Hamas só negociará cessar-fogo após fim de bloqueio israelense e libertação de presos
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Hamas só negociará cessar-fogo após fim de bloqueio israelense e libertação de presos
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Hamas só negociará cessar-fogo após fim de bloqueio israelense e libertação de presos
Redação | São Paulo - 21/07/2014 - 19h50
Autoridade Palestina e Hamas emitiram apelo conjunto para por fim à “agressão israelense”; para EUA, Israel deve “fazer mais” para proteger civis
A organização islâmica Hamas afirmou nesta segunda-feira (21/07) que só aceitará negociar um cessar-fogo com Israel mediante o fim do bloqueio econômico imposto à região, a libertação dos presos palestinos na Cisjordânia e a abertura das fronteiras de Gaza. Um dia antes de o governo israelense ter decidido invadir Gaza por terra, o Hamas entregou ao Egito uma lista com dez condições para que fosse atingida uma trégua de dez anos.
Agência Efe
Centenas de valencianos, na Espanha, manifestam solidariedade à Palestina
Pela primeira vez desde o início da Operação Margem Protetora ou Penhasco Sólido, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Mashaal, emitiram um apelo conjunto para por um fim à “agressão israelense” em Gaza durante conversas mantidas em Doha, no Catar.
Leia também: Milhares saem às ruas em todo o mundo em protesto contra o ataque de Israel a Gaza
Eles “ressaltaram a necessidade de acabar com os ataques e levantar o bloqueio”, afirmou Saeb Erekat, chefe da negociação do lado palestino, que acrescentou que os líderes concordaram em conversar com outras facções e contatos palestinos para somar os esforços de cessar-fogo.
Erekat disse ainda que as questões colocadas pelo Hamas “não são condições, mas um compromisso que Israel deve honrar”.
Busca por cessar-fogo
Os Estados Unidos afirmaram hoje que Israel deve se esforçar mais na proteção de civis de ambos os lados. “Nós gostaríamos que os israelenses dessem passos ainda maiores para proteger civis”, disse o porta-voz Josh Earnest em nome do Secretário de Estado, John Kerry. Os maiores aliados de Israel reafirmaram o direito israelense de se defender e disseram ser “inaceitável” que o Hamas “continue disparando foguetes contra civis israelenses”.
Kerry chegou ao Cairo onde se reunirá com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que está na capital egípcia para tentar um acordo de cessar-fogo entre as partes. O Conselho de Segurança da ONU pediu ontem "a imediata cessação de hostilidades" na Faixa de Gaza e expressou sua "séria preocupação" com a escalada da violência na região.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse mais cedo que Kerry foi enviado para o Cairo com o objetivo de por “imediatamente” um cessar-fogo no conflito.
Mortes
O Exército israelense confirmou hoje a morte de sete soldados. O braço armado do Hamas, Ezedin al-Qassam, no entanto, afirmou que dez militares foram mortos durante uma troca de tiros em Gaza. De acordo com o jornal The New York Times, entre as baixas militares estão dois soldados norte-americanos.
Mais cedo, o bombardeio a um hospital deixou diversos mortos em Gaza. Mais de cem palestinos morreram somente hoje. O número de vítimas já ultrapassou 570, a maioria delas civis, incluindo centenas de crianças, mulheres e idosos. Pelo menos 3.350 ficaram feridos pelos ataques.
Cem mil pessoas já deixaram suas casas desde o começo da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, há 13 dias. Do lado israelense, até o momento são contabilizados 27 mortos.
Escalada das tensões
A morte dos três jovens foi utilizada como argumento para o início das ações de Israel contra o Hamas. Logo após a descoberta dos corpos, foi anunciada a ofensiva. Aviões de guerra passaram a bombardear Gaza destruindo casas e instituições e foram realizadas execuções extrajudiciais. Até agora, quase 600 palestinos foram sequestrados e presos.
A tensão aumentou na região após anúncio, no começo de junho, do fim da cisão entre o Fatah e o Hamas, que controlam a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, respectivamente. Israel considera o Hamas um grupo terrorista e, por isso, suspendeu as conversas de paz que vinham sendo desenvolvidas com os palestinos com a mediação do secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Hamas só negociará cessar-fogo após fim de bloqueio israelense e libertação de presos
Redação | São Paulo - 21/07/2014 - 19h50
Autoridade Palestina e Hamas emitiram apelo conjunto para por fim à “agressão israelense”; para EUA, Israel deve “fazer mais” para proteger civis
A organização islâmica Hamas afirmou nesta segunda-feira (21/07) que só aceitará negociar um cessar-fogo com Israel mediante o fim do bloqueio econômico imposto à região, a libertação dos presos palestinos na Cisjordânia e a abertura das fronteiras de Gaza. Um dia antes de o governo israelense ter decidido invadir Gaza por terra, o Hamas entregou ao Egito uma lista com dez condições para que fosse atingida uma trégua de dez anos.
Agência Efe
Centenas de valencianos, na Espanha, manifestam solidariedade à Palestina
Pela primeira vez desde o início da Operação Margem Protetora ou Penhasco Sólido, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Mashaal, emitiram um apelo conjunto para por um fim à “agressão israelense” em Gaza durante conversas mantidas em Doha, no Catar.
Leia também: Milhares saem às ruas em todo o mundo em protesto contra o ataque de Israel a Gaza
Eles “ressaltaram a necessidade de acabar com os ataques e levantar o bloqueio”, afirmou Saeb Erekat, chefe da negociação do lado palestino, que acrescentou que os líderes concordaram em conversar com outras facções e contatos palestinos para somar os esforços de cessar-fogo.
Erekat disse ainda que as questões colocadas pelo Hamas “não são condições, mas um compromisso que Israel deve honrar”.
Busca por cessar-fogo
Os Estados Unidos afirmaram hoje que Israel deve se esforçar mais na proteção de civis de ambos os lados. “Nós gostaríamos que os israelenses dessem passos ainda maiores para proteger civis”, disse o porta-voz Josh Earnest em nome do Secretário de Estado, John Kerry. Os maiores aliados de Israel reafirmaram o direito israelense de se defender e disseram ser “inaceitável” que o Hamas “continue disparando foguetes contra civis israelenses”.
Kerry chegou ao Cairo onde se reunirá com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que está na capital egípcia para tentar um acordo de cessar-fogo entre as partes. O Conselho de Segurança da ONU pediu ontem "a imediata cessação de hostilidades" na Faixa de Gaza e expressou sua "séria preocupação" com a escalada da violência na região.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse mais cedo que Kerry foi enviado para o Cairo com o objetivo de por “imediatamente” um cessar-fogo no conflito.
Mortes
O Exército israelense confirmou hoje a morte de sete soldados. O braço armado do Hamas, Ezedin al-Qassam, no entanto, afirmou que dez militares foram mortos durante uma troca de tiros em Gaza. De acordo com o jornal The New York Times, entre as baixas militares estão dois soldados norte-americanos.
Mais cedo, o bombardeio a um hospital deixou diversos mortos em Gaza. Mais de cem palestinos morreram somente hoje. O número de vítimas já ultrapassou 570, a maioria delas civis, incluindo centenas de crianças, mulheres e idosos. Pelo menos 3.350 ficaram feridos pelos ataques.
Cem mil pessoas já deixaram suas casas desde o começo da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, há 13 dias. Do lado israelense, até o momento são contabilizados 27 mortos.
Escalada das tensões
A morte dos três jovens foi utilizada como argumento para o início das ações de Israel contra o Hamas. Logo após a descoberta dos corpos, foi anunciada a ofensiva. Aviões de guerra passaram a bombardear Gaza destruindo casas e instituições e foram realizadas execuções extrajudiciais. Até agora, quase 600 palestinos foram sequestrados e presos.
A tensão aumentou na região após anúncio, no começo de junho, do fim da cisão entre o Fatah e o Hamas, que controlam a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, respectivamente. Israel considera o Hamas um grupo terrorista e, por isso, suspendeu as conversas de paz que vinham sendo desenvolvidas com os palestinos com a mediação do secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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