O triunfo dos escaganifobéticos
3 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
O triunfo dos escaganifobéticos
O triunfo dos escaganifobéticos
Uma das principais características da esquerda imbecil é a sua concepção simplista e hipócrita do poder. Ser hipócrita é grave, porque alimenta a permanente manipulação demagógica e populista. Mas ser simplista é trágico, porque do simplismo nasce a incapacidade de auto-crítica, fonte de todos os fundamentalismos e violências. Veja-se o caso de dois dos mais notáveis representantes da esquerda imbecil, Rui Tavares e Daniel Oliveira:
O que escrevi até aqui relaciona-se com o lado político do caso. Mas o aspecto moral é mais grave. O erro de percurso do político preocupa-me menos do que o pecado contra a liberdade de expressão. Vindo do primeiro-ministro, este pecado acaba por infectar toda a cadeia de comando e degradar a qualidade da democracia que temos. Há valores mais altos do que a ofensa que o primeiro-ministro possa sentir; um deles é o direito de não ter medo de ofender os poderosos.
É pois uma vitória amarga para o cronista que, ainda antes do processo começar, o primeiro-ministro tenha já confirmado o essencial da crónica. Seja como for, neste caso entre um Sócrates e um Tavares, eu não poderia deixar de estar do lado do Tavares. E não é por nepotismo: ele não é meu primo, nem filho do meu tio.
Rui Tavares
A semana passada, José Sócrates juntou-se ao clube dos que querem calar a crítica na barra do tribunal. Processou o colunista João Miguel Tavares por, no “Diário de Notícias”, ter escrito que não tem grande apreço pelo comportamento do primeiro-ministro na sua vida política e cívica. Para Sócrates, o Freeport é excelente para teorias da conspiração. Mas a condição deste jogo é que ninguém, usando desse direito universal que é o da liberdade de opinar, o ponha em causa. Pois eu repito o que Tavares escreveu: Sócrates não é um político sério e falta-lhe autoridade moral em quase tudo. E é, acima de tudo, como Jardim, um homem que vive mal com a liberdade dos outros.
Daniel Oliveira
Tavares, com a irresponsabilidade dos pantomineiros, inventa um direito a la carte: direito de não ter medo de ofender os poderosos. Esta imbecilidade não se relaciona com nada relacionado com o caso em discussão. Aliás, não se relaciona com nada de nada no mundo, exceptuando o que acontece na sua cabeça. Não ter medo não pode ser um direito, posto que é estado psicológico. E ofender os poderosos continua a ser matéria legal enquanto ofensa, se vigorar um Estado de direito. Donde, este valor mais alto é veramente tão alto que o seu ambiente natural só pode ser o vácuo intergaláctico.
Oliveira, com a tonteira dos matarruanos, resume a questão num sofisma infantilóide: quem protesta contra uma dada opinião está contra a liberdade universal de opinar. Em vez de argumentar, o que implicava começar por entender o próprio texto, a nossa arrastadeira foge para a sua habilidade favorita: discute pessoas, não ideias. Por isso toma partido por uma versão cobardolas do que escreveu João Miguel Tavares.
Estas duas aves de arribação poisaram no texto apenas para ganhar balanço. A finalidade era a bicada na democracia. De facto, ambos passam ao largo da questão: o que se escreveu ofende a honra de Sócrates? Para além dos aspectos meramente legais, que as autoridades eventualmente irão analisar, é óbvio que da leitura objectiva só pode vir uma conclusão: o autor assume como factuais certas informações que não passam de suposições. Com elas, e precisamente por causa delas na economia do texto, chega a conclusões que atingem a dignidade de Sócrates. Ou seja, tanto os pressupostos como as ilações são fonte de prejuízo para o cidadão José Sócrates; prejuízo agravado por ter eventuais danos políticos. Isto chegaria para que uma barreira higiénica afastasse qualquer apoio ao autor na circunstância, mas a má-fé e desonestidade intelectual de muitos foi mais forte do que qualquer noção de honra ou ética. E aparecerem patéticas declarações de solidariedade à direita e à esquerda. Assim se mede o carácter desta gente.
A esquerda imbecil delira quando vê uns bandalhos à pedrada contra a polícia, automóveis e montras, mesmo que se veja grega para perceber o fenómeno. O maniqueísmo é o seu modelo de percepção da realidade, bastando-lhes o folclore do anti-poder para se sentirem vingados. A sua concepção culpada do poder leva-os para a disfunção da luta permanente e radical, onde todos os adversários são vistos como inimigos e, dessa forma, destituídos de valor moral. Os fins justificam os meios, por isso passa a ser legítimo ofender alguém, desde que se rotule de poderoso. Então, e que mais se torna legítimo fazer ao poderosos? Nesta lógica, tudo. Se podemos roubar um cidadão do seu bom nome, também o poderemos privar da propriedade e de direitos. Aliás, repare-se como Rui Tavares termina o seu texto, fazendo a glosa da expressão filho do meu tio e ligando-a ao tema do nepotismo. Está a mostrar com que tipo de caca aduba a sua cachimónia.
A esquerda imbecil tende inevitavelmente para um único e exclusivo exercício do poder: a tirania. Só dessa forma o seu fundamentalismo se vê realizado, pois a concepção ideológica que subjaz ao seu credo não ambiciona menos do que o controlo total da vida social. Daqui nascem as reacções emocionais que toldam a já curta inteligência destas vítimas, perdendo-se a noção do ridículo. Repare-se como Daniel Oliveira se permite equivaler Jardim e Sócrates, apenas e só porque considerou estar na invocação do primeiro a forma mais intensa de agressão ao segundo. Isto é de um imbecil chapado.
T.P.C. para os escaganifobéticos da esquerda imbecil: ler A Anatomia do Poder de John Kenneth Galbraith e qualquer um dos diálogos de Platão, qualquer.
Publicado por Val às 22:55 em Valupi.
Uma das principais características da esquerda imbecil é a sua concepção simplista e hipócrita do poder. Ser hipócrita é grave, porque alimenta a permanente manipulação demagógica e populista. Mas ser simplista é trágico, porque do simplismo nasce a incapacidade de auto-crítica, fonte de todos os fundamentalismos e violências. Veja-se o caso de dois dos mais notáveis representantes da esquerda imbecil, Rui Tavares e Daniel Oliveira:
O que escrevi até aqui relaciona-se com o lado político do caso. Mas o aspecto moral é mais grave. O erro de percurso do político preocupa-me menos do que o pecado contra a liberdade de expressão. Vindo do primeiro-ministro, este pecado acaba por infectar toda a cadeia de comando e degradar a qualidade da democracia que temos. Há valores mais altos do que a ofensa que o primeiro-ministro possa sentir; um deles é o direito de não ter medo de ofender os poderosos.
É pois uma vitória amarga para o cronista que, ainda antes do processo começar, o primeiro-ministro tenha já confirmado o essencial da crónica. Seja como for, neste caso entre um Sócrates e um Tavares, eu não poderia deixar de estar do lado do Tavares. E não é por nepotismo: ele não é meu primo, nem filho do meu tio.
Rui Tavares
A semana passada, José Sócrates juntou-se ao clube dos que querem calar a crítica na barra do tribunal. Processou o colunista João Miguel Tavares por, no “Diário de Notícias”, ter escrito que não tem grande apreço pelo comportamento do primeiro-ministro na sua vida política e cívica. Para Sócrates, o Freeport é excelente para teorias da conspiração. Mas a condição deste jogo é que ninguém, usando desse direito universal que é o da liberdade de opinar, o ponha em causa. Pois eu repito o que Tavares escreveu: Sócrates não é um político sério e falta-lhe autoridade moral em quase tudo. E é, acima de tudo, como Jardim, um homem que vive mal com a liberdade dos outros.
Daniel Oliveira
Tavares, com a irresponsabilidade dos pantomineiros, inventa um direito a la carte: direito de não ter medo de ofender os poderosos. Esta imbecilidade não se relaciona com nada relacionado com o caso em discussão. Aliás, não se relaciona com nada de nada no mundo, exceptuando o que acontece na sua cabeça. Não ter medo não pode ser um direito, posto que é estado psicológico. E ofender os poderosos continua a ser matéria legal enquanto ofensa, se vigorar um Estado de direito. Donde, este valor mais alto é veramente tão alto que o seu ambiente natural só pode ser o vácuo intergaláctico.
Oliveira, com a tonteira dos matarruanos, resume a questão num sofisma infantilóide: quem protesta contra uma dada opinião está contra a liberdade universal de opinar. Em vez de argumentar, o que implicava começar por entender o próprio texto, a nossa arrastadeira foge para a sua habilidade favorita: discute pessoas, não ideias. Por isso toma partido por uma versão cobardolas do que escreveu João Miguel Tavares.
Estas duas aves de arribação poisaram no texto apenas para ganhar balanço. A finalidade era a bicada na democracia. De facto, ambos passam ao largo da questão: o que se escreveu ofende a honra de Sócrates? Para além dos aspectos meramente legais, que as autoridades eventualmente irão analisar, é óbvio que da leitura objectiva só pode vir uma conclusão: o autor assume como factuais certas informações que não passam de suposições. Com elas, e precisamente por causa delas na economia do texto, chega a conclusões que atingem a dignidade de Sócrates. Ou seja, tanto os pressupostos como as ilações são fonte de prejuízo para o cidadão José Sócrates; prejuízo agravado por ter eventuais danos políticos. Isto chegaria para que uma barreira higiénica afastasse qualquer apoio ao autor na circunstância, mas a má-fé e desonestidade intelectual de muitos foi mais forte do que qualquer noção de honra ou ética. E aparecerem patéticas declarações de solidariedade à direita e à esquerda. Assim se mede o carácter desta gente.
A esquerda imbecil delira quando vê uns bandalhos à pedrada contra a polícia, automóveis e montras, mesmo que se veja grega para perceber o fenómeno. O maniqueísmo é o seu modelo de percepção da realidade, bastando-lhes o folclore do anti-poder para se sentirem vingados. A sua concepção culpada do poder leva-os para a disfunção da luta permanente e radical, onde todos os adversários são vistos como inimigos e, dessa forma, destituídos de valor moral. Os fins justificam os meios, por isso passa a ser legítimo ofender alguém, desde que se rotule de poderoso. Então, e que mais se torna legítimo fazer ao poderosos? Nesta lógica, tudo. Se podemos roubar um cidadão do seu bom nome, também o poderemos privar da propriedade e de direitos. Aliás, repare-se como Rui Tavares termina o seu texto, fazendo a glosa da expressão filho do meu tio e ligando-a ao tema do nepotismo. Está a mostrar com que tipo de caca aduba a sua cachimónia.
A esquerda imbecil tende inevitavelmente para um único e exclusivo exercício do poder: a tirania. Só dessa forma o seu fundamentalismo se vê realizado, pois a concepção ideológica que subjaz ao seu credo não ambiciona menos do que o controlo total da vida social. Daqui nascem as reacções emocionais que toldam a já curta inteligência destas vítimas, perdendo-se a noção do ridículo. Repare-se como Daniel Oliveira se permite equivaler Jardim e Sócrates, apenas e só porque considerou estar na invocação do primeiro a forma mais intensa de agressão ao segundo. Isto é de um imbecil chapado.
T.P.C. para os escaganifobéticos da esquerda imbecil: ler A Anatomia do Poder de John Kenneth Galbraith e qualquer um dos diálogos de Platão, qualquer.
Publicado por Val às 22:55 em Valupi.
Viriato- Pontos : 16657
Re: O triunfo dos escaganifobéticos
EU nao tenho medo de ofender PODEROSOS!!!! eh eh eh!!! politico PARA moi E excremento humano!!!SALVO RARAS EXCEPCOES!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O triunfo dos escaganifobéticos
RONALDO ALMEIDA escreveu:EU nao tenho medo de ofender PODEROSOS!!!! eh eh eh!!! politico PARA moi E excremento humano!!!SALVO RARAS EXCEPCOES!!!
E se a parvoíce fosse música, como classaificaríamos a intervenção de Ronaldo?
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O triunfo dos escaganifobéticos
cOMO QUISER. o facto E QUE OS politicos, SAO FIGURAS publicas E na DEMOCRACIA , ha a LIBERDADE de se dizer o que se pensa!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O triunfo dos escaganifobéticos
O que faziam os dsrs. com BUSH? eh eh eh............
SOCRATES e um caca MENTIROSO MEDIOCRE, e o OBAMA e um IDIOTA!!! E?
SOCRATES e um caca MENTIROSO MEDIOCRE, e o OBAMA e um IDIOTA!!! E?
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O triunfo dos escaganifobéticos
RONALDO ALMEIDA escreveu:O que faziam os dsrs. com BUSH? eh eh eh............
SOCRATES e um caca MENTIROSO MEDIOCRE, e o OBAMA e um IDIOTA!!! E?
Enquanto a conversa for a este nível, não há como conversar.
Vagueante- Pontos : 1698
Tópicos semelhantes
» O triunfo do derrotismo
» O triunfo da banalidade
» fajntastico Obama by Triunfo dos porcos
» Verdades que doem
» Paqstor levado em triunfo
» O triunfo da banalidade
» fajntastico Obama by Triunfo dos porcos
» Verdades que doem
» Paqstor levado em triunfo
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos