Já vínhamos roucos antes de entrar no estádio"
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Já vínhamos roucos antes de entrar no estádio"
Já vínhamos roucos antes de entrar no estádio"
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A saltadora de vara Marta Onofre descreveu ao DN as emoções sentidas no Maracanã e o prazer de ouvir o idioma de Camões.
"Foi a experiência mais emocionante da minha vida." É assim, sem dúvidas, que Marta Onofre, atleta portuguesa que vai competir na disciplina de salto com vara, define ao DN o que sentiu no desfile da cerimónia de abertura do Rio 2016. Marta é uma das 56 estreias de atletas portugueses em Jogos Olímpicos. Já tinha participado na cerimónia de abertura das Universíadas de 2015, em Gwangju, Coreia do Sul, onde estiveram cerca de 9000 atletas e atingiu a final, mas sublinha que a dimensão é "incomparável" com o que se passou no Rio. "Foi uma sensação fantástica, entusiasmante, para mais sabendo que estou aqui a representar Portugal ao mais alto nível", sublinha a recordista nacional do salto com vara (4,51 metros).
Antes de entrar no Maracanã, a comitiva nacional, juntamente com delegações de outros países, teve de ficar à espera no recinto que é palco do voleibol, o Maracanãzinho. Aí, a única alternativa para irem seguindo o que se passava no estádio era estarem atentos à transmissão televisiva através de ecrã gigante, ao mesmo tempo que a organização ia distribuindo comida e bebidas pelos atletas. "Não deu para ir vendo ao vivo a primeira parte do espetáculo, mas nem assim deixou de ser emocionante, porque estávamos juntos em equipa", considera a atleta portuguesa.
O momento alto da noite foi a entrada no Maracanã. A comitiva portuguesa é muito acarinhada no Brasil, como já tinha sido evidente na estreia do futebol frente à Argentina. Na madrugada de ontem foi a vez de todos os atletas escutarem esse apoio, através de uma enorme ovação que, nos decibéis, só terá ficado abaixo daquelas que foram prestadas ao país anfitrião e à equipa olímpica de refugiados. Certo é que nunca na história do olimpismo uma delegação portuguesa tinha sentido tão forte apoio, que começou logo no acesso ao palco da festa. "Quando foi a nossa vez de entrar no estádio já vínhamos roucos, porque no caminho, que ainda era um pouco longo, já estavam muito brasileiros e portugueses da organização a incentivarem-nos e nós fomos interagindo durante esse percurso", conta ao DN. Foi uma espécie de aquecimento para o que viria a seguir: "Entrámos muito felizes, algumas raparigas estavam a dançar, quase todos iam a dar pulos de alegria". E a ovação? "Sentir aquele apoio é mesmo um momento especial. O carinho dos brasileiros vai ser um fator extra de motivação para nós. Normalmente, nas grandes competições estamos habituados a ouvir falar inglês. Aqui no Rio, um dos maiores prazeres que tenho é ouvir falar português por todo o lado, nos refeitórios, nos treinos, na rua", continua a lisboeta, de 25 anos.
Sendo a estreia numa cerimónia de abertura, é quase obrigatório guardar imagens para mais tarde recordar. A atleta não fugiu à regra. Fotografias, vídeos, um pouco de tudo segue na bagagem de Portugal, como por exemplo momento em que o ex-maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima acendeu a pira olímpica. "Filmei tudo", diz a saltadora do Sporting.
O regresso à Aldeia Olímpica fez-se nos autocarros da organização, juntamente com atletas de outros países. Aí o ambiente já era diferente: mais cansaço. No pós-festa olímpica importa retomar a preparação para a competição, a fase que se segue. "No meu caso tenho bastante tempo para me recentrar e ainda alguns dias pela frente até entrar em prova. Isso é positivo", conclui Marta Onofre, que vai estrear-se no concurso de salto à vara no próximo dia 16, juntamente com a outra portuguesa apurada para esta disciplina, Maria Leonor Tavares, que também é atleta do Sporting.
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A saltadora de vara Marta Onofre descreveu ao DN as emoções sentidas no Maracanã e o prazer de ouvir o idioma de Camões.
"Foi a experiência mais emocionante da minha vida." É assim, sem dúvidas, que Marta Onofre, atleta portuguesa que vai competir na disciplina de salto com vara, define ao DN o que sentiu no desfile da cerimónia de abertura do Rio 2016. Marta é uma das 56 estreias de atletas portugueses em Jogos Olímpicos. Já tinha participado na cerimónia de abertura das Universíadas de 2015, em Gwangju, Coreia do Sul, onde estiveram cerca de 9000 atletas e atingiu a final, mas sublinha que a dimensão é "incomparável" com o que se passou no Rio. "Foi uma sensação fantástica, entusiasmante, para mais sabendo que estou aqui a representar Portugal ao mais alto nível", sublinha a recordista nacional do salto com vara (4,51 metros).
Antes de entrar no Maracanã, a comitiva nacional, juntamente com delegações de outros países, teve de ficar à espera no recinto que é palco do voleibol, o Maracanãzinho. Aí, a única alternativa para irem seguindo o que se passava no estádio era estarem atentos à transmissão televisiva através de ecrã gigante, ao mesmo tempo que a organização ia distribuindo comida e bebidas pelos atletas. "Não deu para ir vendo ao vivo a primeira parte do espetáculo, mas nem assim deixou de ser emocionante, porque estávamos juntos em equipa", considera a atleta portuguesa.
O momento alto da noite foi a entrada no Maracanã. A comitiva portuguesa é muito acarinhada no Brasil, como já tinha sido evidente na estreia do futebol frente à Argentina. Na madrugada de ontem foi a vez de todos os atletas escutarem esse apoio, através de uma enorme ovação que, nos decibéis, só terá ficado abaixo daquelas que foram prestadas ao país anfitrião e à equipa olímpica de refugiados. Certo é que nunca na história do olimpismo uma delegação portuguesa tinha sentido tão forte apoio, que começou logo no acesso ao palco da festa. "Quando foi a nossa vez de entrar no estádio já vínhamos roucos, porque no caminho, que ainda era um pouco longo, já estavam muito brasileiros e portugueses da organização a incentivarem-nos e nós fomos interagindo durante esse percurso", conta ao DN. Foi uma espécie de aquecimento para o que viria a seguir: "Entrámos muito felizes, algumas raparigas estavam a dançar, quase todos iam a dar pulos de alegria". E a ovação? "Sentir aquele apoio é mesmo um momento especial. O carinho dos brasileiros vai ser um fator extra de motivação para nós. Normalmente, nas grandes competições estamos habituados a ouvir falar inglês. Aqui no Rio, um dos maiores prazeres que tenho é ouvir falar português por todo o lado, nos refeitórios, nos treinos, na rua", continua a lisboeta, de 25 anos.
Sendo a estreia numa cerimónia de abertura, é quase obrigatório guardar imagens para mais tarde recordar. A atleta não fugiu à regra. Fotografias, vídeos, um pouco de tudo segue na bagagem de Portugal, como por exemplo momento em que o ex-maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima acendeu a pira olímpica. "Filmei tudo", diz a saltadora do Sporting.
O regresso à Aldeia Olímpica fez-se nos autocarros da organização, juntamente com atletas de outros países. Aí o ambiente já era diferente: mais cansaço. No pós-festa olímpica importa retomar a preparação para a competição, a fase que se segue. "No meu caso tenho bastante tempo para me recentrar e ainda alguns dias pela frente até entrar em prova. Isso é positivo", conclui Marta Onofre, que vai estrear-se no concurso de salto à vara no próximo dia 16, juntamente com a outra portuguesa apurada para esta disciplina, Maria Leonor Tavares, que também é atleta do Sporting.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118209
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