Ser humano tem seis estilos diferentes de amar, dizem psicólogos sociais
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Ser humano tem seis estilos diferentes de amar, dizem psicólogos sociais
Ser humano tem seis estilos diferentes de amar, dizem psicólogos sociais
O ser humano pode amar de seis maneiras diferentes, desde o estilo romântico até ao altruísta, passando pelo lúdico ou pragmático, segundo Nelson Lima, coordenador nacional do Instituto de Inteligência, citando investigadores sociais
A forma de amar tem-se alterado ao longo dos tempos e se no período do Romantismo (séculos XVIII e XIX) o amor era sinónimo de paixão, actualmente está mais ligado ao racional. Segundo Nelson Lima, «já não provoca escravidão como antes da época do Romantismo».
Hoje em dia, o sofrimento é mais limitado e um amor que não seja para toda a vida deixou de ser um drama para a maioria das pessoas, sendo uma tradução prática o aumento dos divórcios.
Por outro lado, os divórcios deixam os filhos menos preparados para relacionamentos duradouros, acrescentam os especialistas.
«Actualmente ensina-se mais sobre as relações sexuais do que sobre as relações amorosas. Os jovens sabem mais sobre sexo do que sobre amor. E isto influencia o seu comportamento no mundo. É de prever que no futuro os divórcios tendam a aumentar e a própria instituição do casamento, tal como a conhecemos hoje, desapareça» , previu Nelson Lima.
Nos anos 1970 surgiu o primeiro estudo sobre os diferentes estilos de amor e, refere o investigador, o que o sociólogo John Alan Lee concluiu ainda hoje é válido: a forma como se ama depende de vários factores, como personalidade, cultura e educação, mas geralmente os indivíduos combinam dois ou três estilos, embora um tenda a predominar.
Na lista de possíveis estilos está o romântico, que envolve paixão, unidade, atracção sexual, aparecendo na adolescência e ainda provoca casos de perdição e em caso de fracasso ainda pode levar ao suicídio.
Sobre o estilo possessivo, os psicólogos referem ser um amor determinado pelo ciúme e que provoca emoções extremas e comportamentos obsessivo-compulsivos, exige do outro constante atenção e em momentos de crise prejudica a vida familiar e profissional.
Mais calmo é o estilo cooperativo, que geralmente nasce de amizade anterior e antiga e é alimentado por hábitos e interesses comuns, enquanto o estilo pragmático é característico das «pessoas práticas, disciplinadas e disciplinadoras, com uma educação, por vezes, austera» que podem minimizar ou reprimir o sentimento, não sendo dadas a manifestações expressivas de carinho.
O estilo lúdico assenta na conquista e na busca de emoções passageiras e é muito frequente em jovens adultos, em especial homens, quase como a outra face desta moeda está o estilo altruísta seguido por pessoas dispostas a anular-se perante o outro, tendendo a «isolar-se num mundo onde, na sua imaginação, só cabem os dois ainda que o outro pense e actue exactamente ao contrário».
Como nota final, Nelson Lima lembra que o estilo de amar de cada um será também, em parte, influenciado pela forma como o outro actua dentro da relação.
Lusa / SOL
O ser humano pode amar de seis maneiras diferentes, desde o estilo romântico até ao altruísta, passando pelo lúdico ou pragmático, segundo Nelson Lima, coordenador nacional do Instituto de Inteligência, citando investigadores sociais
A forma de amar tem-se alterado ao longo dos tempos e se no período do Romantismo (séculos XVIII e XIX) o amor era sinónimo de paixão, actualmente está mais ligado ao racional. Segundo Nelson Lima, «já não provoca escravidão como antes da época do Romantismo».
Hoje em dia, o sofrimento é mais limitado e um amor que não seja para toda a vida deixou de ser um drama para a maioria das pessoas, sendo uma tradução prática o aumento dos divórcios.
Por outro lado, os divórcios deixam os filhos menos preparados para relacionamentos duradouros, acrescentam os especialistas.
«Actualmente ensina-se mais sobre as relações sexuais do que sobre as relações amorosas. Os jovens sabem mais sobre sexo do que sobre amor. E isto influencia o seu comportamento no mundo. É de prever que no futuro os divórcios tendam a aumentar e a própria instituição do casamento, tal como a conhecemos hoje, desapareça» , previu Nelson Lima.
Nos anos 1970 surgiu o primeiro estudo sobre os diferentes estilos de amor e, refere o investigador, o que o sociólogo John Alan Lee concluiu ainda hoje é válido: a forma como se ama depende de vários factores, como personalidade, cultura e educação, mas geralmente os indivíduos combinam dois ou três estilos, embora um tenda a predominar.
Na lista de possíveis estilos está o romântico, que envolve paixão, unidade, atracção sexual, aparecendo na adolescência e ainda provoca casos de perdição e em caso de fracasso ainda pode levar ao suicídio.
Sobre o estilo possessivo, os psicólogos referem ser um amor determinado pelo ciúme e que provoca emoções extremas e comportamentos obsessivo-compulsivos, exige do outro constante atenção e em momentos de crise prejudica a vida familiar e profissional.
Mais calmo é o estilo cooperativo, que geralmente nasce de amizade anterior e antiga e é alimentado por hábitos e interesses comuns, enquanto o estilo pragmático é característico das «pessoas práticas, disciplinadas e disciplinadoras, com uma educação, por vezes, austera» que podem minimizar ou reprimir o sentimento, não sendo dadas a manifestações expressivas de carinho.
O estilo lúdico assenta na conquista e na busca de emoções passageiras e é muito frequente em jovens adultos, em especial homens, quase como a outra face desta moeda está o estilo altruísta seguido por pessoas dispostas a anular-se perante o outro, tendendo a «isolar-se num mundo onde, na sua imaginação, só cabem os dois ainda que o outro pense e actue exactamente ao contrário».
Como nota final, Nelson Lima lembra que o estilo de amar de cada um será também, em parte, influenciado pela forma como o outro actua dentro da relação.
Lusa / SOL
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