Níveis altos de colesterol bom previnem Alzheimer e demência
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Níveis altos de colesterol bom previnem Alzheimer e demência
Níveis altos de colesterol bom previnem Alzheimer e demência
01.07.2008 - 09h23 Lusa
Os níveis altos de "colesterol bom" podem prevenir a perda de memória e outros problemas neurológicos que antecedem doenças como Alzheimer e outras formas de demências, defendem cientistas europeus num estudo publicado numa revista científica inglesa.
O estudo analisou 3700 homens e mulheres britânicos, tendo os cientistas do Instituto Nacional de França para a Investigação Médica e da University College, de Londres, chegado à conclusão que a diminuição desse "colesterol bom" ou lipoproteína de alta densidade (HDL) está ligada à perda de memória a partir dos 60 anos.
O Alzheimer é uma doença neurológica progressiva e incurável que se manifesta pela perda de memória, por demência e que leva à morte do doente, manifestando-se geralmente em pessoas com mais de 65 anos.
Segundo o estudo, os altos níveis de HDL também podem reduzir o perigo de doenças cardiovasculares. Por outro lado, o "colesterol mau" ou lipoproteína de baixa intensidade (LDL) acumula-se nas paredes arteriais e causa problemas cardiovasculares que podem ser fatais.
A procura dos factores que causam as doenças neurológicas, especialmente o Alzheimer, tornou-se mais premente nos últimos anos devido ao envelhecimento progressivo da população em muitos países.
"Se considerarmos o envelhecimento da população vemos que enfrentamos uma bomba-relógio no que concerne à demência", explicou a cientista Archana Sing-Manoux, do Instituto Nacional de França.
Para elaborar o estudo, os cientistas organizaram dois grupos, um dos quais com pessoas com uma média de 55 anos e outro com pessoas com uma média de 60 anos.
A ambos pediram-lhes para ler 20 palavras e escrever em 2 minutos as que conseguissem lembrar-se.
Nos do grupo dos 55 anos, as pessoas que tinham níveis baixos de "colesterol bom" registaram um risco 27 por cento maior de perda de memória em relação aos que tinham níveis mais altos de "colesterol bom". Entre os de 60 anos, esse risco subiu para 53 por cento.
O estudo, publicado pela revista "Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology", não investigou as razões pelas quais o "colesterol bom" protege a memória, mas verificou ser possível que o HDL previna a acumulação no cérebro de plaquetas beta-amilóides, que são o sinal que define a doença de Alzheimer.
01.07.2008 - 09h23 Lusa
Os níveis altos de "colesterol bom" podem prevenir a perda de memória e outros problemas neurológicos que antecedem doenças como Alzheimer e outras formas de demências, defendem cientistas europeus num estudo publicado numa revista científica inglesa.
O estudo analisou 3700 homens e mulheres britânicos, tendo os cientistas do Instituto Nacional de França para a Investigação Médica e da University College, de Londres, chegado à conclusão que a diminuição desse "colesterol bom" ou lipoproteína de alta densidade (HDL) está ligada à perda de memória a partir dos 60 anos.
O Alzheimer é uma doença neurológica progressiva e incurável que se manifesta pela perda de memória, por demência e que leva à morte do doente, manifestando-se geralmente em pessoas com mais de 65 anos.
Segundo o estudo, os altos níveis de HDL também podem reduzir o perigo de doenças cardiovasculares. Por outro lado, o "colesterol mau" ou lipoproteína de baixa intensidade (LDL) acumula-se nas paredes arteriais e causa problemas cardiovasculares que podem ser fatais.
A procura dos factores que causam as doenças neurológicas, especialmente o Alzheimer, tornou-se mais premente nos últimos anos devido ao envelhecimento progressivo da população em muitos países.
"Se considerarmos o envelhecimento da população vemos que enfrentamos uma bomba-relógio no que concerne à demência", explicou a cientista Archana Sing-Manoux, do Instituto Nacional de França.
Para elaborar o estudo, os cientistas organizaram dois grupos, um dos quais com pessoas com uma média de 55 anos e outro com pessoas com uma média de 60 anos.
A ambos pediram-lhes para ler 20 palavras e escrever em 2 minutos as que conseguissem lembrar-se.
Nos do grupo dos 55 anos, as pessoas que tinham níveis baixos de "colesterol bom" registaram um risco 27 por cento maior de perda de memória em relação aos que tinham níveis mais altos de "colesterol bom". Entre os de 60 anos, esse risco subiu para 53 por cento.
O estudo, publicado pela revista "Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology", não investigou as razões pelas quais o "colesterol bom" protege a memória, mas verificou ser possível que o HDL previna a acumulação no cérebro de plaquetas beta-amilóides, que são o sinal que define a doença de Alzheimer.
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