Rede global de judeus lança manifesto contra a ocupação israelense na Palestina
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Rede global de judeus lança manifesto contra a ocupação israelense na Palestina
Rede global de judeus lança manifesto contra a ocupação israelense na Palestina
Revista Fórum | São Paulo - 19/10/2015 - 11h03
Grupo conta com participantes de 16 países e representa 15 organizações; ação vem em meio à onda de violência na região
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Uma nova rede internacional de judeus lançou, neste final de semana, um manifesto contra a ocupação israelense na Palestina. O grupo, que ainda não tem nome, conta com participantes de 16 países (do Brasil à Austrália, da Suíça à África do Sul) e representa quinze organizações.
No documento, os autores lembram os recentes episódios de violência que têm acontecido em Israel, sobretudo contra palestinos, e cobram dos judeus de todo o mundo que se posicionem contra a repressão militar israelense e pressionem o governo do país para que ouça sua demanda.
EFE
Cidadão palestino discute com membros do Exército de Israel em Hebron (Cisjordânia): ativistas criticam desproporcionalidade no conflito
“Décadas de desapropriação, ocupação e discriminação são a principal razão da resistência palestina. Mais repressão militar israelense e a contínua ocupação e cerco nunca cessarão o desejo palestino por liberdade e tampouco tocarão as reais causas da violência. Pelo contrário, as atuais ações do governo e do exército de Israel criarão mais violência, destruição, e o entrincheiramento dessa divisão. Apenas justiça e igualdade a todxs trarão paz e tranquilidade axs habitantes da Palestina e de Israel”, diz uma parte do texto.
Abaixo, confira o manifesto na íntegra:
CHEGA DE MORTES – PELO FIM DA OCUPAÇÃO
Nós, membrxs de comunidades judaicas ao redor do mundo, estamos horrorizadxs pela violência que tem varrido as ruas da Palestina/Israel, custando a vida de mais de 30 pessoas, tanto palestinos como israelenses, nas últimas duas semanas. Uma menina de dois anos em Gaza foi a mais jovem das quatro crianças palestinas mortas nesse período. Um garoto israelense de treze anos está em situação crítica após levar doze facadas. Mais de mil pessoas foram feridas neste período. O medo tomou por completo as ruas de Jerusalém, centro de toda essa violência. Israelenses atirando em manifestantes palestinos em Jerusalém Oriental e seus arredores. Palestinxs esfaqueando e atirando em civis e policiais israelenses nas ruas. Forças israelenses matando palestinxs suspeitos em crimes sem julgamento prévio, mesmo quando elxs claramente não representam uma ameaça. Palestinxs jogando pedras em carros. Gangues de israelenses batendo em palestinxs, ou pedindo à polícia que atire nelxs. Palestinxs sujeitadxs a revistas humilhantes nas ruas – tudo isso tem se tornado rotineiro na cidade onde fomos educadxs a rezar pela paz, assim como em outros lugares de Israel, Gaza e Cisjordânia.
Enquanto a violência é visível nas ruas, ela também ocupa os corações e mentes de todxs. O medo está revelando o pior das pessoas, demandando mais derramamento de sangue, como se isso fosse reparar o dano feito. O medo e a retórica racista estão escalonando a situação. Mais uma vez, o governo israelense responde com o poder militar: centenas de pessoas foram detidas; o acesso palestino à Esplanada das Mesquitas, onde se encontra a Mesquita de Al-Aqsa, foi restringido; o acesso à parte do bairro muçulmano da cidade velha de Jerusalém foi proibido axs palestinxs; regras de abrir fogo foram alteradas para permitir que franco atiradorxs abram fogo contra crianças; foi estabelecida uma sentença mínima para aquelxs que atirassem pedras, afetando mais de 150 crianças que foram presas somente em Jerusalém Oriental nessas últimas semanas; e já existem propostas para impor um toque de recolher, ou mesmo o cerco à Jerusalém Oriental.
Tudo isso constitui uma punição coletiva à população palestina de Jerusalém Oriental, mais de 300.000 habitantes. No passado, medidas como estas provaram-se ineficazes em dar fim à violência. Décadas de desapropriação, ocupação e discriminação são a principal razão da resistência palestina. Mais repressão militar israelense e a contínua ocupação e cerco nunca cessarão o desejo palestino por liberdade e tampouco tocarão as reais causas da violência. Pelo contrário, as atuais ações do governo e do exército de Israel criarão mais violência, destruição, e o entrincheiramento dessa divisão. Apenas justiça e igualdade a todxs trarão paz e tranquilidade axs habitantes da Palestina e de Israel.
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Nós, um grupo de judeus e judias de todo o mundo, acreditamos que uma transformação imediata deve vir do governo e do povo israelense. Cabe a todos os judeus e judias do mundo pressionar o governo israelense – assim como aqueles que seguem e suportam seu discurso e ações – a mudar sua abordagem. A repressão militar deve cessar imediatamente e xs palestinxs devem ter seu direito de livre circulação garantido. É também responsabilidade de judias e judeus no mundo todo obrigar seus países a cessarem o apoio econômico e militar à contínua ocupação israelense na Palestina e ao cerco à Gaza imediatamente.
Nós convocamos nossas comunidades judaicas, e as demais comunidades a que pertencemos, a insistirem publicamente no fim da violência, da ocupação, do cerco e da resposta militarizada e demandar igualdade e liberdade para o povo palestino e justiça para todxs.
Esta declaração foi criada por iniciativa de uma rede judaica internacional de grupos e indivíduos trabalhando por justiça na Palestina. Reivindicamos nossa identidade judaica não como uma identidade nacionalista, mas como uma identidade que celebra nossas diversas raízes, tradições e comunidades onde quer que estejamos ao redor do mundo. Acreditamos ser essencial que haja uma voz global judaica que enfrente as políticas destrutivas de Israel, em solidariedade à luta palestina. Esta rede internacional judaica visa, portanto, tornar-se esta voz.
Até o momento, assinam esta carta:
Shomeret Shalom Rabbinic School & Learning Center
Independent Jewish Voices Canada
Australian Jewish Democratic Society (AJDS)
Women in Black, Melbourne
Jewdas, UK
Tzedek Chicago
South African Jews for a Free Palestine
Jewish Voice for Democracy and Justice in Israel/Palestine (jvjp), Switzerland
Een Andere Joodse Stem, Another Jewish Voice – Belgium
Jewish Socialists’ Group – UK
United Jewish People’s Order – Canada
Beyt Tikkun Synagogue in Berkeley, California
Jewish Voice for Peace Bay Area Chapter
Jewish Voice for Peace Atlanta Chapter
Jewish Voice for Peace, Los Angeles chapter
Sahar Vardi, Jerusalem
Micha K. Ben David, Jerusalem
Daniel Mackintosh, London
Ilana Sumka, Belgium
Yael Shafritz, London
Rabbi Brant Rosen, Chicago
Rachel Diamond, London
Sivan Barak, Melbourne
Jordy Silverstein, Melbourne
Bianca Neumann, São Paulo
Gabriela Korman, Porto Alegre
Annie Cohen, London
Eran Cohen, London
James Kleinfeld, London
Joseph Finlay, London
Lev Taylor, London
Shajar Goldwaser, São Paulo
Iara Haasz, São Paulo
Lilian Avivia Lubochinski, São Paulo
Elena Judensnaider Knijnik, São Paulo
Yuri Haasz, São Paulo
Juliana Westmann Del Poente, São Paulo
Breno Altman, São Paulo
Igor Fillippe Goldstein, São Paulo
Pedro Haasz Lakatos, São Paulo
Moriel Rothman-Zecher, Jerusalem.
Aryeh Bernstein, Chicago
Micah Hendler, Jerusalem
Rabbi Lynn Gottlieb
Robin Rothfield, Melbourne
Joan Nestle, Melbourne
Jem Light, Melbourne
Sue Leigh, Melbourne
Ben Silverstein, Sydney
Alex Nissen, Melbourne
Margaret Jacobs, Melbourne
Rae Abileah, USA
Shereen Usdin, Johannesburg
Lily Manoim, Cape Town
Merlynn Edelstein, Johannesburg
David Fine, Johannesburg
Dr. Fran Shahar, Atlanta
ilise cohen, Atlanta
Michal Shilor, Jerusalem Raoul Fishman
Judy Favish, Cape Town
Sheila Barsel, Cape Town
David Sanders, Cape Town
Heidi Grunebaum, Cape Town
Anya Topolski, Belgium
Dror Feiler, Sweden, Chair person for EJJP
Free Polazzo, Douglasville, Ga
Tovah Melaver, Decatur
Torii Lang, Decatur, Ga
Dr. Beth-Ann Buitekant, Atlanta, GA
Connie Sosnoff, Atlanta, GA
Tali Feld Gleiser, Dominican Republic
Moira Levy, Cape Town
Esther Mack, Jerusalem
Elizabeth Beck, Atlanta, GA
Shelby Weiner, Tel Aviv
Rabbi Michael Lerner, USA
Rina King, Cape Town
Benjamin Mordecai Ben-Baruch, Ashland
Estee Chandler, Los Angelas
Rachel Ida Buff, Los Angelas
Cat J. Zavis, Executive Director, Network of Spiritual Progressives
Rosa Manoim, Johanesbourg
Kathy Barolsky, South Africa
Free Solomon Polazzo, USA
Randy Aronov, USA
Nina M. Stein, Waterbury Connecticut
Joel Wool, Boston
(*) Artigo originalmente publicado na Revista Fórum
Revista Fórum | São Paulo - 19/10/2015 - 11h03
Grupo conta com participantes de 16 países e representa 15 organizações; ação vem em meio à onda de violência na região
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Uma nova rede internacional de judeus lançou, neste final de semana, um manifesto contra a ocupação israelense na Palestina. O grupo, que ainda não tem nome, conta com participantes de 16 países (do Brasil à Austrália, da Suíça à África do Sul) e representa quinze organizações.
No documento, os autores lembram os recentes episódios de violência que têm acontecido em Israel, sobretudo contra palestinos, e cobram dos judeus de todo o mundo que se posicionem contra a repressão militar israelense e pressionem o governo do país para que ouça sua demanda.
EFE
Cidadão palestino discute com membros do Exército de Israel em Hebron (Cisjordânia): ativistas criticam desproporcionalidade no conflito
“Décadas de desapropriação, ocupação e discriminação são a principal razão da resistência palestina. Mais repressão militar israelense e a contínua ocupação e cerco nunca cessarão o desejo palestino por liberdade e tampouco tocarão as reais causas da violência. Pelo contrário, as atuais ações do governo e do exército de Israel criarão mais violência, destruição, e o entrincheiramento dessa divisão. Apenas justiça e igualdade a todxs trarão paz e tranquilidade axs habitantes da Palestina e de Israel”, diz uma parte do texto.
Abaixo, confira o manifesto na íntegra:
CHEGA DE MORTES – PELO FIM DA OCUPAÇÃO
Nós, membrxs de comunidades judaicas ao redor do mundo, estamos horrorizadxs pela violência que tem varrido as ruas da Palestina/Israel, custando a vida de mais de 30 pessoas, tanto palestinos como israelenses, nas últimas duas semanas. Uma menina de dois anos em Gaza foi a mais jovem das quatro crianças palestinas mortas nesse período. Um garoto israelense de treze anos está em situação crítica após levar doze facadas. Mais de mil pessoas foram feridas neste período. O medo tomou por completo as ruas de Jerusalém, centro de toda essa violência. Israelenses atirando em manifestantes palestinos em Jerusalém Oriental e seus arredores. Palestinxs esfaqueando e atirando em civis e policiais israelenses nas ruas. Forças israelenses matando palestinxs suspeitos em crimes sem julgamento prévio, mesmo quando elxs claramente não representam uma ameaça. Palestinxs jogando pedras em carros. Gangues de israelenses batendo em palestinxs, ou pedindo à polícia que atire nelxs. Palestinxs sujeitadxs a revistas humilhantes nas ruas – tudo isso tem se tornado rotineiro na cidade onde fomos educadxs a rezar pela paz, assim como em outros lugares de Israel, Gaza e Cisjordânia.
Enquanto a violência é visível nas ruas, ela também ocupa os corações e mentes de todxs. O medo está revelando o pior das pessoas, demandando mais derramamento de sangue, como se isso fosse reparar o dano feito. O medo e a retórica racista estão escalonando a situação. Mais uma vez, o governo israelense responde com o poder militar: centenas de pessoas foram detidas; o acesso palestino à Esplanada das Mesquitas, onde se encontra a Mesquita de Al-Aqsa, foi restringido; o acesso à parte do bairro muçulmano da cidade velha de Jerusalém foi proibido axs palestinxs; regras de abrir fogo foram alteradas para permitir que franco atiradorxs abram fogo contra crianças; foi estabelecida uma sentença mínima para aquelxs que atirassem pedras, afetando mais de 150 crianças que foram presas somente em Jerusalém Oriental nessas últimas semanas; e já existem propostas para impor um toque de recolher, ou mesmo o cerco à Jerusalém Oriental.
Tudo isso constitui uma punição coletiva à população palestina de Jerusalém Oriental, mais de 300.000 habitantes. No passado, medidas como estas provaram-se ineficazes em dar fim à violência. Décadas de desapropriação, ocupação e discriminação são a principal razão da resistência palestina. Mais repressão militar israelense e a contínua ocupação e cerco nunca cessarão o desejo palestino por liberdade e tampouco tocarão as reais causas da violência. Pelo contrário, as atuais ações do governo e do exército de Israel criarão mais violência, destruição, e o entrincheiramento dessa divisão. Apenas justiça e igualdade a todxs trarão paz e tranquilidade axs habitantes da Palestina e de Israel.
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Nós, um grupo de judeus e judias de todo o mundo, acreditamos que uma transformação imediata deve vir do governo e do povo israelense. Cabe a todos os judeus e judias do mundo pressionar o governo israelense – assim como aqueles que seguem e suportam seu discurso e ações – a mudar sua abordagem. A repressão militar deve cessar imediatamente e xs palestinxs devem ter seu direito de livre circulação garantido. É também responsabilidade de judias e judeus no mundo todo obrigar seus países a cessarem o apoio econômico e militar à contínua ocupação israelense na Palestina e ao cerco à Gaza imediatamente.
Nós convocamos nossas comunidades judaicas, e as demais comunidades a que pertencemos, a insistirem publicamente no fim da violência, da ocupação, do cerco e da resposta militarizada e demandar igualdade e liberdade para o povo palestino e justiça para todxs.
Esta declaração foi criada por iniciativa de uma rede judaica internacional de grupos e indivíduos trabalhando por justiça na Palestina. Reivindicamos nossa identidade judaica não como uma identidade nacionalista, mas como uma identidade que celebra nossas diversas raízes, tradições e comunidades onde quer que estejamos ao redor do mundo. Acreditamos ser essencial que haja uma voz global judaica que enfrente as políticas destrutivas de Israel, em solidariedade à luta palestina. Esta rede internacional judaica visa, portanto, tornar-se esta voz.
Até o momento, assinam esta carta:
Shomeret Shalom Rabbinic School & Learning Center
Independent Jewish Voices Canada
Australian Jewish Democratic Society (AJDS)
Women in Black, Melbourne
Jewdas, UK
Tzedek Chicago
South African Jews for a Free Palestine
Jewish Voice for Democracy and Justice in Israel/Palestine (jvjp), Switzerland
Een Andere Joodse Stem, Another Jewish Voice – Belgium
Jewish Socialists’ Group – UK
United Jewish People’s Order – Canada
Beyt Tikkun Synagogue in Berkeley, California
Jewish Voice for Peace Bay Area Chapter
Jewish Voice for Peace Atlanta Chapter
Jewish Voice for Peace, Los Angeles chapter
Sahar Vardi, Jerusalem
Micha K. Ben David, Jerusalem
Daniel Mackintosh, London
Ilana Sumka, Belgium
Yael Shafritz, London
Rabbi Brant Rosen, Chicago
Rachel Diamond, London
Sivan Barak, Melbourne
Jordy Silverstein, Melbourne
Bianca Neumann, São Paulo
Gabriela Korman, Porto Alegre
Annie Cohen, London
Eran Cohen, London
James Kleinfeld, London
Joseph Finlay, London
Lev Taylor, London
Shajar Goldwaser, São Paulo
Iara Haasz, São Paulo
Lilian Avivia Lubochinski, São Paulo
Elena Judensnaider Knijnik, São Paulo
Yuri Haasz, São Paulo
Juliana Westmann Del Poente, São Paulo
Breno Altman, São Paulo
Igor Fillippe Goldstein, São Paulo
Pedro Haasz Lakatos, São Paulo
Moriel Rothman-Zecher, Jerusalem.
Aryeh Bernstein, Chicago
Micah Hendler, Jerusalem
Rabbi Lynn Gottlieb
Robin Rothfield, Melbourne
Joan Nestle, Melbourne
Jem Light, Melbourne
Sue Leigh, Melbourne
Ben Silverstein, Sydney
Alex Nissen, Melbourne
Margaret Jacobs, Melbourne
Rae Abileah, USA
Shereen Usdin, Johannesburg
Lily Manoim, Cape Town
Merlynn Edelstein, Johannesburg
David Fine, Johannesburg
Dr. Fran Shahar, Atlanta
ilise cohen, Atlanta
Michal Shilor, Jerusalem Raoul Fishman
Judy Favish, Cape Town
Sheila Barsel, Cape Town
David Sanders, Cape Town
Heidi Grunebaum, Cape Town
Anya Topolski, Belgium
Dror Feiler, Sweden, Chair person for EJJP
Free Polazzo, Douglasville, Ga
Tovah Melaver, Decatur
Torii Lang, Decatur, Ga
Dr. Beth-Ann Buitekant, Atlanta, GA
Connie Sosnoff, Atlanta, GA
Tali Feld Gleiser, Dominican Republic
Moira Levy, Cape Town
Esther Mack, Jerusalem
Elizabeth Beck, Atlanta, GA
Shelby Weiner, Tel Aviv
Rabbi Michael Lerner, USA
Rina King, Cape Town
Benjamin Mordecai Ben-Baruch, Ashland
Estee Chandler, Los Angelas
Rachel Ida Buff, Los Angelas
Cat J. Zavis, Executive Director, Network of Spiritual Progressives
Rosa Manoim, Johanesbourg
Kathy Barolsky, South Africa
Free Solomon Polazzo, USA
Randy Aronov, USA
Nina M. Stein, Waterbury Connecticut
Joel Wool, Boston
(*) Artigo originalmente publicado na Revista Fórum
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
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