Portugal não reconhecerá eleições no Zimbabué
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Portugal não reconhecerá eleições no Zimbabué
Portugal não reconhecerá eleições no Zimbabué
17h52m
Portugal não reconhecerá os resultados da segunda volta das presidenciais no Zimbabué porque não estão reunidas as "condições políticas mínimas para eleições livres e justas", afirmou o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português.
"Não há objectivamente condições e isso implica que quaisquer resultados que venham a ser proclamados não podem, evidentemente, merecer qualquer reconhecimento", disse João Gomes Cravinho à Agência Lusa.
"É evidente que não há condições políticas mínimas para a realização de eleições livres e justas", disse, acrescentando estar "demonstrado até à saciedade que o regime (zimbabueano) tem apoiado a violência contra os opositores".
"Não vejo que haja qualquer tipo de legitimidade" nas actuais circunstâncias, repetiu o secretário de Estado, contactado telefonicamente pela Lusa a propósito do apelo feito hoje pelos deputados do Parlamento Europeu aos líderes da União Europeia para que não reconheçam o poder de Robert Mugabe se o presidente zimbabueano for reconduzido na sequência da segunda volta das eleições presidenciais, marcadas para sexta-feira.
17h52m
Portugal não reconhecerá os resultados da segunda volta das presidenciais no Zimbabué porque não estão reunidas as "condições políticas mínimas para eleições livres e justas", afirmou o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português.
"Não há objectivamente condições e isso implica que quaisquer resultados que venham a ser proclamados não podem, evidentemente, merecer qualquer reconhecimento", disse João Gomes Cravinho à Agência Lusa.
"É evidente que não há condições políticas mínimas para a realização de eleições livres e justas", disse, acrescentando estar "demonstrado até à saciedade que o regime (zimbabueano) tem apoiado a violência contra os opositores".
"Não vejo que haja qualquer tipo de legitimidade" nas actuais circunstâncias, repetiu o secretário de Estado, contactado telefonicamente pela Lusa a propósito do apelo feito hoje pelos deputados do Parlamento Europeu aos líderes da União Europeia para que não reconheçam o poder de Robert Mugabe se o presidente zimbabueano for reconduzido na sequência da segunda volta das eleições presidenciais, marcadas para sexta-feira.
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