Larijani: Irão está disponível a falar com os EUA "sem condições prévias" 08.02.2009
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Larijani: Irão está disponível a falar com os EUA "sem condições prévias" 08.02.2009
Larijani: Irão está disponível a falar com os EUA "sem condições prévias"
08.02.2009 - 17h16 PÚBLICO, Agências
O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, anunciou hoje que Teerão está pronto a discutir com os Estados Unidos, “sem condições prévias” desde que os americanos apresentem “um conceito” para este diálogo.
“O diferendo sobre o [programa] nuclear não é um problema insolúvel se deixarmos de estar entricheirados nas nossas posições actuais. Estamos prontos para discutir sem condições prévias, mas para isso precisamos de um verdadeiro ponto de partida”, declarou o representante iraniano, em entrevista ao jornal alemão “Suddeutsche Zeitung”.
Larijani foi o representante iraniano à conferência de segurança de Munique, onde ouviu ontem o vice-presidente norte-americano dizer que os Estados Unidos estão “prontos a falar” com o regime iraniano e dar-lhe uma escolha muito clara: “mantenham o rumo actual e conhecerão a pressão e o isolamento; renunciem ao vosso programa nuclear ilegal e a apoiar o terrorismo e receberão contrapartidas importantes”.
Numa clara reacção a este discurso, o responsável disse que “se os americanos estão verdadeiramente dispostos a resolver os problemas então devem apresentar-nos um conceito”, pois até ao momento “não foi apresentada “nenhuma oferta concreta”. Apenas ouvimos “declarações em entrevistas e em discursos” e isso é insuficiente, sublinhou.
Larijani lamentou ainda que os americanos digam “que estão prontos a falar sem condições prévias” mas continuam “com os mesmos ‘clichés’ da cenoura e do pau, ao ligar o início de conversações à suspensão do programa nuclear iraniano, actualmente centrado na fase de enriquecimento de urânio.
A concretizar-se esta disponibilidade das duas partes, interromper-se-á um silêncio de três décadas entre Washington e Irão, que cortaram relações diplomáticas na sequência da revolução Islâmica de 1979.
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Comentário 08.02.2009 - 19h46 - R.Chibanga, Barrancos
Quando os Ianques exterminaram os indios e os EUA se proclamaram nacao,ja o Irao tinha cultura milinar.
Comentário 08.02.2009 - 19h35 - ODESSA NETWORK, Bildberg
O Irão não precisa de lições do mundo dito livre! Os persas são um povo com muita dignidade e elevado sentido nacionalista, jamais abdicarão de prosseguir no desenvolvimento tecnológico e assegurar a sua própria defesa. Da história do Império Persa ( séculos V e VI, após Cristo) sobressai uma civilização evoluída nas artes e ciências, bem como da tolerância religiosa. Lembro que foi Ciros I, Sumanides e Cirios II ( ambos filhos de Ciros I) que deram liberdade aos judeus para regressarem à Palestina e fundarem o reino de Judá. Resulta que bem pode o Ocidente ameaçar, boicotar, embargar, etc. Isso só aumentará a determinação do Irão em continuar os seus projectos. Depois, de todos os países do Médio e Próximo Oriente, os Persas são dos povos mais amigos e honestos com o Ocidente. Vamos ver se haverá inteligência q.b. naqueles que governam este mundo para entender o óbvio!
Comentário 08.02.2009 - 19h09 - Vox, Lx
Esta ideia que os EUA têm que são os policias do mundo e que como tal só pode ter acesso ao nuclear quem eles bem entendem é realmente fantástica. Israel é o pais que mais leis internacionais e recomendações da ONU desrespeitou, no entanto o facto de terem armas nucleares parece não ser problema para os EUA e os seus lacaios. Tal como aqui foi escrito, aquilo que ha a fazer é integrar o Irão na comunidade internacional, em vez de marginalizá-lo, porque se os EUA não tivessem mais uma vez estado do lado errado da historia pensando unicamente nos seus interesses momentâneos quando sustentaram militarmente a ditadura do Xá no Irão, talvez o Irão não tivesse o regime que tem hoje, mas por incrível que pareça o mesmo erro continua a ser cometido pelos EUA e seus aliados na Arábia Saudita, daqui a una anos ainda vão ter muitos "amargos de boca" quando os parasitas reais que ocupam o poder neste pais forem corridos.
Comentário 08.02.2009 - 18h42 - António, Portugal
Sr. anónimo, Pelo seu comentário, os ocidentais e o mundo tem de se adaptar ao Irão, que falta de isenção. Começa dizendo que pretendem aplicações pacíficas, depois, já diz que ninguém sabe.... Se nasceu no país errado, o que espera para imigrar para lá ?
Comentário 08.02.2009 - 18h20 - Anónimo, Debaixo das saias da rainha
O Irão nunca abandonará a energia nuclear. Os iranianos, como muitos países infelizmente, estão interessados na tecnologia nuclear para aplicações pacíficas (centrais nucleares). Independentemente do que se possa pensar, esse interesse é perfeitamente legítimo. Pressionar e mexer cordelinhos para que o Irão deixe a tecnologia nuclear, só porque é um país fundamentalista não é argumento. É estupidez. Hoje, temos o Paquistão, Israel e EUA, governados por fundamentalistas, com arsenais nucleares. Ninguém diz nada, o que significa que qualquer atitude contra o Irão neste assunto não só revela ambiguidade moral, como também o tradicional paternalismo ocidental. O Irão quer armas nucleares? Não sei, ninguém sabe, ninguém pode dizer. O que é certo, é que até agora, não se vê nem se pode provar nada. Para além do mais que, agora, a tecnologia nuclear é também uma questão de orgulho. O Irão é agora uma potência. Tem um projecto nuclear e espacial. Teremos de conviver com um Irão nuclear... Aquilo que podemos fazer, é integrar aquele país na comunidade internacional, não marginalizá-lo. Os EUA e o Reino Unido precisam de inimigos... São eles que agora têm de mudar, não o Irão.
08.02.2009 - 17h16 PÚBLICO, Agências
O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, anunciou hoje que Teerão está pronto a discutir com os Estados Unidos, “sem condições prévias” desde que os americanos apresentem “um conceito” para este diálogo.
“O diferendo sobre o [programa] nuclear não é um problema insolúvel se deixarmos de estar entricheirados nas nossas posições actuais. Estamos prontos para discutir sem condições prévias, mas para isso precisamos de um verdadeiro ponto de partida”, declarou o representante iraniano, em entrevista ao jornal alemão “Suddeutsche Zeitung”.
Larijani foi o representante iraniano à conferência de segurança de Munique, onde ouviu ontem o vice-presidente norte-americano dizer que os Estados Unidos estão “prontos a falar” com o regime iraniano e dar-lhe uma escolha muito clara: “mantenham o rumo actual e conhecerão a pressão e o isolamento; renunciem ao vosso programa nuclear ilegal e a apoiar o terrorismo e receberão contrapartidas importantes”.
Numa clara reacção a este discurso, o responsável disse que “se os americanos estão verdadeiramente dispostos a resolver os problemas então devem apresentar-nos um conceito”, pois até ao momento “não foi apresentada “nenhuma oferta concreta”. Apenas ouvimos “declarações em entrevistas e em discursos” e isso é insuficiente, sublinhou.
Larijani lamentou ainda que os americanos digam “que estão prontos a falar sem condições prévias” mas continuam “com os mesmos ‘clichés’ da cenoura e do pau, ao ligar o início de conversações à suspensão do programa nuclear iraniano, actualmente centrado na fase de enriquecimento de urânio.
A concretizar-se esta disponibilidade das duas partes, interromper-se-á um silêncio de três décadas entre Washington e Irão, que cortaram relações diplomáticas na sequência da revolução Islâmica de 1979.
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Comentário 08.02.2009 - 19h46 - R.Chibanga, Barrancos
Quando os Ianques exterminaram os indios e os EUA se proclamaram nacao,ja o Irao tinha cultura milinar.
Comentário 08.02.2009 - 19h35 - ODESSA NETWORK, Bildberg
O Irão não precisa de lições do mundo dito livre! Os persas são um povo com muita dignidade e elevado sentido nacionalista, jamais abdicarão de prosseguir no desenvolvimento tecnológico e assegurar a sua própria defesa. Da história do Império Persa ( séculos V e VI, após Cristo) sobressai uma civilização evoluída nas artes e ciências, bem como da tolerância religiosa. Lembro que foi Ciros I, Sumanides e Cirios II ( ambos filhos de Ciros I) que deram liberdade aos judeus para regressarem à Palestina e fundarem o reino de Judá. Resulta que bem pode o Ocidente ameaçar, boicotar, embargar, etc. Isso só aumentará a determinação do Irão em continuar os seus projectos. Depois, de todos os países do Médio e Próximo Oriente, os Persas são dos povos mais amigos e honestos com o Ocidente. Vamos ver se haverá inteligência q.b. naqueles que governam este mundo para entender o óbvio!
Comentário 08.02.2009 - 19h09 - Vox, Lx
Esta ideia que os EUA têm que são os policias do mundo e que como tal só pode ter acesso ao nuclear quem eles bem entendem é realmente fantástica. Israel é o pais que mais leis internacionais e recomendações da ONU desrespeitou, no entanto o facto de terem armas nucleares parece não ser problema para os EUA e os seus lacaios. Tal como aqui foi escrito, aquilo que ha a fazer é integrar o Irão na comunidade internacional, em vez de marginalizá-lo, porque se os EUA não tivessem mais uma vez estado do lado errado da historia pensando unicamente nos seus interesses momentâneos quando sustentaram militarmente a ditadura do Xá no Irão, talvez o Irão não tivesse o regime que tem hoje, mas por incrível que pareça o mesmo erro continua a ser cometido pelos EUA e seus aliados na Arábia Saudita, daqui a una anos ainda vão ter muitos "amargos de boca" quando os parasitas reais que ocupam o poder neste pais forem corridos.
Comentário 08.02.2009 - 18h42 - António, Portugal
Sr. anónimo, Pelo seu comentário, os ocidentais e o mundo tem de se adaptar ao Irão, que falta de isenção. Começa dizendo que pretendem aplicações pacíficas, depois, já diz que ninguém sabe.... Se nasceu no país errado, o que espera para imigrar para lá ?
Comentário 08.02.2009 - 18h20 - Anónimo, Debaixo das saias da rainha
O Irão nunca abandonará a energia nuclear. Os iranianos, como muitos países infelizmente, estão interessados na tecnologia nuclear para aplicações pacíficas (centrais nucleares). Independentemente do que se possa pensar, esse interesse é perfeitamente legítimo. Pressionar e mexer cordelinhos para que o Irão deixe a tecnologia nuclear, só porque é um país fundamentalista não é argumento. É estupidez. Hoje, temos o Paquistão, Israel e EUA, governados por fundamentalistas, com arsenais nucleares. Ninguém diz nada, o que significa que qualquer atitude contra o Irão neste assunto não só revela ambiguidade moral, como também o tradicional paternalismo ocidental. O Irão quer armas nucleares? Não sei, ninguém sabe, ninguém pode dizer. O que é certo, é que até agora, não se vê nem se pode provar nada. Para além do mais que, agora, a tecnologia nuclear é também uma questão de orgulho. O Irão é agora uma potência. Tem um projecto nuclear e espacial. Teremos de conviver com um Irão nuclear... Aquilo que podemos fazer, é integrar aquele país na comunidade internacional, não marginalizá-lo. Os EUA e o Reino Unido precisam de inimigos... São eles que agora têm de mudar, não o Irão.
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