Toda a verdade sobre Sousa Tavares no GES

Sociedade
Toda a verdade sobre Sousa Tavares no GES

[url=http://sol.pt/RedeSOL/Autores/?autor=S%C3%ADlvia Caneco]Sílvia Caneco[/url] |
17/07/2015 08:09
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Documentos referem o nome do escritor. Ainda assim, Sousa Tavares negou a notícia
Gonçalo Villaverde/Global Imagens


O SOL teve acesso a sete listas do Banco de Portugal com os nomes e números de contribuinte de quem investiu no Grupo Espírito Santo através do fundo ES Liquidez, de obrigações ou de papel comercial da holding Espírito Santo International (ESI). Nos documentos constam os nomes de diversas figuras públicas, entre eles o de Sousa Tavares. O escritor alega não ter investido "nem sequer dois euros em qualquer produto ou empresa do universo BES ou GES" mas as listas dizem que fez cinco investimentos no espaço de um ano. O SOL explica-lhe toda a história.
1.Miguel Sousa Tavares investiu no Grupo Espírito Santo?
O nome do escritor e comentador aparece cinco vezes numa das sete listas de clientes que investiram no Grupo Espírito Santo (GES), e a que o SOL teve acesso. Nesse documento, que consta como anexo da acusação do Banco de Portugal contra 15 ex-gestores do BES, de Maio deste ano, o escritor surge como titular de diversos investimentos em unidades de participação do fundo ES Liquidez. A 31 de Dezembro de 2012 investiu 80.384 euros, a 31 de Março de 2013 181.257 euros, a 30 de Junho de 2013 868 mil euros, no fim de Setembro aplicou 875 mil euros e em Dezembro 90.954 euros. Ou seja, como o SOL avançou há duas semanas, no espaço de um ano Miguel Sousa Tavares fez sucessivos investimentos no fundo ES Liquidez, num montante total de cerca de dois milhões de euros. Todos estes investimentos foram feitos através do departamento de Private Banking de Lisboa. Sousa Tavares negou a notícia do SOL, alegando: “Nunca investi nem dois milhões de euros, nem dois euros sequer, em qualquer produto ou empresa do universo BES ou GES. Admitindo que os tivesse para investir, jamais investi, ou permiti que fosse investido em meu nome, quaisquer aplicações em produtos associados aos bancos de que fui ou sou cliente. É uma questão de princípio que, pelos vistos, até nem foi mal avisada”.
2.Investiu ou não investiu no GES?
Leia este artigo na íntegra na edição em papel do SOL. Já nas bancas.
silvia.caneco@sol.pt