Bush deu mandato cego para luta antiterrorista
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Bush deu mandato cego para luta antiterrorista
Bush deu mandato cego para luta antiterrorista
HUGO COELHO
Investigação. Donald Rumsfeld propôs ordem secreta na Primavera de 2004
Militares bombardearam Paquistão, Síria e outros países do Médio Oriente
As forças militares americanas usaram de um mandato secreto da Casa Branca para levar a cabo durante os últimos quatro anos uma dezena de ataques contra grupos terroristas no Paquistão, na Síria e em outros países do Médio Oriente que não estavam em guerra com os EUA.
Segundo o jornal americano New York Times, que ontem deu a notícia, as intervenções foram feitas a coberto de uma autorização expressa do antigo secretário da Defesa Donald Rumsfeld assinada na Primavera de 2004 e que foi aprovada pelo próprio Presidente George W. Bush.
A ordem deu aos militares liberdade para "atacar a rede terrorista Al-Qaeda em qualquer lugar do mundo e um mandato mais específico para conduzir operações em países que não estivessem em guerra com os EUA," escreveu o NYT, citando fontes dos serviços secretos.
O objectivo era facilitar a luta contra terroristas que se escondessem do lado de lá das fronteiras do Iraque e Afeganistão, sem esperar pela autorização dos países vizinhos.
Um dos ataques ao abrigo deste mandato terá sido o bombardeamento a um complexo que abrigava militantes radicais islâmicos na região de Bajaur, no Paquistão, em 2006. Outros alvos não foram revelados mas soube-se que algumas intervenções terão sido rejeitadas por falta de provas ou por serem "perigosas" ou "diplomaticamente explosivas".
A ordem assinada por Rumsfeld em 2004 foi um dos pontos mais arrojados da estratégia antiterrorista americana. Após o 11 de Setembro de 2001, Bush deu autorização aos serviços secretos para matar ou deter e interrogar suspeitos em prisões estrangeiras sem mandato judicial.
A Casa Branca e o Departamento de Defesa não reagiram à notícia. O futuro presidente, Barack Obama, que durante a campanha para a Casa Branca defendeu a perseguição de terroristas por territórios de outros países, também não comentou.
Nos últimos tempos, os EUA fizeram várias incursões em território paquistanês. E, em Outubro, a Síria, suspeita de ser santuário de terroristas, acusou Washington de bombardear uma aldeia no Leste do país fazendo pelo menos sete mortos.
HUGO COELHO
Investigação. Donald Rumsfeld propôs ordem secreta na Primavera de 2004
Militares bombardearam Paquistão, Síria e outros países do Médio Oriente
As forças militares americanas usaram de um mandato secreto da Casa Branca para levar a cabo durante os últimos quatro anos uma dezena de ataques contra grupos terroristas no Paquistão, na Síria e em outros países do Médio Oriente que não estavam em guerra com os EUA.
Segundo o jornal americano New York Times, que ontem deu a notícia, as intervenções foram feitas a coberto de uma autorização expressa do antigo secretário da Defesa Donald Rumsfeld assinada na Primavera de 2004 e que foi aprovada pelo próprio Presidente George W. Bush.
A ordem deu aos militares liberdade para "atacar a rede terrorista Al-Qaeda em qualquer lugar do mundo e um mandato mais específico para conduzir operações em países que não estivessem em guerra com os EUA," escreveu o NYT, citando fontes dos serviços secretos.
O objectivo era facilitar a luta contra terroristas que se escondessem do lado de lá das fronteiras do Iraque e Afeganistão, sem esperar pela autorização dos países vizinhos.
Um dos ataques ao abrigo deste mandato terá sido o bombardeamento a um complexo que abrigava militantes radicais islâmicos na região de Bajaur, no Paquistão, em 2006. Outros alvos não foram revelados mas soube-se que algumas intervenções terão sido rejeitadas por falta de provas ou por serem "perigosas" ou "diplomaticamente explosivas".
A ordem assinada por Rumsfeld em 2004 foi um dos pontos mais arrojados da estratégia antiterrorista americana. Após o 11 de Setembro de 2001, Bush deu autorização aos serviços secretos para matar ou deter e interrogar suspeitos em prisões estrangeiras sem mandato judicial.
A Casa Branca e o Departamento de Defesa não reagiram à notícia. O futuro presidente, Barack Obama, que durante a campanha para a Casa Branca defendeu a perseguição de terroristas por territórios de outros países, também não comentou.
Nos últimos tempos, os EUA fizeram várias incursões em território paquistanês. E, em Outubro, a Síria, suspeita de ser santuário de terroristas, acusou Washington de bombardear uma aldeia no Leste do país fazendo pelo menos sete mortos.
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