Novo método de furto em caixas multibanco
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Novo método de furto em caixas multibanco
Novo método de furto em caixas multibanco
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27 de Fevereiro, 2014por Sónia Graça
As autoridades acabaram de descobrir um novo método de furto em caixas de multibanco.
O esquema, que chegou a Portugal pela mão de imigrantes da Europa de Leste, foi descoberto este mês e tem como alvo o próprio sistema bancário: graças a um dispositivo que permite manter aberta a ranhura de saída das notas, os suspeitos conseguem 'sacar' dinheiro em determinado tipo de máquinas.
Três cidadãos romenos, com idades entre os 30 e os 40 anos, foram detidos em flagrante delito há duas semanas, em Lisboa, quando tentavam fazer mais uma investida.
Ao que o SOL apurou, tudo começa com um primeiro levantamento de 10 euros. Nesse momento, enquanto as notas saem, é introduzido um dispositivo mecânico na ranhura de saída do dinheiro - que a partir daí fica aberta. Depois, procedem a um segundo levantamento, desta vez de 200 euros, mas antes de as notas saírem mandam cancelar a operação. Só que o dinheiro acaba por ser 'repescado' através do dispositivo engatilhado na máquina.
Ao detectar os levantamentos irregulares, a SIBS, entidade que gere a rede multibanco em todo o país, alertou a PSP, que por sua vez montou uma operação de vigilância e conseguiu deter em flagrante três romenos na madrugada do dia 8 de Fevereiro, numa rua da freguesia de São João, em Lisboa.
Os três homens - que ficaram em prisão preventiva - tinham consigo 1.620 euros em notas, oito cartões multibanco, um GPS, duas chaves de fendas e dois aparelhos usados para avariar as ATM.
PSP e SIBS adopta contra-medidas
Por razões de segurança a PSP não quis adiantar que tipo de dispositivo foi usado nem como se processam os furtos, garantindo apenas que “toda a actuação policial antes, durante e depois das ocorrências tem sido coordenada com as entidades responsáveis (SIBS)” para tomar “contra-medidas adequadas”.
Fonte oficial do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa admitiu ainda que os arguidos podem fazer parte de um “grupo mais vasto com actuação a nível europeu”.
De resto, o número de furtos fala por si. No espaço de quatro dias, entre 5 e 8 de Fevereiro, foram consumados 42 crimes desta natureza - sempre ao cair da noite e de madrugada - em vários concelhos da Grande Lisboa e também da Margem Sul (Lisboa, Loures, Cascais, Almada, Moita e Barreiro).
A investigação deste esquema foi incluída num único inquérito, a cargo da Unidade Especial de Combate ao Crime Violento, do departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, e será executada pela PSP.
sonia.graca@sol.pt
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27 de Fevereiro, 2014por Sónia Graça
As autoridades acabaram de descobrir um novo método de furto em caixas de multibanco.
O esquema, que chegou a Portugal pela mão de imigrantes da Europa de Leste, foi descoberto este mês e tem como alvo o próprio sistema bancário: graças a um dispositivo que permite manter aberta a ranhura de saída das notas, os suspeitos conseguem 'sacar' dinheiro em determinado tipo de máquinas.
Três cidadãos romenos, com idades entre os 30 e os 40 anos, foram detidos em flagrante delito há duas semanas, em Lisboa, quando tentavam fazer mais uma investida.
Ao que o SOL apurou, tudo começa com um primeiro levantamento de 10 euros. Nesse momento, enquanto as notas saem, é introduzido um dispositivo mecânico na ranhura de saída do dinheiro - que a partir daí fica aberta. Depois, procedem a um segundo levantamento, desta vez de 200 euros, mas antes de as notas saírem mandam cancelar a operação. Só que o dinheiro acaba por ser 'repescado' através do dispositivo engatilhado na máquina.
Ao detectar os levantamentos irregulares, a SIBS, entidade que gere a rede multibanco em todo o país, alertou a PSP, que por sua vez montou uma operação de vigilância e conseguiu deter em flagrante três romenos na madrugada do dia 8 de Fevereiro, numa rua da freguesia de São João, em Lisboa.
Os três homens - que ficaram em prisão preventiva - tinham consigo 1.620 euros em notas, oito cartões multibanco, um GPS, duas chaves de fendas e dois aparelhos usados para avariar as ATM.
PSP e SIBS adopta contra-medidas
Por razões de segurança a PSP não quis adiantar que tipo de dispositivo foi usado nem como se processam os furtos, garantindo apenas que “toda a actuação policial antes, durante e depois das ocorrências tem sido coordenada com as entidades responsáveis (SIBS)” para tomar “contra-medidas adequadas”.
Fonte oficial do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa admitiu ainda que os arguidos podem fazer parte de um “grupo mais vasto com actuação a nível europeu”.
De resto, o número de furtos fala por si. No espaço de quatro dias, entre 5 e 8 de Fevereiro, foram consumados 42 crimes desta natureza - sempre ao cair da noite e de madrugada - em vários concelhos da Grande Lisboa e também da Margem Sul (Lisboa, Loures, Cascais, Almada, Moita e Barreiro).
A investigação deste esquema foi incluída num único inquérito, a cargo da Unidade Especial de Combate ao Crime Violento, do departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, e será executada pela PSP.
sonia.graca@sol.pt
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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