O MAIOR ACCIONOSTA DO BANCO PRIVADO PORTUGUES?

FRANCISCO PINTO BALSEMAO , com 6.09%!!2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Banca: Accionistas do Banco Privado Português estão reunidos para discutir futuro da instituição
2008-11-28 20:54:04
Lisboa, 28 Nov (Lusa) - O Conselho Consultivo do Banco Privado Português (BPP) encontra-se reunido para discutir o futuro da instituição bancária, que enfrenta dificuldades de liquidez causadas pela crise financeira internacional.

A notícia, que foi avançada pela edição 'online' do Jornal de Negócios, foi confirmada à agência Lusa por um dos elementos do Conselho Consultivo, um orgão onde estão representados os accionistas do banco liderado por João Rendeiro, que se encontra numa situação próxima da falência, devido a dificuldades de liquidez causadas pela crise dos mercados.

O BPP, que opera no segmento da gestão de fortunas, tem como principais accionistas o próprio João Rendeiro, através da Joma Advisers (com 12,5 por cento do capital), bem como Francisco Pinto Balsemão (com 6,02 por cento), Stefano Saviotti (com 5,83 por cento) e a família Vaz Guedes (com 5,81 por cento).

O banco conta ainda com investidores como Joaquim Coimbra e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), com dois e 2,19 por cento, respectivamente, que têm em comum o facto de serem também ambos accionistas da Sociedade Lusa de Negócios, a 'holding' que era proprietária do recentemente nacionalizado BPN.

A reunião do Conselho Consultivo, que é presidido por Francisco Pinto Balsemão, ocorre numa altura em que estão a decorrer negociações entre o BPP, o Banco de Portugal e as seis instituições bancárias que participam na operação de salvamento do banco.

Em cima da mesa das negociações que têm vindo a decorrer, estão questões como a nomeação de novos administradores para o banco (que poderá passar pela substituição de João Rendeiro), bem como as condições em que o sindicato bancário vai injectar entre 400 a 500 milhões de euros no banco em dificuldades.

O outro tema chave das negociações é a forma como serão prestadas as garantias estatais aos empréstimos concedidos ao BPP pelo sindicato bancário.

Para avalizar o empréstimo de entre 400 a 500 milhões de euros que os seis bancos vão conceder ao BPP, o Estado vai receber como garantia activos do banco liderado por João Rendeiro.

Fontes dos bancos envolvidos nas negociações disseram à Lusa que os activos do BPP poderão não ser suficientes para garantir o empréstimo, pelo que os accionistas poderão ser chamados a assumir parte do risco.

"Os accionistas poderão ser responsabilizados, porque o banco pode não ter activos para servir de garantia", disse à Lusa um responsável de um dos principais bancos envolvidos na operação de salvamento, que pediu para não ser identificado.

FAL

Lusa/Fim

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veja se alguem destes é accionista do BPN

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