Duplo atentado em Copenhaga. "Não se trata de uma batalha entre muçulmanos e não muçulmanos"
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Duplo atentado em Copenhaga. "Não se trata de uma batalha entre muçulmanos e não muçulmanos"
Duplo atentado em Copenhaga. "Não se trata de uma batalha entre muçulmanos e não muçulmanos"
Helle Thorning-Schmidt visitou sinagoga após os ataques terroristas em Copenhaga e garantiu proteção à comunidade judaica no país. A polícia acredita ter morto durante a madrugada o autor dos dois atentados na capital, mas o alerta mantém-se "nas próximas horas".
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Raquel Pinto |
12:54 Domingo, 15 de fevereiro de 2015 Última atualização há 6 minutos
A primeira-ministra dinamarquesa depositou um rmao de flores junto da sinagoga de Krystalgade, em Copenhaga
A primeira-ministra dinamarquesa depositou um rmao de flores junto da sinagoga de Krystalgade, em Copenhaga / FABIAN BIMMER/Reuters
A polícia e os serviços de inteligência dinamarqueses estão a investigar os "atos terroristas" em Copenhaga com base na teoria de que os ataques podem ter sido uma tentativa de imitar os atentados de Paris, pela forma como se iniciaram e tendo em conta os alvos. O autor não terá tido colaboradores, como fora inicialmente referido.
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Um homem disparou na madrugada deste domingo às portas de uma sinagoga de Krystalgade, no centro da capital, quando decorria uma cerimónia religiosa: matou um judeu, que fazia de segurança, e dois polícias ficaram feridos. A primeira-ministra dinamarquesa visitou o local, onde depositou flores, e garantiu que "tudo fará para assegurar a proteção da comunidade judaica" no país.
"Isto não é uma batalha entre o Islão e o Ocidente. Isto não é uma batalha entre muçulmanos e não muçulmanos. É uma batalha de ideias, baseada na liberdade individual e ideologia sombria", frisou a chefe de governo Helle Thorning-Schmid numa conferência de imprensa, esta manhã.
O agressor foi abatido por uma força especial cerca das 5h00 locais (menos uma hora em Lisboa) perto da esquadra de Norrebro. As autoridades suspeitam que seja o autor do primeiro ataque na capital, ocorrido na tarde de sábado num café do centro cultural Krudttoenden, onde decorria uma conferência intitulada "Arte, Blasfémia e Liberdade de Expressão". O homem abriu fogo a partir do exterior, deixou um morto e três feridos e pôs-se em fuga. Às primeiras horas de domingo, faria um novo ataque e uma nova vítima mortal junto à sinagoga de Krystalgade. A identidade do presumível responsável não foi revelada, mas é descrito como tendo entre 25 e 30 anos, cerca de 1,85 de altura, cabelo liso e feições árabes.
O debate contava com a presença do embaixador francês François Zimeray e de Lars Vilks, o cartoonista sueco, de 68 anos, que vive sob proteção policial depois de ter desenhado Maomé como um cão. Acredita-se que seria o alvo. Desde a exposição do polémico trabalho, em 2007, o artista está na mira da al-Qaeda e tem a cabeça a prémio, refere o "El País". Os "fanáticos islâmicos" oferecem 74 mil euros a quem o matar. E se for "sacrificado como um cordeiro", isto é, degolado, o valor sobe para 100 mil euros, segundo o jornal espanhol.
A polícia dinamarquesa fez saber que irá manter o reforço policial em Copenhaga "durante as próximas horas". "Ainda temos pela frente uma longa investigação. Temos de nos certificar que a nossa teoria está correta", disse o comissário Torben Moelgaard Jense num balanço feito esta manhã.
[atualizada às 14h26]
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Helle Thorning-Schmidt visitou sinagoga após os ataques terroristas em Copenhaga e garantiu proteção à comunidade judaica no país. A polícia acredita ter morto durante a madrugada o autor dos dois atentados na capital, mas o alerta mantém-se "nas próximas horas".
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Raquel Pinto |
12:54 Domingo, 15 de fevereiro de 2015 Última atualização há 6 minutos
A primeira-ministra dinamarquesa depositou um rmao de flores junto da sinagoga de Krystalgade, em Copenhaga
A primeira-ministra dinamarquesa depositou um rmao de flores junto da sinagoga de Krystalgade, em Copenhaga / FABIAN BIMMER/Reuters
A polícia e os serviços de inteligência dinamarqueses estão a investigar os "atos terroristas" em Copenhaga com base na teoria de que os ataques podem ter sido uma tentativa de imitar os atentados de Paris, pela forma como se iniciaram e tendo em conta os alvos. O autor não terá tido colaboradores, como fora inicialmente referido.
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Um homem disparou na madrugada deste domingo às portas de uma sinagoga de Krystalgade, no centro da capital, quando decorria uma cerimónia religiosa: matou um judeu, que fazia de segurança, e dois polícias ficaram feridos. A primeira-ministra dinamarquesa visitou o local, onde depositou flores, e garantiu que "tudo fará para assegurar a proteção da comunidade judaica" no país.
"Isto não é uma batalha entre o Islão e o Ocidente. Isto não é uma batalha entre muçulmanos e não muçulmanos. É uma batalha de ideias, baseada na liberdade individual e ideologia sombria", frisou a chefe de governo Helle Thorning-Schmid numa conferência de imprensa, esta manhã.
O agressor foi abatido por uma força especial cerca das 5h00 locais (menos uma hora em Lisboa) perto da esquadra de Norrebro. As autoridades suspeitam que seja o autor do primeiro ataque na capital, ocorrido na tarde de sábado num café do centro cultural Krudttoenden, onde decorria uma conferência intitulada "Arte, Blasfémia e Liberdade de Expressão". O homem abriu fogo a partir do exterior, deixou um morto e três feridos e pôs-se em fuga. Às primeiras horas de domingo, faria um novo ataque e uma nova vítima mortal junto à sinagoga de Krystalgade. A identidade do presumível responsável não foi revelada, mas é descrito como tendo entre 25 e 30 anos, cerca de 1,85 de altura, cabelo liso e feições árabes.
O debate contava com a presença do embaixador francês François Zimeray e de Lars Vilks, o cartoonista sueco, de 68 anos, que vive sob proteção policial depois de ter desenhado Maomé como um cão. Acredita-se que seria o alvo. Desde a exposição do polémico trabalho, em 2007, o artista está na mira da al-Qaeda e tem a cabeça a prémio, refere o "El País". Os "fanáticos islâmicos" oferecem 74 mil euros a quem o matar. E se for "sacrificado como um cordeiro", isto é, degolado, o valor sobe para 100 mil euros, segundo o jornal espanhol.
A polícia dinamarquesa fez saber que irá manter o reforço policial em Copenhaga "durante as próximas horas". "Ainda temos pela frente uma longa investigação. Temos de nos certificar que a nossa teoria está correta", disse o comissário Torben Moelgaard Jense num balanço feito esta manhã.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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