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Promessas Acabei de ouvir na TSF que o Primeiro-Ministro assume o casamento entre homossexuais e a regionalização eram uma bandeiras para a próxima legislatura. Não consigo entender a falta de seriedade de Sócrates.

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Mensagem por Admin Qua Fev 11, 2009 1:59 pm

Promessas

Acabei de ouvir na TSF que o Primeiro-Ministro assume o casamento entre homossexuais e a regionalização eram uma bandeiras para a próxima legislatura.



Não consigo entender a falta de seriedade de Sócrates. O PS inviabilizou na Assembleia da República uma lei para a regularização deste assunto, em Outubro do ano passado!



E quanto ao referendo, depois de ter prometido um em relação ao Tratado de Lisboa, como poderemos nós acreditar num próximo para a regionalização?



A falta de oposição à direita é mesmo uma tragédia. As soluções únicas começam a impor-se com as únicas soluções. Nem no PSD nem no PS se vislumbram alternativas a José Sócrates. E o BE anda à procura de quem queira convergir mas parece que as convergências estão a arredar-se, até porque eles próprios se enredam nas divergências.



E depois o Presidente admira-se da falta de interesse pela política.



Temas: política

publicado por Sofia Loureiro dos Santos às 21:26
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Promessas  Acabei de ouvir na TSF que o Primeiro-Ministro assume o casamento entre homossexuais e a regionalização eram uma bandeiras para a próxima legislatura.     Não consigo entender a falta de seriedade de Sócrates. Empty Re: Promessas Acabei de ouvir na TSF que o Primeiro-Ministro assume o casamento entre homossexuais e a regionalização eram uma bandeiras para a próxima legislatura. Não consigo entender a falta de seriedade de Sócrates.

Mensagem por Admin Qua Fev 11, 2009 1:59 pm



A falta de oposição à direita é mesmo uma tragédia. As soluções únicas começam a impor-se com as únicas soluções. Nem no PSD nem no PS se vislumbram alternativas a José Sócrates. E o BE anda à procura de quem queira convergir mas parece que as convergências estão a arredar-se, até porque eles próprios se enredam nas divergências.
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Promessas  Acabei de ouvir na TSF que o Primeiro-Ministro assume o casamento entre homossexuais e a regionalização eram uma bandeiras para a próxima legislatura.     Não consigo entender a falta de seriedade de Sócrates. Empty As opções políticas do PS

Mensagem por Vagueante Qua Fev 11, 2009 3:45 pm

Do meu ponto de vista, existem aqui alguns erros de apreciação.
1 - O casamento entre homossexuais, não estava previsto no programa do PS que concorreu às últimas legislativas.
2 - O mesmo aconteceu com a divisão administrativa do país.
3 - Sócrates não se pronunciou sobre o Tratado de Lisboa quando prometeu a sua submissão a referendo. O que Sócrates fez, foi pronunciar-se sobre a Constituição Europeia que estava a ser referendada por vários países e que foi rejeitada pela França e pela Holanda, alterando completamente os pressupostos.

Passando agora à apreciação dos casos em concreto:

Para mim, o casamento entre homossexuais é uma aberração. Não quero com isto dizer que os homossexuais não tenham direito a escolher com quem querem viver. O que quero dizer é que o casamento é um instituto social e político que tem por fim, preservar a célula familiar, origem da freguesia, da tribo, até à constituição do Estado. Em suma, a família é a base da Nação e como tal deveria ser preservada na sua genuinidade.
Acresce que o casamento instituição, está em declínio entre os heterossexuais e urge que o Estado faça alguma coisa para evitar que desapareça completamente, sob risco do desaparecimento do próprio Estado devido a falta de referências.
Quanto aos homossexuais que pretendem fazer vida em conjunto, que o façam, com outro estatuto qualquer mas que não ofenda o casamento.
E não se invoque para aqui a igualdade de direitos que a constituição confere a todos os cidadãos. O facto de haver igualdade de direitos, apenas significa que haja igualdade de trato. Não iguala a mulher ao homem e vice-versa, porque um continua a ser macho e o outro continua a ser fêmea e tanto quanto se sabe, dois machos não geram novos seres o mesmo acontecendo com duas fêmeas. Deve ser tratado como igual o que é igual e tratado como diferente o que é diferente.

Quanto à divisão administrativa do país em regiões, só antevejo as vantagens daqueles que estão inseridos na política, pois será mais uma origem de tachos. Imagine-se qual será a guerra para ocupar os lugares dos governos regionais e das assembleias regionais. As palavras são muito bonitas tentando enganar as pessoas com a melhoria das condições de vida das populações já que os governos regionais estariam mais perto das pessoas do que o governo central. Pura falácia. O país não é assim tão grande que justifique uma administração mais dispersa. O governo do país pode ser feito perfeitamente a partir de qualquer cidade escolhida para tal. Se o problema se punha no tempo em que as comunicações eram difíceis por falta de estradas, de caminhos de ferro, de aeroportos, etc., o mesmo já não acontece agora. O país encurtou imenso nos últimos anos. Como se sabe, as comunicações telefónicas avançaram imenso nos últimos anos e a Internet já é um meio extraordinário de governação. As Leis já estão na Internet e já é possível obter muitos documentos ou pagar muitos impostos a partir desse meio. Quanto à presença física para tomar contacto com as realidades locais, a capital do país está a uma distância tal, que qualquer ponto do território não fica a mais do que duas horas de helicóptero, ou quatro horas por estrada.
Sendo assim, para que servirá a regionalização?
Quanto à Constituição europeia, embora eu não concorde com o plebiscito, aceitava que ele fosse feito porque fazia parte das promessas eleitorais do partido vencedor.
Como a constituição não foi aprovada, e atendendo a que a Assembleia da República foi feita para legislar, por iniciativa própria ou por proposição do governo, acho perfeitamente razoável que tenha sido aquele órgão de soberania a pronunciar-se. Evitou-se assim uma campanha que, a exemplo de outras, só serviria para confundir as pessoas, tendo em conta as orientações partidárias que nem sempre estão apostadas em defender a verdade junto dos seus eleitores, mas sim a levá-los a votar de acordo com os interesses partidários respectivos.

Depois do que acabo de dizer, e contrariamente ao que já vi escrito em muitos sítios, entendo que a Igreja Católica ou outra qualquer, tem deveres para com a Sociedade e portanto, independentemente de se ser seguidor ou não das suas doutrinas, toda a gente tem direito a ouvi-las e elas a exprimirem o que pensam, desde que não ponham em causa o sistema jurídico em que vivemos.

Em face do que acabo de dizer, se o PS apresentar como proposta de governação os dois tópicos acima citados, dificilmente receberá o meu voto.

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Promessas  Acabei de ouvir na TSF que o Primeiro-Ministro assume o casamento entre homossexuais e a regionalização eram uma bandeiras para a próxima legislatura.     Não consigo entender a falta de seriedade de Sócrates. Empty Re: Promessas Acabei de ouvir na TSF que o Primeiro-Ministro assume o casamento entre homossexuais e a regionalização eram uma bandeiras para a próxima legislatura. Não consigo entender a falta de seriedade de Sócrates.

Mensagem por Vitor mango Qua Fev 11, 2009 3:50 pm

Para mim, o casamento entre homossexuais é uma aberração. Não quero com isto dizer que os homossexuais não tenham direito a escolher com quem querem viver. O que quero dizer é que o casamento é um instituto social e político que tem por fim, preservar a célula familiar, origem da freguesia, da tribo, até à constituição do Estado. Em suma, a família é a base da Nação e como tal deveria ser preservada na sua genuinidade.

Inteiramente de acordo
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Mensagem por Viriato Qua Fev 11, 2009 4:02 pm

Não gosto do termo "casamento". Podia-se falar em "união registada" ou outra palavra semelhante. Quanto ao conteúdo, á parte prática e legal do acto, estou completamente de acordo. Adopção (que não está em cima da mesa), NUNCA.

No que refere á regionalização e pelo que tenho acompanhado, nada tem a ver com a regionalização referendada há uns anos. São 5 zonas que já hoje existem e são geridas, pelos diversos ministérios, de forma separada, mas sempre, por motivos legais, centralizados em Lisboa. E isso é impeditivo de uma maior coordenação ou mesmo, de economia de escala. É recorrente ouvir-se na província, de forma crítica e depreciativa, que tudo corre mal porque depende dos gabinetes do Terreiro do Paço. Talvez seja a altura de isso acabar...
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Mensagem por Vagueante Qua Fev 11, 2009 4:12 pm

Viriato escreveu:Não gosto do termo "casamento". Podia-se falar em "união registada" ou outra palavra semelhante. Quanto ao conteúdo, á parte prática e legal do acto, estou completamente de acordo. Adopção (que não está em cima da mesa), NUNCA.

No que refere á regionalização e pelo que tenho acompanhado, nada tem a ver com a regionalização referendada há uns anos. São 5 zonas que já hoje existem e são geridas, pelos diversos ministérios, de forma separada, mas sempre, por motivos legais, centralizados em Lisboa. E isso é impeditivo de uma maior coordenação ou mesmo, de economia de escala. É recorrente ouvir-se na província, de forma crítica e depreciativa, que tudo corre mal porque depende dos gabinetes do Terreiro do Paço. Talvez seja a altura de isso acabar...

E quando as coisas correrem mal, se a regionalização vier a ser feita, o que dirão os povos?
Quantos Alberto João passaremos a ter?

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Mensagem por Viriato Qua Fev 11, 2009 4:16 pm

Vagueante escreveu:
E quando as coisas correrem mal, se a regionalização vier a ser feita, o que dirão os povos?
Quantos Alberto João passaremos a ter?

AJJ tem um estatuto especial até porque pertence a uma região autónoma, com poder legislativo (embora, teóricamente balizado) logo pouco controlável. Depois não vivemos num país só de tontos. Penso eu de que...
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Mensagem por Vagueante Qua Fev 11, 2009 4:24 pm

Viriato escreveu:
Vagueante escreveu:
E quando as coisas correrem mal, se a regionalização vier a ser feita, o que dirão os povos?
Quantos Alberto João passaremos a ter?

AJJ tem um estatuto especial até porque pertence a uma região autónoma, com poder legislativo (embora, teóricamente balizado) logo pouco controlável. Depois não vivemos num país só de tontos. Penso eu de que...

Alberto João Jardim, não é tonto. Ele sabe bem o que quer e sabe espremer muito bem a teta.
O que eu auguro para a divisão regional do continente, é mais uma luta entre regiões para saber quem é que leva mais dinheiro e, quando ele não chegar para satisfazer as ambições locais, aí teremos mais umas acusações do tipo divisionista como aquelas que, a nível de futebol, tão bem sabe fazer o Pinto da Costa.
Como diz, penso eu de que...

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