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Dos métodos totalitários de propaganda

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Mensagem por Viriato Qua Fev 17, 2010 9:25 am

Dos métodos totalitários de propaganda

Saiu hoje um artigo no Correio da Manhã, assinado por Eduardo Dâmaso, Tânia Laranjo e Manuela Teixeira, que acusa um blogue de que fiz parte, o SIMplex, de ser alimentado com meios públicos, usados a partir do governo. Mais à frente é afirmado que assessores do primeiro-ministro, secretários de estado e chefes de gabinete de alguns ministros usaram o seu tempo, pago pelo erário público, meios informáticos e informação privilegiada para produzir propaganda.

Ficamos pois a saber que os elementos do governo estão proibidos de fazer campanha eleitoral, mesmo em plena campanha. Ficamos pois a saber que o erário público paga os custos da democracia, financiando a propaganda política dos partidos políticos mas que o PS, por estar no governo, não pode fazê-la. Ficamos a saber que ninguém pode usar o computador do serviço para enviar emails, usar as ferramentas do Office para escrever documentos políticos, mesmo que a sua função seja política. A política, quando é exercida pelo PS que está no governo não deve existir.

Ficamos também a saber que nenhum de nós pode usar conhecimento e informação adquirida na sua área de especialização e trabalho para escrever opinião, se for opinião a favor do PS ou do governo do PS. Porque os opositores ao governo, os elementos das oposições partidárias, do PSD, do CDS, do PCP, do BE, podem usar informação do governo, dos deputados, dos seus assessores, dos institutos de apoio, dos independentes, etc., para produzirem documentos sustentando as suas opiniões.

Ficamos também a saber que a acusação de divulgar informação privilegiada não necessita de provas, mesmo sendo de uma enorme gravidade.

Impõe-se um esclarecimento da minha parte. Fui convidada a participar no SIMplex, o que muito me honrou e de que não estou minimamente arrependida. Sou médica hospitalar, tenho um blogue pessoal desde 2005 onde escrevo sobre vários assuntos, nomeadamente de saúde, em que uso a minha experiência profissional para reflectir sobre a política de saúde, uso a minha experiência pessoal para escrever sobre outros assuntos, uso o que penso, o que os outros pensam, o que outros escrevem e escreveram para fundamentar as minhas opiniões. Ninguém me pagou nem prometeu nada pela participação no SIMplex.

Após as eleições fui convidada pelo Carlos Santos, também colaborador do SIMplex, a participar no blogue A Regra do Jogo, convite que aceitei. No entanto não tardei a perceber que a ética de quem me convidou não era coincidente com a minha, pelo que, a 24 de Janeiro, cessei a participação nesse blogue. Talvez não por acaso, desde essa data até hoje, já cessaram a sua colaboração com o mesmo blogue mais onze participantes.

Sou uma pessoa livre e é livremente que me exprimo. Repugnam-me estes métodos absolutamente inqualificáveis de insinuações mentirosas e calúnias sobre tudo e todos que apoiam o PS e o seu governo. Não é assim que me intimidam.

Se é esta a forma que usam para escrever artigos de jornalismo de investigação sobre a conspiração governativa para controlar a comunicação social, então cada vez acredito mais que a conspiração existe, mas para forçar a demissão do primeiro-ministro por meios ilícitos, subvertendo a democracia.

A todos os que, como eu, participaram no blogue SIMplex, a minha solidariedade.


publicado por Sofia Loureiro dos Santos
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Mensagem por Viriato Qua Fev 17, 2010 9:28 am

A CENTRAL


Nas últimas legislativas, militantes e independentes próximos de vários partidos dinamizaram blogues de apoio. Fiquemos pelos que foram criados para o efeito, extinguindo-se a seguir às eleições: SIMplex, pró-PS, Jamais, pró PSD, e Rua Direita, pró-CDS/PP. Um propósito legítimo, transparente, que não escandalizou ninguém. Colaborei com muito gosto no primeiro. Os textos estão aí, não mudo uma vírgula do que escrevi.

Isto dito, vamos ao que interessa. Hoje, Eduardo Dâmaso (director-adjunto do jornal, que dedica o editorial ao tema), Tânia Laranjo e Manuela Teixeira assinam no Correio da Manhã duas páginas de insinuações sobre uma hipotética Central do governo, alimentada por assessores de vários ministérios e, nessa medida, «paga com dinheiros públicos». Ou seja, o CM acusa o PS e o governo de fazerem política, actividades, julgava eu, para as quais estão mandatados. De caminho, transcreve o conteúdo de um e-mail privado, trocado entre dois colaboradores do SIMplex. Ao arrepio do que parece, o alvo da catilinária é mais um actual deputado do PS do que um controvertido blogger que tanto inquieta os seus pares de direita.

Como chegamos ao vale tudo, nada disto admira. O inquietante é que o ónus da prova esteja a ser exigido aos acusados e não (como num Estado de direito) aos acusadores.


LER TAMBÉM

O André Couto: «[...] A notícia que vem marcando o dia de hoje é um serviço deplorável. Longe de querer limitar os seus autores acho que estes, no mínimo, deveriam ter encontrado fundamento antes de censurarem condutas tidas ao abrigo de direitos que também assistem a quem não possui carteira profissional de jornalista. O artigo 38.º da Constituição da República Portuguesa, da liberdade de imprensa e meios de comunicação social, é precedido por um não menos importante, o 37.º, com a epígrafe liberdade de expressão e de informação. É giro ver os paladinos do 38.º a quererem limitar o uso do 37.º [...]»

O Pedro Adão e Silva: «[...] Pelo meio, fico também com uma certeza: a blogosfera pode revelar-se particularmente útil — representa um meio eficaz para os perturbados mentais fazerem terapia ocupacional e expressarem as suas frustrações. Mesmo se, pelo caminho, violarem correspondência.»

O Porfírio Silva: «[...] o CM diz que o material lhe foi mostrado por um dos membros do SIMplex. Quem será? Talvez algum candidato a notável que pensava que realmente nos iam pagar por escrevermos para o SIMplex, tendo ficado zangado quando os cheques nunca chegaram. Quem diz os cheques diz uma colunazinha num jornal de Lisboa ou qualquer outra tribuna onde mostrar a sua notável inteligência… Enfim, o tipo de fonte com que o CM deve saber lidar… Sempre houve gente a pretender ser sabedora de como lidar com as mudanças de ciclo político na perspectiva da gestão da carreira. Sempre houve “jornalistas” sabedores de como comer parolos ao pequeno-almoço. Com muito molho, claro.»

O Rogério da Costa Pereira: «[...] Voltando à vaca fria, é igualmente de espantar a forma como se gera uma notícia. Há pois uma mistura de pinguim — por certo um gajo sem qualquer resquício de “ética pessoal”, ao contrário do professor atrás citado — que revela as entranhas de um blogue. Mostra os mails que se trocaram, as estratégias que se montaram. A razão só a figurinha com boca de megafone a poderá dar. Esperava uma gratificação e não lha deram? Queria ser ministro, secretário de estado? Queria ser assessor, tu queres ver? Não andou lá por crença mas à espera de recompensa? [...]»

O Tomás Vasques «[...] Podia dizer que me lembrei da frase os Pides morrem na rua a propósito de uma peça no Correio da Manhã, de hoje, que envolve o SIMplex, blogue em que colaborei. Mas não foi só por isso.»

O Vasco M. Barreto: «[...] Um whistleblower é alguém que revela uma prática errada dentro de um determinado grupo a que geralmente pertence ou pertenceu; ele “faz soar o alarme” ou — em tradução literal — “sopra no apito”. Distinguimos três tipos [...] O terceiro é o whistleblower frustrado: ele resolve tramar o seu antigo grupo por julgar que não lhe deram o devido valor, bastando-lhe como recompensa a satisfação da sua má-fé. Este terceiro grupo divide-se entre aqueles que ostensivamente soam o alarme e os que fazem tudo pela calada. Curiosamente, para estes há um vocábulo em português: “bufos”. [...] Aliás, visto que os blogs vivem sobretudo nos dias úteis, não será isto uma prova de que quase todos os bloggers se aproveitam dos recursos do Estado (ou de empresas privadas) para fins pessoais, mesmo quando não têm interesses partidários? Estarão a abusar do erário público? [...] Mas não andamos todos a rir com uma desculpa baseada em tal esquizofrenia funcional? You can't have it both ways. Qual era mesmo a notícia?»

posted by Eduardo Pitta
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Mensagem por Viriato Qua Fev 17, 2010 9:30 am

Chamar os bois pelos nomes.


Os Pides morrem na rua. Há muitos anos que não me lembrava desta frase-palavra de ordem saída da boca da maralha que ocupou o centro de Lisboa, do Rossio ao Chiado, do Martim Moniz ao Terreiro do Paço, a partir da manhã de 25 de Abril de 1974. Na boca de um povo pacífico, que ornamentou os canos das espingardas com cravos, a frase a pedir o linchamento dos «pides» significava, sobretudo, a profunda e sentida aversão à polícia política do regime deposto e aos seus «métodos de actuação». Estava ainda, por esses dias, fresca a memória dos tempos da Direita autoritária, fascista; os tempos de repressão e de prisões por delito de opinião, de torturas e assassinatos; os tempos da polícia política – a PIDE. Esta, entre outros métodos, procurava infiltrava agentes seus (ou bufos), disfarçados de «oposicionistas», no interior de organizações anti-fascistas. Era um dos modos de conhecer o que aí se fazia, o que aí se dizia, e os documentos políticos que por aí circulavam. Quando obtinham a informação, iam entregá-la à rua António Maria Cardoso, e desapareciam. Ficavam de novo disponíveis para dar vivas a Salazar. Esta era gente execrável. Energúmenos sem migalha de carácter. Vómitos produzidos por um sub-cultura política. Hoje, estão a ser recuperados muitos destes métodos antigos mercê do aparecimento de muitos destes energúmenos que encontram albergue em jornais e nalguns círculos de uma Direita revanchista, caceteira. Podia dizer que me lembrei da frase os Pides morrem na rua a propósito de uma peça no Correio da Manhã, de hoje, que envolve o Simplex, blogue em que colaborei. Mas não foi só por isso.


Por Tomás Vasques
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Mensagem por Viriato Qua Fev 17, 2010 9:32 am

Da ética


A primeira característica da ética é a lealdade. Não confundir com fidelidade porque essa é uma característica canina.

O dever de lealdade com quem se partilham, com base na confiança, conhecimentos e informação é a fronteira entre as pessoas de bem e os traidores. A violação desse dever define o carácter de quem o viola, como em tempos distinguia os "informadores" da PIDE dos próprios "trucidadores" sendo os informadores os mais nojentos de todos porque se infiltravam e eram pagos para fazer da confiança a arma da ignomínia.

Ninguém gosta de traidores. A sua natureza de aleivosos torna-os no escarro da ética.

LNT
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Mensagem por Viriato Qua Fev 17, 2010 9:35 am

A ética do bufo

Rogério da Costa Pereira

Parece "que um dos membros do Simplex mostrou ao Correio da Manhã documentos enviados ao longo de meses por João Galamba". Entretanto, dando uma volta pela blogosfera — ao calhas — verifico que, por exemplo, Carlos Santos, Professor de Economia e Analista de Política Internacional — assim se anuncia —, diz num dos seus blogues que por uma questão de "ética pessoal" não comenta este texto de Eduardo Dâmaso (vou evitar fazer piadas dirigidas ao nome do senhor e nem sequer farei qualquer alusão ao facto de ser director-adjunto de um jornal e de esse jornal ser o Correio da Manhã).

Por sua vez, Dâmaso, na sua coluna — o tal texto que professor e analista não comenta(m) —, fala em violação dos "valores da ética republicana". Com ética a jorrar pelos ouvidos, comprei o jornal — é verdade, comprei mesmo —, não resisti ao teaser e, como também estive no Simplex, quero mesmo muito entender que raio andei eu a perder, que parece — a fazer fé no texto do Dâmaso (que nome, céus, que nome; mas eu resisto!) — que andou por ali coisa grossa.

Na "investigação do CM" (assim lhe chamam), diz-se, além do mais — e até faz de subtítulo —, que “Sócrates foi apoiado por blogues alimentados em informação e argumentários feitos por assessores”. A frase é de pasmar, há mesmo alguém — três jornalistas, pelo menos — que se espantam com o facto de assessores fornecerem informação para blogues de campanha. De resto, estivesse o arremedo de garganta funda que lhes forneceu o texto um pouquinho mais atento e até teria reparado que com ele integraram o blogue de apoio alguns assessores. Ou seja, havia assessores a escrever no blogue. Só isto já seria, pelos vistos, notícia. Dito por outras palavras, a notícia vira notícia. E a nova notícia é que um assessor não pode assessorar.

Ultrapassado o subtítulo — começo sempre por aí —, avanço para o corpo da notícia que antevejo grave, tendo em conta o título — “Campanha com meios públicos”. Aí se alega que os tais assessores “usaram o seu tempo, pago pelo erário público, meios informáticos e informação privilegiada para produzir propaganda”. Quanto a esta imputação, que é sumariamente grave, pouco adiantarei, que seria dar pérolas a porcos. Apenas digo que dos mails que foram divulgados, que terão sido parte do todo ao qual eu, como membro do Simplex, tive acesso, não se pode retirar tal conclusão. O facto de o dia ter 24 horas talvez explique alguma coisa, mas quem sou eu para andar a desmamar meninos? Confesso que a meio da campanha fui jantar com o Galamba, mas em vez de documentos o gajo levou-me foi a um restaurante em Monchique (pagámos a meias) – comemos tão bem que nem sei até que ponto não violámos uma qualquer lei deste novo viver republicano.

Voltando à vaca fria, é igualmente de espantar a forma como se gera uma notícia. Há pois uma mistura de pinguim — por certo um gajo sem qualquer resquício de "ética pessoal", ao contrário do professor atrás citado — que revela as entranhas de um blogue. Mostra os mails que se trocaram, as estratégias que se montaram. A razão só a figurinha com boca de megafone a poderá dar. Esperava uma gratificação e não lha deram? Queria ser ministro, secretário de estado? Queria ser assessor, tu queres ver? Não andou lá por crença mas à espera de recompensa?

Por certo, teria muito — o naco de gente — a aprender com Carlos Santos, ético pessoal, analista e professor. Esse ensinar-lhe-ia que ética pessoal é reserva sim, mas não reserva mental.

Lido o texto — maravilhosamente romanceado —, e depois de todos aqueles factos e contrafactos, deparo-me com as colunas superiores, destacadas a vermelho. Por uma delas, qual não é o meu espanto, verifico que a folia continua. Sob o título “Blogues Depois do Simplex” elucida-se: “Os mesmos protagonistas do Simplex criaram outros blogues, onde os conteúdos são também muito favoráveis ao Governo. Entre eles, o País Relativo, Valor das Ideias e a Regra do Jogo”. Vem-me novamente à cabeça a notícia principal, onde se diz que “O blogue Simplex criado em Junho de 2009 para apoiar a candidatura de José Sócrates a primeiro-ministro foi alimentado por meios públicos a partir do Governo”. Recordo(-me) que o Valor das Ideias é da autoria do Carlos Santos e que a Regra do Jogo foi um blogue fundado, logo após as eleições, pelo mesmo ético pessoal, professor e analista. Neste ponto, só me posso solidarizar com o Carlos Santos e esperar que encontre depressa o misto de bufo e bufão que andou a despejar textos e mails privados pelos jornais. Se me acontecesse assim algo a mim, eu não gostaria. E garanto que a coisa não ficaria pelo papel de um jornal.

(não confirmo nem desminto a utilização de meios dos Estado na redacção deste post)

Adenda: fui agora ao Simplex e verifico que, afinal, o Carlos Santos agora já não participou naquilo. Caramba, eu quase que jurava. Deixa cá ir ver aos mails, se calhar era Carlos outra-coisa-qualquer e eu estou a fazer confusão. (Tudo se apaga, nada se tranforma)
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Mensagem por TheNightTrain Qua Fev 17, 2010 10:51 am

Sobretudo quando a correia de transmissão é longa (muitos coisas pelo meio) é do conhecimento geral que não há almoços grátis.

Tanta coisa dúbia neste e noutro país, que nem pelo peso da moral do interesse próprio, passa a ser moral...Apesar de crer, que a única justiça é feita por terrenos e não deuses, apesar de os apreciar, desde que não surjam terrenos desarmados em Deuses.

Uma pitada de mel

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Mensagem por Viriato Qua Fev 17, 2010 2:54 pm

Os ratos

Publicada por Tiago Barbosa Ribeiro

A notícia de hoje no Correio da Manhã é mais uma etapa no grau de boçalidade a que chegaram alguns meios de comunicação social, devidamente caucionados por alguns bloggers.

Desta vez, o tablóide «noticia» que o Simplex, que integrei durante a campanha eleitoral, teve a participação de assessores do Governo. Que, antes de serem assessores, são cidadãos que legitimamente apoiam um Governo. Tal como os blogues de apoiantes de outros partidos. Mas o tablóide chama a isso, imagine-se, «utilização abusiva de meios públicos», referindo-se ainda a outros blogues que também integrei.

Qual é, então, a notícia? Para além do desvario do jornal, nenhuma. A não ser que já ninguém parece medir bem o sentido das acusações que faz, desde que elas se orientem contra os socialistas. Esta notícia do Correio da Manhã, que implicou o acesso ilegal a uma mailing list de que faço parte, é mais uma montanha parida por um rato. Começam a ser muitas. Bem sei que não faltam por aí ratos dispostos a tudo, mas podem começar a faltar montanhas. Já cansa.
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