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Quer ter mais likes no Facebook? Apresentamos-lhe o EdgeRank

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Mensagem por Vitor mango Dom Fev 15, 2015 1:39 pm

Quer ter mais likes no Facebook? Apresentamos-lhe o EdgeRank
Quer ter mais likes e comentários nos seus posts no Facebook? Explicamos-lhe como funciona a equação misteriosa que determina o que vimos na nossa cronologia.
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Mafalda Anjos |
15:24 Sábado, 14 de fevereiro de 2015
Realidade filtrada. O que aparece na nossa cronologia é apenas uma pequena parte do que os nossos amigos e páginas de interesse publicam. Assustador? Talvez. Necessário? Sem dúvida
Realidade filtrada. O que aparece na nossa cronologia é apenas uma pequena parte do que os nossos amigos e páginas de interesse publicam. Assustador? Talvez. Necessário? Sem dúvida / Reuters

Pode não saber o nome dele, mas pode estar certo que ele o conhece a si. Ao mais ínfimo, privado e minucioso detalhe. Sabe muito mais coisas sobre o seu comportamento na rede social, garantimos-lhe, do que você próprio. Chama-se EdgeRank e é o misterioso e secreto algoritmo do Facebook, que determina o que cada um de nós vê na nossa timeline, incorporando preciosa informação ultra-personalizada.

Que tipo de conteúdos prefere. Quem são os seus melhores amigos na rede. Quanto tempo fica num artigo. Quais os posts que mais comenta. Estes são quatro fatores dos muitos milhares de aspetos incorporados nesta equação que escolhe o que aparece em primeiro lugar na sua timeline, o que vê e o que nem chega a ver. O EdgeRank é um dos segredos mais bem guardados do Facebook. É ele que determina o sucesso da rede social - afinal só voltamos a um sítio que nos estimula e dá prazer. Se o que encontramos na nossa cronologia for irrelevante ou nos entediar, isso condiciona o tempo que lá passamos e a frequência com que lá voltamos. Por isso, este complexo algoritmo tem uma equipa de dúzias de pessoas a trabalhar nele em permanência, afinando cada detalhe para melhorar o seu funcionamento.

Will Cathcart, director de product management do Facebook na sede em Silicon Valley, que o Expresso visitou em exclusivo (e cuja reportagem será publicada este sábado, na revista E), foi um dos responsáveis por esta equipa. "Idealmente, o que você vê primeiro na sua cronologia é o que é mais útil para si. Na prática não escolhemos o que vê, mas usamos a forma como você usa a sua cronologia para lhe disponibilizar essa informação em primeiro lugar. Por exemplo, um factor que influencia o que vê é quantas vezes comenta, faz like ou partilha uma história de uma pessoa ou fonte e de que forma se interage com esses conteúdos. Entramos e ficamos a ler ou entramos e saímos logo, por exemplo? Passamos os vídeos ou gostamos e vamos abri-los? Como é que os seus amigos estão a reagir a um determinado post? Há dezenas de milhar de critérios como estes, que usam informação pessoal, incorporados neste algoritmo", revela Will. Duas pessoas com exactamente os mesmos amigos e preferências, podem ter cronologias com aspetos completamente diferentes, apenas de acordo com a forma como interagem com os conteúdos.

EdgeRank. Há dezenas de pessoas a trabalhar na fórmula em permanência. Afinal, é a chave para o sucesso do Facebook

Um entre uma multidão
Entre uma realidade filtrada ou uma escolha pessoal, o Facebook prefere falar, claro, na segunda. "Não filtramos nada. A ideia não é filtrar, mas escolher o que é relevante para cada pessoa de acordo com o seu comportamento passado", garante o responsável.

Com cada vez mais pessoas e empresas no Facebook, e cada vez mais conteúdos a serem partilhados, é virtualmente impossível de acompanhar tudo o que se está a passar entre os seus amigos e páginas de preferência. "Em média há 1500 histórias que cada pessoa pode ver de cada vez que entra no Facebook, e só vai ler um pequeno número destes posts. À medida que há mais pessoas a publicar e que cada utilizador está ligado a mais gente, o volume de coisas passíveis de serem lidas por cada utilizador cresce mais rápido do que o tempo que tem para despender em frente a um ecrã", explica Cath.

Para os utilizadores é bom, têm mais oferta disponível, mas para quem publica significa que chega a menos pessoas com apenas um post. Quem ganha é... o Facebook. Para aumentar o alcance orgânico, há que pagar os famosos posts patrocinados que vê na sua cronologia. Uma coisa é certa: "O alcance dos posts decresceu significativamente e vai continuar a cair", atesta Cath.

O secretismo deste algoritmo é uma das críticas mais ouvidas ao Facebook, que já foi alvo de alegações não provadas de que favorecia conteúdos de determinadas entidades em detrimento de outras. O Facebook garante que não o faz. "Ouvimos essa crítica muitas vezes e por isso estamos a falar muito mais sobre como funcionam as nossas escolhas e publicamos no nosso blog sempre que fazemos uma alteração significativa. Por outro lado, damos mais instrumentos às pessoas para poderem ajudar-nos e fazer as suas próprias escolhas, por exemplo informando que querem ver sempre os conteúdos de determinado autor ou página." Os utilizadores podem e devem ajudar o algoritmo a perceber os seus gostos. A forma mais fácil de o fazer é dizer que não querem ver mais coisas de determinada fonte. No entanto, as pessoas são geralmente preguiçosas e não o fazem - quantos há que nem sequer olharam para as definições de privacidade da sua página nem classificaram os seus amigos por grupos, por exemplo?

O Facebook revela alguma coisa, mas não revela tudo, evidentemente. Mas há quem estude o assunto com detalhe, e ateste que há determinados truques infalíveis para fazer com que um post suba das timelines. Escrever parabéns nos posts ou nos comentários é algo que faz destacar um post. Faz sentido, porque em princípios tratam-se de histórias positivas que normalmente merecem entusiasmo de toda a gente. Estar algum tempo sem publicar nada é outra forma. Quando regressa e publica algo, a rede social dá-lhe o gostinho de fazer o post chegar a mais gente para o encorajar a voltar mais vezes. Nas páginas de negócios ou eventos, os posts sem fotografias chegam a muito mais pessoas, tal como posts com mais do que uma fotografia (talvez porque sejam mais raros). Para comprovar, não há como testar.

Para o Facebook, tudo isto é um "work in progress". "O trabalho é enorme e é constante. Quando pensamos no quão bons temos de ser para sermos perfeitos, temos um longo caminho a percorrer!", resume Will Cathcart.



O Expresso foi o primeiro e único jornal português, e um dos poucos na Europa, a visitar a sede do Facebook. Uma reportagem para ver e ler este sábado, na revista E.
Palavras-chave EdgeRankFacebooksedealgoritmo
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Ler mais: http://expresso.sapo.pt/quer-ter-mais-likes-no-facebook-apresentamos-lhe-o-edgerank=f910806#ixzz3Rqd5B6a9

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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