Meteorologia (2)
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias nacionais
Página 1 de 3
Página 1 de 3 • 1, 2, 3
Meteorologia (2)
Tromba de água no Tejo em dia de aviso amarelo (VÍDEO)
por Lusa, DN.pt
Hoje
Sobre o rio Tejo, ao largo de Santa Apolónia, registou-se hoje uma tromba de água, num dia em que treze distritos de Portugal Continental e o arquipélago da Madeira foram colocados em aviso amarelo devido à previsão de chuva, trovoada e vento.
O aviso amarelo, o segundo numa escala ascendente de quatro, em termos de gravidade da situação meteorológica, foi emitido pelo Instituto de Meteorologia para todos os distritos à excepção da região norte do país, acima do distrito do Porto.
Os distritos sob aviso amarelo são Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro.
O Instituto de Meteorologia (IM) explicou hoje à agência Lusa que uma "depressão entre o arquipélago da Madeira e o território do Continente" está a provocar grande instabilidade, prevendo-se que a situação se mantenha até ao fim de semana. Segundo a meteorologista Cristina Simões esta é "uma situação a manter nos próximos dias", sendo previsível que se estenda "até ao fim de semana".
Sobre a tromba de água que se registou esta tarde no rio Tejo, a meteorologista não afastou a possibilidade de o episódio se repetir, por serem "situações de muito difícil previsão". "De acordo com os registos que tivemos, [a tromba de água] formou-se e dissipou-se no rio Tejo, foi [um acontecimento] muito rápido", acrescentou.
A meteorologista explicou que este fenómeno "é igual" a um tornado, tendo uma designação diferente por ter ocorrido no mar.
No Bairro Belo Horizonte, nas Olaias, em Lisboa, cinco prédios ficaram hoje parcialmente sem telhas devido a ventos muito fortes, informaram os bombeiros
In DN
por Lusa, DN.pt
Hoje
Sobre o rio Tejo, ao largo de Santa Apolónia, registou-se hoje uma tromba de água, num dia em que treze distritos de Portugal Continental e o arquipélago da Madeira foram colocados em aviso amarelo devido à previsão de chuva, trovoada e vento.
O aviso amarelo, o segundo numa escala ascendente de quatro, em termos de gravidade da situação meteorológica, foi emitido pelo Instituto de Meteorologia para todos os distritos à excepção da região norte do país, acima do distrito do Porto.
Os distritos sob aviso amarelo são Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro.
O Instituto de Meteorologia (IM) explicou hoje à agência Lusa que uma "depressão entre o arquipélago da Madeira e o território do Continente" está a provocar grande instabilidade, prevendo-se que a situação se mantenha até ao fim de semana. Segundo a meteorologista Cristina Simões esta é "uma situação a manter nos próximos dias", sendo previsível que se estenda "até ao fim de semana".
Sobre a tromba de água que se registou esta tarde no rio Tejo, a meteorologista não afastou a possibilidade de o episódio se repetir, por serem "situações de muito difícil previsão". "De acordo com os registos que tivemos, [a tromba de água] formou-se e dissipou-se no rio Tejo, foi [um acontecimento] muito rápido", acrescentou.
A meteorologista explicou que este fenómeno "é igual" a um tornado, tendo uma designação diferente por ter ocorrido no mar.
No Bairro Belo Horizonte, nas Olaias, em Lisboa, cinco prédios ficaram hoje parcialmente sem telhas devido a ventos muito fortes, informaram os bombeiros
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tornado no Tejo assusta Lisboa
Tornado no Tejo assusta Lisboa
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Junto ao rio, o vento arrastou pedras contra carros. Fenómeno pode repetir-se hoje na região da capital.
Durou menos de um quarto de hora, mas chegou para assustar quem viu e fez estragos por onde passou. Ontem à tarde, em poucos minutos, um tornado formou-se sobre o Tejo, na zona de Santa Apolónia. E as condições de instabilidade que levaram à sua formação mantêm-se durante o dia de hoje, avisa o Instituto de Meteorologia. Por isso, a meteorologista Cristina Simões não afasta a possibilidade de o episódio se repetir: "Mas são situações de muito difícil previsão", conclui.
O fenómeno, que comummente é rotulado de tornado, é tecnicamente uma tromba de água por se ter formado sobre uma superfície de água - o Tejo. O vórtice visível nas fotografias e vídeos não deixa dúvidas. "De acordo com os registos que tivemos, formou-se e dissipou-se no Tejo, foi muito rápido", explica Cristina Simões. Aconteceu por volta das 16.30 e não terá durado mais de 15 minutos.
A situação explica-se porque uma depressão entre o arquipélago da Madeira e o Continente está a provocar grande instabilidade - um dos ingredientes fundamentais para a formação de tornados, como mostra a infografia. Ventos fortes e com diferentes velocidades à superfície e em altitude são outro, explica o climatólogo Pedro Miranda. Além disso, são fenómenos que acontecem geralmente sobre planícies, porque a ausência de obstáculos facilita a circulação do ar a grandes velocidades. Ou sobre a água, como ontem.
A também meteorologista Madalena Queiroz recusa, no entanto, que estes fenómenos sejam cada vez mais frequentes: "Não temos dados que permitam dizer isso." Pedro Miranda acrescenta que não há dúvida de que são mais noticiados, mas que isso se pode dever a haver uma melhor observação. Afinal, qualquer pessoa com um telemóvel pode fazer um vídeo, lembra.
"Formou-se no rio e levou muitas coisas pelo ar. Partiu vidros dos carros no parque. Vi contentores do lixo no ar. Estava cheia de medo. Fugi e escondi-me", diz Liliane Rocha que assistiu a tudo, refugiada numa paragem de autocarro. "Vinha em funil, o mar começou a levantar-se e a chuva não parava em terra", acrescenta António Alexandre.
Miguel Pires, funcionário do Porto de Lisboa, adiantou que "chuvia muito, o vento estava muito forte e projectou muitas pedras pelo ar que atingiram os carros". Um dos carros danificados foi o do colega Rui Calisto. "Ficou com a chapa amachucada e tem alguns riscos", contou ao DN.
Rui Calisto conta que até se aproximou do rio "para ver e tirar fotografias". "Desapareceu e segundos depois levantou-se o vento. Quando o vi chegar a terra fugi. Hoje em dia vemos tanta coisa na televisão. Queria ver como era", acrescenta. Os ventos fortes que se registaram na mesma altura levaram ainda árvores e telhas a cinco prédios do Bairro Belo Horizonte, nas Olaias.
In DN
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Junto ao rio, o vento arrastou pedras contra carros. Fenómeno pode repetir-se hoje na região da capital.
Durou menos de um quarto de hora, mas chegou para assustar quem viu e fez estragos por onde passou. Ontem à tarde, em poucos minutos, um tornado formou-se sobre o Tejo, na zona de Santa Apolónia. E as condições de instabilidade que levaram à sua formação mantêm-se durante o dia de hoje, avisa o Instituto de Meteorologia. Por isso, a meteorologista Cristina Simões não afasta a possibilidade de o episódio se repetir: "Mas são situações de muito difícil previsão", conclui.
O fenómeno, que comummente é rotulado de tornado, é tecnicamente uma tromba de água por se ter formado sobre uma superfície de água - o Tejo. O vórtice visível nas fotografias e vídeos não deixa dúvidas. "De acordo com os registos que tivemos, formou-se e dissipou-se no Tejo, foi muito rápido", explica Cristina Simões. Aconteceu por volta das 16.30 e não terá durado mais de 15 minutos.
A situação explica-se porque uma depressão entre o arquipélago da Madeira e o Continente está a provocar grande instabilidade - um dos ingredientes fundamentais para a formação de tornados, como mostra a infografia. Ventos fortes e com diferentes velocidades à superfície e em altitude são outro, explica o climatólogo Pedro Miranda. Além disso, são fenómenos que acontecem geralmente sobre planícies, porque a ausência de obstáculos facilita a circulação do ar a grandes velocidades. Ou sobre a água, como ontem.
A também meteorologista Madalena Queiroz recusa, no entanto, que estes fenómenos sejam cada vez mais frequentes: "Não temos dados que permitam dizer isso." Pedro Miranda acrescenta que não há dúvida de que são mais noticiados, mas que isso se pode dever a haver uma melhor observação. Afinal, qualquer pessoa com um telemóvel pode fazer um vídeo, lembra.
"Formou-se no rio e levou muitas coisas pelo ar. Partiu vidros dos carros no parque. Vi contentores do lixo no ar. Estava cheia de medo. Fugi e escondi-me", diz Liliane Rocha que assistiu a tudo, refugiada numa paragem de autocarro. "Vinha em funil, o mar começou a levantar-se e a chuva não parava em terra", acrescenta António Alexandre.
Miguel Pires, funcionário do Porto de Lisboa, adiantou que "chuvia muito, o vento estava muito forte e projectou muitas pedras pelo ar que atingiram os carros". Um dos carros danificados foi o do colega Rui Calisto. "Ficou com a chapa amachucada e tem alguns riscos", contou ao DN.
Rui Calisto conta que até se aproximou do rio "para ver e tirar fotografias". "Desapareceu e segundos depois levantou-se o vento. Quando o vi chegar a terra fugi. Hoje em dia vemos tanta coisa na televisão. Queria ver como era", acrescenta. Os ventos fortes que se registaram na mesma altura levaram ainda árvores e telhas a cinco prédios do Bairro Belo Horizonte, nas Olaias.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nuvem de cinzas vulcânicas não deverá chegar a Portugal
Nuvem de cinzas vulcânicas não deverá chegar a Portugal
por Luis Manuel Cabra
lHoje
A nuvem de cinzas vulcânicas, causada pela erupção de um vulcão na Islândia que tem estado a afectar o tráfego aéreo na Europa, não deverá atingir Portugal, não se prevendo, por isso, uma degradação da qualidade do ar.
Contactado pelo DN, o Instituto de Meteorologia informou hoje que não prevê que a "curto prazo a pluma de cinzas vulcânicas venha a atingir a nossa FIR (Região de Informação de Voo), não existindo razões para que haja uma degradação da qualidade do ar no território nacional.
O Instituto de Meteorologia está no entanto a acompanhar a situação, originada pela entrada em erupção de um vulcão na Islândia e que tem estado a condicionar o tráfego aéreo na Europa devido ao lançamento de cinzas na atmosfera, aguardando informações do Centro Consultivo de Ciências Vulcânicas de Toulouse, onde se integra Portugal.
In DN
por Luis Manuel Cabra
lHoje
A nuvem de cinzas vulcânicas, causada pela erupção de um vulcão na Islândia que tem estado a afectar o tráfego aéreo na Europa, não deverá atingir Portugal, não se prevendo, por isso, uma degradação da qualidade do ar.
Contactado pelo DN, o Instituto de Meteorologia informou hoje que não prevê que a "curto prazo a pluma de cinzas vulcânicas venha a atingir a nossa FIR (Região de Informação de Voo), não existindo razões para que haja uma degradação da qualidade do ar no território nacional.
O Instituto de Meteorologia está no entanto a acompanhar a situação, originada pela entrada em erupção de um vulcão na Islândia e que tem estado a condicionar o tráfego aéreo na Europa devido ao lançamento de cinzas na atmosfera, aguardando informações do Centro Consultivo de Ciências Vulcânicas de Toulouse, onde se integra Portugal.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cinzas vulcânicas paralisam tráfego aéreo na Europa
Cinzas vulcânicas paralisam tráfego aéreo na Europa
por Lusa
Hoje
(ACTUALIZAÇÃO) Nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão do glaciar Eyjafjallajokull, no sul da Islândia, obrigaram ao encerramento de espaço aéreo e aeroportos no Reino Unido, Irlanda e Escandinávia, deixando dezenas de milhares de passageiros em terra. Cerca de 15% dos voos europeus foram cancelados
As autoridades dos vários países afirmam não estar em condições de prever quando vai ser possível retomar o tráfego aéreo normal, dependendo da continuação ou não da emissão das cinzas vulcânicas e dos ventos.
Segundo o geofísico Einar Kjartansson, do Instituto Meteorológico islandês, "é provável que a emissão de cinzas se mantenha a um nível semelhante por dias ou mesmo semanas", embora a influência disso no tráfego aéreo "dependa das condições meteorológicas". A erupção do vulcão, a segundo no espaço de um mês, começou na quarta-feira, e obrigou à evacuação imediata de 800 pessoas.
Cerca de 15 por cento dos voos europeus foram cancelados, informou a Agência europeia para a segurança na navegação aérea (Eurocontrol). A maior parte do tráfego aéreo foi suspensa no Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Noruega e Suécia, e os espaços aéreos da Alemanha, Holanda e Bélgica vão ser encerrados durante a tarde, segundo a agência.
Passageiros do Reino Unido viram-se para o comboio
Os cinco principais aeroportos britânicos foram encerrados ao tráfego, incluindo o de Heathrow, o mais movimentado do mundo com cerca de 1200 voos e 180 000 passageiros por dia. O cancelamento de voos está a afectar passageiros em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Irlanda, Suécia, Finlândia e Suíça, entre outros.
Segundo os vários serviços ferroviários britânicos, a perturbação do tráfego aéreo provocou uma procura anormal. A Eurostar, que assegura a ligação do Reino Unido à Europa continental, informou que os seus comboios estão praticamente cheios depois de milhares de reservas extra. Os comboios Virgin informaram que estão a transportar hoje cerca de 2.000 passageiros adicionais no percurso entre Glasgow e Londres.
As nuvens de cinzas vulcânicas, que se formam a partir de erupções explosivas, são constituídas por partículas de enorme dureza e cujo tamanho pode ir de 0,001 milímetros a 2 milímetros, segundo o instituto geológico norte-americano.
O risco que representam para os transportes aéreos prende-se com a forma como afectam a visibilidade e a possibilidade de partículas microscópicas serem sugadas para os motores dos aviões e provocar avarias.
As nuvens não provocaram problemas no aeroporto da capital da Islândia ou na cidade, Reiquejavique, estando a afectar sobretudo a parte sudeste da ilha, onde a visibilidade está reduzida a 150 metros.
Espaço aéreo britânico encerrado até às 07:00 de sexta-feira
O espaço aéreo britânico, encerrado desde as 12:00 (mesma hora em Lisboa) devido às cinzas emitidas pela erupção de um vulcão na Islândia, vai manter-se fechado até às 07:00 de sexta-feira, anunciaram os serviços de controlo aéreo britânicos.
O encerramento do espaço aéreo britânico foi inicialmente aprazado por "pelo menos" até às 18:00 (17:00 TMG), aumentado depois para as 06:00 (05:00 TMG) de sexta-feira e, agora, para as 07:00 (06:00 TMG) do mesmo dia.
"A nuvem de cinzas vulcânicas propaga-se agora através do Reino Unido e continua a deslocar-se para sul", informa o National Air Traffic Service (NATS) num comunicado.
"Nenhum voo, com excepção de ligações urgentes autorizadas, pode circular no espaço aéreo britânico. Na sequência de uma nova avaliação das últimas informações dos serviços meteorológicos, o NATS preconiza que estas restrições se mantenham em vigor pelo menos até às 07:00 (06:00 TMG) de amanhã (sexta-feira)", afirma o comunicado.
Air France anula todos os voos de e para Paris na 6.ª feira de manhã
A Air France anulou todos os seus voos com partida de Paris ou com este destino na sexta feira de manhã, devido às nuvens de cinzas provocadas pela erupção de um vulcão na Islândia, anunciou a direcção da companhia.
Os voos com destino ou origem de Paris-Roissy e Paris-Orly previstos para sexta feira de manhã, até ao meio dia, pelo menos, foram anulados.
A Air France decidirá o que fazer depois do meio dia, conforme a evolução da situação, mas desde já disse esperar um dia " muito perturbado".
Devido às nuvens de cinzas, a Direcção Geral da Aviação Civil ordenou o encerramento dos aeroportos de Roissy e Orly, a partir das 23 horas de hoje e até às 10 horas de sexta feira, no mínimo.
Bélgica encerra espaço aéreo
O espaço aéreo belga encerrou totalmente a partir das 16:30 (15:30 em Lisboa), anunciou o secretário de Estado para a Mobilidade.
O aeroporto internacional de Bruxelas, em Zaventem, permanecerá encerrado até às 22:00 locais e, no seu site oficial, a infra-estrutura aconselha os passageiros a contactarem as respectivas companhias aéreas para marcarem novo voo.
Holanda também encerra espaço aéreo
O espaço aéreo da Holanda foi fechado às 18:00 horas (16:00 TMG), devido à nuvem de cinzas provocada por uma erupção vulcânica na Islândia, anunciou o Ministério holandês dos Transportes.
Em comunicado, a instituição anunciou que "a Autoridade de Inspecção dos transportes e a Aviação Militar encerraram, por decisão dos ministérios dos transportes e da Defesa, o espaço aéreo holandês quinta-feira, 15 de Abril, às 18:00 horas".
A autoridade encarregue do controlo aéreo anunciara a meio da tarde que o tráfico aéreo com partida e destino aos Países Baixos ia ser "progressivamente reduzido" e esperava que "mais nenhum voo fosse possível a partir das 19:00 (17:00 TMG)".
Foram anulados entre 400 e 500 voos destinados à Escandinávia e ao Reino Unido, com partida do aeroporto de Amsterdão – Schiphol.
Transportadoras dos EUA cancelam voos para norte da Europa
A nuvem de cinzas vulcânicas no norte da Europa levou hoje companhias áreas norte-americanas como United Airlines, American Airlines e Delta a cancelar os voos para Londres e outras cidades do norte do continente.
No seu site, a Delta está a actualizar permanentemente a situação dos voos para Londres e Amesterdão, e pede aos passageiros que subscrevam actualizações directamente nos seus telemóveis ou e-mail.
Tal como outras companhias, está ainda a permitir alterações "on-line" de partidas sem custos adicionais.
"Se o seu voo for cancelado ou estiver muito atrasado, você terá direito a reembolso. Mesmo que o seu voo não seja cancelado, é possível fazer uma única alteração na sua passagem sem o pagamento de taxas se você tiver viagem programada para estas cidades", refere a companhia aérea.
A American Airlines já cancelou 19 voos para Londres e dois para Manchester e está a transferir os passageiros para outros voos.
Esta companhia ainda conseguiu operar 15 voos de e para Londres na quinta-feira de manhã, antes do encerramento do espaço aéreo britânico, por volta das 12:00 locais.
"Os voos não se depararam com cinzas", afirmou Tim Smith, porta-voz da American Airlines.
Todos os balcões de "check-in" estão encerrados no terminal 4 de Heathrow, de onde partem voos para Houston, Nova Iorque e Paris, segundo o New York Times, que adianta que é reduzida a afluência de passageiros ao local, por terem tido conhecimento dos problemas nas ligações aéreas.
Segundo o serviço geológico dos Estados Unidos, entre 1983 e 2000 registaram-se cerca de 100 casos de aviões que atravessaram nuvens de cinzas, mas nunca houve um incidente fatal.
Em 1989, um avião da KLM ficou sem energia ao atravessar uma nuvem de cinzas sobre o Alaska, Estados Unidos, levando a uma perda vertiginosa de altitude, de 25 mil pés para 12 mil pés, mas foi possível reiniciar os motores e fazer uma aterragem em segurança.
Antes, em 1980, um Boeing 747 da British Airways ficou com o vidro do "cockpit" estilhaçado ao atravessar uma nuvem de poeira, obrigando o piloto a recorrer à janela lateral para fazer a aterragem, segundo a mesma fonte.
As cinzas vulcânicas podem derreter com o calor do motor do avião e depois voltar ao estado sólido, causando a paragem dos reactores.
Aeroportos no Norte da Alemanha encerrados
O encerramento de vários aeroportos europeus obrigou ao cancelamento de mais de dez voos na Alemanha. No maior aeroporto germânico, em Frankfurt, tinham sido já cancelados cerca de 100 voos, sobretudo para o Reino Unido e a Escandinávia, até meio da tarde.
Um porta-voz da agência de segurança aeronáutica alemã anunciou que foram encerrados os dois aeroportos de Berlim, Tegel e Schoenefeld, e os aeroportos de Hamburgo, Bremen, Hannover e Rostock, todos no norte da Alemanha.
O porta-voz adiantou que haverá "grandes restrições" no espaço aéreo alemão na próxima noite, inicialmente no norte do país, e mais tarde no sudeste.
O ministério dos transportes comunicou também que não haverá períodos fixos para encerrar outros aeroportos, e sim respostas adequadas a cada situação.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1544679
In DN
por Lusa
Hoje
(ACTUALIZAÇÃO) Nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão do glaciar Eyjafjallajokull, no sul da Islândia, obrigaram ao encerramento de espaço aéreo e aeroportos no Reino Unido, Irlanda e Escandinávia, deixando dezenas de milhares de passageiros em terra. Cerca de 15% dos voos europeus foram cancelados
As autoridades dos vários países afirmam não estar em condições de prever quando vai ser possível retomar o tráfego aéreo normal, dependendo da continuação ou não da emissão das cinzas vulcânicas e dos ventos.
Segundo o geofísico Einar Kjartansson, do Instituto Meteorológico islandês, "é provável que a emissão de cinzas se mantenha a um nível semelhante por dias ou mesmo semanas", embora a influência disso no tráfego aéreo "dependa das condições meteorológicas". A erupção do vulcão, a segundo no espaço de um mês, começou na quarta-feira, e obrigou à evacuação imediata de 800 pessoas.
Cerca de 15 por cento dos voos europeus foram cancelados, informou a Agência europeia para a segurança na navegação aérea (Eurocontrol). A maior parte do tráfego aéreo foi suspensa no Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Noruega e Suécia, e os espaços aéreos da Alemanha, Holanda e Bélgica vão ser encerrados durante a tarde, segundo a agência.
Passageiros do Reino Unido viram-se para o comboio
Os cinco principais aeroportos britânicos foram encerrados ao tráfego, incluindo o de Heathrow, o mais movimentado do mundo com cerca de 1200 voos e 180 000 passageiros por dia. O cancelamento de voos está a afectar passageiros em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Irlanda, Suécia, Finlândia e Suíça, entre outros.
Segundo os vários serviços ferroviários britânicos, a perturbação do tráfego aéreo provocou uma procura anormal. A Eurostar, que assegura a ligação do Reino Unido à Europa continental, informou que os seus comboios estão praticamente cheios depois de milhares de reservas extra. Os comboios Virgin informaram que estão a transportar hoje cerca de 2.000 passageiros adicionais no percurso entre Glasgow e Londres.
As nuvens de cinzas vulcânicas, que se formam a partir de erupções explosivas, são constituídas por partículas de enorme dureza e cujo tamanho pode ir de 0,001 milímetros a 2 milímetros, segundo o instituto geológico norte-americano.
O risco que representam para os transportes aéreos prende-se com a forma como afectam a visibilidade e a possibilidade de partículas microscópicas serem sugadas para os motores dos aviões e provocar avarias.
As nuvens não provocaram problemas no aeroporto da capital da Islândia ou na cidade, Reiquejavique, estando a afectar sobretudo a parte sudeste da ilha, onde a visibilidade está reduzida a 150 metros.
Espaço aéreo britânico encerrado até às 07:00 de sexta-feira
O espaço aéreo britânico, encerrado desde as 12:00 (mesma hora em Lisboa) devido às cinzas emitidas pela erupção de um vulcão na Islândia, vai manter-se fechado até às 07:00 de sexta-feira, anunciaram os serviços de controlo aéreo britânicos.
O encerramento do espaço aéreo britânico foi inicialmente aprazado por "pelo menos" até às 18:00 (17:00 TMG), aumentado depois para as 06:00 (05:00 TMG) de sexta-feira e, agora, para as 07:00 (06:00 TMG) do mesmo dia.
"A nuvem de cinzas vulcânicas propaga-se agora através do Reino Unido e continua a deslocar-se para sul", informa o National Air Traffic Service (NATS) num comunicado.
"Nenhum voo, com excepção de ligações urgentes autorizadas, pode circular no espaço aéreo britânico. Na sequência de uma nova avaliação das últimas informações dos serviços meteorológicos, o NATS preconiza que estas restrições se mantenham em vigor pelo menos até às 07:00 (06:00 TMG) de amanhã (sexta-feira)", afirma o comunicado.
Air France anula todos os voos de e para Paris na 6.ª feira de manhã
A Air France anulou todos os seus voos com partida de Paris ou com este destino na sexta feira de manhã, devido às nuvens de cinzas provocadas pela erupção de um vulcão na Islândia, anunciou a direcção da companhia.
Os voos com destino ou origem de Paris-Roissy e Paris-Orly previstos para sexta feira de manhã, até ao meio dia, pelo menos, foram anulados.
A Air France decidirá o que fazer depois do meio dia, conforme a evolução da situação, mas desde já disse esperar um dia " muito perturbado".
Devido às nuvens de cinzas, a Direcção Geral da Aviação Civil ordenou o encerramento dos aeroportos de Roissy e Orly, a partir das 23 horas de hoje e até às 10 horas de sexta feira, no mínimo.
Bélgica encerra espaço aéreo
O espaço aéreo belga encerrou totalmente a partir das 16:30 (15:30 em Lisboa), anunciou o secretário de Estado para a Mobilidade.
O aeroporto internacional de Bruxelas, em Zaventem, permanecerá encerrado até às 22:00 locais e, no seu site oficial, a infra-estrutura aconselha os passageiros a contactarem as respectivas companhias aéreas para marcarem novo voo.
Holanda também encerra espaço aéreo
O espaço aéreo da Holanda foi fechado às 18:00 horas (16:00 TMG), devido à nuvem de cinzas provocada por uma erupção vulcânica na Islândia, anunciou o Ministério holandês dos Transportes.
Em comunicado, a instituição anunciou que "a Autoridade de Inspecção dos transportes e a Aviação Militar encerraram, por decisão dos ministérios dos transportes e da Defesa, o espaço aéreo holandês quinta-feira, 15 de Abril, às 18:00 horas".
A autoridade encarregue do controlo aéreo anunciara a meio da tarde que o tráfico aéreo com partida e destino aos Países Baixos ia ser "progressivamente reduzido" e esperava que "mais nenhum voo fosse possível a partir das 19:00 (17:00 TMG)".
Foram anulados entre 400 e 500 voos destinados à Escandinávia e ao Reino Unido, com partida do aeroporto de Amsterdão – Schiphol.
Transportadoras dos EUA cancelam voos para norte da Europa
A nuvem de cinzas vulcânicas no norte da Europa levou hoje companhias áreas norte-americanas como United Airlines, American Airlines e Delta a cancelar os voos para Londres e outras cidades do norte do continente.
No seu site, a Delta está a actualizar permanentemente a situação dos voos para Londres e Amesterdão, e pede aos passageiros que subscrevam actualizações directamente nos seus telemóveis ou e-mail.
Tal como outras companhias, está ainda a permitir alterações "on-line" de partidas sem custos adicionais.
"Se o seu voo for cancelado ou estiver muito atrasado, você terá direito a reembolso. Mesmo que o seu voo não seja cancelado, é possível fazer uma única alteração na sua passagem sem o pagamento de taxas se você tiver viagem programada para estas cidades", refere a companhia aérea.
A American Airlines já cancelou 19 voos para Londres e dois para Manchester e está a transferir os passageiros para outros voos.
Esta companhia ainda conseguiu operar 15 voos de e para Londres na quinta-feira de manhã, antes do encerramento do espaço aéreo britânico, por volta das 12:00 locais.
"Os voos não se depararam com cinzas", afirmou Tim Smith, porta-voz da American Airlines.
Todos os balcões de "check-in" estão encerrados no terminal 4 de Heathrow, de onde partem voos para Houston, Nova Iorque e Paris, segundo o New York Times, que adianta que é reduzida a afluência de passageiros ao local, por terem tido conhecimento dos problemas nas ligações aéreas.
Segundo o serviço geológico dos Estados Unidos, entre 1983 e 2000 registaram-se cerca de 100 casos de aviões que atravessaram nuvens de cinzas, mas nunca houve um incidente fatal.
Em 1989, um avião da KLM ficou sem energia ao atravessar uma nuvem de cinzas sobre o Alaska, Estados Unidos, levando a uma perda vertiginosa de altitude, de 25 mil pés para 12 mil pés, mas foi possível reiniciar os motores e fazer uma aterragem em segurança.
Antes, em 1980, um Boeing 747 da British Airways ficou com o vidro do "cockpit" estilhaçado ao atravessar uma nuvem de poeira, obrigando o piloto a recorrer à janela lateral para fazer a aterragem, segundo a mesma fonte.
As cinzas vulcânicas podem derreter com o calor do motor do avião e depois voltar ao estado sólido, causando a paragem dos reactores.
Aeroportos no Norte da Alemanha encerrados
O encerramento de vários aeroportos europeus obrigou ao cancelamento de mais de dez voos na Alemanha. No maior aeroporto germânico, em Frankfurt, tinham sido já cancelados cerca de 100 voos, sobretudo para o Reino Unido e a Escandinávia, até meio da tarde.
Um porta-voz da agência de segurança aeronáutica alemã anunciou que foram encerrados os dois aeroportos de Berlim, Tegel e Schoenefeld, e os aeroportos de Hamburgo, Bremen, Hannover e Rostock, todos no norte da Alemanha.
O porta-voz adiantou que haverá "grandes restrições" no espaço aéreo alemão na próxima noite, inicialmente no norte do país, e mais tarde no sudeste.
O ministério dos transportes comunicou também que não haverá períodos fixos para encerrar outros aeroportos, e sim respostas adequadas a cada situação.
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1544679
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mini-tornado destrói dezenas de embarcações em Tavira
.Mini-tornado destrói dezenas de embarcações em Tavira
por José Manuel Oliveira
Hoje
Fenómeno atingiu ainda instalações do Clube Náutico, uma cooperativa de olivicultores, dois restaurantes e árvores. Só ao nível das embarcações de recreio e de competição na zona das Quatro Águas e na doca, o prejuízo de cada está estimado em mais de 30 mil euros. Não houve vítimas
Um mini-tornado atingiu, hoje, a zona das Quatro Águas e a doca de recreio em Tavira, tendo derrubado árvores, destruído mais de duas dezenas de embarcações de recreio e de competição, entre as quais veleiros de grande porte, além de provocar danos materiais nas instalações do Clube Náutico e da cooperativa de olivicultores e em dois restaurantes. Não se registaram vítimas.
“Ficaram danificadas entre 25 e 30 embarcações, algumas pertencentes ao clube e outras propriedade de sócios, causando danos praticamente irreparáveis e na ordem dos 30 a 40 mil euros em cada um delas”, disse ao DN o presidente da direcção do Clube Náutico de Tavira, João Pedro Rodrigues. Um dos barcos, com cerca de seis metros de comprimento, afundou-se.
Por outro lado, o telhado daquela colectividade foi destruído e um portão partiu-se em consequência do mini-tornado, que durou cerca de “cinco segundos”, de acordo com um popular. “De repente, os barcos ficaram uns por cima dos outros, tombados. Foi um pandemónio”, acrescentou. As autoridades referem que o mini-tornado se formou na zona de Santa Luzia, perto da cidade Tavira.
Segundo o comandante da Policia Marítima o "fenómeno anormal" ocorreu às 08:45.
In DN
por José Manuel Oliveira
Hoje
Fenómeno atingiu ainda instalações do Clube Náutico, uma cooperativa de olivicultores, dois restaurantes e árvores. Só ao nível das embarcações de recreio e de competição na zona das Quatro Águas e na doca, o prejuízo de cada está estimado em mais de 30 mil euros. Não houve vítimas
Um mini-tornado atingiu, hoje, a zona das Quatro Águas e a doca de recreio em Tavira, tendo derrubado árvores, destruído mais de duas dezenas de embarcações de recreio e de competição, entre as quais veleiros de grande porte, além de provocar danos materiais nas instalações do Clube Náutico e da cooperativa de olivicultores e em dois restaurantes. Não se registaram vítimas.
“Ficaram danificadas entre 25 e 30 embarcações, algumas pertencentes ao clube e outras propriedade de sócios, causando danos praticamente irreparáveis e na ordem dos 30 a 40 mil euros em cada um delas”, disse ao DN o presidente da direcção do Clube Náutico de Tavira, João Pedro Rodrigues. Um dos barcos, com cerca de seis metros de comprimento, afundou-se.
Por outro lado, o telhado daquela colectividade foi destruído e um portão partiu-se em consequência do mini-tornado, que durou cerca de “cinco segundos”, de acordo com um popular. “De repente, os barcos ficaram uns por cima dos outros, tombados. Foi um pandemónio”, acrescentou. As autoridades referem que o mini-tornado se formou na zona de Santa Luzia, perto da cidade Tavira.
Segundo o comandante da Policia Marítima o "fenómeno anormal" ocorreu às 08:45.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Passou a um metro de mim. Parecia um saca-rolhas..."
"Passou a um metro de mim. Parecia um saca-rolhas..."
por JOSÉ MANUEL OLIVEIRA
Hoje
Turbilhão de vento varreu Tavira. Em Cascais, tromba de água não chegou a terra
É considerado um fenómeno raro, mas ontem houve não um, mas dois tornados em Portugal. Em Tavira, o turbilhão de vento varreu a zona das Quatro Águas, destruindo barcos e atirando mesas e cadeiras pelo ar. Ao largo de Cascais foi avistada uma tromba de água - nome dado aos tornados quando se formam sobre o mar. Bem mais fraca, acabou por não causar estragos. Isto, dois dias depois de um tornado formado sobre o Tejo ter assustado Lisboa.
No Clube Náutico de Tavira, o tornado deixou um rasto de destruição. "De repente, os barcos, que estavam no porto de recreio ficaram uns por cima dos outros, tombados. Foi um pandemónio", contou ao DN um popular. Entre os barcos arrastados estavam até alguns veleiros de grande porte. No total, 25 a 30 embarcações sofreram danos. "Estimamos cerca de cem mil euros de prejuízos", disse João Rodrigues, presidente do clube. E o Campeonato do Algarve de Vela Ligeira, que estava marcado para este fim-de-semana em Tavira, acabou por ser cancelado.
"Foi muito rápido, em poucos segundos, e muito assustador. Ouvi um grande estrondo, o restaurante começou a abanar e vi uma coisa preta. Passou a cerca de um metro de distância. Parecia um saca-rolhas... nem sei explicar", contou Manuela Baptista, cozinheira de um restaurante na doca. O resto da manhã foi passado a pescar mesas e cadeiras da água.
Em Cascais, o tornado não chegou a terra e não causou danos materiais, garantiu o vereador da Protecção Civil municipal, Pedro Mendonça. Por se ter formado e dissipado sobre o mar, este fenómeno é chamado de tromba de água.
O Instituto de Meteorologia (IM) já tinha alertado que a instabilidade atmosférica poderia originar mais fenómenos como o de quarta-feira em Lisboa. Condições que se vão manter até domingo, sobretudo no Centro e no Sul do País, avança ao DN o meteorologista Nuno Moreira.
Por isso, para este fim-de-semana, são de esperar chuvas fortes, granizo, trovoadas. E não se pode afastar o aparecimento de novos tornados. "Existe sempre essa possibilidade, mas é muito difícil de prever", admite.
A instabilidade é causada por uma "depressão complexa", localizada sobre o mar, entre Continente e Madeira. A Primavera, sendo uma estação de transição, como o Outono, é fértil nestas situações", explica Nuno Moreira, lembrando que Abril e Maio são meses conhecidos pelas trovoadas, outra manifestação de instabilidade.
Por outro lado, estes fenómenos são mais frequentes do que se julga, explica Paula Leitão, que investiga os tornados em Portugal, num trabalho de 2003. Só no último trimestre de 2002, por exemplo, a meteorologista conseguiu detectar nove.
Como geralmente afectam uma área muito pequena a probabilidade de serem registados por uma estação meteorológica é muito pequena, acrescenta Nuno Moreira. E muitos passam completamente despercebidos se não houver ninguém por perto.
Segundo a recolha de informação histórica feita pelo IM, de 1936 a 2004 foram registados 42 tornados e trombas de água. A ideia de criar uma base de dados surgiu em 1999, na sequência de um tornado em Vila do Conde.
Desde então, a recolha de dados de campo melhorou e aponta para a existência de mais tornados fracos do que os registos históricos indicavam. Alguns têm percursos curtos, de cerca de um quilómetro, mas outros chegam a fazer 22.
A maior parte é de fraca intensidade - F0 ou F1 na escala de Fujita - e ocorrem entre Outubro e Dezembro.
O tornado mais intenso de que há registo em Portugal ocorreu em Castelo Branco, a 6 de Novembro de 1954, estimando-se que tenha atingido a intensidade F3 (ver caixa). Fez cinco mortos, 220 feridos e destruiu a estação meteorológica local e parte da cidade.
In DN
por JOSÉ MANUEL OLIVEIRA
Hoje
Turbilhão de vento varreu Tavira. Em Cascais, tromba de água não chegou a terra
É considerado um fenómeno raro, mas ontem houve não um, mas dois tornados em Portugal. Em Tavira, o turbilhão de vento varreu a zona das Quatro Águas, destruindo barcos e atirando mesas e cadeiras pelo ar. Ao largo de Cascais foi avistada uma tromba de água - nome dado aos tornados quando se formam sobre o mar. Bem mais fraca, acabou por não causar estragos. Isto, dois dias depois de um tornado formado sobre o Tejo ter assustado Lisboa.
No Clube Náutico de Tavira, o tornado deixou um rasto de destruição. "De repente, os barcos, que estavam no porto de recreio ficaram uns por cima dos outros, tombados. Foi um pandemónio", contou ao DN um popular. Entre os barcos arrastados estavam até alguns veleiros de grande porte. No total, 25 a 30 embarcações sofreram danos. "Estimamos cerca de cem mil euros de prejuízos", disse João Rodrigues, presidente do clube. E o Campeonato do Algarve de Vela Ligeira, que estava marcado para este fim-de-semana em Tavira, acabou por ser cancelado.
"Foi muito rápido, em poucos segundos, e muito assustador. Ouvi um grande estrondo, o restaurante começou a abanar e vi uma coisa preta. Passou a cerca de um metro de distância. Parecia um saca-rolhas... nem sei explicar", contou Manuela Baptista, cozinheira de um restaurante na doca. O resto da manhã foi passado a pescar mesas e cadeiras da água.
Em Cascais, o tornado não chegou a terra e não causou danos materiais, garantiu o vereador da Protecção Civil municipal, Pedro Mendonça. Por se ter formado e dissipado sobre o mar, este fenómeno é chamado de tromba de água.
O Instituto de Meteorologia (IM) já tinha alertado que a instabilidade atmosférica poderia originar mais fenómenos como o de quarta-feira em Lisboa. Condições que se vão manter até domingo, sobretudo no Centro e no Sul do País, avança ao DN o meteorologista Nuno Moreira.
Por isso, para este fim-de-semana, são de esperar chuvas fortes, granizo, trovoadas. E não se pode afastar o aparecimento de novos tornados. "Existe sempre essa possibilidade, mas é muito difícil de prever", admite.
A instabilidade é causada por uma "depressão complexa", localizada sobre o mar, entre Continente e Madeira. A Primavera, sendo uma estação de transição, como o Outono, é fértil nestas situações", explica Nuno Moreira, lembrando que Abril e Maio são meses conhecidos pelas trovoadas, outra manifestação de instabilidade.
Por outro lado, estes fenómenos são mais frequentes do que se julga, explica Paula Leitão, que investiga os tornados em Portugal, num trabalho de 2003. Só no último trimestre de 2002, por exemplo, a meteorologista conseguiu detectar nove.
Como geralmente afectam uma área muito pequena a probabilidade de serem registados por uma estação meteorológica é muito pequena, acrescenta Nuno Moreira. E muitos passam completamente despercebidos se não houver ninguém por perto.
Segundo a recolha de informação histórica feita pelo IM, de 1936 a 2004 foram registados 42 tornados e trombas de água. A ideia de criar uma base de dados surgiu em 1999, na sequência de um tornado em Vila do Conde.
Desde então, a recolha de dados de campo melhorou e aponta para a existência de mais tornados fracos do que os registos históricos indicavam. Alguns têm percursos curtos, de cerca de um quilómetro, mas outros chegam a fazer 22.
A maior parte é de fraca intensidade - F0 ou F1 na escala de Fujita - e ocorrem entre Outubro e Dezembro.
O tornado mais intenso de que há registo em Portugal ocorreu em Castelo Branco, a 6 de Novembro de 1954, estimando-se que tenha atingido a intensidade F3 (ver caixa). Fez cinco mortos, 220 feridos e destruiu a estação meteorológica local e parte da cidade.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Santa Comba Dão: granizo e chuva provocam estragos
Santa Comba Dão: granizo e chuva provocam estragos
por Lusa
Hoje
O granizo e a chuva forte provocaram durante a noite estragos em Santa Comba Dão, levando a muitas inundações, quedas de muros e de árvores, disse à agência Lusa o presidente da autarquia, João Lourenço.
Segundo o autarca, o pior cenário verificou-se no centro da cidade, nomeadamente junto ao centro de saúde, onde o granizo chegou a atingir um metro de altura.
"Era uma tal quantidade de granizo que inundou as casas mais baixas. Mas os bombeiros e os vizinhos ajudaram à limpeza e as pessoas já dormiram nas suas casas", explicou.
João Lourenço contou que "choveu tanto, durante uma hora e meia", que a ribeira que passa no centro da cidade, nomeadamente em frente à câmara, "subiu mais de dois metros de altura".
"A ribeira transbordou e inundou a parada do quartel dos bombeiros em cerca de um metro", acrescentou.
O autarca referiu que houve ainda "árvores e muros caídos e muita terra nas estradas", situações que "hoje de manhã já serão resolvidas".
"No IP3 caiu uma barreira junto ao nó de Santa Comba Dão, provocando pequenos despistes sem gravidade. Foi cortada uma faixa de rodagem, levámos para lá uma máquina para remover terra e penso que a situação ficou resolvida durante a noite", afirmou.
Hoje de manhã, três equipas vão andar pelo concelho a avaliar se houve mais estragos, nomeadamente nas zonas mais rurais.
In DN
por Lusa
Hoje
O granizo e a chuva forte provocaram durante a noite estragos em Santa Comba Dão, levando a muitas inundações, quedas de muros e de árvores, disse à agência Lusa o presidente da autarquia, João Lourenço.
Segundo o autarca, o pior cenário verificou-se no centro da cidade, nomeadamente junto ao centro de saúde, onde o granizo chegou a atingir um metro de altura.
"Era uma tal quantidade de granizo que inundou as casas mais baixas. Mas os bombeiros e os vizinhos ajudaram à limpeza e as pessoas já dormiram nas suas casas", explicou.
João Lourenço contou que "choveu tanto, durante uma hora e meia", que a ribeira que passa no centro da cidade, nomeadamente em frente à câmara, "subiu mais de dois metros de altura".
"A ribeira transbordou e inundou a parada do quartel dos bombeiros em cerca de um metro", acrescentou.
O autarca referiu que houve ainda "árvores e muros caídos e muita terra nas estradas", situações que "hoje de manhã já serão resolvidas".
"No IP3 caiu uma barreira junto ao nó de Santa Comba Dão, provocando pequenos despistes sem gravidade. Foi cortada uma faixa de rodagem, levámos para lá uma máquina para remover terra e penso que a situação ficou resolvida durante a noite", afirmou.
Hoje de manhã, três equipas vão andar pelo concelho a avaliar se houve mais estragos, nomeadamente nas zonas mais rurais.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mau tempo durante a noite causou estragos em Vila Marim
«Pensei que ia morrer ali»
Mau tempo durante a noite causou estragos em Vila Marim
As roupas sujas de lama e o ar desolado deixam adivinhar os momentos de pânico que Maria Zaida viveu. A idosa, de 77 anos, foi uma das cento e cinquenta pessoas, residentes em Vila Marim, Mesão Frio (distrito de Vila Real), que, anteontem à noite, viram um temporal isolar as suas casas e causar prejuízos avaliados em milhões de euros.
O mau tempo que atingiu o País na noite de quarta-feira causou estragos de Norte a Sul, em especial nas zonas de Beja e Santa Comba Dão. \\"Acordei com os trovões, fui à cozinha e já estava tudo cheio de água, já não conseguia sair. Comecei a gritar por ajuda e os vizinhos vieram com uma tábua, deitaram-me em cima dela e eu consegui sair. Pensei que ia morrer afogada dentro da minha própria casa\\", contou Maria Zaida, bastante abalada.
O temporal que devastou Vila Marim causou ainda estragos nas aldeias de Oliveira, Santa Cristina e Cidadelhe. Várias estradas ficaram cortadas devido às pedras e grandes quantidades de lama que se acumularam durante a noite e muitas casas, carros e terrenos vinícolas ficaram danificados. A Câmara estima que, no total, pelo menos 300 pessoas tenham sofrido prejuízos. \\"Durante cerca de 45 minutos não parou de chover. Tinha dois carros estacionados à porta de casa que foram arrastados durante vários metros. Tenho a garagem inundada de lama, a minha filha de cinco anos ficou muito assustada e ainda não parou de chorar\\", afirmou Elisabete Gomes.
Durante o dia de ontem, os moradores de Vila Marim e funcionários da autarquia trabalhavam apressadamente para tentar desobstruir os caminhos que dão acesso à aldeia, que apenas serão reabertos hoje. \\"A garagem da minha casa desapareceu e tenho um poste de electricidade quase a cair em cima da habitação. O chão da minha sala está cheio de fissuras e já chove lá dentro\\", disse Delfim Santos, bastante preocupado com os estragos. As ambulâncias ficaram impossibilitadas de aceder às casas dos doentes e algumas pessoas não conseguiram receber assistência médica. \\"Há doentes que vão todos os dias ao hospital e que não puderam ser assistidos porque as estradas estavam cortadas\\", explicou ao CM Alberto Pereira, presidente da Câmara.
MORADORES NÃO PREGARAM OLHO
Centenas de populares atingidos pelo temporal trabalharam durante toda a noite na limpeza das vias e das casas. Ontem à tarde, muitos eram os que ainda não tinham dormido. \\"Passámos a noite toda a limpar as casas e as ruas. Ainda não dormi. Estou exausta, mas não descansava enquanto não visse tudo limpo\\", contou Saudade Maria, moradora em Vila Marim.
VILA REAL
Os bombeiros do distrito de Vila Real receberam 25 pedidos de ajuda durante a noite de quarta--feira devido à chuva, que provocou inundações em casas e derrocadas.
CM, 2010-04-23
Mau tempo durante a noite causou estragos em Vila Marim
As roupas sujas de lama e o ar desolado deixam adivinhar os momentos de pânico que Maria Zaida viveu. A idosa, de 77 anos, foi uma das cento e cinquenta pessoas, residentes em Vila Marim, Mesão Frio (distrito de Vila Real), que, anteontem à noite, viram um temporal isolar as suas casas e causar prejuízos avaliados em milhões de euros.
O mau tempo que atingiu o País na noite de quarta-feira causou estragos de Norte a Sul, em especial nas zonas de Beja e Santa Comba Dão. \\"Acordei com os trovões, fui à cozinha e já estava tudo cheio de água, já não conseguia sair. Comecei a gritar por ajuda e os vizinhos vieram com uma tábua, deitaram-me em cima dela e eu consegui sair. Pensei que ia morrer afogada dentro da minha própria casa\\", contou Maria Zaida, bastante abalada.
O temporal que devastou Vila Marim causou ainda estragos nas aldeias de Oliveira, Santa Cristina e Cidadelhe. Várias estradas ficaram cortadas devido às pedras e grandes quantidades de lama que se acumularam durante a noite e muitas casas, carros e terrenos vinícolas ficaram danificados. A Câmara estima que, no total, pelo menos 300 pessoas tenham sofrido prejuízos. \\"Durante cerca de 45 minutos não parou de chover. Tinha dois carros estacionados à porta de casa que foram arrastados durante vários metros. Tenho a garagem inundada de lama, a minha filha de cinco anos ficou muito assustada e ainda não parou de chorar\\", afirmou Elisabete Gomes.
Durante o dia de ontem, os moradores de Vila Marim e funcionários da autarquia trabalhavam apressadamente para tentar desobstruir os caminhos que dão acesso à aldeia, que apenas serão reabertos hoje. \\"A garagem da minha casa desapareceu e tenho um poste de electricidade quase a cair em cima da habitação. O chão da minha sala está cheio de fissuras e já chove lá dentro\\", disse Delfim Santos, bastante preocupado com os estragos. As ambulâncias ficaram impossibilitadas de aceder às casas dos doentes e algumas pessoas não conseguiram receber assistência médica. \\"Há doentes que vão todos os dias ao hospital e que não puderam ser assistidos porque as estradas estavam cortadas\\", explicou ao CM Alberto Pereira, presidente da Câmara.
MORADORES NÃO PREGARAM OLHO
Centenas de populares atingidos pelo temporal trabalharam durante toda a noite na limpeza das vias e das casas. Ontem à tarde, muitos eram os que ainda não tinham dormido. \\"Passámos a noite toda a limpar as casas e as ruas. Ainda não dormi. Estou exausta, mas não descansava enquanto não visse tudo limpo\\", contou Saudade Maria, moradora em Vila Marim.
VILA REAL
Os bombeiros do distrito de Vila Real receberam 25 pedidos de ajuda durante a noite de quarta--feira devido à chuva, que provocou inundações em casas e derrocadas.
CM, 2010-04-23
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Trovoadas e granizo vão continuar até Maio
Trovoadas e granizo vão continuar até Maio
por AMADEU ARAÚJO, V
Hoje
Tempestade varreu o País de sul para norte, fazendo cinco feridos e milhares de euros de estragos. Em Santa Comba Dão o gelo chegou a atingir um metro e meio de altura
As trovoadas, que atingiram o Sul e o Centro do País durante a noite de quarta-feira, deixando seis pessoas feridas e inundando casas e ruas, vão continuar até Maio alertam os meteorologistas.
Mais comuns no Inverno, as trovoadas também aparecem quando as temperaturas começam a subir, sobretudo ao final da tarde quando o aquecimento da superfície terrestre atinge o seu pico. São "pequenas nuvens que dão origem a aguaceiros e granizo e que afectam apenas uma pequena região de forma localizada", explicou Paula Leitão, do Instituto de Meteorologia. Porém, as nuvens "acabaram por se dispersar, do Algarve ao Norte, e os aguaceiros, e granizo nalguns casos, foram fortes e afectaram todo o País".
Os meteorologistas da comunidade meteoiberica.com lembram que "o tempo é de trovoadas, devido ao aumento das temperaturas". E explicam que "quando o ar, quente e húmido, sobe rapidamente até altitudes mais elevadas e mais frias, geram-se trovoadas". Um fenómeno que justificou a forte queda de granizo, como a que surpreendeu os habitantes de Santa Comba Dão, deixando um rasto de destruição (ver texto ao lado). Os especialistas afirmam que a temperatura está a subir no País por influência de um anticiclone, "o que se traduz na possibilidade de termos mais trovoadas".
A chuva deixou um rasto de estragos em todo o País, que pro- vocaram seis feridos. A Protecção Civil registou duas centenas de ocorrências que originaram seis feridos e estragos em várias habitações e estradas.
A tempestade, que caminhou de sul para norte, atingiu primeiro Beja com uma tromba de água, que esteve na origem de uma centena de inundações, provocou um acidente de viação que causou cinco feridos, dois dos quais com gravidade. Pouco depois afectava Coimbra, sobretudo o concelho da Lousã. Na progressão cortou o IP 3 e chegava a Nelas, no distrito de Viseu, onde foram afectadas as comunicações fixas que deixaram os bombeiros sem telefone. Em Mesão Frio, o temporal provocou "milhares de euros de prejuízos", disse o presidente da câmara Alberto Pereira.
In DN
por AMADEU ARAÚJO, V
Hoje
Tempestade varreu o País de sul para norte, fazendo cinco feridos e milhares de euros de estragos. Em Santa Comba Dão o gelo chegou a atingir um metro e meio de altura
As trovoadas, que atingiram o Sul e o Centro do País durante a noite de quarta-feira, deixando seis pessoas feridas e inundando casas e ruas, vão continuar até Maio alertam os meteorologistas.
Mais comuns no Inverno, as trovoadas também aparecem quando as temperaturas começam a subir, sobretudo ao final da tarde quando o aquecimento da superfície terrestre atinge o seu pico. São "pequenas nuvens que dão origem a aguaceiros e granizo e que afectam apenas uma pequena região de forma localizada", explicou Paula Leitão, do Instituto de Meteorologia. Porém, as nuvens "acabaram por se dispersar, do Algarve ao Norte, e os aguaceiros, e granizo nalguns casos, foram fortes e afectaram todo o País".
Os meteorologistas da comunidade meteoiberica.com lembram que "o tempo é de trovoadas, devido ao aumento das temperaturas". E explicam que "quando o ar, quente e húmido, sobe rapidamente até altitudes mais elevadas e mais frias, geram-se trovoadas". Um fenómeno que justificou a forte queda de granizo, como a que surpreendeu os habitantes de Santa Comba Dão, deixando um rasto de destruição (ver texto ao lado). Os especialistas afirmam que a temperatura está a subir no País por influência de um anticiclone, "o que se traduz na possibilidade de termos mais trovoadas".
A chuva deixou um rasto de estragos em todo o País, que pro- vocaram seis feridos. A Protecção Civil registou duas centenas de ocorrências que originaram seis feridos e estragos em várias habitações e estradas.
A tempestade, que caminhou de sul para norte, atingiu primeiro Beja com uma tromba de água, que esteve na origem de uma centena de inundações, provocou um acidente de viação que causou cinco feridos, dois dos quais com gravidade. Pouco depois afectava Coimbra, sobretudo o concelho da Lousã. Na progressão cortou o IP 3 e chegava a Nelas, no distrito de Viseu, onde foram afectadas as comunicações fixas que deixaram os bombeiros sem telefone. Em Mesão Frio, o temporal provocou "milhares de euros de prejuízos", disse o presidente da câmara Alberto Pereira.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Temperaturas de 40º até amanhã
Temperaturas de 40º até amanhã
por LUÍS MANETA e PATRÍCIA JESUS
Hoje
Em Lisboa, os termómetros ultrapassaram os 38ºC, e no Alentejo chegaram aos 40º. Calor veio para ficar.
O termómetro electrónico marca 38 graus e o calor é insuportável. No Parque das Nações, em Lisboa, quase ninguém se arrisca a ficar ao sol. Apenas Marleen e Yvonne, duas jovens holandesas, querem aproveitar o tempo que "não é assim em casa". E aproveitam um espelho de água para refrescar os pés, já que apesar de terem biquíni a praia está longe. Já Pedro e Vera, de Gaia, viram-se "aflitos para encontrar uma sombra" e planeiam ficar "até o calor passar". Mas não vai passar tão cedo.
Ontem, durante a tarde, os termómetros chegaram aos 40 graus em Santarém, Setúbal e Beja (as capitais de distrito mais quentes do País, segundo o Instituto de Meteorologia), ficaram perto dos 39 em Évora e dos 38 em Lisboa. E hoje e amanhã o cenário repete-se, com o Instituto a pôr Braga, Santarém, Lisboa e Setúbal em alerta laranja e o resto do País em alerta amarelo, com excepção de Viana do Castelo. Só a partir de partir de quarta-feira as temperaturas descem.
Sem dinheiro para ir à praia Jorge Nogueira fez ontem o mesmo que algumas crianças: mergulhou nos canais que salpicam o Parque das Nações. Mais à frente Sara, de oito anos, e o irmão mais novo, também descobriram ali a piscina que lhes falta em casa.
No Alentejo, com os termómetros a rondarem os 40 graus, há quem encare a sesta como a "terapia" ideal para fugir ao calor. "Não há nada como uma boa sestinha", diz Jorge Caraça, 72 anos, enquanto aproveita uma das sombras à entrada do Jardim Público de Évora para pôr a conversa em dia. São 12.20. E a temperatura já está próxima dos 35º. "Quando chegar a casa vou tratar do almoço com a mulher e depois dormimos um bocadinho até lá para as quatro ou cinco horas. É a melhor forma de fugir ao calor".
Nos cafés e esplanadas junto à Praça 1º de Maio, o movimento é pouco ao início da tarde. E os poucos que "arriscam" sentar-se numa cadeira à sombra são turistas. Ainda assim, o consumo de águas, refrigerantes e gelados "disparou" durante o fim-de-semana. "A Feira de São João [que ontem terminou] também deu uma ajuda [às vendas] mas já se sabe que quando chega o calor as pessoas procuram refrescar-se como podem", diz o empregado de um café. "Hoje estamos a vender muito mais água".
Residentes em Queluz, João Luís e Ermelinda refugiam-se à sombra enquanto "ganham coragem" para procurar um restaurante. "Uff… isto está uma brasa. Só se aguenta dentro de água", diz Ermelinda, pouco habituada aos rigores do Verão alentejano. "Viemos dar um passeio de fim-de-semana, mas está muito quente e é um calor muito seco".
In DN
por LUÍS MANETA e PATRÍCIA JESUS
Hoje
Em Lisboa, os termómetros ultrapassaram os 38ºC, e no Alentejo chegaram aos 40º. Calor veio para ficar.
O termómetro electrónico marca 38 graus e o calor é insuportável. No Parque das Nações, em Lisboa, quase ninguém se arrisca a ficar ao sol. Apenas Marleen e Yvonne, duas jovens holandesas, querem aproveitar o tempo que "não é assim em casa". E aproveitam um espelho de água para refrescar os pés, já que apesar de terem biquíni a praia está longe. Já Pedro e Vera, de Gaia, viram-se "aflitos para encontrar uma sombra" e planeiam ficar "até o calor passar". Mas não vai passar tão cedo.
Ontem, durante a tarde, os termómetros chegaram aos 40 graus em Santarém, Setúbal e Beja (as capitais de distrito mais quentes do País, segundo o Instituto de Meteorologia), ficaram perto dos 39 em Évora e dos 38 em Lisboa. E hoje e amanhã o cenário repete-se, com o Instituto a pôr Braga, Santarém, Lisboa e Setúbal em alerta laranja e o resto do País em alerta amarelo, com excepção de Viana do Castelo. Só a partir de partir de quarta-feira as temperaturas descem.
Sem dinheiro para ir à praia Jorge Nogueira fez ontem o mesmo que algumas crianças: mergulhou nos canais que salpicam o Parque das Nações. Mais à frente Sara, de oito anos, e o irmão mais novo, também descobriram ali a piscina que lhes falta em casa.
No Alentejo, com os termómetros a rondarem os 40 graus, há quem encare a sesta como a "terapia" ideal para fugir ao calor. "Não há nada como uma boa sestinha", diz Jorge Caraça, 72 anos, enquanto aproveita uma das sombras à entrada do Jardim Público de Évora para pôr a conversa em dia. São 12.20. E a temperatura já está próxima dos 35º. "Quando chegar a casa vou tratar do almoço com a mulher e depois dormimos um bocadinho até lá para as quatro ou cinco horas. É a melhor forma de fugir ao calor".
Nos cafés e esplanadas junto à Praça 1º de Maio, o movimento é pouco ao início da tarde. E os poucos que "arriscam" sentar-se numa cadeira à sombra são turistas. Ainda assim, o consumo de águas, refrigerantes e gelados "disparou" durante o fim-de-semana. "A Feira de São João [que ontem terminou] também deu uma ajuda [às vendas] mas já se sabe que quando chega o calor as pessoas procuram refrescar-se como podem", diz o empregado de um café. "Hoje estamos a vender muito mais água".
Residentes em Queluz, João Luís e Ermelinda refugiam-se à sombra enquanto "ganham coragem" para procurar um restaurante. "Uff… isto está uma brasa. Só se aguenta dentro de água", diz Ermelinda, pouco habituada aos rigores do Verão alentejano. "Viemos dar um passeio de fim-de-semana, mas está muito quente e é um calor muito seco".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Temperaturas perto dos 40º vão manter-se hoje e amanhã
Temperaturas perto dos 40º vão manter-se hoje e amanhã
por RITA CARVALHO
Hoje
Hospitais das zonas mais quentes, Braga e Santarém, registaram afluências na urgência acima do normal. Na maioria, casos de idosos desidratados e jovens com queimaduras.
Os termómetros vão manter-se hoje perto dos 40 graus em vários distritos do interior do País e o calor só começará a diminuir a partir de quinta-feira. Apesar de o território ainda não estar em onda de calor, as temperaturas estão muito acima da média para esta altura do ano, explicou o Instituto de Meteorologia. Por exemplo, ontem, em Coruche, Amareleja e Alcácer do Sal, atingiram-se os 42 graus.
O calor levou os serviços de urgência de alguns hospitais a registarem uma afluência acima do normal. No Hospital distrital de Santarém, foram registados casos de queimaduras devido à exposição exagerada ao sol no domingo e ontem. Na maioria entre jovens.
"Registámos ainda meia dúzia de casos de idosos desidratados. Não ingeriram os líquidos suficientes e chegaram com a pele seca, vómitos ou náuseas e menos consciência", afirmou ao DN o director clínico do hospital. José Marouço explicou ainda que alguns idosos foram internados para receber soro, embora nenhuma situação tenha sido grave.
"Na maioria dos casos, as situações poderiam ser evitadas se estes idosos tomassem as precauções recomendadas pelas autoridades de saúde", sublinhou o clínico. Em Braga, outro distrito onde as temperaturas rondaram os 40 graus no domingo e durante o dia de ontem, a afluência às urgências também registou um pequeno acréscimo. A maioria dos casos foram pessoas mais velhas com problemas respiratórios e a precisar de cuidados de saúde.
Em Lisboa, no Hospital de Santa Maria, as urgências registaram por agora, uma afluência normal nos últimos dois dias.
O calor provocou também vários incêndios que obrigaram à mobilização de centenas de bombeiros. Uma das situações mais complicadas registou-se durante a tarde em Miranda do Corvo, onde estiveram mais de 120 homens a combater as chamas.
Em Évora e Santa Maria da Feira, o fogo também causou preocupações às autoridades, embora ao início da noite tudo estivesse controlado (ver texto secundário).
As temperaturas elevadas estão também a prejudicar a qualidade do ar. Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, em Faro, Lisboa, Porto e Setúbal o índice de qualidade será hoje fraco, devido à presença de partículas poluentes na atmosfera.
Entretanto, um relatório do Centro Nacional de Dados do Clima revelou ontem que os cinco primeiros meses deste ano foram os mais quentes desde 1880, quando começaram a ser registadas sistematicamente as temperaturas.
Entre Janeiro e Maio, as temperaturas combinadas da terra e dos oceanos estiveram 0,68 graus Celsius acima da média do século XX.
In DN
por RITA CARVALHO
Hoje
Hospitais das zonas mais quentes, Braga e Santarém, registaram afluências na urgência acima do normal. Na maioria, casos de idosos desidratados e jovens com queimaduras.
Os termómetros vão manter-se hoje perto dos 40 graus em vários distritos do interior do País e o calor só começará a diminuir a partir de quinta-feira. Apesar de o território ainda não estar em onda de calor, as temperaturas estão muito acima da média para esta altura do ano, explicou o Instituto de Meteorologia. Por exemplo, ontem, em Coruche, Amareleja e Alcácer do Sal, atingiram-se os 42 graus.
O calor levou os serviços de urgência de alguns hospitais a registarem uma afluência acima do normal. No Hospital distrital de Santarém, foram registados casos de queimaduras devido à exposição exagerada ao sol no domingo e ontem. Na maioria entre jovens.
"Registámos ainda meia dúzia de casos de idosos desidratados. Não ingeriram os líquidos suficientes e chegaram com a pele seca, vómitos ou náuseas e menos consciência", afirmou ao DN o director clínico do hospital. José Marouço explicou ainda que alguns idosos foram internados para receber soro, embora nenhuma situação tenha sido grave.
"Na maioria dos casos, as situações poderiam ser evitadas se estes idosos tomassem as precauções recomendadas pelas autoridades de saúde", sublinhou o clínico. Em Braga, outro distrito onde as temperaturas rondaram os 40 graus no domingo e durante o dia de ontem, a afluência às urgências também registou um pequeno acréscimo. A maioria dos casos foram pessoas mais velhas com problemas respiratórios e a precisar de cuidados de saúde.
Em Lisboa, no Hospital de Santa Maria, as urgências registaram por agora, uma afluência normal nos últimos dois dias.
O calor provocou também vários incêndios que obrigaram à mobilização de centenas de bombeiros. Uma das situações mais complicadas registou-se durante a tarde em Miranda do Corvo, onde estiveram mais de 120 homens a combater as chamas.
Em Évora e Santa Maria da Feira, o fogo também causou preocupações às autoridades, embora ao início da noite tudo estivesse controlado (ver texto secundário).
As temperaturas elevadas estão também a prejudicar a qualidade do ar. Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, em Faro, Lisboa, Porto e Setúbal o índice de qualidade será hoje fraco, devido à presença de partículas poluentes na atmosfera.
Entretanto, um relatório do Centro Nacional de Dados do Clima revelou ontem que os cinco primeiros meses deste ano foram os mais quentes desde 1880, quando começaram a ser registadas sistematicamente as temperaturas.
Entre Janeiro e Maio, as temperaturas combinadas da terra e dos oceanos estiveram 0,68 graus Celsius acima da média do século XX.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Alerta vermelho para Lisboa e Alentejo
Alerta vermelho para Lisboa e Alentejo
por LUÍS MANETA, Évora
Hoje
Autoridades alentejanas reforçam vigilância a idosos. Amareleja muda horários de funcionários que trabalham na rua.
O calor levou a Direcção-Geral da Saúde (DGS) a colocar ontem os distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal, Portalegre, Évora e Beja em alerta vermelho, ou seja, máximo. Isto devido aos "efeitos nefastos na saúde" que as temperaturas elevados dos últimos dias podem provocar. O alerta mantém-se, pelo menos, até amanhã. A DGS aconselha a população a "aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem açúcar, evitando as bebidas alcoólicas".
O aumento dos riscos para a população levou as autoridades de saúde do Alentejo a reforçar o alerta junto dos profissionais de saúde e lares de terceira idade. "Em dias como os que temos vivido, há um risco acrescido quando não se tem em atenção a perda de líquidos", diz ao DN o presidente da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Rui Sousa Santos, chamando a atenção para o facto de "por questões culturais os alentejanos beberem pouca água".
Desta forma, o risco de desidratação é mais elevado quando a temperatura máxima atinge valores da ordem dos 40 graus e a mínima não baixa dos 20 graus durante vários dias.
Segundo o responsável, será dada "uma atenção especial a doentes internados e às crianças e idosos em lares". É entre os grupos mais vulneráveis, lembra, que estão os idosos, muitos avessos à utilização de aparelhos de climatização e "mais expostos ao risco de desidratação por não terem uma noção de sede idêntica à de uma pessoa com menos idade".
Por outro lado, vários municípios e juntas de freguesia do Alentejo, como a de Amareleja, a "terra mais quente de Portugal", mudam o horário dos funcionários que trabalham na rua, para "escaparem" ao calor, durante o Verão, com temperaturas de 40 graus.
Assim, entre 1 deste mês e final de Setembro, os funcionários da junta da Amareleja passam a trabalhar entre as 06.00 e as 13.00.
In DN
por LUÍS MANETA, Évora
Hoje
Autoridades alentejanas reforçam vigilância a idosos. Amareleja muda horários de funcionários que trabalham na rua.
O calor levou a Direcção-Geral da Saúde (DGS) a colocar ontem os distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal, Portalegre, Évora e Beja em alerta vermelho, ou seja, máximo. Isto devido aos "efeitos nefastos na saúde" que as temperaturas elevados dos últimos dias podem provocar. O alerta mantém-se, pelo menos, até amanhã. A DGS aconselha a população a "aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem açúcar, evitando as bebidas alcoólicas".
O aumento dos riscos para a população levou as autoridades de saúde do Alentejo a reforçar o alerta junto dos profissionais de saúde e lares de terceira idade. "Em dias como os que temos vivido, há um risco acrescido quando não se tem em atenção a perda de líquidos", diz ao DN o presidente da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Rui Sousa Santos, chamando a atenção para o facto de "por questões culturais os alentejanos beberem pouca água".
Desta forma, o risco de desidratação é mais elevado quando a temperatura máxima atinge valores da ordem dos 40 graus e a mínima não baixa dos 20 graus durante vários dias.
Segundo o responsável, será dada "uma atenção especial a doentes internados e às crianças e idosos em lares". É entre os grupos mais vulneráveis, lembra, que estão os idosos, muitos avessos à utilização de aparelhos de climatização e "mais expostos ao risco de desidratação por não terem uma noção de sede idêntica à de uma pessoa com menos idade".
Por outro lado, vários municípios e juntas de freguesia do Alentejo, como a de Amareleja, a "terra mais quente de Portugal", mudam o horário dos funcionários que trabalham na rua, para "escaparem" ao calor, durante o Verão, com temperaturas de 40 graus.
Assim, entre 1 deste mês e final de Setembro, os funcionários da junta da Amareleja passam a trabalhar entre as 06.00 e as 13.00.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tornados e tsunamis assustaram populações a sul do País
Tornados e tsunamis assustaram populações a sul do País
por ELISABETE SILVA, com MIGUEL FERREIRA e LUÍS MANETA
Hoje
Madrugada com vários fenómenos meteorológicos que estão a ser estudados.
O Instituto de Meteorologia (IM) está a investigar uma série de relatos de tornados e tsunamis a sul do País. Nenhum dos acontecimentos está ainda confirmado pelo organismo, mas a instabilidade atmosférica que está a verificar-se foi considerada normal pela meteorologista Ilda Simões.
Um fenómeno com características semelhantes às de um tornado foi registado ontem de manhã perto de Ferreira do Alentejo, tendo as rajadas de vento forte provocado a queda de árvores e arrancado diversos telhados de habitações e instalações agrícolas.
Ao DN, Ilda Simões disse que a situação teve origem em correntes de ar descendente provocadas pela formação de nuvens convectivas numa vasta região do Sul de Portugal e Norte de África.
"É fenómeno meteorológico com rajadas de vento semelhantes às de um tornado, com a diferença de se tratar de correntes descendentes". Uma situação propiciada pelas altas temperaturas , como a existência de ar "muito seco" a baixa altitude, e que resultou na queda de dezenas de árvores, muitas delas arrancadas pela raiz.
Entre as 10.00 e as 11.00, a circulação automóvel esteve interrompida ou condicionada em diversas estradas. O vento provocou a queda de um cabo de alta tensão que provocou um incêndio rural, próximo da localidade de Odivelas.
Já entre Lagos e Algeciras, o susto veio do mar, provocado por "um tsunami meteorológico". As oscilações de maré chegaram aos 40 cm, mas o fenómeno passou despercebido à maioria das pessoas. "O barco estava praticamente sem água. O incrível é que eram 09.30 da manhã e a maré deveria estar a subir até às 12.40" recordou, nervoso, José Venâncio, que esperava por passageiros para descer o rio, em Silves. "A maré inverteu. Em vez de continuar a correr para Silves, começou a descer para Portimão até o barco ficar a seco", corroborou Mário Pinto, que estava a bordo. A situação prolongou-se por dez minutos, até que a água começou a regressar: "vinha com uma velocidade de marés vivas e não com a esperada".
O investigador Óscar Ferreira, da Universidade do Algarve, explicou este "tsunami meteorológico": "Foi uma variação da pressão, em Sagres, associada à passagem de uma frente que terá estado na origem deste conjunto de ondas."
Poeiras arrastadas para Portugal
Ontem de manhã uma poeira cobria os carros sobretudo no Sul do País e no horizonte era possível observar uma linha amarela. Este fenómeno foi explicado num comunicado da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Lisboa. "Está-se sob a ocorrência de um fenómeno ou evento natural de poluição atmosférica. Neste caso, trata-se do transporte de longa distância de ar proveniente de regiões áridas, como os desertos do Norte de África, com partículas e poeiras em suspensão". A poeira deverá manter-se por mais quatro dias.
In DN
por ELISABETE SILVA, com MIGUEL FERREIRA e LUÍS MANETA
Hoje
Madrugada com vários fenómenos meteorológicos que estão a ser estudados.
O Instituto de Meteorologia (IM) está a investigar uma série de relatos de tornados e tsunamis a sul do País. Nenhum dos acontecimentos está ainda confirmado pelo organismo, mas a instabilidade atmosférica que está a verificar-se foi considerada normal pela meteorologista Ilda Simões.
Um fenómeno com características semelhantes às de um tornado foi registado ontem de manhã perto de Ferreira do Alentejo, tendo as rajadas de vento forte provocado a queda de árvores e arrancado diversos telhados de habitações e instalações agrícolas.
Ao DN, Ilda Simões disse que a situação teve origem em correntes de ar descendente provocadas pela formação de nuvens convectivas numa vasta região do Sul de Portugal e Norte de África.
"É fenómeno meteorológico com rajadas de vento semelhantes às de um tornado, com a diferença de se tratar de correntes descendentes". Uma situação propiciada pelas altas temperaturas , como a existência de ar "muito seco" a baixa altitude, e que resultou na queda de dezenas de árvores, muitas delas arrancadas pela raiz.
Entre as 10.00 e as 11.00, a circulação automóvel esteve interrompida ou condicionada em diversas estradas. O vento provocou a queda de um cabo de alta tensão que provocou um incêndio rural, próximo da localidade de Odivelas.
Já entre Lagos e Algeciras, o susto veio do mar, provocado por "um tsunami meteorológico". As oscilações de maré chegaram aos 40 cm, mas o fenómeno passou despercebido à maioria das pessoas. "O barco estava praticamente sem água. O incrível é que eram 09.30 da manhã e a maré deveria estar a subir até às 12.40" recordou, nervoso, José Venâncio, que esperava por passageiros para descer o rio, em Silves. "A maré inverteu. Em vez de continuar a correr para Silves, começou a descer para Portimão até o barco ficar a seco", corroborou Mário Pinto, que estava a bordo. A situação prolongou-se por dez minutos, até que a água começou a regressar: "vinha com uma velocidade de marés vivas e não com a esperada".
O investigador Óscar Ferreira, da Universidade do Algarve, explicou este "tsunami meteorológico": "Foi uma variação da pressão, em Sagres, associada à passagem de uma frente que terá estado na origem deste conjunto de ondas."
Poeiras arrastadas para Portugal
Ontem de manhã uma poeira cobria os carros sobretudo no Sul do País e no horizonte era possível observar uma linha amarela. Este fenómeno foi explicado num comunicado da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Lisboa. "Está-se sob a ocorrência de um fenómeno ou evento natural de poluição atmosférica. Neste caso, trata-se do transporte de longa distância de ar proveniente de regiões áridas, como os desertos do Norte de África, com partículas e poeiras em suspensão". A poeira deverá manter-se por mais quatro dias.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Temperaturas vão descer
Temperaturas vão descer
por A.M.
Hoje
Calor vai abrandar este fim-de-semana. Ontem, apesar das altas temperaturas, só se registaram dois incêndios
O calor que tem atingido Portugal vai abrandar este fim-de-semana, com a previsão da descida das temperaturas, originada pela mudança dos ventos, o que trará maior frescura e, também, possibilidade de chuva. Ontem, apesar das altas temperaturas, apenas dois incêndios preocuparam os bombeiros. No terreno, a PJ deteve um suspeito de fogo posto.
Para hoje e amanhã, o Instituto de Meteorologia prevê "uma pequena descida da temperatura, máxima e mínima". Para domingo, prevê-se "céu pouco nublado", podendo no "Norte e Centro, ocorrer aguaceiros", adiantou o meteorologista José Duarte.
Ontem, não obstante as altas temperaturas, só ocorreram dois fogos, o mais grave em Mirandela, em que intervieram dois aviões bombardeiros pesados. O fogo começou às 15.30 e lavrou em duas frentes activas, que consumiram mato e eucalipto. Ao final da tarde combatiam o incêndio meia centena de bombeiros, apoiados pelos Canadair, estando o fogo controlado. De manhã, um outro fogo, em Arcos de Valdevez, obrigou à intervenção de um helicóptero Kamov.
No terreno, a PJ anunciou a detenção de um homem por "presumível autoria de vários focos de incêndio em floresta intencionalmente ateados, no mês de Junho, na zona de Santa Maria da Feira". O homem, de 50 anos, "terá agido por razões fúteis, em quadro de alcoolismo e de conflitualidade". Desde o inicio de Julho houve 798 incêndios, e o pior dia foi terça-feira, com 186 fogos.
Para hoje todo o interior Norte e Centro está com risco elevado de incêndio, sendo que os concelhos de Mogadouro, Castelo Branco e a grande maioria dos do distrito de Santarém estão com risco muito elevado.
In DN
por A.M.
Hoje
Calor vai abrandar este fim-de-semana. Ontem, apesar das altas temperaturas, só se registaram dois incêndios
O calor que tem atingido Portugal vai abrandar este fim-de-semana, com a previsão da descida das temperaturas, originada pela mudança dos ventos, o que trará maior frescura e, também, possibilidade de chuva. Ontem, apesar das altas temperaturas, apenas dois incêndios preocuparam os bombeiros. No terreno, a PJ deteve um suspeito de fogo posto.
Para hoje e amanhã, o Instituto de Meteorologia prevê "uma pequena descida da temperatura, máxima e mínima". Para domingo, prevê-se "céu pouco nublado", podendo no "Norte e Centro, ocorrer aguaceiros", adiantou o meteorologista José Duarte.
Ontem, não obstante as altas temperaturas, só ocorreram dois fogos, o mais grave em Mirandela, em que intervieram dois aviões bombardeiros pesados. O fogo começou às 15.30 e lavrou em duas frentes activas, que consumiram mato e eucalipto. Ao final da tarde combatiam o incêndio meia centena de bombeiros, apoiados pelos Canadair, estando o fogo controlado. De manhã, um outro fogo, em Arcos de Valdevez, obrigou à intervenção de um helicóptero Kamov.
No terreno, a PJ anunciou a detenção de um homem por "presumível autoria de vários focos de incêndio em floresta intencionalmente ateados, no mês de Junho, na zona de Santa Maria da Feira". O homem, de 50 anos, "terá agido por razões fúteis, em quadro de alcoolismo e de conflitualidade". Desde o inicio de Julho houve 798 incêndios, e o pior dia foi terça-feira, com 186 fogos.
Para hoje todo o interior Norte e Centro está com risco elevado de incêndio, sendo que os concelhos de Mogadouro, Castelo Branco e a grande maioria dos do distrito de Santarém estão com risco muito elevado.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Calor e humidade aumentam baratas gigantes em Lisboa
Calor e humidade aumentam baratas gigantes em Lisboa
por ANA BELA FERREIRA
Hoje
Espécie que vive nos esgotos tem invadido casas em várias zonas de Lisboa. Especialista acredita que número vai diminuir naturalmente.
Nos últimos dias os habitantes de Lisboa foram surpreendidos com uma invasão de baratas. A cidade parece estar a viver uma praga destes insectos, pelo menos atendendo ao número de pessoas que já se queixaram. "Nos últimos dias temos recebido muitas chamadas e hoje [ontem] também já recebemos muitas queixas de pessoas que dizem ter visto baratas em casa", confirmaram ao DN, os serviços de higiene urbana da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Este surto pode estar ligado às altas temperaturas e à humidade dos últimos dias. O especialista da Universidade de Coimbra, João Paulo Sousa, acredita que o número de baratas vai diminuir naturalmente.
Rute Lagoas vive num sétimo andar de um prédio em Campo de Ourique e na quinta-feira à noite viu um insecto no tecto. "Era enorme, tinha uns sete centímetros e voava. Tive de chamar o meu marido para a matar", conta ao DN. Esta foi a primeira vez que teve uma barata dentro de casa. Depois de ligar para a CML ficou a saber que esta espécie é conhecida por barata americana e que vive nos esgotos, saindo quando está muito calor. Rute não vai para já fazer nenhuma desbaratização, mas confessa que já comprou todos os insecticidas que havia no supermercado.
Já no prédio de Sónia Branco, no Parque das Nações, os moradores decidiram contratar uma empresa para matar os insectos. "Na garagem do prédio apareceram muitas baratas e por isso chamamos os 'extreminadores implacáveis' para as matar. Aquilo era um cenário dantesco", conta Sónia, que adianta ter um medo irracional de baratas.
O facto de poderem transmitir bactérias, fungos ou vermes, tornam estes animais perigosos para a saúde. A boa notícia é que a praga pode desaparecer naturalmente.
"É possível que depois desta explosão, acabem por baixar para o seu número normal. Quando as temperaturas e a humidade estabilizarem para valores mais baixos", explica o professor do departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), João Paulo Sousa.
In DN
por ANA BELA FERREIRA
Hoje
Espécie que vive nos esgotos tem invadido casas em várias zonas de Lisboa. Especialista acredita que número vai diminuir naturalmente.
Nos últimos dias os habitantes de Lisboa foram surpreendidos com uma invasão de baratas. A cidade parece estar a viver uma praga destes insectos, pelo menos atendendo ao número de pessoas que já se queixaram. "Nos últimos dias temos recebido muitas chamadas e hoje [ontem] também já recebemos muitas queixas de pessoas que dizem ter visto baratas em casa", confirmaram ao DN, os serviços de higiene urbana da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Este surto pode estar ligado às altas temperaturas e à humidade dos últimos dias. O especialista da Universidade de Coimbra, João Paulo Sousa, acredita que o número de baratas vai diminuir naturalmente.
Rute Lagoas vive num sétimo andar de um prédio em Campo de Ourique e na quinta-feira à noite viu um insecto no tecto. "Era enorme, tinha uns sete centímetros e voava. Tive de chamar o meu marido para a matar", conta ao DN. Esta foi a primeira vez que teve uma barata dentro de casa. Depois de ligar para a CML ficou a saber que esta espécie é conhecida por barata americana e que vive nos esgotos, saindo quando está muito calor. Rute não vai para já fazer nenhuma desbaratização, mas confessa que já comprou todos os insecticidas que havia no supermercado.
Já no prédio de Sónia Branco, no Parque das Nações, os moradores decidiram contratar uma empresa para matar os insectos. "Na garagem do prédio apareceram muitas baratas e por isso chamamos os 'extreminadores implacáveis' para as matar. Aquilo era um cenário dantesco", conta Sónia, que adianta ter um medo irracional de baratas.
O facto de poderem transmitir bactérias, fungos ou vermes, tornam estes animais perigosos para a saúde. A boa notícia é que a praga pode desaparecer naturalmente.
"É possível que depois desta explosão, acabem por baixar para o seu número normal. Quando as temperaturas e a humidade estabilizarem para valores mais baixos", explica o professor do departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), João Paulo Sousa.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Temperaturas altas: Braga e Lisboa com aviso laranja
Temperaturas altas: Braga e Lisboa com aviso laranja
por Lusa
Hoje
A persistência de temperaturas elevadas levou o Instituto de Meteorologia (IM) a colocar os distritos de Braga e Lisboa sob aviso laranja, enquanto que o resto do continente e Madeira estão com aviso amarelo.
Segundo as previsões do IM, o distrito de Lisboa irá atingir as temperaturas mais altas do país, cerca de 41 graus Celsius de máxima, seguido de Évora e Beja, ambos com 40º.
No norte, Braga deverá atingir os 38º, enquanto que na região centro do país os distritos de Coimbra, Castelo Branco e Portalegre deverão chegar aos 37º.
O distrito de Leiria deverá atingir 36º, Porto e Vila Real 35º e, no sul, irão ser registadas as temperaturas mais baixas, com Sines e Faro a chegarem aos 31º e Sagres aos 29º.
Ponta Delgada não deverá ultrapassar os 25º e o Funchal irá chegar aos 28º, situação que levou o IM a activar o aviso amarelo, o segundo de uma escala de quatro, que significa situações de risco para a realização de determinadas actividades dependentes das condições meteorológicas.
O aviso laranja representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.
As elevadas temperaturas que estão a fazer-se sentir por todo o país desde sábado passado devem-se, de acordo com o meteorologista Ricardo Tavares, à existência de "uma massa de ar quente" que se encontra localizada sobre o continente, associada a uma corrente de leste, que "impede a entrada de ar marítimo".
"Nos próximos dias, a generalidade do país deverá manter estas temperaturas", adiantou o meteorologista em declarações à Lusa.
As temperaturas elevadas estão também na origem da decisão da Direcção Geral da Saúde (DGS) de activar o aviso amarelo em quase todo o país, com excepção para Viana do Castelo, Porto, Vila Real, Bragança, Guarda, Aveiro e Faro.
O aviso amarelo da DGS destina-se a alertar para a possibilidade das temperaturas elevadas poderem gerar riscos para a saúde.
Para hoje, o IM prevê céu geralmente limpo e continuação de tempo quente. O vento soprará fraco (inferior a 20 Km/h) do quadrante leste, soprando moderado a forte (25 a 40 Km/h) nas terras altas das regiões norte e centro, e rodando para noroeste moderado (15 a 25 Km/h) no litoral, a norte do Cabo da Roca, durante a tarde.
Relativamente ao estado do mar, na costa ocidental a norte do Cabo da Roca as ondas serão de noroeste com 1,5 a dois metros e com a temperatura da água do mar a rondar os 15º, enquanto que a sul desse ponto as ondas de noroeste terão igualmente 1,5 a dois metros de altura e uma temperatura entre 18º e 19º.
Na costa sul, as ondas de sueste não deverão ultrapassar um metro e a temperatura da água será de 20º a 21º.
In DN
por Lusa
Hoje
A persistência de temperaturas elevadas levou o Instituto de Meteorologia (IM) a colocar os distritos de Braga e Lisboa sob aviso laranja, enquanto que o resto do continente e Madeira estão com aviso amarelo.
Segundo as previsões do IM, o distrito de Lisboa irá atingir as temperaturas mais altas do país, cerca de 41 graus Celsius de máxima, seguido de Évora e Beja, ambos com 40º.
No norte, Braga deverá atingir os 38º, enquanto que na região centro do país os distritos de Coimbra, Castelo Branco e Portalegre deverão chegar aos 37º.
O distrito de Leiria deverá atingir 36º, Porto e Vila Real 35º e, no sul, irão ser registadas as temperaturas mais baixas, com Sines e Faro a chegarem aos 31º e Sagres aos 29º.
Ponta Delgada não deverá ultrapassar os 25º e o Funchal irá chegar aos 28º, situação que levou o IM a activar o aviso amarelo, o segundo de uma escala de quatro, que significa situações de risco para a realização de determinadas actividades dependentes das condições meteorológicas.
O aviso laranja representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.
As elevadas temperaturas que estão a fazer-se sentir por todo o país desde sábado passado devem-se, de acordo com o meteorologista Ricardo Tavares, à existência de "uma massa de ar quente" que se encontra localizada sobre o continente, associada a uma corrente de leste, que "impede a entrada de ar marítimo".
"Nos próximos dias, a generalidade do país deverá manter estas temperaturas", adiantou o meteorologista em declarações à Lusa.
As temperaturas elevadas estão também na origem da decisão da Direcção Geral da Saúde (DGS) de activar o aviso amarelo em quase todo o país, com excepção para Viana do Castelo, Porto, Vila Real, Bragança, Guarda, Aveiro e Faro.
O aviso amarelo da DGS destina-se a alertar para a possibilidade das temperaturas elevadas poderem gerar riscos para a saúde.
Para hoje, o IM prevê céu geralmente limpo e continuação de tempo quente. O vento soprará fraco (inferior a 20 Km/h) do quadrante leste, soprando moderado a forte (25 a 40 Km/h) nas terras altas das regiões norte e centro, e rodando para noroeste moderado (15 a 25 Km/h) no litoral, a norte do Cabo da Roca, durante a tarde.
Relativamente ao estado do mar, na costa ocidental a norte do Cabo da Roca as ondas serão de noroeste com 1,5 a dois metros e com a temperatura da água do mar a rondar os 15º, enquanto que a sul desse ponto as ondas de noroeste terão igualmente 1,5 a dois metros de altura e uma temperatura entre 18º e 19º.
Na costa sul, as ondas de sueste não deverão ultrapassar um metro e a temperatura da água será de 20º a 21º.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Braga em alerta vermelho e três distritos em laranja
Braga em alerta vermelho e três distritos em laranja
por DN.pt/Lusa
Hoje
O Instituto de Meteorologia (IM) prolongou até amanhã o alerta emitido para hoje relativamente à persistência de temperaturas elevadas. De acordo com o site da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o distrito de Braga continuará sobre alerta vermelho, Setúbal, Leiria e Porto em aviso laranja e o resto de Portugal Continental, exceptuando o Algarve, em alerta amarelo.
"Como a temperatura irá manter-se elevada em Braga durante as próximas 48 horas, decidimos lançar o alerta máximo", explicou ontem à Lusa a meteorologista Margarida Gonçalves, adiantando que está previsto que aquele distrito atinja os 39º tanto hoje como amanhã.
Nos distritos em aviso laranja, esperam-se 40º amanhã em Setúbal, a mesma temperatura prevista para hoje, 35º para o Porto (menos 3º que hoje) e 37º para Leiria (menos 3º que hoje).
Amanhã, Lisboa chegará aos 38º, Vila Real aos 37, Bragança, Viseu e Coimbra aos 36, Guarda aos 34, Castelo Branco aos 39, Portalegre aos 38, Faro aos 29, Sagres aos 30 e Sines aos 34º. Com 41º, Évora e Beja serão as capitais de distrito mais quentes.
Ontem, em declarações à Lusa, a meteorologista Margarida Gonçalves explicou que as elevadas temperaturas que estão sentir-se em Portugal se devem a "um massa de ar muito quente e seca" que se encontra sobre o território português, aliada a "uma corrente de leste".
"Até quinta-feira, prevemos a continuação de tempo quente. A partir desse dia haverá, no litoral oeste, uma ligeira descida da temperatura máxima", adiantou.
In DN
por DN.pt/Lusa
Hoje
O Instituto de Meteorologia (IM) prolongou até amanhã o alerta emitido para hoje relativamente à persistência de temperaturas elevadas. De acordo com o site da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o distrito de Braga continuará sobre alerta vermelho, Setúbal, Leiria e Porto em aviso laranja e o resto de Portugal Continental, exceptuando o Algarve, em alerta amarelo.
"Como a temperatura irá manter-se elevada em Braga durante as próximas 48 horas, decidimos lançar o alerta máximo", explicou ontem à Lusa a meteorologista Margarida Gonçalves, adiantando que está previsto que aquele distrito atinja os 39º tanto hoje como amanhã.
Nos distritos em aviso laranja, esperam-se 40º amanhã em Setúbal, a mesma temperatura prevista para hoje, 35º para o Porto (menos 3º que hoje) e 37º para Leiria (menos 3º que hoje).
Amanhã, Lisboa chegará aos 38º, Vila Real aos 37, Bragança, Viseu e Coimbra aos 36, Guarda aos 34, Castelo Branco aos 39, Portalegre aos 38, Faro aos 29, Sagres aos 30 e Sines aos 34º. Com 41º, Évora e Beja serão as capitais de distrito mais quentes.
Ontem, em declarações à Lusa, a meteorologista Margarida Gonçalves explicou que as elevadas temperaturas que estão sentir-se em Portugal se devem a "um massa de ar muito quente e seca" que se encontra sobre o território português, aliada a "uma corrente de leste".
"Até quinta-feira, prevemos a continuação de tempo quente. A partir desse dia haverá, no litoral oeste, uma ligeira descida da temperatura máxima", adiantou.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Quatro distritos sob alerta vermelho devido ao calor
Quatro distritos sob alerta vermelho devido ao calor
por Lusa
Hoje
A Direcção-Geral de Saúde (DGS) colocou hoje quatro distritos do centro e sul do país sob alerta vermelho, o mais alto de três, devido ao calor que continua a afectar Portugal Continental.
Santarém, Portalegre, Évora e Beja são os distritos para os quais a DGS recomenda a adopção de cuidados redobrados, uma vez que as elevadas temperaturas "podem trazer grave problemas para a saúde", segundo o site da instituição.
A persistência de temperaturas elevadas, situação que o permanece desde a semana passada, levou igualmente o Instituto de Meteorologia (IM) a colocar os distritos de Braga, Guarda e Leiria sob aviso laranja, o segundo mais elevado de uma escala de três, que representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.
O resto de Portugal continental está sob alerta amarelo, o que significa situações de risco para a realização de determinadas actividades, dependentes das condições meteorológicas.
Para o dia de hoje, o IM prevê que Castelo Branco, Beja e Évora sejam os distritos a registar as temperaturas mais elevadas, cerca de 39 graus Celsius, seguidos de Portalegre, com 38º.
Viseu, Vila Real e Braga deverão alcançar os 36º, Coimbra deverá chegar aos 35º e Bragança aos 34º.
Os distritos de Guarda, Leiria e Lisboa irão registar 33º, Viana do Castelo 30º, Porto 31º e Faro 30º.
Sagres e Sines serão as cidades com as temperaturas mais baixas de Portugal Continental, cerca de 27º, enquanto Ponta Delgada, no arquipélago dos Açores, deverá registar 25º, e o Funchal, no arquipélago da Madeira, terá 26º de temperatura máxima.
Segundo as previsões do IM, o dia de hoje apresentará tempo quente com céu limpo, à semelhança do que tem sucedido nos últimos dias.
O vento soprará fraco (inferior a 15 Km/h) do quadrante norte, temporariamente moderado (15 a 25 Km/h) de noroeste no litoral oeste durante a tarde e fraco a moderado (10 a 30 km/h) do quadrante oeste, no Algarve.
O IM prevê igualmente neblina ou nevoeiro matinal no litoral oeste a norte do Cabo da Roca.
Relativamente ao estado do mar, na costa ocidental as ondas serão de noroeste com um a 1,5 metro e com a temperatura da água do mar a oscilar entre os 18º e os 19º.
Na costa sul, as ondas de sueste terão um metro, passando depois a ondas de sudoeste, e com a temperatura da água a chegar aos 24º.
In DN
por Lusa
Hoje
A Direcção-Geral de Saúde (DGS) colocou hoje quatro distritos do centro e sul do país sob alerta vermelho, o mais alto de três, devido ao calor que continua a afectar Portugal Continental.
Santarém, Portalegre, Évora e Beja são os distritos para os quais a DGS recomenda a adopção de cuidados redobrados, uma vez que as elevadas temperaturas "podem trazer grave problemas para a saúde", segundo o site da instituição.
A persistência de temperaturas elevadas, situação que o permanece desde a semana passada, levou igualmente o Instituto de Meteorologia (IM) a colocar os distritos de Braga, Guarda e Leiria sob aviso laranja, o segundo mais elevado de uma escala de três, que representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.
O resto de Portugal continental está sob alerta amarelo, o que significa situações de risco para a realização de determinadas actividades, dependentes das condições meteorológicas.
Para o dia de hoje, o IM prevê que Castelo Branco, Beja e Évora sejam os distritos a registar as temperaturas mais elevadas, cerca de 39 graus Celsius, seguidos de Portalegre, com 38º.
Viseu, Vila Real e Braga deverão alcançar os 36º, Coimbra deverá chegar aos 35º e Bragança aos 34º.
Os distritos de Guarda, Leiria e Lisboa irão registar 33º, Viana do Castelo 30º, Porto 31º e Faro 30º.
Sagres e Sines serão as cidades com as temperaturas mais baixas de Portugal Continental, cerca de 27º, enquanto Ponta Delgada, no arquipélago dos Açores, deverá registar 25º, e o Funchal, no arquipélago da Madeira, terá 26º de temperatura máxima.
Segundo as previsões do IM, o dia de hoje apresentará tempo quente com céu limpo, à semelhança do que tem sucedido nos últimos dias.
O vento soprará fraco (inferior a 15 Km/h) do quadrante norte, temporariamente moderado (15 a 25 Km/h) de noroeste no litoral oeste durante a tarde e fraco a moderado (10 a 30 km/h) do quadrante oeste, no Algarve.
O IM prevê igualmente neblina ou nevoeiro matinal no litoral oeste a norte do Cabo da Roca.
Relativamente ao estado do mar, na costa ocidental as ondas serão de noroeste com um a 1,5 metro e com a temperatura da água do mar a oscilar entre os 18º e os 19º.
Na costa sul, as ondas de sueste terão um metro, passando depois a ondas de sudoeste, e com a temperatura da água a chegar aos 24º.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Lisboa em alerta laranja, amarelo para mais 13 distritos
.
Lisboa em alerta laranja, amarelo para mais 13 distritos
Hoje
O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje em aviso laranja o distrito de Lisboa, devido à previsão de temperaturas elevadas, e em aviso amarelo 13 distritos e a Região Autónoma da Madeira.
Nos distritos de Vila Real, Braga, Porto, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja a previsão do IM é de temperaturas altas, que podem atingir os 40 graus Celsius em Évora e os 39º em Beja.
Em Lisboa, a temperatura máxima deve atingir também os 39º, alertando o IM que o aviso laranja enquadra uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado".
Para a cidade do Porto a previsão é de uma máxima de 35º, sendo de 32º para Faro, 26º para Ponta Delgada e 28º para o Funchal.
José Duarte, do IM, explicou à Lusa que as temperaturas altas previstas para hoje, "sobretudo no litoral", se devem a "vento com uma componente de leste".
Para os próximos dias, alertou o meteorologista, a situação vai alterar-se, prevendo-se uma aumento de nebulosidade e a ocorrência de trovoadas e aguaceiros na terça feira, em especial nas regiões do norte e centro.
Na quarta feira, a previsão é de uma "descida de temperatura máxima acentuada", com aguaceiros e trovadas, sobretudo nas regiões norte e centro.
Após estes dias de instabilidade meteorológica, provocada por um vento de oeste e uma "depressão localizada sobre o território do continente", o tempo deve continuar quente, embora sem que "as temperaturas, na próxima semana, atinjam valores tão altos como no dia de hoje", explicitou José Duarte.
As temperaturas elevadas levam também a Direcção-Geral da Saúde (DGS) a colocar em alerta amarelo os distritos de Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja.
Os alertas da DGS têm em conta o número de dias consecutivos em que se registam temperaturas altas numa dada região, relacionando-os com os efeitos na saúde das populações.
Segundo a DGS, a exposição continuada a temperaturas elevadas pode provocar desidratação e agravamento de doenças crónicas, sendo especialmente vulneráveis as crianças nos primeiros anos de vida, idosos, doentes crónicos e pessoas medicadas com anti-hipertensores, antiarrítmicos, diuréticos e antidepressivos.
Para prevenir estes danos, a DGS recomenda o aumento da ingestão de água e sumos de fruta natural sem açúcar. Indica ainda que se devem evitar bebidas alcoólicas, procurar ambientes frescos nos momentos de maior calor do dia e utilizar roupa larga, chapéu e óculos com protecção contra a radiação UVA e UVB.
Quanto ao risco de exposição aos raios ultravioleta, este é muito elevado, o quarto nível mais grave numa escala de cinco, em Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Lisboa, Penhas Douradas, Sines, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.
É aconselhável a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda sol, protector solar e evitar a exposição de crianças ao Sol, explicita o IM.
A exposição à radiação ultravioleta do Sol pode conduzir a problemas agudos e crónicos para a saúde, nomeadamente ao nível da pele (cancro), olhos (cataratas) e sistema imunitário.
In DN
Lisboa em alerta laranja, amarelo para mais 13 distritos
Hoje
O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje em aviso laranja o distrito de Lisboa, devido à previsão de temperaturas elevadas, e em aviso amarelo 13 distritos e a Região Autónoma da Madeira.
Nos distritos de Vila Real, Braga, Porto, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja a previsão do IM é de temperaturas altas, que podem atingir os 40 graus Celsius em Évora e os 39º em Beja.
Em Lisboa, a temperatura máxima deve atingir também os 39º, alertando o IM que o aviso laranja enquadra uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado".
Para a cidade do Porto a previsão é de uma máxima de 35º, sendo de 32º para Faro, 26º para Ponta Delgada e 28º para o Funchal.
José Duarte, do IM, explicou à Lusa que as temperaturas altas previstas para hoje, "sobretudo no litoral", se devem a "vento com uma componente de leste".
Para os próximos dias, alertou o meteorologista, a situação vai alterar-se, prevendo-se uma aumento de nebulosidade e a ocorrência de trovoadas e aguaceiros na terça feira, em especial nas regiões do norte e centro.
Na quarta feira, a previsão é de uma "descida de temperatura máxima acentuada", com aguaceiros e trovadas, sobretudo nas regiões norte e centro.
Após estes dias de instabilidade meteorológica, provocada por um vento de oeste e uma "depressão localizada sobre o território do continente", o tempo deve continuar quente, embora sem que "as temperaturas, na próxima semana, atinjam valores tão altos como no dia de hoje", explicitou José Duarte.
As temperaturas elevadas levam também a Direcção-Geral da Saúde (DGS) a colocar em alerta amarelo os distritos de Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja.
Os alertas da DGS têm em conta o número de dias consecutivos em que se registam temperaturas altas numa dada região, relacionando-os com os efeitos na saúde das populações.
Segundo a DGS, a exposição continuada a temperaturas elevadas pode provocar desidratação e agravamento de doenças crónicas, sendo especialmente vulneráveis as crianças nos primeiros anos de vida, idosos, doentes crónicos e pessoas medicadas com anti-hipertensores, antiarrítmicos, diuréticos e antidepressivos.
Para prevenir estes danos, a DGS recomenda o aumento da ingestão de água e sumos de fruta natural sem açúcar. Indica ainda que se devem evitar bebidas alcoólicas, procurar ambientes frescos nos momentos de maior calor do dia e utilizar roupa larga, chapéu e óculos com protecção contra a radiação UVA e UVB.
Quanto ao risco de exposição aos raios ultravioleta, este é muito elevado, o quarto nível mais grave numa escala de cinco, em Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Lisboa, Penhas Douradas, Sines, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.
É aconselhável a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda sol, protector solar e evitar a exposição de crianças ao Sol, explicita o IM.
A exposição à radiação ultravioleta do Sol pode conduzir a problemas agudos e crónicos para a saúde, nomeadamente ao nível da pele (cancro), olhos (cataratas) e sistema imunitário.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Enxurrada arrasou culturas
.
Enxurrada arrasou culturas
Chuva transquilizou inferno de chamas
De um momento para o outro, o inferno de chamas, que rodeava Ribeira de Pena e Boticas desde segunda-feira, foi-se, com os aguaceiros que caíram na região de Trás-os-Montes. Mas a chuva foi, em alguns casos, de enxurrada, e até arrasou culturas em Chaves...
Um inferno, o fim do mundo, uma coisa que nunca ninguém viu…Era assim que, ontem, a população de Covas do Barroso, Boticas, recordava o incêndio que no dia anterior queimou pinhais e pastagens, destruiu vacarias e matou seis vitelos.
Só a chuva que caiu (e provocou uma enxurrada em Chaves, ver página ao lado), ao meio da tarde de ontem, pôs fim ao incêndio que desde segunda-feira concentrou as atenções dos meios da protecção civil e transformou num pesadelo a vida das populações de algumas aldeias de Ribeira de Pena e de Boticas. Pelas contas do governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, terão ardido, pelo menos, seis mil hectares de pinheiro bravo.
“Milagre? Milagre era se viesse ontem. Agora faz falta, até para a agricultura, mas ontem é que fazia falta”, insurgia-se, ontem, o morador de Covas do Barroso, Napoleão Fernandes, referindo-se à chuva que, finalmente, acabara com o incêndio.
Agora as suas pernas já não lhe permitem fazer o que quer. Quando era novo e havia incêndios chegava-se tanto às chamas que até ficava com os braços empolados. Impotente, ontem, passou a tarde a ligar para os jornalistas. “Peguei na lista telefónica, era para os que apareciam. Só não dei com o da TVI. Disse-lhes :“quando foi por causa do padre viestes cá todos, agora para mostrar esta desgraça ao mundo não vem cá nenhum?”, lembra Napoleão, com um pau numa mão e enxada na outra.
A mulher, Maria Luísa, também não ganhou para o susto. “Era um cordão de lume daqui, um cordão de lume além... estávamos rodeados. Dizem que o fim do mundo é com fogo, pois ontem foi o que pensei: estamos no fim do mundo”. O dono de um café passou a noite quase em claro. “Acho que ninguém dormiu! Nunca fui ao inferno, não sei como é, mas era o que isto pareceria ontem”.
Brasília Fernandes, de 50 anos, está no fundo das escadas a partir fruta podre para a fazenda. O marido Francisco Costa e o irmão “estão a comer qualquer coisa”.
“Ontem não comeram nada. E eu pouco, comi uma malga de leite e vomitei-o. Não se me engole nada!”, diz. Brasília e Francisco foram o casal a quem o fogo mais prejuízo causou. “Era tanto fumo, que uma pessoa não sabia onde punha os pés. O meu irmão, coitado, trazia um pulverizador, regava um bocadinho o chão, o fumo levantava e lá conseguiu tirar os dois tractores, mas aos vitelos já não lhe pudemos valer”.
Além dos seis vitelos mortos, dois geradores, dois reboques, uma carrinha, uma caixa cheia de milho, Francisco ainda ficou sem mais de 2000 e tal fardos de feno. “Ele faz-se forte, mas ontem quando se encostou para descansar um bocadinho, só dizia: o que vai ser da minha vida”, recordava a mulher, de lágrimas nos olhos.
Em comunicado, ontem, a Câmara de Boticas anunciou que iria proceder ao levantamento “exaustivo” dos prejuízos para os comunicar ao Governo, “por forma a que os agricultores possam vir a ser indemnizados”. “Caso contrário, a sua sobrevivência poderá estar em risco”.
Margarida Luzio in JN, 2010-09-02
In DTM
Enxurrada arrasou culturas
Chuva transquilizou inferno de chamas
De um momento para o outro, o inferno de chamas, que rodeava Ribeira de Pena e Boticas desde segunda-feira, foi-se, com os aguaceiros que caíram na região de Trás-os-Montes. Mas a chuva foi, em alguns casos, de enxurrada, e até arrasou culturas em Chaves...
Um inferno, o fim do mundo, uma coisa que nunca ninguém viu…Era assim que, ontem, a população de Covas do Barroso, Boticas, recordava o incêndio que no dia anterior queimou pinhais e pastagens, destruiu vacarias e matou seis vitelos.
Só a chuva que caiu (e provocou uma enxurrada em Chaves, ver página ao lado), ao meio da tarde de ontem, pôs fim ao incêndio que desde segunda-feira concentrou as atenções dos meios da protecção civil e transformou num pesadelo a vida das populações de algumas aldeias de Ribeira de Pena e de Boticas. Pelas contas do governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, terão ardido, pelo menos, seis mil hectares de pinheiro bravo.
“Milagre? Milagre era se viesse ontem. Agora faz falta, até para a agricultura, mas ontem é que fazia falta”, insurgia-se, ontem, o morador de Covas do Barroso, Napoleão Fernandes, referindo-se à chuva que, finalmente, acabara com o incêndio.
Agora as suas pernas já não lhe permitem fazer o que quer. Quando era novo e havia incêndios chegava-se tanto às chamas que até ficava com os braços empolados. Impotente, ontem, passou a tarde a ligar para os jornalistas. “Peguei na lista telefónica, era para os que apareciam. Só não dei com o da TVI. Disse-lhes :“quando foi por causa do padre viestes cá todos, agora para mostrar esta desgraça ao mundo não vem cá nenhum?”, lembra Napoleão, com um pau numa mão e enxada na outra.
A mulher, Maria Luísa, também não ganhou para o susto. “Era um cordão de lume daqui, um cordão de lume além... estávamos rodeados. Dizem que o fim do mundo é com fogo, pois ontem foi o que pensei: estamos no fim do mundo”. O dono de um café passou a noite quase em claro. “Acho que ninguém dormiu! Nunca fui ao inferno, não sei como é, mas era o que isto pareceria ontem”.
Brasília Fernandes, de 50 anos, está no fundo das escadas a partir fruta podre para a fazenda. O marido Francisco Costa e o irmão “estão a comer qualquer coisa”.
“Ontem não comeram nada. E eu pouco, comi uma malga de leite e vomitei-o. Não se me engole nada!”, diz. Brasília e Francisco foram o casal a quem o fogo mais prejuízo causou. “Era tanto fumo, que uma pessoa não sabia onde punha os pés. O meu irmão, coitado, trazia um pulverizador, regava um bocadinho o chão, o fumo levantava e lá conseguiu tirar os dois tractores, mas aos vitelos já não lhe pudemos valer”.
Além dos seis vitelos mortos, dois geradores, dois reboques, uma carrinha, uma caixa cheia de milho, Francisco ainda ficou sem mais de 2000 e tal fardos de feno. “Ele faz-se forte, mas ontem quando se encostou para descansar um bocadinho, só dizia: o que vai ser da minha vida”, recordava a mulher, de lágrimas nos olhos.
Em comunicado, ontem, a Câmara de Boticas anunciou que iria proceder ao levantamento “exaustivo” dos prejuízos para os comunicar ao Governo, “por forma a que os agricultores possam vir a ser indemnizados”. “Caso contrário, a sua sobrevivência poderá estar em risco”.
Margarida Luzio in JN, 2010-09-02
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Chuva e granizo provocam inundações em Mogadouro
.
«Durou cerca de uma hora e meia»
Chuva e granizo provocam inundações em Mogadouro
Trovoada, chuva intensa e granizo provocaram hoje, ao final da tarde, várias inundações em habitações, comércio e estabelecimentos públicos na vila trasmontana de Mogadouro, no distrito de Bragança.
Segundo o comandante dos bombeiros de Mogadouro, citado pela Lusa, os pedidos de auxílio rondaram as duas dezenas, na sua maioria para retirar a água que entrou nas garagens e nos estabelecimentos comerciais, por causa de problemas de drenagem.
A chuva forte “durou cerca de uma hora e meia, situação que gerou algum caos nas partes baixas da vila. De momento continuamos a tentar responder a todas as solicitações. No entanto, alguns dos problemas devem levar algum tempo a resolver”, acrescentou o comandante. No terreno estão cerca de duas dezenas de bombeiros, apoiados por cinco viaturas e motobombas.
Lusa, 2010-09-02
In DTM
«Durou cerca de uma hora e meia»
Chuva e granizo provocam inundações em Mogadouro
Trovoada, chuva intensa e granizo provocaram hoje, ao final da tarde, várias inundações em habitações, comércio e estabelecimentos públicos na vila trasmontana de Mogadouro, no distrito de Bragança.
Segundo o comandante dos bombeiros de Mogadouro, citado pela Lusa, os pedidos de auxílio rondaram as duas dezenas, na sua maioria para retirar a água que entrou nas garagens e nos estabelecimentos comerciais, por causa de problemas de drenagem.
A chuva forte “durou cerca de uma hora e meia, situação que gerou algum caos nas partes baixas da vila. De momento continuamos a tentar responder a todas as solicitações. No entanto, alguns dos problemas devem levar algum tempo a resolver”, acrescentou o comandante. No terreno estão cerca de duas dezenas de bombeiros, apoiados por cinco viaturas e motobombas.
Lusa, 2010-09-02
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Enxurrada inundou casas e destruiu caminhos na Pastoria
.
Chuva torrencial
Enxurrada inundou casas e destruiu caminhos na Pastoria
Quarta-feira à tarde casas e ruas da aldeia Pastoria, em Chaves, foram inundadas por uma enxurrada de terras e pedras, na sequência de uma intensa chuva que se abateu sobre a localidade.
Ao que foi possível apurar, a chuva torrencial terá começado a cair cerca das 16h00 e só terá terminado mais de meia-hora depois. Ao final da tarde, auxiliados por dez bombeiros de Chaves, a população, munida de pás e enxadas, limpava as habitações. Em algumas casas, a água subiu mais de 70 centímetros. Maria José Valtelhas terá sido uma das moradoras mais afectadas. Ficou com a casa completamente inundada e com os electrodomésticos estragados. Além disso, a água invadiu também um anexo onde guardava as batatas e demais produtos da terra.
“Eu nunca vi uma coisa assim, parecia o fim do mundo. Tive um prejuízo incalculável”, dizia. A Manuela Mourão, que durante o fim-de-semana tinha visto a sua vinha arder, a água levou o pouco que restava. “É muito duro ver como tudo ia pela água abaixo. A fúria da água e das cinzas era tanta que arrancou a totalidade das cepas. “Era um autêntico inferno”, dizia Manuela Mourão.
A enxurrada de terras e pedras foi desencadeada pelo incêndio que nos últimos dias consumiu a floresta e vegetação da serra onde a aldeia está “encostada”. Sem sustentação, e com a força das águas, as terras deslizaram e só pararam na aldeia. Adivinhado que, com as chuvas, este cenário poderia vir a acontecer, o presidente da Junta de Freguesia, Miguel Antunes, já tinha no local máquinas para abrir valas, que desviassem a água. No entanto, a trovoada chegou antes do trabalho estar concluído e com muita mais intensidade que o já alguma vez esperado.
Paulo Reis, Semanário Transmontano, 2010-09-03
In DTM
Chuva torrencial
Enxurrada inundou casas e destruiu caminhos na Pastoria
Quarta-feira à tarde casas e ruas da aldeia Pastoria, em Chaves, foram inundadas por uma enxurrada de terras e pedras, na sequência de uma intensa chuva que se abateu sobre a localidade.
Ao que foi possível apurar, a chuva torrencial terá começado a cair cerca das 16h00 e só terá terminado mais de meia-hora depois. Ao final da tarde, auxiliados por dez bombeiros de Chaves, a população, munida de pás e enxadas, limpava as habitações. Em algumas casas, a água subiu mais de 70 centímetros. Maria José Valtelhas terá sido uma das moradoras mais afectadas. Ficou com a casa completamente inundada e com os electrodomésticos estragados. Além disso, a água invadiu também um anexo onde guardava as batatas e demais produtos da terra.
“Eu nunca vi uma coisa assim, parecia o fim do mundo. Tive um prejuízo incalculável”, dizia. A Manuela Mourão, que durante o fim-de-semana tinha visto a sua vinha arder, a água levou o pouco que restava. “É muito duro ver como tudo ia pela água abaixo. A fúria da água e das cinzas era tanta que arrancou a totalidade das cepas. “Era um autêntico inferno”, dizia Manuela Mourão.
A enxurrada de terras e pedras foi desencadeada pelo incêndio que nos últimos dias consumiu a floresta e vegetação da serra onde a aldeia está “encostada”. Sem sustentação, e com a força das águas, as terras deslizaram e só pararam na aldeia. Adivinhado que, com as chuvas, este cenário poderia vir a acontecer, o presidente da Junta de Freguesia, Miguel Antunes, já tinha no local máquinas para abrir valas, que desviassem a água. No entanto, a trovoada chegou antes do trabalho estar concluído e com muita mais intensidade que o já alguma vez esperado.
Paulo Reis, Semanário Transmontano, 2010-09-03
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Enxurrada destrói centro de aldeia
.
Aldeia de Vale Frades
Enxurrada destrói centro de aldeia
Várias casas ficaram inundadas na aldeia de Vale Frades, concelho de Vimioso, com a trovoada que ontem se abateu naquela zona.
Ao final da tarde de quarta-feira, durante uma hora e meia choveu torrencialmente e a força da água arrancou os paralelos no centro da localidade.
Ilda Pires, uma das habitantes, conta que “durou hora e meia sem cessar um bocadinho, entrou para as casas, a água dava-me pelo joelho”. “Derrubou muros das cortinhas. Foi uma coisa muito violenta. Só tinha visto isto na televisão na Madeira” acrescenta.
Em casa de Adelaide Ribeiro a água chegou ao meio metro de altura, atingindo diversas divisões.
Hoje passou o dia a tirar lama de dentro da habitação. “Está tudo cheio de lama, se não fossem os bombeiros eu não conseguia tirar aquela lama toda porque é uma grande extensão” refere, acrescentando que “tinha uns livros na garagem que andavam aqui a boiar”. “Agora vai ser uma grande maçada para pôr tudo no sítio” salienta. “A força da água devia ser muito grande porque tinha um balde com roupa suja na casa de banho e estava no chão” afirma.
Manuel Morais também ainda apanhou um susto por causa das vacas que tinha na loja. “Cheguei aqui e vi os animais cheios de água, pensei que se afogavam. Conseguimos tirar alguma água e não foi preciso tirá-los daqui” conta.
O centro da aldeia ficou danificado pois a força da água levantou os paralelos e arrastou a areia. “Nunca se tinha visto tanta água. Começou a vir toda por aqui abaixo e arrancou os paralelos” conta o presidente da junta, acrescentando que “uma pessoa tentou passar por aqui, mas se a cartinha não tinha tracção entrava-lhe a água pelas portas”.
José Fernandes estima que o chão só deverá ficar calcetado na próxima semana. “Já está aqui o pessoal da câmara para resolver o problema, ficou tudo esburacado, ainda leva uns três ou quatro dias”.
Registaram-se também alguns prejuízos em terrenos e culturas.
Os bombeiros de Vimioso estiveram a ajudar a população nos trabalhos de limpeza.
Brigantia, 2010-09-03
In DTM
Aldeia de Vale Frades
Enxurrada destrói centro de aldeia
Várias casas ficaram inundadas na aldeia de Vale Frades, concelho de Vimioso, com a trovoada que ontem se abateu naquela zona.
Ao final da tarde de quarta-feira, durante uma hora e meia choveu torrencialmente e a força da água arrancou os paralelos no centro da localidade.
Ilda Pires, uma das habitantes, conta que “durou hora e meia sem cessar um bocadinho, entrou para as casas, a água dava-me pelo joelho”. “Derrubou muros das cortinhas. Foi uma coisa muito violenta. Só tinha visto isto na televisão na Madeira” acrescenta.
Em casa de Adelaide Ribeiro a água chegou ao meio metro de altura, atingindo diversas divisões.
Hoje passou o dia a tirar lama de dentro da habitação. “Está tudo cheio de lama, se não fossem os bombeiros eu não conseguia tirar aquela lama toda porque é uma grande extensão” refere, acrescentando que “tinha uns livros na garagem que andavam aqui a boiar”. “Agora vai ser uma grande maçada para pôr tudo no sítio” salienta. “A força da água devia ser muito grande porque tinha um balde com roupa suja na casa de banho e estava no chão” afirma.
Manuel Morais também ainda apanhou um susto por causa das vacas que tinha na loja. “Cheguei aqui e vi os animais cheios de água, pensei que se afogavam. Conseguimos tirar alguma água e não foi preciso tirá-los daqui” conta.
O centro da aldeia ficou danificado pois a força da água levantou os paralelos e arrastou a areia. “Nunca se tinha visto tanta água. Começou a vir toda por aqui abaixo e arrancou os paralelos” conta o presidente da junta, acrescentando que “uma pessoa tentou passar por aqui, mas se a cartinha não tinha tracção entrava-lhe a água pelas portas”.
José Fernandes estima que o chão só deverá ficar calcetado na próxima semana. “Já está aqui o pessoal da câmara para resolver o problema, ficou tudo esburacado, ainda leva uns três ou quatro dias”.
Registaram-se também alguns prejuízos em terrenos e culturas.
Os bombeiros de Vimioso estiveram a ajudar a população nos trabalhos de limpeza.
Brigantia, 2010-09-03
In DTM
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Agosto quente foi o mais seco dos últimos 23 a
.
Agosto quente foi o mais seco dos últimos 23 anos
Hoje
Máximas e mínimas foram superiores ao normal para Agosto. As temperaturas altas voltam no final da semana.
Foi o Agosto mais seco dos últimos 23 anos e um dos mais quentes desde que há registos. Segundo o Instituto de Meteorologia (IM), os valores da temperatura do ar - máxima, média e mínima - foram bastante superiores ao normal em todo o Continente.
Logo no início do mês, de 3 a 11, ocorreu uma onda de calor que afectou parte do País. Amareleja e Portel, no Alentejo, registaram mesmo nove dias com máximas de 40 graus ou superiores. E o valor médio da temperatura máxima do ar foi 31,8 graus - o segundo mais alto desde 1931, apenas ultrapassado em 2003.
O número de noites tropicais - dias em que a temperatura não desce abaixo dos 20 graus - "também foi bastante elevado, destacando-se Faro, com 27, e Castro Marim, com 23 dias", escreve o IM no seu relatório mensal.
Além do calor, o mês de Agosto foi também o mais seco dos últimos 23 anos. A conjugação dos factores resultou num "risco meteorológico de incêndio elevado", sobretudo nas regiões norte e centro. Um índice medido pelo Instituto e tido em conta pela Protecção Civil. Neste caso, andou muito próximo do de 2005 e foi superior a todos os outros anos desta última década.
Por causa dos incêndios florestais, durante o mês passado, foram libertadas 1 127 006 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. No período de Janeiro a Julho tinham sido libertadas 209 684 toneladas de Co2 devido aos fogos.
Apesar da chuva de ontem, e de hoje haver novamente possibilidade de aguaceiros, segundo o IM, a temperatura vai voltar a subir. "Estamos a aproximar-nos do equinócio que marca o início do Outono e por isso já não são de esperar dias tão quentes como os que tivemos durante Julho e Agosto, mas para os próximos dias espera-se céu pouco nublado ou limpo em quase todo o Continente e a subida das temperaturas", explica fonte do IM.
Assim, a partir de hoje haverá uma "subida gradual das temperaturas", que devem atingir os 30 graus no fim-de-semana. A chuva talvez volte no meio da próxima semana, mas o Instituto salienta que as previsões a mais de três dias são menos fiáveis e sujeitas a revisão.
In DN
Agosto quente foi o mais seco dos últimos 23 anos
Hoje
Máximas e mínimas foram superiores ao normal para Agosto. As temperaturas altas voltam no final da semana.
Foi o Agosto mais seco dos últimos 23 anos e um dos mais quentes desde que há registos. Segundo o Instituto de Meteorologia (IM), os valores da temperatura do ar - máxima, média e mínima - foram bastante superiores ao normal em todo o Continente.
Logo no início do mês, de 3 a 11, ocorreu uma onda de calor que afectou parte do País. Amareleja e Portel, no Alentejo, registaram mesmo nove dias com máximas de 40 graus ou superiores. E o valor médio da temperatura máxima do ar foi 31,8 graus - o segundo mais alto desde 1931, apenas ultrapassado em 2003.
O número de noites tropicais - dias em que a temperatura não desce abaixo dos 20 graus - "também foi bastante elevado, destacando-se Faro, com 27, e Castro Marim, com 23 dias", escreve o IM no seu relatório mensal.
Além do calor, o mês de Agosto foi também o mais seco dos últimos 23 anos. A conjugação dos factores resultou num "risco meteorológico de incêndio elevado", sobretudo nas regiões norte e centro. Um índice medido pelo Instituto e tido em conta pela Protecção Civil. Neste caso, andou muito próximo do de 2005 e foi superior a todos os outros anos desta última década.
Por causa dos incêndios florestais, durante o mês passado, foram libertadas 1 127 006 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. No período de Janeiro a Julho tinham sido libertadas 209 684 toneladas de Co2 devido aos fogos.
Apesar da chuva de ontem, e de hoje haver novamente possibilidade de aguaceiros, segundo o IM, a temperatura vai voltar a subir. "Estamos a aproximar-nos do equinócio que marca o início do Outono e por isso já não são de esperar dias tão quentes como os que tivemos durante Julho e Agosto, mas para os próximos dias espera-se céu pouco nublado ou limpo em quase todo o Continente e a subida das temperaturas", explica fonte do IM.
Assim, a partir de hoje haverá uma "subida gradual das temperaturas", que devem atingir os 30 graus no fim-de-semana. A chuva talvez volte no meio da próxima semana, mas o Instituto salienta que as previsões a mais de três dias são menos fiáveis e sujeitas a revisão.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Segundo Verão mais quente desde 1931[/size]
.
Segundo Verão mais quente desde 1931
Hoje
Nesta estação houve três ondas de calor. Alentejo teve temperaturas acima dos 35º C durante mais de 50 dias seguidos
Este Verão foi o segundo mais quente dos últimos 79 anos, com uma temperatura média de 23 graus Celsius, mais 1,7 do que o normal, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).
A existência de um anticiclone que se estendeu "em crista" para o Norte da Península Ibérica e de uma depressão "de origem térmica", centrada no território e que originou uma corrente de leste, são os motivos apontados pelo IM para justificar as elevadas temperaturas e os reduzidos níveis de humidade registados.
"Deste modo, o Verão de 2010 foi o segundo mais quente desde 1931, registando uma temperatura média do ar de 23º C, o que representa uma anomalia de mais 1,7º C relativamente à normal de 1971-2000", explica o IM em comunicado.
No mesmo período, os valores das máximas e mínimas do ar "foram superiores aos respectivos valores médios de 1971-2000", com mais 2,5º graus e mais 1º C, respectivamente.
O Verão de 2010, que oficialmente ainda não terminou, foi ainda marcado por três ondas de calor, duas em Julho e uma no início de Agosto, que afectaram diferentes partes do território continental.
Mas em todo o território foram registadas máximas superiores a 35º, em particular no Alentejo, com algumas zonas a contabilizar mais de 50 dias nestas condições. Registou-se ainda um número anormalmente alto de noites tropicais (com temperatuas acima dos 20 graus).
"Em termos de precipitação, o Verão de 2010 classifica-se como seco a normal, em praticamente todo o território", acrescenta o comunicado.
À semelhança do que sucedeu no território continental, também nos arquipélagos da Madeira e dos Açores as temperaturas registadas foram superiores aos valores considerados normais.
In DN
Segundo Verão mais quente desde 1931
Hoje
Nesta estação houve três ondas de calor. Alentejo teve temperaturas acima dos 35º C durante mais de 50 dias seguidos
Este Verão foi o segundo mais quente dos últimos 79 anos, com uma temperatura média de 23 graus Celsius, mais 1,7 do que o normal, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).
A existência de um anticiclone que se estendeu "em crista" para o Norte da Península Ibérica e de uma depressão "de origem térmica", centrada no território e que originou uma corrente de leste, são os motivos apontados pelo IM para justificar as elevadas temperaturas e os reduzidos níveis de humidade registados.
"Deste modo, o Verão de 2010 foi o segundo mais quente desde 1931, registando uma temperatura média do ar de 23º C, o que representa uma anomalia de mais 1,7º C relativamente à normal de 1971-2000", explica o IM em comunicado.
No mesmo período, os valores das máximas e mínimas do ar "foram superiores aos respectivos valores médios de 1971-2000", com mais 2,5º graus e mais 1º C, respectivamente.
O Verão de 2010, que oficialmente ainda não terminou, foi ainda marcado por três ondas de calor, duas em Julho e uma no início de Agosto, que afectaram diferentes partes do território continental.
Mas em todo o território foram registadas máximas superiores a 35º, em particular no Alentejo, com algumas zonas a contabilizar mais de 50 dias nestas condições. Registou-se ainda um número anormalmente alto de noites tropicais (com temperatuas acima dos 20 graus).
"Em termos de precipitação, o Verão de 2010 classifica-se como seco a normal, em praticamente todo o território", acrescenta o comunicado.
À semelhança do que sucedeu no território continental, também nos arquipélagos da Madeira e dos Açores as temperaturas registadas foram superiores aos valores considerados normais.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Primeiras chuvas fortes de Outono chegam hoje
.
Primeiras chuvas fortes de Outono chegam hoje
por AMADEU ARAÚJO, em Viseu
Hoje
As previsões apontam para chuvas e vento forte ao longo do dia, a começar no Norte e a estenderem-se a todo o País.
O "verdadeiro Outono, com humidade e chuva em quantidades concentradas mas elevadas, começa hoje", avisa o geofísico Mário Marques. O especialista, e responsável pelo site meteoibeira, adianta que este domingo "será tempestuoso e com alguma severidade".
As previsões apontam para "chuvas e vento forte, com risco moderado a elevado para pequenas inundações-relâmpago ao nível local". O mau tempo, com "ocorrência de trovoadas, irá afectar sobretudo as regiões do Minho e Douro Litoral, progredindo às restantes regiões ao longo do dia".
Forte precipitação que será acompanhada de "vento forte no litoral Oeste e terras altas do Norte e Centro". A semana terá "dois dias estáveis, incluindo no feriado da República e depois haverá condições para um novo agravamento". Melhorias "apenas a partir do dia 8 quando "chegar a bonança e uma melhoria das condições meteorológicas", conclui o especialista.
O agravamento das condições meteorológicas levou ontem o Instituto de Meteorologia a colocar 12 distritos, a norte do Tejo, em alerta. Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro estão no nível laranja, o segundo mais grave. As previsões do IM confirmam precipitação e ventos fortes. Mau tempo que deve abrandar a parti de amanhã, dia em que se prevê "aguaceiros, mais frequentes até ao final da manhã e pequena descida da temperatura mínima", revela Bruno Café do IM. Para terça-feira as previsões já apontam para chuva fraca e subida da temperatura.
Chuva que pode atenuar o problema da falta de água nas barragens, quando em alguns concelhos as reservas disponíveis dão apenas para uma semana. "Se não chover podemos ficar numa situação dramática. No concelho há apenas reservas de água para uma semana", avisa o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva. José Morgado lembra que "além da qualidade da água, que há muito está deteriorada devido ao abaixamento das reservas, há um problema de disponibilidade de água. Não há e teremos que rastrear o consumo e esperar que chova porque se isso não acontecer poderemos ficar numa má situação", conclui o autarca.
No Algarve, onde a Albufeira do Arade está a 38,5% da sua capacidade e nalguns concelhos durienses, como Moimenta da Beira, o panorama é semelhante. As albufeiras do Arade, no Algarve, e do Lima, no Minho, estão abaixo dos 40%, mas no último dia do mês de Setembro e comparativamente ao último dia do mês anterior "verificou-se uma descida no volume armazenado em todas as bacias hidrográficas monitorizadas", afirma o relatório da monitorização feita pelo Instituto da Água.
In DN
Primeiras chuvas fortes de Outono chegam hoje
por AMADEU ARAÚJO, em Viseu
Hoje
As previsões apontam para chuvas e vento forte ao longo do dia, a começar no Norte e a estenderem-se a todo o País.
O "verdadeiro Outono, com humidade e chuva em quantidades concentradas mas elevadas, começa hoje", avisa o geofísico Mário Marques. O especialista, e responsável pelo site meteoibeira, adianta que este domingo "será tempestuoso e com alguma severidade".
As previsões apontam para "chuvas e vento forte, com risco moderado a elevado para pequenas inundações-relâmpago ao nível local". O mau tempo, com "ocorrência de trovoadas, irá afectar sobretudo as regiões do Minho e Douro Litoral, progredindo às restantes regiões ao longo do dia".
Forte precipitação que será acompanhada de "vento forte no litoral Oeste e terras altas do Norte e Centro". A semana terá "dois dias estáveis, incluindo no feriado da República e depois haverá condições para um novo agravamento". Melhorias "apenas a partir do dia 8 quando "chegar a bonança e uma melhoria das condições meteorológicas", conclui o especialista.
O agravamento das condições meteorológicas levou ontem o Instituto de Meteorologia a colocar 12 distritos, a norte do Tejo, em alerta. Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro estão no nível laranja, o segundo mais grave. As previsões do IM confirmam precipitação e ventos fortes. Mau tempo que deve abrandar a parti de amanhã, dia em que se prevê "aguaceiros, mais frequentes até ao final da manhã e pequena descida da temperatura mínima", revela Bruno Café do IM. Para terça-feira as previsões já apontam para chuva fraca e subida da temperatura.
Chuva que pode atenuar o problema da falta de água nas barragens, quando em alguns concelhos as reservas disponíveis dão apenas para uma semana. "Se não chover podemos ficar numa situação dramática. No concelho há apenas reservas de água para uma semana", avisa o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva. José Morgado lembra que "além da qualidade da água, que há muito está deteriorada devido ao abaixamento das reservas, há um problema de disponibilidade de água. Não há e teremos que rastrear o consumo e esperar que chova porque se isso não acontecer poderemos ficar numa má situação", conclui o autarca.
No Algarve, onde a Albufeira do Arade está a 38,5% da sua capacidade e nalguns concelhos durienses, como Moimenta da Beira, o panorama é semelhante. As albufeiras do Arade, no Algarve, e do Lima, no Minho, estão abaixo dos 40%, mas no último dia do mês de Setembro e comparativamente ao último dia do mês anterior "verificou-se uma descida no volume armazenado em todas as bacias hidrográficas monitorizadas", afirma o relatório da monitorização feita pelo Instituto da Água.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Chuva intensa e vento muito forte para sexta e sábado
.
Chuva intensa e vento muito forte para sexta e sábado
por Lusa
Hoje
O final do dia de sexta feira e a madrugada de sábado vão registar chuva persistente e forte em todo o território, informou a Protecção Civil, que com base nestas previsões, decretou o alerta amarelo.
Em comunicado, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) acrescentou que a chuva será acompanhada por vento forte e agitação no mar, tanto no Litoral Oeste como na Costa Sul.
O alerta amarelo do Dispositivo Integrado de Operações de Socorro, o segundo nível menos grave de uma escala de quatro, foi decretado para os todos os distritos entre as 00:00 horas de sexta feira até às 20:00 sábado.
A autoridade recomenda, nomeadamente, desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de objectos que possam ser arrastados, assim como limpeza dos bueiros, algerozes, caleiras e respectivos sistemas de escoamento.
No comunicado também se recomendam "cuidados redobrados" nas actividades relacionadas com o mar, mesmo passeios à beira-mar e estacionamento de veículos na orla marítima.
In DN
Chuva intensa e vento muito forte para sexta e sábado
por Lusa
Hoje
O final do dia de sexta feira e a madrugada de sábado vão registar chuva persistente e forte em todo o território, informou a Protecção Civil, que com base nestas previsões, decretou o alerta amarelo.
Em comunicado, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) acrescentou que a chuva será acompanhada por vento forte e agitação no mar, tanto no Litoral Oeste como na Costa Sul.
O alerta amarelo do Dispositivo Integrado de Operações de Socorro, o segundo nível menos grave de uma escala de quatro, foi decretado para os todos os distritos entre as 00:00 horas de sexta feira até às 20:00 sábado.
A autoridade recomenda, nomeadamente, desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de objectos que possam ser arrastados, assim como limpeza dos bueiros, algerozes, caleiras e respectivos sistemas de escoamento.
No comunicado também se recomendam "cuidados redobrados" nas actividades relacionadas com o mar, mesmo passeios à beira-mar e estacionamento de veículos na orla marítima.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
640 pedidos de ajuda aos bombeiros
.
640 pedidos de ajuda aos bombeiros
por ANA BELA FERREIRA
Hoje
Vinte e um turistas ficaram presos na Torre de Belém e as caves do Banco de Portugal foram inundadas.
Vinte e um turistas foram ontem surpreendidos com a subida repentina da maré enquanto estavam de visita à Torre Belém, em Lisboa. Um passeio que não vão esquecer tão depressa, afinal, não é todos os dias que é preciso recorrer a uma escada dos bombeiros para sair do mais emblemático monumento da capital. Este foi um dos 648 pedidos de ajuda registadas em todo o País devido ao mau tempo. Até às 12.00 de hoje mantém-se o alerta laranja do Instituto de Meteorologia - o segundo mais grave numa escala de quatro -, em todo o Continente, menos no Algarve.
O período mais crítico do mau tempo passou por Lisboa ontem à tarde, provocando a inundação das caves do Banco de Portugal e obrigou a Câmara Municipal de Lisboa a adiar a inauguração de uma exposição na Estufa da Tapada das Necessidades. Ao final da tarde, o Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa ainda mantinha duas bombas de extracção de água nas instalações do Banco de Portugal. No entanto, garantiram ao DN que não havia danos a registar.
Ao longo do dia, os bombeiros e a Protecção Civil registaram 648 ocorrências, das quais 408 foram inundações e 173 quedas de árvores, anunciou a Autoridade Nacional de Protecção Civil. A maioria dos casos acorreu depois das 14.00, ou seja, quando a chuva começou a cair com mais intensidade, tal como explica a meteorologista Ângela Lourenço, do Instituto de Meteorologia (IM).
Os distritos que registaram mais pedidos foram Lisboa (com 239), Setúbal (160) e Coimbra (82). Neste último, houve cabos eléctricos caídos e danos em alguns carros provocados pela queda de árvores. O Alentejo também foi afectado e em Portalegre também houve árvores que não resistiram ao temporal, enquanto em Évora as inundações foram o principal problema. Apesar da quantidade de pedidos, a Protecção Civil garante que todas as situações estavam a ser resolvidas e que não se registaram danos pessoais.
O pior parece já ter passado, e amanhã a chuva começa a dar tréguas, segundo a previsão do IM. "O fim-de-semana vai ser marcado por situações de alternância entre períodos em que chove com mais intensidade e outros em que se registam melhorias", esclarece a técnica do Instituto de Meteorologia. Ângela Lourenço acrescenta ainda que essa alternância se deve às linhas de instabilidade presentes na depressão que está a afectar o território nacional.
No entanto, a meteorologista lembra que é natural que os dias de chuva se comecem a sobrepor aos de sol. "O Outono é caracterizado por períodos de transição entre dias mais parecidos com o Verão e os dias mais parecidos com o Inverno", refere. Por isso, não é de estranhar que este mês traga muita chuva na bagagem. "Além de estarmos a caminhar para o Inverno, a nossa latitude também faz com que as situações de chuva forte aconteçam mais neste mês", diz.
In DN
640 pedidos de ajuda aos bombeiros
por ANA BELA FERREIRA
Hoje
Vinte e um turistas ficaram presos na Torre de Belém e as caves do Banco de Portugal foram inundadas.
Vinte e um turistas foram ontem surpreendidos com a subida repentina da maré enquanto estavam de visita à Torre Belém, em Lisboa. Um passeio que não vão esquecer tão depressa, afinal, não é todos os dias que é preciso recorrer a uma escada dos bombeiros para sair do mais emblemático monumento da capital. Este foi um dos 648 pedidos de ajuda registadas em todo o País devido ao mau tempo. Até às 12.00 de hoje mantém-se o alerta laranja do Instituto de Meteorologia - o segundo mais grave numa escala de quatro -, em todo o Continente, menos no Algarve.
O período mais crítico do mau tempo passou por Lisboa ontem à tarde, provocando a inundação das caves do Banco de Portugal e obrigou a Câmara Municipal de Lisboa a adiar a inauguração de uma exposição na Estufa da Tapada das Necessidades. Ao final da tarde, o Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa ainda mantinha duas bombas de extracção de água nas instalações do Banco de Portugal. No entanto, garantiram ao DN que não havia danos a registar.
Ao longo do dia, os bombeiros e a Protecção Civil registaram 648 ocorrências, das quais 408 foram inundações e 173 quedas de árvores, anunciou a Autoridade Nacional de Protecção Civil. A maioria dos casos acorreu depois das 14.00, ou seja, quando a chuva começou a cair com mais intensidade, tal como explica a meteorologista Ângela Lourenço, do Instituto de Meteorologia (IM).
Os distritos que registaram mais pedidos foram Lisboa (com 239), Setúbal (160) e Coimbra (82). Neste último, houve cabos eléctricos caídos e danos em alguns carros provocados pela queda de árvores. O Alentejo também foi afectado e em Portalegre também houve árvores que não resistiram ao temporal, enquanto em Évora as inundações foram o principal problema. Apesar da quantidade de pedidos, a Protecção Civil garante que todas as situações estavam a ser resolvidas e que não se registaram danos pessoais.
O pior parece já ter passado, e amanhã a chuva começa a dar tréguas, segundo a previsão do IM. "O fim-de-semana vai ser marcado por situações de alternância entre períodos em que chove com mais intensidade e outros em que se registam melhorias", esclarece a técnica do Instituto de Meteorologia. Ângela Lourenço acrescenta ainda que essa alternância se deve às linhas de instabilidade presentes na depressão que está a afectar o território nacional.
No entanto, a meteorologista lembra que é natural que os dias de chuva se comecem a sobrepor aos de sol. "O Outono é caracterizado por períodos de transição entre dias mais parecidos com o Verão e os dias mais parecidos com o Inverno", refere. Por isso, não é de estranhar que este mês traga muita chuva na bagagem. "Além de estarmos a caminhar para o Inverno, a nossa latitude também faz com que as situações de chuva forte aconteçam mais neste mês", diz.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Aviso amarelo em quase todo o território do continente
.
Aviso amarelo em quase todo o território do continente
por Lusa
Hoje
O Instituto de Meteorologia colocou hoje quase todos os distritos em aviso amarelo, à excepção de Vila Real e Bragança (verde), prevendo aguaceiros, que poderão ser localmente fortes, e períodos de céu muito nublado.
Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e vento fraco a moderado (10 a 25 quilómetros por hora) do quadrante Oeste, estão previstos para hoje.
Relativamente ao estado do mar, na costa ocidental esperam-se ondas de Oeste com 4,5 a 5,5 metros, diminuindo para três a quatro metros.
A temperatura da água do mar deverá rondar os 17/19 graus na costa Sul, com ondas de Sudoeste de um metro e meio a dois metros.
As temperaturas máximas previstas são de 21 graus para o Porto e Lisboa e 23 para Faro.
In DN
Aviso amarelo em quase todo o território do continente
por Lusa
Hoje
O Instituto de Meteorologia colocou hoje quase todos os distritos em aviso amarelo, à excepção de Vila Real e Bragança (verde), prevendo aguaceiros, que poderão ser localmente fortes, e períodos de céu muito nublado.
Condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e vento fraco a moderado (10 a 25 quilómetros por hora) do quadrante Oeste, estão previstos para hoje.
Relativamente ao estado do mar, na costa ocidental esperam-se ondas de Oeste com 4,5 a 5,5 metros, diminuindo para três a quatro metros.
A temperatura da água do mar deverá rondar os 17/19 graus na costa Sul, com ondas de Sudoeste de um metro e meio a dois metros.
As temperaturas máximas previstas são de 21 graus para o Porto e Lisboa e 23 para Faro.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vítimas de inundações queixam-se de lentidão na resposta
.
Vítimas de inundações queixam-se de lentidão na resposta
por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje
De norte a sul do País e nos Açores, o mau tempo fez estragos. Comerciantes da região de Lisboa, alguns com lojas destruídas, criticam demora na resposta de emergência.
"Estes cinco computadores estão destruídos, as mercearias vão todas para o lixo. Esta caixa tem uns 300 DVD, que custavam 2,5 euros cada. Já ninguém os vai querer. O frigorífico está avariado, a bancada cheia de humidade."
O balanço de Dharam Veer, proprietário de uma mercearia e loja de vídeo indiana na Baixa de Sacavém, dispensa mais descrições do impacto da torrente de água que, pouco depois das 20.30 de sábado, lhe inundou o estabelecimento.
Os bombeiros e técnicos da Câmara "não demoraram a aparecer" quando foi dado o alerta, mas "não fizeram muito". Não quiseram entrar na loja com tanta água. Fui eu e um sócio que começámos a tirar a água, que nos dava pela cintura".
O prejuízo de "vários milhares de euros" ainda não estava completamente contabilizado. "Pelo menos desta vez tenho seguro. Em 2008 foi ainda pior, a água chegou a dois metros e destruiu tudo."
Mais abaixo na mesma rua, no Café Jardim, os estragos foram menos significativos: "Desta vez tivemos meio metro de água. Como estou aqui há mais de 40 anos, já nos habituámos a isto. Temos os electrodomésticos elevados", conta José Sardinha proprietário. "Mas estamos há 24 horas a limpar, e a perder dinheiro", lamenta.
As notícias do dia, apontando o rio Trancão como "responsável", deixam-no irritado: "Toda a gente abe que o problema está na conduta de água que passa aqui, até fizemos um abaixo-assinado", denuncia . Os ambientalistas da Câmara dividiram aquilo, para separar as águas residuais. "Mas quando vem muita água entope tudo, misturam-se as águas na mesma, e quem perde somos nós."
Do outro lado da rua, o portão destruído e os vidros estalados do Minipreço atestam a força do temporal. Um carro de bombeiros continua a tirar centenas de litros de água do quintal de uma casa. "Comparadas com as cheias de 67, 83 e 2008, estas foram pequenas", diz José Sardinha.
Na praia da Poça, em São João do Estoril, também são visíveis os sinais do mau tempo. Escadaria para a praia destruída, uma caixa de electricidade e um quiosque de gelados desfeitos, uma estátua arrastada uma dezena de metros.
José Luís Coelho, gerente do restaurante-bar Opíparo, conta que "a prevenção" evitou males maiores: "De nosso, só ficou danificado um corrimão." O hábito de consultar na Internet as previsões das marés deixou-o prevenido: "Às 15.30 evacuámos a esplanada. Como temos grades de ferro ficámos protegidos. Até reabrimos à noite e foi casa-cheia até à meia-noite, com muita gente a querer 'curtir' o espectáculo das ondas."
Só não percebe porque a Protecção Civil não tomou os mesmos cuidados: "Ninguém veio avisar os comerciantes do que se preparava", lamenta. E a resposta não foi melhor: "Aquela caixa da EDP ficou destruída a meio da tarde. Só às 22.00 apareceram os técnicos."
O cenário do mau tempo repetiu-se um pouco por todo o País, obrigando a realojar dois lisboetas com a derrocada de parte de um prédio na Avenida Visconde Valmor. No Algarve, as ondas de quatro a cinco metros cortaram a estrada de acesso à ilha de Faro e colocaram as casas em risco. Na Foz do Douro, ondas gigantes causaram no sábado cinco feridos.
In DN
Vítimas de inundações queixam-se de lentidão na resposta
por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje
De norte a sul do País e nos Açores, o mau tempo fez estragos. Comerciantes da região de Lisboa, alguns com lojas destruídas, criticam demora na resposta de emergência.
"Estes cinco computadores estão destruídos, as mercearias vão todas para o lixo. Esta caixa tem uns 300 DVD, que custavam 2,5 euros cada. Já ninguém os vai querer. O frigorífico está avariado, a bancada cheia de humidade."
O balanço de Dharam Veer, proprietário de uma mercearia e loja de vídeo indiana na Baixa de Sacavém, dispensa mais descrições do impacto da torrente de água que, pouco depois das 20.30 de sábado, lhe inundou o estabelecimento.
Os bombeiros e técnicos da Câmara "não demoraram a aparecer" quando foi dado o alerta, mas "não fizeram muito". Não quiseram entrar na loja com tanta água. Fui eu e um sócio que começámos a tirar a água, que nos dava pela cintura".
O prejuízo de "vários milhares de euros" ainda não estava completamente contabilizado. "Pelo menos desta vez tenho seguro. Em 2008 foi ainda pior, a água chegou a dois metros e destruiu tudo."
Mais abaixo na mesma rua, no Café Jardim, os estragos foram menos significativos: "Desta vez tivemos meio metro de água. Como estou aqui há mais de 40 anos, já nos habituámos a isto. Temos os electrodomésticos elevados", conta José Sardinha proprietário. "Mas estamos há 24 horas a limpar, e a perder dinheiro", lamenta.
As notícias do dia, apontando o rio Trancão como "responsável", deixam-no irritado: "Toda a gente abe que o problema está na conduta de água que passa aqui, até fizemos um abaixo-assinado", denuncia . Os ambientalistas da Câmara dividiram aquilo, para separar as águas residuais. "Mas quando vem muita água entope tudo, misturam-se as águas na mesma, e quem perde somos nós."
Do outro lado da rua, o portão destruído e os vidros estalados do Minipreço atestam a força do temporal. Um carro de bombeiros continua a tirar centenas de litros de água do quintal de uma casa. "Comparadas com as cheias de 67, 83 e 2008, estas foram pequenas", diz José Sardinha.
Na praia da Poça, em São João do Estoril, também são visíveis os sinais do mau tempo. Escadaria para a praia destruída, uma caixa de electricidade e um quiosque de gelados desfeitos, uma estátua arrastada uma dezena de metros.
José Luís Coelho, gerente do restaurante-bar Opíparo, conta que "a prevenção" evitou males maiores: "De nosso, só ficou danificado um corrimão." O hábito de consultar na Internet as previsões das marés deixou-o prevenido: "Às 15.30 evacuámos a esplanada. Como temos grades de ferro ficámos protegidos. Até reabrimos à noite e foi casa-cheia até à meia-noite, com muita gente a querer 'curtir' o espectáculo das ondas."
Só não percebe porque a Protecção Civil não tomou os mesmos cuidados: "Ninguém veio avisar os comerciantes do que se preparava", lamenta. E a resposta não foi melhor: "Aquela caixa da EDP ficou destruída a meio da tarde. Só às 22.00 apareceram os técnicos."
O cenário do mau tempo repetiu-se um pouco por todo o País, obrigando a realojar dois lisboetas com a derrocada de parte de um prédio na Avenida Visconde Valmor. No Algarve, as ondas de quatro a cinco metros cortaram a estrada de acesso à ilha de Faro e colocaram as casas em risco. Na Foz do Douro, ondas gigantes causaram no sábado cinco feridos.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Página 1 de 3 • 1, 2, 3
Tópicos semelhantes
» Meteorologia
» Meteorologia 2 (I)
» Islândia
» Instituto de Meteorologia confirma tornado em Tomar
» Príncipe Carlos e Camilla apresentam meteorologia
» Meteorologia 2 (I)
» Islândia
» Instituto de Meteorologia confirma tornado em Tomar
» Príncipe Carlos e Camilla apresentam meteorologia
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias nacionais
Página 1 de 3
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos