Coreia do Norte condena jornalistas americanas a 12 anos de trabalhos forçados
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Coreia do Norte condena jornalistas americanas a 12 anos de trabalhos forçados
08.06.2009 - 08h55 Agências
O regime de Pyongyang – que enfrenta um cada vez mais provável endurecer de sanções das Nações Unidas devido ao teste nuclear do mês passado – agudizou hoje ainda mais o crescente confronto com os Estados Unidos ao condenar duas jornalistas norte-americanas a 12 anos de trabalhos forçados.
“O Tribunal confirmou o crime grave que cometeram contra a nação coreana e a passagem ilegal de fronteira, tal como tinham sido acusadas, e assim as condenou a 12 anos de reeducação através de trabalhos forçados”, confirmava a agência noticiosa local KCNA, numa breve notificação sobre a pronúncia das sentenças neste julgamento que se iniciou apenas na passada quinta-feira. As duas jornalistas condenadas por “crime grave” – Euna Lee e Laura Ling – ambas da cadeia de televisão Current TV, co-fundada pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore – foram detidas em Março passado, enquanto trabalhavam numa reportagem junto à fronteira da Coreia do Norte com a China.
Esta sentença segue-se ao aviso deixado ontem pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, de que Washington está seriamente a ponderar fazer regressar a Coreia do Norte à lista de estados que apoiam o terrorismo, do que resultará um ainda maior isolamento do empobrecido país. A dura condenação das jornalistas – que os analistas vêem ser utilizadas como “moeda de troca” nas negociações do regime norte-coreano com os Estados Unidos – vai seguramente tornar ainda mais difíceis as relações entre os dois países, numa altura em que o regime de Pyongyang está a ser veementemente condenado pela comunidade internacional pelas suas ambições nucleares.
O departamento de Estado norte-americano deu já a saber, de resto, a “profunda preocupação” provocada pela condenação das duas norte-americanas. “Instamos mais uma vez a Coreia do Norte a libertar imediatamente as duas cidadãs jornalistas norte-americanas, por razões humanitárias”, sublinhava em comunicado o porta-voz do departamento de Estado, Ian Kelly. A chefe da diplomacia norte-americana já apelara à libertação das duas mulheres, apontando mesmo que as acusações formuladas contra elas não têm fundamento.
“[A Coreia do Norte] está a usar esta sentença como isco para conseguir obter concessões dos Estados Unidos no actual cenário de elevada tensão”, avaliava à agência noticiosa Reuters o analista Lee Dong-bok, do think-tank sul-coreano CSIS, e perito sobre as tácticas de negociação do regime de Pyongyang.
O apertar do cerco à Coreia do Norte recebeu hoje, aliás, novo passo em frente com o Governo japonês – um dos mais ferozes críticos do rumo político e militar norte-coreano – a encorajar os Estados Unidos na ideia de voltar a pôr Pyongyang de novo na lista de países patrocinadores do terrorismo. “Sentimos essa necessidade”, apontou o porta-voz do Executivo, Takeo Kawamura, em conferência de imprensa relatada pela agência noticiosa francesa AFP. A Coreia do Norte foi tirada daquela “lista negra” em Outubro de 2008 pela anterior Administração, do ex-presidente George W. Bush.
O regime de Pyongyang – que enfrenta um cada vez mais provável endurecer de sanções das Nações Unidas devido ao teste nuclear do mês passado – agudizou hoje ainda mais o crescente confronto com os Estados Unidos ao condenar duas jornalistas norte-americanas a 12 anos de trabalhos forçados.
“O Tribunal confirmou o crime grave que cometeram contra a nação coreana e a passagem ilegal de fronteira, tal como tinham sido acusadas, e assim as condenou a 12 anos de reeducação através de trabalhos forçados”, confirmava a agência noticiosa local KCNA, numa breve notificação sobre a pronúncia das sentenças neste julgamento que se iniciou apenas na passada quinta-feira. As duas jornalistas condenadas por “crime grave” – Euna Lee e Laura Ling – ambas da cadeia de televisão Current TV, co-fundada pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore – foram detidas em Março passado, enquanto trabalhavam numa reportagem junto à fronteira da Coreia do Norte com a China.
Esta sentença segue-se ao aviso deixado ontem pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, de que Washington está seriamente a ponderar fazer regressar a Coreia do Norte à lista de estados que apoiam o terrorismo, do que resultará um ainda maior isolamento do empobrecido país. A dura condenação das jornalistas – que os analistas vêem ser utilizadas como “moeda de troca” nas negociações do regime norte-coreano com os Estados Unidos – vai seguramente tornar ainda mais difíceis as relações entre os dois países, numa altura em que o regime de Pyongyang está a ser veementemente condenado pela comunidade internacional pelas suas ambições nucleares.
O departamento de Estado norte-americano deu já a saber, de resto, a “profunda preocupação” provocada pela condenação das duas norte-americanas. “Instamos mais uma vez a Coreia do Norte a libertar imediatamente as duas cidadãs jornalistas norte-americanas, por razões humanitárias”, sublinhava em comunicado o porta-voz do departamento de Estado, Ian Kelly. A chefe da diplomacia norte-americana já apelara à libertação das duas mulheres, apontando mesmo que as acusações formuladas contra elas não têm fundamento.
“[A Coreia do Norte] está a usar esta sentença como isco para conseguir obter concessões dos Estados Unidos no actual cenário de elevada tensão”, avaliava à agência noticiosa Reuters o analista Lee Dong-bok, do think-tank sul-coreano CSIS, e perito sobre as tácticas de negociação do regime de Pyongyang.
O apertar do cerco à Coreia do Norte recebeu hoje, aliás, novo passo em frente com o Governo japonês – um dos mais ferozes críticos do rumo político e militar norte-coreano – a encorajar os Estados Unidos na ideia de voltar a pôr Pyongyang de novo na lista de países patrocinadores do terrorismo. “Sentimos essa necessidade”, apontou o porta-voz do Executivo, Takeo Kawamura, em conferência de imprensa relatada pela agência noticiosa francesa AFP. A Coreia do Norte foi tirada daquela “lista negra” em Outubro de 2008 pela anterior Administração, do ex-presidente George W. Bush.
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Coreia do Norte condena jornalistas americanas a 12 anos de trabalhos forçados
E O CDU-NORTE COREIA? Quem esquece aquela brilhante afirmacao daquele PALERMA DO PCP , BERNARDINO SOARES, de que ele DUVIDA que a COREIA do NORTE nAO SEJA UMA democracia!!! eh eh eh....Tem que ser MESMO DO SEIXAL e arredores, para ACREDITAR naqueles tipos!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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