Banco português entra no plano de salvamento da Qimonda Imagem da fábrica da Qimonda RTP Plano de salvamento da Qimonda
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Banco português entra no plano de salvamento da Qimonda Imagem da fábrica da Qimonda RTP Plano de salvamento da Qimonda
Banco português entra no plano de salvamento da Qimonda
Imagem da fábrica da Qimonda
RTP Plano de salvamento da Qimonda conta com participação de banco português.
Um banco português vai participar com 100 milhões de euros num plano de salvamento da Qimonda que atinge os 325 milhões. A empresa é líder mundial no fabrico de chips e semicondutores, tem uma fábrica em Vila do Conde onde emprega directamente duas mil pessoas.
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Com 100 milhões de euros, um banco português, cujo nome não foi divulgado, é um dos protagonistas no plano de salvamento da empresa Qimonda, plano onde participam igualmente o Estado alemão da Saxónia e a Infineon, o maior accionista da Qimonda.
O anúncio foi feito hoje pela multinacional em comunicado que, em Portugal, emprega directamente duas mil pessoas na fábrica situada em Vila do Conde sendo a maior exportadora portuguesa.
O plano de salvamento prevê a injecção na empresa de 325 milhões de euros, com um empréstimo de 150 milhões de euros por parte do Estado alemão da Saxónia, 100 milhões de um banco português e 75 milhões da Infineon, a maior accionista da Qimonda.
A empresa recebe ainda uma garantia estatal de 280 milhões de euros da Alemanha e do estado da Saxónia e “em troca, a Qimonda comprometeu-se a desenvolver mais as suas unidades de investigação e desenvolvimento em Portugal, Vila do Conde, e na Alemanha, em Dresden", refere o comunicado da empresa.
Na mesma missiva o presidente da Qimonda, Kin Wah Loh, aproveita para agradecer “especialmente ao estado da Saxónia, a Portugal e à Infineon pela confiança nas nossas capacidades de inovação e execução".
Recorde-se que a Qimonda AG, casa-mãe da Qimonda Portugal, anunciou no início do mês que poderia enfrentar a falência se não conseguisse encontrar novos investidores, uma vez que os produtores de semicondutores enfrentam um mercado onde os preços dos produtos estão em queda devido ao excesso de oferta.
A empresa deu um prejuízo de quase três mil milhões de euros à Infineon em 2007/2008 e nos últimos trimestres teve mais prejuízos do que volume de vendas.
A nível mundial, a empresa emprega 13 mil funcionários, dos quais 4600 na Alemanha e independentemente do pacote de ajudas, foram já anunciadas medidas de poupança que vão obrigar ao corte de 950 dos três mil postos de trabalho na fábrica de Dresden, na Alemanha.
Ministro Manuel Pinho satisfeito
O ministro da economia, Manuel Pinho, já mostrou a sua satisfação pela concretização deste plano de salvamento da Qimonda que vai permitir manter os dois mil empregos em Portugal e reforçar a transferência de tecnologia para o país.
"A situação era extremamente séria, por duas razões: a crise internacional e também a rapidíssima mudança tecnológica que se está a verificar neste sector. Era necessário que a Qimonda tivesse condições para ultrapassar um período de seis meses a um ano, que era mais difícil", explicou Manuel Pinho.
O governante referiu ainda que "estão encontradas as soluções e naturalmente estamos muito contentes por o maior exportador português ter condições para continuar no nosso país e para reforçar a sua aposta".
Manuel Pinho considerou ainda que o empréstimo de 325 milhões de euros é "um resultado enorme", porque a fábrica em Vila do Conde "é um dos grandes responsáveis por o saldo da nossa balança tecnológica ser positivo" e “também é, como se pode imaginar, extremamente importante em termos de exportações, valor acrescentado e manutenção de empregos".
Estado da Saxónia agradecido
Também em comunicado, o ministro da Economia do estado da Saxónia, Thomas Jurk, agradeceu às autoridades portuguesas a "rápida decisão" tomada em relação ao plano de salvamento da Qimonda.
“Com a participação de Portugal no financiamento, a única empresa europeia a planear investimentos substanciais nos próximos anos pode dar os passos necessários para o seu refinanciamento", refere o comunicado.
Sindicatos não querem mais sacrifícios
O presidente do Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte já reagiu ao plano de salvamento da Qimonda.
Em declarações à Agência Lusa, Daniel Sampaio, espera que a empresa não venha agora pedir mais sacrifícios aos trabalhadores pois estes já fizeram bem a sua parte no salvamento da Qimonda já que há dois anos que trabalham 12 horas por dia.
"O sindicato espera sinceramente que não sejam pedidos mais sacrifícios aos trabalhadores porque é bom lembrar que já estão a ser altamente explorados relativamente à forma como são organizados os horários de trabalho", esclareceu Daniel Sampaio.
RTP
2008-12-21 17:01:18
Imagem da fábrica da Qimonda
RTP Plano de salvamento da Qimonda conta com participação de banco português.
Um banco português vai participar com 100 milhões de euros num plano de salvamento da Qimonda que atinge os 325 milhões. A empresa é líder mundial no fabrico de chips e semicondutores, tem uma fábrica em Vila do Conde onde emprega directamente duas mil pessoas.
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Com 100 milhões de euros, um banco português, cujo nome não foi divulgado, é um dos protagonistas no plano de salvamento da empresa Qimonda, plano onde participam igualmente o Estado alemão da Saxónia e a Infineon, o maior accionista da Qimonda.
O anúncio foi feito hoje pela multinacional em comunicado que, em Portugal, emprega directamente duas mil pessoas na fábrica situada em Vila do Conde sendo a maior exportadora portuguesa.
O plano de salvamento prevê a injecção na empresa de 325 milhões de euros, com um empréstimo de 150 milhões de euros por parte do Estado alemão da Saxónia, 100 milhões de um banco português e 75 milhões da Infineon, a maior accionista da Qimonda.
A empresa recebe ainda uma garantia estatal de 280 milhões de euros da Alemanha e do estado da Saxónia e “em troca, a Qimonda comprometeu-se a desenvolver mais as suas unidades de investigação e desenvolvimento em Portugal, Vila do Conde, e na Alemanha, em Dresden", refere o comunicado da empresa.
Na mesma missiva o presidente da Qimonda, Kin Wah Loh, aproveita para agradecer “especialmente ao estado da Saxónia, a Portugal e à Infineon pela confiança nas nossas capacidades de inovação e execução".
Recorde-se que a Qimonda AG, casa-mãe da Qimonda Portugal, anunciou no início do mês que poderia enfrentar a falência se não conseguisse encontrar novos investidores, uma vez que os produtores de semicondutores enfrentam um mercado onde os preços dos produtos estão em queda devido ao excesso de oferta.
A empresa deu um prejuízo de quase três mil milhões de euros à Infineon em 2007/2008 e nos últimos trimestres teve mais prejuízos do que volume de vendas.
A nível mundial, a empresa emprega 13 mil funcionários, dos quais 4600 na Alemanha e independentemente do pacote de ajudas, foram já anunciadas medidas de poupança que vão obrigar ao corte de 950 dos três mil postos de trabalho na fábrica de Dresden, na Alemanha.
Ministro Manuel Pinho satisfeito
O ministro da economia, Manuel Pinho, já mostrou a sua satisfação pela concretização deste plano de salvamento da Qimonda que vai permitir manter os dois mil empregos em Portugal e reforçar a transferência de tecnologia para o país.
"A situação era extremamente séria, por duas razões: a crise internacional e também a rapidíssima mudança tecnológica que se está a verificar neste sector. Era necessário que a Qimonda tivesse condições para ultrapassar um período de seis meses a um ano, que era mais difícil", explicou Manuel Pinho.
O governante referiu ainda que "estão encontradas as soluções e naturalmente estamos muito contentes por o maior exportador português ter condições para continuar no nosso país e para reforçar a sua aposta".
Manuel Pinho considerou ainda que o empréstimo de 325 milhões de euros é "um resultado enorme", porque a fábrica em Vila do Conde "é um dos grandes responsáveis por o saldo da nossa balança tecnológica ser positivo" e “também é, como se pode imaginar, extremamente importante em termos de exportações, valor acrescentado e manutenção de empregos".
Estado da Saxónia agradecido
Também em comunicado, o ministro da Economia do estado da Saxónia, Thomas Jurk, agradeceu às autoridades portuguesas a "rápida decisão" tomada em relação ao plano de salvamento da Qimonda.
“Com a participação de Portugal no financiamento, a única empresa europeia a planear investimentos substanciais nos próximos anos pode dar os passos necessários para o seu refinanciamento", refere o comunicado.
Sindicatos não querem mais sacrifícios
O presidente do Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte já reagiu ao plano de salvamento da Qimonda.
Em declarações à Agência Lusa, Daniel Sampaio, espera que a empresa não venha agora pedir mais sacrifícios aos trabalhadores pois estes já fizeram bem a sua parte no salvamento da Qimonda já que há dois anos que trabalham 12 horas por dia.
"O sindicato espera sinceramente que não sejam pedidos mais sacrifícios aos trabalhadores porque é bom lembrar que já estão a ser altamente explorados relativamente à forma como são organizados os horários de trabalho", esclareceu Daniel Sampaio.
RTP
2008-12-21 17:01:18
Vitor mango- Pontos : 118271
Re: Banco português entra no plano de salvamento da Qimonda Imagem da fábrica da Qimonda RTP Plano de salvamento da Qimonda
Isto sim é que é preocupação.
Socialista Trotskista- Pontos : 41
Re: Banco português entra no plano de salvamento da Qimonda Imagem da fábrica da Qimonda RTP Plano de salvamento da Qimonda
Vitor mango escreveu: (...) "O sindicato espera sinceramente que não sejam pedidos mais sacrifícios aos trabalhadores porque é bom lembrar que já estão a ser altamente explorados relativamente à forma como são organizados os horários de trabalho", esclareceu Daniel Sampaio.
RTP
2008-12-21 17:01:18
Eu acho que deviam marcar já uma greve. "Exploração nunca mais" como palavra de ordem...
O dedo na ferida- Pontos : 0
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