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E ao quinto debate republicano voltaram a ganhar os democratas

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Mensagem por Vitor mango Qui Dez 17, 2015 1:08 am

E ao quinto debate republicano voltaram a ganhar os democratas

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Trump (esq.) reage depois de Jeb Bush (dir.) o acusar de ser “um candidato caótico”. Ted Cruz, no meio, observa a troca de argumentos

  |  REUTERS/Mike Blake


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Cruz e Rubio atacaram-se um ao outro, mas nenhum atacou Trump por causa das declarações sobre muçulmanos. No fim, Hillary é que sai reforçada.
Foi notícia em todo o mundo, indignou quase todos os comentadores e irritou o mundo islâmico, mas a proposta de Donald Trump de banir todos os muçulmanos de entrarem nos Estados Unidos foi praticamente ignorada no último debate entre candidatos republicanos. Com as trocas de ideias mais acesas centradas nos senadores Ted Cruz e Marco Rubio, que discordaram tanto nas questões de vigilância como de imigração. Quanto a um vencedor, os analistas dividem-se, mas numa coisa todos parecem concordar: ao quinto debate republicano quem sai a ganhar são os democratas. Sobretudo a hiperfavorita Hillary Clinton.
"Os republicanos olham o mundo como se fossem escolher o seu candidato com base no receio em relação a um país [a Síria] que a maior parte nem sabe onde fica no mapa", escreveu Amanda Marcotte na revista The Salon. Para a analista, "vai ser divertido para o eleito democrata fazer campanha contra o nomeado republicano dentro de 11 meses, quando a questão do terrorismo islâmico se tiver esbatido e quando os jornalistas tiverem voltado a fazer perguntas sobre questões que dizem muito mais aos eleitores do que quem entrou na guerra da Síria nesta semana".
Ainda o debate não tinha começado e já Hillary recorria ao Twitter para marcar posição. A ex-secretária de Estado defendeu o maior controlo das armas de fogo, como a América deve estar de braços abertos para os muçulmanos e como deve colaborar com outros países na luta contra o terrorismo. Mal os republicanos entraram em palco, a ex-primeira-dama continuou a tweetar, criticando os "slogans superficiais", as "palavras de ódio e propostas extremistas que vão contra os nossos valores". E rematou: "Somos melhores do que isto."
Luta Cruz-Rubio
No palco da CNN em Las Vegas, a guerra parecia declarada entre Ted Cruz e Marco Rubio: ambos senadores, ambos filhos de cubanos, ambos com 44 anos, ambos com a ambição de serem a alternativa a Donald Trump caso este não seja a escolha republicana. Uma sondagem do Des Moines Register põe Cruz à frente de Trump (ainda líder a nível nacional) no Iowa.
O primeiro ataque partiu de Rubio, que criticou Cruz por ter votado a favor da limitação dos poderes de vigilância do Estado. "Se os terroristas voltarem a atacar, a primeira pergunta será porque não soubemos e porque não o conseguimos evitar", lembrou o senador da Florida. Cruz contra-atacou, acusando Rubio de defender uma amnistia para todos os imigrantes ilegais - mais de 11 milhões nos EUA.
No primeiro debate republicano depois dos atentados de Paris e do ataque em San Bernardino na Califórnia, a segurança nacional esteve no centro das questões, tal como a luta contra o Estado Islâmico na Síria. Espanta pois que Jeb Bush tenha sido o único a atacar Donald Trump sobre a sua proposta para banir os muçulmanos dos EUA, feita na sequência do ataque em San Bernardino, realizado por um casal de muçulmanos.
"Donald é um candidato caótico e seria um presidente caótico", garantiu o ex-governador da Florida. Ao que o magnata ironizou: "Oh, sim, e o senhor é um tipo rijo, Bush." A troca de galhardetes continuou, com Trump a insistir: "Sei que está a tentar ganhar energia, Jeb, mas não está a resultar muito bem!" Por fim, o homem que quer pôr um terceiro Bush na Casa Branca, depois do pai e do irmão, garantiu: "Não vai conseguir abrir caminho até à Casa Branca na base dos insultos. A liderança não é atacar e insultar pessoas."
Palavras invulgarmente duras vindas de Bush, que os analistas admitem que poderiam ter mudado o rumo da sua campanha se tivessem sido ditas mais cedo. Agora, a ideia dominante é que "já é tarde demais" para as ambições presidenciais do ex-governador da Florida.
Calendário
O processo das primárias começa a 1 de fevereiro com os caucus (assembleias populares) do Iowa, seguindo-se o New Hampshire no dia 9 do mesmo mês. Estas duas primeiras eleições costumam ser decisivas para determinar quem segue em frente e quem fica pelo caminho na corrida à nomeação de cada um dos partidos. Mas teremos de esperar até à superterça-feira 1 de março - quando vão a votos os eleitores de 12 estados, como o Texas ou a Virgínia - para ter uma ideia mais clara dos favoritos democrata e republicano. A escolha final será conhecida nas respetivas convenções, ambas marcadas para julho - em Cleveland, Ohio, no caso dos republicanos, em Filadélfia, na Pensilvânia, no caso dos democratas. A escolha final entre os dois nomeados cabe aos americanos, que vão às urnas a 8 de novembro escolher o sucessor de Barack Obama na Casa Branca. O novo presidente toma posse em janeiro de 2017.

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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