escreveu recentemente : "O governo não poderia citar um único exemplo em que os dados em massa realmente parou um iminente ataque. "

A Torá nos chama para proteger a nossa própria - e do outro - de privacidade, o que significa que devemos exigir prova de nossos líderes que coletar nossos dados pessoais salva vidas. Sem prova , a vigilância permanece imoral, um assalto à nossa dignidade humana .

Rabino Michael Knopf é a Assistente rabino de Har Sião Templo em Penn Valley, na Pensilvânia, e um ex-aluno de Rabinos de Clal Sem Fronteiras companheirismo. Você pode segui-lo no Facebook .