Luís Amado: Comunidade internacional deve apresentar plano de paz para o Médio Oriente
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Luís Amado: Comunidade internacional deve apresentar plano de paz para o Médio Oriente
Luís Amado: Comunidade internacional deve apresentar plano de paz para o Médio Oriente
20.04.2009 - 09h40 :, Maria de Deus Rodrigues, Lusa
A comunidade internacional deve apresentar um plano de paz para o Médio Oriente em vez de ficar à espera de mudanças em Israel e na Palestina, defende o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.
Em entrevista à Lusa no final da viagem que o levou à Rússia, Ásia Central e Egipto, o chefe da diplomacia portuguesa disse também que as declarações do novo ministro dos Negócios Estrangeiros israelita rejeitando os compromissos assumidos na conferência de Annapolis (Maryland, EUA, em 2007) causaram desconforto em todos os países envolvidos no relançamento do processo de paz.
Segundo Luís Amado, numa altura em que a Europa, e agora também os Estados Unidos, estão empenhados em normalizar as relações com o mundo islâmico, esse objectivo não poderá ser concretizado enquanto não houver uma solução justa e equilibrada para o conflito israelo-palestiniano.
"Estando bloqueadas as negociações, é necessário que comunidade internacional - a ONU, eventualmente o Conselho de Segurança, o Quarteto - criem condições para que partes sejam confrontadas com um acordo", referiu o ministro, acrescentando que os parâmetros de um tal acordo "estão praticamente definidos, depois de duas décadas de negociações" entre as duas partes.
"Deixar o processo em auto-regulação é uma irresponsabilidade. Não agir, não tomar iniciativa, num momento em que vivemos uma crise gravíssima com consequências politicas ainda não totalmente conhecidas e deixar que este conflito fique entregue à deriva dos principais interventores é uma irresponsabilidade", disse.
"Não tenhamos ilusões: nós não resolvemos a nossa relação com o mundo islâmico se não formos capazes de encontrar uma solução justa e equilibrada para o conflito israelo-palestiniano (...) A União Europeia e os Estados Unidos têm a responsabilidade de tomar iniciativa", insistiu.
Se uma tal solução não for encontrada, defendeu Luís Amado, "é óbvio que não há forma de normalizar as relações, elas vão agravar-se e o extremismo vai acentuar-se nos próximos anos de forma inevitável".
"É óbvio que, neste momento, deixar o problema israelo-palestiniano em auto-regulação, à espera que em Israel as coisas mudem e que no campo palestiniano as coisas mudem, que os colonatos continuem a desenvolver-se e que os actos terroristas se continuem a preparar, é óbvio que vamos estar confrontados a prazo com um problema mais grave ainda do que aquele que hoje já constitui", declarou.
Questionado sobre as declarações do seu novo homólogo israelita, o líder da extrema-direita Avigdor Lieberman, sobre a inexistência de qualquer vínculo formal com as conclusões de Annapolis (que relançou o processo na base da existência de dois Estados), Luís Amado falou do desconforto que elas causaram em todos os países empenhados na paz.
"É uma declaração que criou muito desconforto, em particular em todos os Estados que têm tido uma relação de lealdade para com Israel, designadamente em todo o processo de Annapolis (onde) a comunidade internacional esteve de boa-fé empenhada no desenvolvimento de um processo que pudesse levar (...) à solução de dois Estados como única aceitável para resolução do conflito", disse.
"Por isso é necessário que a comunidade internacional mantenha forte pressão sobre o novo governo de Israel, para que este legado de anos e anos de trabalho e de envolvimento não seja pura e simplesmente desbaratado", disse, acrescentando que o mesmo deve ser feito "sobre o campo palestiniano para que aqueles que ainda hoje não querem aceitar o Estado de Israel o venham a fazer".
Sobre a razão do forte empenho da diplomacia portuguesa na questão do Médio Oriente, o ministro sublinhou que este é um conflito que "contamina e põe em causa o equilíbrio de todo o sistema internacional" pelo que Portugal, enquanto membro da UE e da NATO, não lhe pode passar ao lado.
"O Médio Oriente deixou de ser um problema de israelitas e de palestinianos (...) Interessa à Europa, à NATO, e Portugal, se quer ter uma palavra no conselho (europeu) e não apenas seguir passivamente a palavra dos outros e a orientação que os outros definem,, tem que ter alguma margem de acção que lhe permita estruturar as suas posições com conhecimento da realidade e dos actores", disse.
20.04.2009 - 09h40 :, Maria de Deus Rodrigues, Lusa
A comunidade internacional deve apresentar um plano de paz para o Médio Oriente em vez de ficar à espera de mudanças em Israel e na Palestina, defende o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.
Em entrevista à Lusa no final da viagem que o levou à Rússia, Ásia Central e Egipto, o chefe da diplomacia portuguesa disse também que as declarações do novo ministro dos Negócios Estrangeiros israelita rejeitando os compromissos assumidos na conferência de Annapolis (Maryland, EUA, em 2007) causaram desconforto em todos os países envolvidos no relançamento do processo de paz.
Segundo Luís Amado, numa altura em que a Europa, e agora também os Estados Unidos, estão empenhados em normalizar as relações com o mundo islâmico, esse objectivo não poderá ser concretizado enquanto não houver uma solução justa e equilibrada para o conflito israelo-palestiniano.
"Estando bloqueadas as negociações, é necessário que comunidade internacional - a ONU, eventualmente o Conselho de Segurança, o Quarteto - criem condições para que partes sejam confrontadas com um acordo", referiu o ministro, acrescentando que os parâmetros de um tal acordo "estão praticamente definidos, depois de duas décadas de negociações" entre as duas partes.
"Deixar o processo em auto-regulação é uma irresponsabilidade. Não agir, não tomar iniciativa, num momento em que vivemos uma crise gravíssima com consequências politicas ainda não totalmente conhecidas e deixar que este conflito fique entregue à deriva dos principais interventores é uma irresponsabilidade", disse.
"Não tenhamos ilusões: nós não resolvemos a nossa relação com o mundo islâmico se não formos capazes de encontrar uma solução justa e equilibrada para o conflito israelo-palestiniano (...) A União Europeia e os Estados Unidos têm a responsabilidade de tomar iniciativa", insistiu.
Se uma tal solução não for encontrada, defendeu Luís Amado, "é óbvio que não há forma de normalizar as relações, elas vão agravar-se e o extremismo vai acentuar-se nos próximos anos de forma inevitável".
"É óbvio que, neste momento, deixar o problema israelo-palestiniano em auto-regulação, à espera que em Israel as coisas mudem e que no campo palestiniano as coisas mudem, que os colonatos continuem a desenvolver-se e que os actos terroristas se continuem a preparar, é óbvio que vamos estar confrontados a prazo com um problema mais grave ainda do que aquele que hoje já constitui", declarou.
Questionado sobre as declarações do seu novo homólogo israelita, o líder da extrema-direita Avigdor Lieberman, sobre a inexistência de qualquer vínculo formal com as conclusões de Annapolis (que relançou o processo na base da existência de dois Estados), Luís Amado falou do desconforto que elas causaram em todos os países empenhados na paz.
"É uma declaração que criou muito desconforto, em particular em todos os Estados que têm tido uma relação de lealdade para com Israel, designadamente em todo o processo de Annapolis (onde) a comunidade internacional esteve de boa-fé empenhada no desenvolvimento de um processo que pudesse levar (...) à solução de dois Estados como única aceitável para resolução do conflito", disse.
"Por isso é necessário que a comunidade internacional mantenha forte pressão sobre o novo governo de Israel, para que este legado de anos e anos de trabalho e de envolvimento não seja pura e simplesmente desbaratado", disse, acrescentando que o mesmo deve ser feito "sobre o campo palestiniano para que aqueles que ainda hoje não querem aceitar o Estado de Israel o venham a fazer".
Sobre a razão do forte empenho da diplomacia portuguesa na questão do Médio Oriente, o ministro sublinhou que este é um conflito que "contamina e põe em causa o equilíbrio de todo o sistema internacional" pelo que Portugal, enquanto membro da UE e da NATO, não lhe pode passar ao lado.
"O Médio Oriente deixou de ser um problema de israelitas e de palestinianos (...) Interessa à Europa, à NATO, e Portugal, se quer ter uma palavra no conselho (europeu) e não apenas seguir passivamente a palavra dos outros e a orientação que os outros definem,, tem que ter alguma margem de acção que lhe permita estruturar as suas posições com conhecimento da realidade e dos actores", disse.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Luís Amado: Comunidade internacional deve apresentar plano de paz para o Médio Oriente
"O Médio Oriente deixou de ser um problema de israelitas e de palestinianos (...) Interessa à Europa, à NATO, e Portugal, se quer ter uma palavra no conselho (europeu) e não apenas seguir passivamente a palavra dos outros e a orientação que os outros definem,, tem que ter alguma margem de acção que lhe permita estruturar as suas posições com conhecimento da realidade e dos actores", disse.
De ce4rteza que a dinamica do Amado esta bem assoprada pelas grandes potencias porque Portuigal nada ou pouco tem a perder e tudo a ganhar pela dinamica com que se veste
A visita do gajo da Katar e da rainha e King da Jordania mostra que os arabes ja olham para o " Milagre de Fatima como possivel "
Igualmente o Egipto entalado entre dois fogos e sem querer queimar chora baba e ranho para encopntrar uma saida airosa porque se arriosca a ter uma explosao de odio arabesco dentro do territorio dado que nenhum egipto gosta de ver irmaos a ser tratados abaixo de cao e a sofrer fome e sede
Obama é certamente forme naquilo que quer e deseja ja que ele pela cor dos sapatos e da pele que o envolve sabe o que é ser humilhado
O Almejado do Irao e ao contrario dos que aqui lhe apontam o dedo como extremisma eu ainda me lembroi da entrevista que ele deu ao Larry e ontem vi grande parte do paleio na France 24
Qual é o objectivo dele ?
Justamente carregar na ferida da genesse do estado de Israel dizendo que o problema do Holocausto é um assunto da Europa e que dar esmolas aos judeus com a bolsa alheia é facil
Portanto os Judeus acabaram por embarcar na esmola e dali transformaram-se num Estado racista invasor e com todos os defeitos inerentes
Ora se ele carrega na nao existencia do Holocausto é porque deixa furiosos os judeus cuja imagem é sacro santa
Normalmente a violencia leva quem a pratica á irracionalidade artrastando os povos para becos sem saida
Adolfo Hitler subiu ao poder pela extrema humilhação com que o EIXO e es+especialmente a França trataram o povo alemão com as dividas de Guerra
Entrar numa guerra é facilimo
Limpara as feridas da mesma nem com mercurtocromo
Sejamos realistas
Israel peca pelos mais elevados erros com que afunilou o estado confessiuonal e sewmpre tentou resolver +pela violência assuntos que sao do foro da politica
Quer a europa quer a america fazia jeirto e " faz " jeito manter um cao de guarda perante um extremismo arabe
Só que hoje isso ja é contraproducente porque inflamou de tal modo as relações em todo o mundo que assistimos a isto
Israel fechado dentro de muros que eles criaram invadindo matando e4 desrepeitando tudo o que é acordo da Onu ou dos TPI
A europa a assobiar para o lado e a america a rentar tapar o erro dos irresponsaveis judaicos com cuspo
O Estado de Israel peca por todos os males que o mundo meteu la de fora e que se tornaram bandeira dos povos
A liberdade de ter um pais livre de votar onde e quando quizer
Acabar com o racismo
O aparthaide e a escravatura
O Dominio da força sobre a razão
Acabar com exercitos invasores - No Iraque e depois do total colapso a america esforça-se para sair da lama
A libertaçao dos povos do fanatismo religioso onde esse é o maior pecado de Israel que nao admite que quem nasceu em Israel e mé cerca de 1\3 tenha os mesmos direitos religiuosos ou de cidadania inter parews ...que vai ate ao ponto de proibiçao de casamentos
Depois a agravar tudo
O exercito
Um edxercito a matar civis rebenta mais dia menos dia porque essa nao é a sua missao
Um exercito enfrenta outro exercito ~´Se enfrentar guerrilha jamais ganhara a batalha
Jamais e basta cheirar a historia ou mesmo ir ate qo Iraque onde a Maior potencia do mundo conquistou o territorio em 3 dias mas quando teve que lidar com o POVO aí entrou em delirio e roturas
Aí meus caros manos que lem este post
Portugal quando conquistava um território mandava sempre Jesuitas que com um olhar doice fazia paz amor e cuidados médicos e só depois de ter a malta agarrada pelo coração enviava os barquitos da pimenta
A america ainda anda de fraldas e o estado de Israel de certeza que colapsa por dentro tantos sao os erros
.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Luís Amado: Comunidade internacional deve apresentar plano de paz para o Médio Oriente
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
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