Regras da propaganda
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Regras da propaganda
Regras da propaganda
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a um apoio ao Hamas.
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a um apoio ao fanatismo religioso.
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a anti-semitismo.
- Aproveitar o facto de Palestina não ser, porque não a deixam, um Estado estruturado, para dar a Israel (”um país”) uma legitimidade diferente da de qualquer grupo palestiniano (”um gangue”).
- Aproveitar os crescentes conflitos com os árabes para apelar ao sentimento de proximidade cultural com Israel e de distância cultural com os palestinianos, como se isso desse qualquer tipo de autoridade moral a um ataque.
- Usar o facto de Israel ser uma democracia para legitimar qualquer acto, como se a democracia desse às bombas de um país uma natureza diferente. E nunca permitir que alguém recorde que o Hamas, também ele, foi eleito. Quem o disser, apesar de ser um facto, é apoiante do Hamas.
- Aproveitar o facto de Israel não deixar que haja testemunhas em Gaza para desumanizar esta guerra, para a tornar “limpa”.
- Desacreditar todas as testemunhas, como foi feito com os médicos noruegueses.
- Deslegitimar qualquer imagem de mortos, tratando-a como propaganda e manipulação.
- Feito isto, criar um paralelo entre o número de rockets lançados para Israel com o número de mortos na Palestina, em vez de, como obriga a lógica e a honestidade, comparar mortos com mortos e feridos com feridos.
- Usar qualquer imagem falsa dos acontecimentos para desacreditar todas as imagens que nos chegam, através de correspondentes, de Gaza. Assim, as pessoas deixam de acreditar mesmo no que vêem.
- Manipular as palavras: um ataque do Hamas é um ataque, um ataque de Israel é uma reacção. O ofensiva de Israel é uma guerra, os ataques do Hamas são terrorismo. Uma morte de um israelita civil resulta de um atentado, uma morte de um palestiniano civil é um “inevitável dano colateral”.
- Quem não usar a palavra “terrorismo” para falar do Hamas é um fanático. Quem usar a palavra “terrorismo” para falar de Israel é um fanático. A posição equilibrada e neutral exige linguagem desequilibrada e parcial.
- Impor a ideia de que qualquer morte de um civil palestiniano não é premeditada.
- Tratar todos os palestinianos civis como supostos militares do Hamas.
- Quando assim não pode ser justificado (caso de crianças pequenas), responsabilizar o Hamas por cada morte, já que usarão os civis (numa das regiões mais densamente povoadas do Mundo) como escudo humano. Desresponsabilizar, mais uma vez, Israel por qualquer consequência dos seus actos.
- Fazer esquecer todos os precedentes e todo o contexto de cerco e bloqueio, fazendo passar a ideia que estamos perante um paralelismo de situações entre Israel e a Palestina, em que o primeiro se limita a reagir aos actos da segunda.
- Fingir que este conflito sempre foi com o Hamas, esquecendo toda a história das últimas décadas, dando assim a ideia de que os palestinianos estão do lado de Israel e Israel do lado dos palestinianos.
- Tratar a disponibilidade dos israelitas para combater como sinal de resistência e patriotismo.
- Tratar a disponibilidade dos palestinianos para combater como sinal de fanatismo.
Por Daniel Oliveira no Arrastão
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a um apoio ao Hamas.
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a um apoio ao fanatismo religioso.
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a anti-semitismo.
- Aproveitar o facto de Palestina não ser, porque não a deixam, um Estado estruturado, para dar a Israel (”um país”) uma legitimidade diferente da de qualquer grupo palestiniano (”um gangue”).
- Aproveitar os crescentes conflitos com os árabes para apelar ao sentimento de proximidade cultural com Israel e de distância cultural com os palestinianos, como se isso desse qualquer tipo de autoridade moral a um ataque.
- Usar o facto de Israel ser uma democracia para legitimar qualquer acto, como se a democracia desse às bombas de um país uma natureza diferente. E nunca permitir que alguém recorde que o Hamas, também ele, foi eleito. Quem o disser, apesar de ser um facto, é apoiante do Hamas.
- Aproveitar o facto de Israel não deixar que haja testemunhas em Gaza para desumanizar esta guerra, para a tornar “limpa”.
- Desacreditar todas as testemunhas, como foi feito com os médicos noruegueses.
- Deslegitimar qualquer imagem de mortos, tratando-a como propaganda e manipulação.
- Feito isto, criar um paralelo entre o número de rockets lançados para Israel com o número de mortos na Palestina, em vez de, como obriga a lógica e a honestidade, comparar mortos com mortos e feridos com feridos.
- Usar qualquer imagem falsa dos acontecimentos para desacreditar todas as imagens que nos chegam, através de correspondentes, de Gaza. Assim, as pessoas deixam de acreditar mesmo no que vêem.
- Manipular as palavras: um ataque do Hamas é um ataque, um ataque de Israel é uma reacção. O ofensiva de Israel é uma guerra, os ataques do Hamas são terrorismo. Uma morte de um israelita civil resulta de um atentado, uma morte de um palestiniano civil é um “inevitável dano colateral”.
- Quem não usar a palavra “terrorismo” para falar do Hamas é um fanático. Quem usar a palavra “terrorismo” para falar de Israel é um fanático. A posição equilibrada e neutral exige linguagem desequilibrada e parcial.
- Impor a ideia de que qualquer morte de um civil palestiniano não é premeditada.
- Tratar todos os palestinianos civis como supostos militares do Hamas.
- Quando assim não pode ser justificado (caso de crianças pequenas), responsabilizar o Hamas por cada morte, já que usarão os civis (numa das regiões mais densamente povoadas do Mundo) como escudo humano. Desresponsabilizar, mais uma vez, Israel por qualquer consequência dos seus actos.
- Fazer esquecer todos os precedentes e todo o contexto de cerco e bloqueio, fazendo passar a ideia que estamos perante um paralelismo de situações entre Israel e a Palestina, em que o primeiro se limita a reagir aos actos da segunda.
- Fingir que este conflito sempre foi com o Hamas, esquecendo toda a história das últimas décadas, dando assim a ideia de que os palestinianos estão do lado de Israel e Israel do lado dos palestinianos.
- Tratar a disponibilidade dos israelitas para combater como sinal de resistência e patriotismo.
- Tratar a disponibilidade dos palestinianos para combater como sinal de fanatismo.
Por Daniel Oliveira no Arrastão
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Regras da propaganda
O dedo na ferida escreveu:Regras da propaganda
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a um apoio ao Hamas.
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a um apoio ao fanatismo religioso.
- Associar qualquer condenação ao crime que está a ser levado a cabo em Gaza a anti-semitismo.
- Aproveitar o facto de Palestina não ser, porque não a deixam, um Estado estruturado, para dar a Israel (”um país”) uma legitimidade diferente da de qualquer grupo palestiniano (”um gangue”).
- Aproveitar os crescentes conflitos com os árabes para apelar ao sentimento de proximidade cultural com Israel e de distância cultural com os palestinianos, como se isso desse qualquer tipo de autoridade moral a um ataque.
- Usar o facto de Israel ser uma democracia para legitimar qualquer acto, como se a democracia desse às bombas de um país uma natureza diferente. E nunca permitir que alguém recorde que o Hamas, também ele, foi eleito. Quem o disser, apesar de ser um facto, é apoiante do Hamas.
- Aproveitar o facto de Israel não deixar que haja testemunhas em Gaza para desumanizar esta guerra, para a tornar “limpa”.
- Desacreditar todas as testemunhas, como foi feito com os médicos noruegueses.
- Deslegitimar qualquer imagem de mortos, tratando-a como propaganda e manipulação.
- Feito isto, criar um paralelo entre o número de rockets lançados para Israel com o número de mortos na Palestina, em vez de, como obriga a lógica e a honestidade, comparar mortos com mortos e feridos com feridos.
- Usar qualquer imagem falsa dos acontecimentos para desacreditar todas as imagens que nos chegam, através de correspondentes, de Gaza. Assim, as pessoas deixam de acreditar mesmo no que vêem.
- Manipular as palavras: um ataque do Hamas é um ataque, um ataque de Israel é uma reacção. O ofensiva de Israel é uma guerra, os ataques do Hamas são terrorismo. Uma morte de um israelita civil resulta de um atentado, uma morte de um palestiniano civil é um “inevitável dano colateral”.
- Quem não usar a palavra “terrorismo” para falar do Hamas é um fanático. Quem usar a palavra “terrorismo” para falar de Israel é um fanático. A posição equilibrada e neutral exige linguagem desequilibrada e parcial.
- Impor a ideia de que qualquer morte de um civil palestiniano não é premeditada.
- Tratar todos os palestinianos civis como supostos militares do Hamas.
- Quando assim não pode ser justificado (caso de crianças pequenas), responsabilizar o Hamas por cada morte, já que usarão os civis (numa das regiões mais densamente povoadas do Mundo) como escudo humano. Desresponsabilizar, mais uma vez, Israel por qualquer consequência dos seus actos.
- Fazer esquecer todos os precedentes e todo o contexto de cerco e bloqueio, fazendo passar a ideia que estamos perante um paralelismo de situações entre Israel e a Palestina, em que o primeiro se limita a reagir aos actos da segunda.
- Fingir que este conflito sempre foi com o Hamas, esquecendo toda a história das últimas décadas, dando assim a ideia de que os palestinianos estão do lado de Israel e Israel do lado dos palestinianos.
- Tratar a disponibilidade dos israelitas para combater como sinal de resistência e patriotismo.
- Tratar a disponibilidade dos palestinianos para combater como sinal de fanatismo.
Por Daniel Oliveira no Arrastão
De pé e com aplausos nunca na porra da vida vi nada mais bem escrito
Amigo Dedos
Este marmelo Danil Oliveira nao é um dos que faz o programa de TV Sic
Viracopos- Pontos : 580
Re: Regras da propaganda
falta ainda dizer que quando ha um bombardeamento vindo de um Hospital ou da sed da ONU que é sempre um missal que foi disparado de lá
e mais
Num cemitério que apanhou com 300 bombas em cima se devem a uma conspiraçao dos mortos que enviaram um foguete para os heróicos e valentes soldades de Israel
E toma la que já almoçaste
Fugindo da Ironia
Normalmente o tempo e o azeite garante-nos a verdade
Agora quase que nem ha azeite misturado com vinagre - o azeite ate satou do galheteiro e nada quer com o vinagre
e mais
Num cemitério que apanhou com 300 bombas em cima se devem a uma conspiraçao dos mortos que enviaram um foguete para os heróicos e valentes soldades de Israel
E toma la que já almoçaste
Fugindo da Ironia
Normalmente o tempo e o azeite garante-nos a verdade
Agora quase que nem ha azeite misturado com vinagre - o azeite ate satou do galheteiro e nada quer com o vinagre
Viracopos- Pontos : 580
Re: Regras da propaganda
[quote="Viracopos"]
Exactamente. Não é figura do meu agrado. Mas a descrição é de um realismo arrepiante...
O dedo na ferida escreveu:Regras da propaganda
Este marmelo Danil Oliveira nao é um dos que faz o programa de TV Sic
Exactamente. Não é figura do meu agrado. Mas a descrição é de um realismo arrepiante...
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Regras da propaganda
- Manipular as palavras: um ataque do Hamas é um ataque, um ataque de Israel é uma reacção. O ofensiva de Israel é uma guerra, os ataques do Hamas são terrorismo. Uma morte de um israelita civil resulta de um atentado, uma morte de um palestiniano civil é um “inevitável dano colateral”
Viracopos- Pontos : 580
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