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Ronald Rowe, diretor interino do Serviço Secreto. Saul Martinez para o The New York Times Suspeito de Trump enfrenta duas acusações de porte de arma de fogo Um homem que era suspeito de ter planejado atirar em Donald Trump foi acusado de duas acusações de porte de arma de fogo ontem na Flórida. Dados de celular indicaram que o homem, Ryan Routh, esperou perto do campo de golfe de Trump por cerca de 12 horas antes que um agente do Serviço Secreto avistasse o que parecia ser o cano de um rifle e abrisse fogo. Trump estava a algumas centenas de metros de distância, mas Routh nunca o teve em sua linha de visão e não disparou sua arma, disse Ronald Rowe, diretor interino do Serviço Secreto. Routh foi condenado por um crime por "posse de uma arma de morte e destruição em massa" em 2002, depois de se barricar dentro de um prédio com uma arma totalmente automática. Ele tem sido um cruzado em série por causas grandes e pequenas que remontam pelo menos a 1996. O fato de um atirador ter conseguido chegar tão perto de Trump pela segunda vez em dois meses levantou questões sobre o Serviço Secreto. O presidente Biden disse aos repórteres que o Serviço Secreto "precisa de mais ajuda" e que o Congresso deveria agir. O livro do suspeito: Em um livro autopublicado desconexo intitulado "Ukraine's Unwinnable War", Routh chamou Trump de "palhaço" e outros insultos no ano passado. Em uma passagem raivosa sobre o desmantelamento do acordo nuclear do governo Obama com o Irã, o autor parece sugerir que o Irã — ou talvez os leitores — eram "livres para assassinar Trump". Violência política: O tiroteio ressaltou o quanto a política americana foi moldada pela raiva despertada por e contra Trump.