Manuel Ferrer... NÃO SOBRE A GUERRA, mas sobre a solidariedade

Manuel Ferrer
9 h ·

NO DIA EM QUE PASSAM 600 ANOS SOBRE A CONQUISTA DE CEUTA AOS MOUROS,
Quero partilhar hoje convosco, homens e mulheres do meu País, uma pequena história, NÃO SOBRE A GUERRA, mas sobre a solidariedade:
- Há uns anos, num dos Países mais militarizados e mais armados do Médio Oriente, onde fazia turismo e olhava a História, uma professora portuguesa foi rodeada por crianças pobres dum bairro da capital, e que pediam de mãos estendidas.
Pediam, mas não era dinheiro o que queriam.
Pediam canetas. Simples canetas, esferográficas.
E, num dos mais militarizados Países do Médio Oriente, numa cidade onde os tanques e os aviões de milhares de milhões de dólares exibiam o seu poder destruidor, a riqueza da nação, e a dos seus aliados, uma professora portuguesa passou a distribuir esferográficas, sempre que saiu à rua...
Fica então comemorada a data fatídica de 1415, "maravilha fatal" dessa idade!

Vitor mango escreveu: Fica então comemorada a data fatídica de 1415, "maravilha fatal" dessa idade!

O que se pretende dizer ao chamar "data fatídica" à data da conquista de Ceuta pelos Portugueses?
Data Fatal?
"maravilha fatal" chamou Camões a El-Rei D. Sebastião.
Como podemos considerar ao mesmo nível uma coisa e outra?
Uma é o início de uma obra grandiosa que se faz sentir ainda hoje com a chamada GLOBALIZAÇÃO.
A outra é um "travão" a essa mesma obra.
Como podemos chamar às duas coisas "maravilhas fatais"?
Estariam esses dois acontecimentos escritos nas estrelas?
Então teremos que aceitar os princípios religiosos que nos dizem que tudo está determinado à partida e portanto, façamos o que fizermos, nenhum mérito teremos, já que tudo está desde sempre pré-determinado.
A própria acção da professora de português que distribuiu canetas(?) às crianças, não teria mérito nenhum.
Por esse mesmo raciocínio, aqueles que usam os aviões e os carros de combate para matar outras pessoas, estariam perdoados à partida pois não estariam a ser nada mais nada menos do que agentes do destino.
Com tanta "sabedoria" expressa no artigo, fica-me a dúvida de saber se a tal professora que distribuiu canetas(?) e esferográficas pelos pobres que aqui não são identificados mas que se suspeita de que país sejam, já experimentou fazer o mesmo no país de que é originária.
Sim, porque no seu país de origem, infelizmente, também há muitas crianças que gostariam de receber uma prenda semelhante.

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Um elefante, dentro de uma loja de louças, não seria mais eloquente, que a sua omissão do nome do país em causa, Mango!