Infografia: Quanto, quando e a quem a Grécia tem de pagar este ano
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Infografia: Quanto, quando e a quem a Grécia tem de pagar este ano
Infografia: Quanto, quando e a quem a Grécia tem de pagar este ano
15 Maio 2015, 14:46 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt, Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt, Nuno Teixeira - Infografia
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Entre juros e reembolsos de dívida, a Grécia tem de pagar aos credores mais de 27 mil milhões de euros este ano. Veja nesta infografia todas as datas e os montantes em causa no plano de pagamento de Atenas aos vários tipos de credores em 2015.
Quase um terço (29%) da dívida pública que a Grécia tem de reembolsar neste ano, e que totaliza cerca de 27 mil milhões de euros, é devida ao BCE que, em 2010, comprou no mercado secundário grandes quantidades de títulos soberanos gregos (e também portugueses, espanhóis, italianos e irlandeses) para tentar fazer descer os custos de financiamento do Estado helénico. Segundo cálculos do Negócios, com base num "research" do UBS, até ao fim do ano têm de pagos 7,87 mil milhões de euros referentes a títulos emitidos pelos governos gregos que chegam agora à maturidade.
Embora tenha dinheiro a receber no quadro do segundo resgate, que expira no fim de Junho, Atenas começou neste ano a devolver ao FMI o primeiro empréstimo concedido em 2010, e este é o terceiro maior credor na folha de pagamentos deste ano, após o BCE. Depois de ter pago nesta semana 750 milhões de euros, recorrendo à conta reserva que o país é obrigado a manter na própria instituição, Atenas tem ainda de pagar até Dezembro mais 4,3 mil milhões de euros à instituição sedeada em Washington.
A maior fatia de dívida a honrar neste ano – 54% – foi emitida pelo Estado helénico na forma de Bilhetes do Tesouro, ou seja, títulos de dívida de curto prazo, sendo expectável que a maior parte esteja na posse de bancos do país. Com os cofres quase vazios, "há grande incerteza sobre se o governo conseguirá pagar na íntegra os salários e as pensões de Maio, e devolver ao FMI em 5 de Junho os 310 milhões de euros previstos", escreve o UBS. Para evitar um "default" é preciso um acordo com a troika até ao fim deste mês ou início de Junho, acrescentam.
15 Maio 2015, 14:46 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt, Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt, Nuno Teixeira - Infografia
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Entre juros e reembolsos de dívida, a Grécia tem de pagar aos credores mais de 27 mil milhões de euros este ano. Veja nesta infografia todas as datas e os montantes em causa no plano de pagamento de Atenas aos vários tipos de credores em 2015.
Quase um terço (29%) da dívida pública que a Grécia tem de reembolsar neste ano, e que totaliza cerca de 27 mil milhões de euros, é devida ao BCE que, em 2010, comprou no mercado secundário grandes quantidades de títulos soberanos gregos (e também portugueses, espanhóis, italianos e irlandeses) para tentar fazer descer os custos de financiamento do Estado helénico. Segundo cálculos do Negócios, com base num "research" do UBS, até ao fim do ano têm de pagos 7,87 mil milhões de euros referentes a títulos emitidos pelos governos gregos que chegam agora à maturidade.
Embora tenha dinheiro a receber no quadro do segundo resgate, que expira no fim de Junho, Atenas começou neste ano a devolver ao FMI o primeiro empréstimo concedido em 2010, e este é o terceiro maior credor na folha de pagamentos deste ano, após o BCE. Depois de ter pago nesta semana 750 milhões de euros, recorrendo à conta reserva que o país é obrigado a manter na própria instituição, Atenas tem ainda de pagar até Dezembro mais 4,3 mil milhões de euros à instituição sedeada em Washington.
A maior fatia de dívida a honrar neste ano – 54% – foi emitida pelo Estado helénico na forma de Bilhetes do Tesouro, ou seja, títulos de dívida de curto prazo, sendo expectável que a maior parte esteja na posse de bancos do país. Com os cofres quase vazios, "há grande incerteza sobre se o governo conseguirá pagar na íntegra os salários e as pensões de Maio, e devolver ao FMI em 5 de Junho os 310 milhões de euros previstos", escreve o UBS. Para evitar um "default" é preciso um acordo com a troika até ao fim deste mês ou início de Junho, acrescentam.
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