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Crise financeira zona euro(2010)

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Crise financeira zona euro(2010)

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 04, 2010 7:27 am

Relembrando a primeira mensagem :

Futuro do euro pode estar em perigo

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1288477

O economista Joseph Stiglitz considera que a crise financeira na Grécia colocou em perigo o futuro do euro e que as acções dos responsáveis europeus não foram suficientes para impedir o contágio a outros países no 'Velho Continente'.

A crise financeira pode significar "o fim do euro", disse o vencedor do Prémio Nobel, em entrevista à Rádio BBC 4, citada pela Bloomberg. Se os "problemas institucionais fundamentais" da zona euro não forem resolvidos, "o futuro do euro pode ser limitado", acrescentou.

Para o professor de Economia na Universidade de Columbia, a falta de uma política orçamental comum aos 16 países da zona euro é um dos problemas que foi posto a nu pela crise financeira na Grécia, e que levou a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional a aprovarem no domingo um empréstimo de 110 mil milhões de euros.

"A esperança de que [este empréstimo] vá acalmar as pressões especulativas é, provavelmente, deslocada", afirmou o economista, argumentando que o plano de ajuda "pode funcionar temporariamente, mas a longo prazo os problemas institucionais fundamentais estão lá, os especuladores estão conscientes destes problemas, e à medida que estas fraquezas na Europa se vão tornando mais severas, isso abre espaço para um 'dia em grande' para os ataques especulativos", concluiu.

Depois do anúncio da ajuda à Grécia, o preço que os investidores exigem para comprar dívida pública grega chegou aos 8,4 por cento, cerca de 540 pontos a mais do que exigem à Alemanha, o que representa uma descida considerável face aos 800 pontos base que eram exigidos pelos investidores na semana passada, antes de o plano europeu e do FMI ter sido posto em prática.

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Última edição por Joao Ruiz em Dom Abr 22, 2012 4:33 pm, editado 1 vez(es)

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Mário Soares: Sócrates demitiu-se com "grande dignidade"

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 17, 2011 4:31 pm

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Mário Soares: Sócrates demitiu-se com "grande dignidade"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1555271

O antigo Presidente da República e fundador do PS, Mário Soares, considerou hoje como uma "atitude digna" a demissão de José Sócrates do partido após a derrota nas legislativas.

"Sócrates resistiu até ao fim, mas teve de recorrer à 'troika'. Apresentou a sua demissão do governo e depois da liderança do PS. Fez um discurso excelente, com grande dignidade. Perdeu as eleições e tirou as consequências até ao fim disso", afirmou.

Mário Soares falava num ciclo de altos estudos europeus, no qual abordou a atualidade política, social e económica de Portugal, durante o qual manifestou criticou o atual funcionamento das instituições europeias.

"A União Europeia (UE) está paralisada do ponto de vista institucional, e do ponto de vista político perder a identidade, com países egoístas e nacionalistas", afirmou", o antigo primeiro-ministro.

Mário Soares considerou que os "governos conservadores que hoje dominam a Europa dos 27 tem uma conceção neo-liberal da economia que os conduziu à crise".

Soares criticou a maneira como a UE tem tratado a Grécia e a Irlanda, dois países que tal como Portugal recorreram ao FMI, acusando os bancos alemães de terem estimulado os seus congéneres gregos e irlandeses e de depois "terem fugido".

Um dos principais responsáveis pela adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, em 1986, disse não acreditar que "a Alemanha e a França, liderados por Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, sejam capazes de resolver a crise da Europa".

Por isso, considerou necessária uma "mobilização pacífica dos cidadãos e o fim da divisão entre a Europa rica e a Europa pobre", acrescentando: "Se a Europa não for solidária, se desinteressas dos outros e não der atenção às especificidades será uma tragédia".

Para Mário Soares, na atual crise portuguesa "as responsabilidades do governo português são pequenas, quando comparadas com as responsabilidades dos mercados, que decidiram atacar um país que será capaz de lhes dar dinheiro".

Mário Soares mostrou-se preocupado com a possibilidade de a Espanha entrar numa situação semelhantes à dos três países que recorreram ao FMI, e com o eventual contágio a Portugal.

Num retrato do atual cenário político português, feito para uma audiência maioritariamente estrangeira, Soares referiu que o país tem "um governo maioritário formado por dois partidos de direita", o PS que "precisava de uma cura de oposição" e a esquerda radical "formada pelo PCP, fundado antes da ditadura de Salazar e um partido trotskista".

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Smilie34

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Juncker alerta para contaminação à Bélgica e Itália

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 18, 2011 11:48 am

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Juncker alerta para contaminação à Bélgica e Itália

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1556120


O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, alertou para o risco da contaminação da crise do euro à Bélgica e Itália, numa entrevista ao diário alemão Süddeutsche Zeitung, publicado hoje.

"A falência pode contaminar Portugal e a Irlanda e, em virtude do seu endividamento, atingir a Bélgica e a Itália, mesmo à frente da Espanha", afirmou ao jornal.

Para Jean-Claude Juncker, ao fazer participar os credores privados no salvamento da Grécia, pode acontecer que, no pior dos casos, as agências de notação coloquem Atenas na categoria de "insolvência", o que teria consequências catastróficas para a moeda única. "Estamos a brincar com o fogo", disse.

E se a Grécia for colocada naquela categoria, isso pode ter consequências dramáticas para os outros países da zona euro, como Portugal e Irlanda, e depois a Bélgica e a Itália.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Jean Claude Trichet defende euro ao receber prémio

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 19, 2011 5:55 pm

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Jean Claude Trichet defende euro ao receber prémio

por Lusa
Ontem

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1556734

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, salientou hoje o que tem significado até agora o euro para a Europa, ao receber o Prémio de Economia Mundial de Kiel.

"Desde a introdução do euro, na Europa criaram-se 14 milhões de postos de trabalho. Isso é impressionante. No mesmo período nos Estados Unidos só se criaram oito milhões", disse Trichet ao receber o prémio, outorgado pelo Instituto de Estudos Económicos de Kiel.

No seu discurso, Trichet evitou referir-se à crise grega e concentrou-se em sublinhar a fortaleza económica da zona euro e em assinalar que a defesa da estabilidade dos preços continua a ser a principal tarefa do BCE.

"O que os cidadãos esperam do BCE é que garanta a estabilidade dos preços", disse.

O director do Instituto de Estudos Económicos de Kiel, Dennis Snower, qualificou Trichet de europeu apaixonado que trabalha insistentemente pela moeda única e por uma economia de mercado mais eficaz e mais justa.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Quase 10% das seguradoras chumbam nos testes de stress

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 04, 2011 4:59 pm

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Quase 10% das seguradoras chumbam nos testes de stress

por Tiago Figueiredo Silva
Hoje


Quase 10% das seguradoras europeias vão precisar de angariar novo capital na eventualidade de um choque económico severo acompanhado por uma queda do preço das acções, das taxas de juro e por uma hecatombe no mercado imobiliário, revelou hoje o regulador dos seguros, a EIOPA.Treze seguradoras, num cenário desses, terão necessidades de capital de 4,4 mil milhões de euros relativas ao nível de capital mínimo exigido pelas regras de solvabilidade. A EIOPA não avançou nomes, mas sublinhou que o baixo valor de capital necessário quando comparado com o disponível no sector, de 425 mil milhões de euros, demonstra que, de uma forma geral, a indústria está financeiramente robusta.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty BCE aceita dívida portuguesa mesmo com 'rating' lixo

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 07, 2011 10:15 am

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BCE aceita dívida portuguesa mesmo com 'rating' lixo

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1571972

O Banco Central Europeu anunciou hoje que irá suspender a regra de 'rating' mínimo que estipulava para aceitar os títulos de dívida soberana portuguesa como garantia no financiamento dos bancos junto da instituição.

A decisão, que já havia sido tomada também no caso da Grécia e da Irlanda, surge depois da Moody's ter cortado o 'rating' de Portugal, na terça-feira, em quatro níveis para fora da chamada escala de investimento.

"Decidimos suspender a aplicação do patamar mínimo de rating de crédito aplicado aos requisitos de elegibilidade de colateral em operações de crédito do eurosistema, neste caso instrumentos de dívida emitidos ou garantidos pelo governo português", declarou Jean-Claude Trichet, presidente do BCE.

As regras do Banco Central Europeu relativas ao colateral (activos de garantia) que os bancos usam junto da instituição nas operações de refinanciamento, estipulam que estes colaterais apenas são aceites caso tenham uma notação ainda ao nível da chamada escala de investimento.

Para isto, o BCE considera o melhor 'rating' dado por quatro agências: a Moody's, a Standard & Poor's, a Fitch e a canadiana DBRS.

Até ao eclodir da crise financeira, o BCE só aceitava colaterais que tivessem um 'rating' de nível 'A', alargando para BBB- ou Baa3 (último nível da chamada escala de investimento) após as dificuldades sentidas pelos bancos europeus no mercado interbancário.

À medida que o 'rating' é mais baixo, os activos são sujeitos a um 'haircut' (desconto - ou seja, valiam menos em termos de garantia) maior, mas ao sair da escala de investimento deixam simplesmente de ser aceites pelo BCE.

Com esta decisão, independentemente do 'rating' associado (com excepção do incumprimento), os bancos comerciais continuam a poder utilizar os títulos de dívida portuguesa como garantia para obter financiamento do Banco Central Europeu, um mecanismo que tem sido muito utilizados pelos bancos portugueses durante o último ano.

O BCE já havia tomado esta decisão relativamente à Grécia e à Irlanda, que também sofreram vários cortes de 'rating' após pedirem ajuda financeira a Bruxelas e ao Fundo Monetário Internacional.

O Banco Central Europeu, também como medida excepcional de combate à crise, também já havia alterado outras regras nas operações de refinanciamento (mecanismo mais utilizado pelos bancos para obter financiamento do BCE), eliminando um limite de valor a leiloar para este tipo de financiamento, passando a emprestar o dinheiro que os bancos pediam emprestado, desde que com os devidos colaterais

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty "Isto entra numa estratégia americana contra o Euro"

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 07, 2011 4:32 pm

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"Isto entra numa estratégia americana contra o Euro"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1572121

Marcelo Rebelo de Sousa considerou hoje que a descida do 'rating' de Portugal se insere numa estratégia dos Estados Unidos contra o Euro e favorável ao Dólar, defendendo que "há muito" que devia existir uma agência de notação europeia.

"Para mim, é evidente que isto entra numa estratégia americana contra o Euro e contra a Europa, em que as agências de 'rating' têm um papel muito importante, são americanas, puxam pelo dólar, têm posições em momentos cruciais desfavoráveis ao Euro e a economias europeias", afirmou o antigo presidente do PSD aos jornalistas.

O social-democrata e também comentador político falava hoje à entrada para um seminário na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, numa curta declaração aos jornalistas. Para Marcelo Rebelo de Sousa, as agências norte-americanas de notação financeira estão a querer "à força, neste momento, inviabilizar o apoio à Grécia e colar Portugal à Grécia".

"Foi este o objectivo, nitidamente, da Moody's", advogou.

Rebelo de Sousa defendeu ainda que a União Europeia "já devia ter criado há muito tempo" uma agência própria e teceu críticas ao modo de actuar dos 27.

"A União Europeia está a reagir ao que se está a passar com um atraso de dois a três anos, esses dois a três anos estão a ser muito graves para as economias europeias", concluiu.

Na terça-feira , a agência "Moody's" cortou em quatro níveis o 'rating' de Portugal, de Baa1 para Ba2, colocando a dívida do país na categoria de "lixo", o que gerou inúmeras reacções críticas, tanto a nível nacional, como ao nível da própria União Europeia.

Entretanto, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que irá suspender a regra de 'rating' mínimo que estipulava para aceitar os títulos de dívida soberana portuguesa como garantia no financiamento dos bancos junto da instituição.

O seu presidente, Jean-Claude Trichet, defendeu ainda que é preciso levar a cabo uma reflexão sobre o papel destes organismos a nível global.

Já hoje, a "Moody's" baixou o 'rating' da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Espírito Santo (BES), Banco Comercial Português (BCP) e Banco Internacional do Funchal (Banif) e de empresas públicas como a CP, Parpública ou Refer.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Criativos da BBDO enviam lixo para a Moody's

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 07, 2011 4:38 pm

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Criativos da BBDO enviam lixo para a Moody's

por DN.pt
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1572377

Uma dupla de criativos da empresa de publicidade BBDO fez um vídeo a sugerir o envio de lixo para sede da Moody"s, em resposta à avaliação de Portugal feita pela agência.

Após a agência de 'rating' Moody's ter considerado Portugal como "lixo" uma dupla de criativos, da empresa de publicidade BBDO, enviou uma carta para a sede da Moody's, em Nova Iorque.

Uma encomenda especial, com "pedaços" de Portugal tal como ele é visto pela Moody's: Lixo. A acompanhar a carta, os criativos escreveram a frase: "Só para que saibam que estamos a trabalhar para elevar o nosso rating".



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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty CMVM confirma "apoio técnico" à investigação

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 07, 2011 4:50 pm

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CMVM confirma "apoio técnico" à investigação

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1572141

O presidente da CMVM, Carlos Tavares, desvalorizou hoje a colaboração dada à Procuradoria-Geral da República na investigação às agências de rating, considerando que o "apoio técnico na qualidade de peritos" é "frequente".

Em declarações aos jornalistas durante a apresentação das linhas de ação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para 2011 e 2012, em Lisboa, Carlos Tavares reconheceu que a instituição que lidera está a colaborar com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) no inquérito contra três agências de 'rating' Moody's, Standard & Poor's e Fitch, depois das queixas apresentadas em Abril por quatro economistas.

"Foram colocadas questões técnicas. Nós trabalhamos frequentemente com a Procuradoria na nossa qualidade de peritos com apoio técnico e é isso que faremos", disse o responsável, adiantando que o relatório com as informações pedidas será entregue "quando estiver pronto".

O responsável adiantou porém que quanto à queixa que está em causa "o rigor técnico não é excessivo".

Ainda assim, lembrou que os crimes de mercado são da competência da Procuradoria-Geral da República.

"Não me pergunte se existe manipulação de mercado, essa será conclusão ou não da investigação levada a cabo pela procuradoria", disse Carlos Tavares.

O procurador-geral da República confirmou hoje aos jornalistas o pedido de 'ajuda' e afirmou que a investigação não é "nada fácil". Fernando Pinto Monteiro falava aos jornalistas à margem de uma acção de formação de iniciação às novas tecnologias e a obtenção de provas pelo tribunal, que hoje e sexta-feira decorre no Centro de Estudos Judiciários.

O DCIAP decidiu abrir, em maio, um inquérito-crime contra as agências de 'rating' Standard & Poor's, Fitch e Moody's.

A investigação surgiu depois de, no início de Abril, os economistas José Reis e José Manuel Pureza, da Universidade de Coimbra, e Manuel Brandão e Maria Manuela Silva, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), terem pedido a abertura de um inquérito contra as agências, alegando que estão a cometer crime de manipulação do mercado.

Na altura da entrega da queixa na PGR, José Reis afirmou que as agências de notação que "intervêm no mercado português dominam mais de 90 por cento do mercado" internacional, pelo que "é preciso saber se as leis da concorrência são respeitadas".

Os subscritores do documento pretendem que o inquérito apure a "prática dos actos abusivos que são imputados" às três agências, a "existência de graves prejuízos produzidos nos interesses do Estado e do povo português" e a "identificação dos quadros directivos das ditas agências e os autores dos actos" da denúncia.

As agências de 'rating' são empresas que avaliam a capacidade de um país ou empresa em cumprir os seus compromissos financeiros.

O DCIAP é o departamento do Ministério Público que tem a responsabilidade de investigar a criminalidade económica-financeira, mais grave e sofisticada.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Standard & Poor's contraria Moody's e não baixa 'rating'

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 08, 2011 10:25 am

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Standard & Poor's contraria Moody's e não baixa 'rating'

Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1572602

Maior agência de 'rating' mundial mantém tudo o que disse há um mês. Ao DN, a S&P continua a prever um défice de 3% em 2013.

Não muda nada, ao contrário do que apontou a Moody's. A agência de rating Standard & Poor's, a líder deste mercado, mantém a opinião e os números relativos a Portugal: o País deve conseguir baixar o défice público até 3% do produto interno bruto em 2013, como combinado com a troika, e sairá da recessão nesse ano, com um crescimento de 1%. No dia em que a Moody's passou a "lixo" o risco de Lisboa, Sintra, Açores e Madeira, Alberto João Jardim foi claro: "Esses senhores não entram mais aqui!"

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty 'Agências americanas são ameaça à estabilidade europeia'

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 08, 2011 10:32 am

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'Agências americanas são ameaça à estabilidade europeia'

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1573475

O Presidente da República disse hoje que as decisões das agências de 'rating' norte-americanas são "uma ameaça à estabilidade da economia europeia" e considerou a descida de 'rating' português pela Moody's "escandalosa".

Em declarações aos jornalistas no Alentejo, Cavaco Silva afirmou que o problema não é só português e alertou: "O projecto de construção europeia fica mais frágil se 27 chefes de Estado e de Governo se deixarem condicionar pelas decisões de três agências norte-americanas".

O caso da descida de 'rating' de Portugal em quatro níveis, esta semana, foi o "detonador que despertou os líderes europeus para enfrentarem o que têm vindo a fazer as agências norte-americanas", considerou o chefe de Estado.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Mário Soares lamenta "aflição" na sociedade portuguesa

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 08, 2011 4:27 pm

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Mário Soares lamenta "aflição" na sociedade portuguesa

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1572681

O ex-Presidente da República afirmou hoje que quando olha para a sociedade portuguesa vê "aflição" e considerou que o chefe de Estado, Cavaco Silva, tem dito "pouco" sobre a actual situação do país.

A posição de Mário Soares foi assumida em entrevista à Antena 1, que hoje é transmitida, durante a qual disse ser amigo pessoal de Pedro Passos Coelho e em que também afirmou esperar que José Sócrates aproveite o período de afastamento da vida política para "curar" a sua "ponta de irritabilidade".

"Estou a ver a sociedade portuguesa e estou a ver a aflição. Não basta dizer que isto está mal, isto vai ser muito grave, que temos todos de ter muito cuidado, como o Presidente da República fez - isso é pouco", declarou Mário Soares, depois de ter feito uma série de duras críticas ao funcionamento presente da União Europeia e à forma como os mercados tentam "dominar" e "destruir" os estados soberanos.

Em relação ao primeiro-ministro, Soares disse ser "amigo dele". "Isso não quer dizer que seja íntimo, mas temos relações de amizade. Tenho simpatia e estima por ele, é um homem de boa-fé, embora não goste de certas ideias que ele tem tipo neoliberal. Como solução, acho que as privatizações vão ser uma desgraça", advertiu o fundador do PS, numa entrevista realizada antes do corte do 'rating' de Portugal por parte da agência de notação financeira Moody's.

Mário Soares disse mesmo que é impossível prever agora se o Governo de coligação PSD/CDS vai chegar ao fim da legislatura de quatro anos: "Vão existir muito dissabores até ao fim do ano, quanto mais até ao fim [da legislatura]", exclamou a meio da entrevista.

Em relação ao PS, Soares voltou a manifestar-se neutral entre António José Seguro e Francisco Assis na corrida à liderança desta partido, mas identificou problemas entre os socialistas, o primeiro dos quais o facto de ter havido "muita gente dentro do PS que pensava que o partido era uma coisa boa para se estar e para se poder ganhar dinheiro".

Com "esta coisa de um partido estar muito tempo no poder, aquilo foi-se deteriorando um pouco. Houve situações difíceis. Falo nestes seis anos e também nos de [António] Guterres", observou. Outro problema do PS, segundo o ex-chefe de Estado, foi a influência da chamada "Terceira Via" britânica ao nível da prática política. "O PS deixou-se levar muito pelo 'blairismo' - isso foi a grande desgraça dos socialistas europeus", advogou.

Já em relação a José Sócrates, elogiou a forma como reagiu à derrota eleitoral e considerou que tem plenas hipóteses de regressar mais tarde à primeira linha da vida política. "Parece que [José] Sócrates quer agora fazer uma cura cultural em França, na área da filosofia política. Vai amadurecer. É uma pessoa corajosa, que se atira para a frente, mas tem uma ponta de irritabilidade e tem de curá-la", considerou.

Questionado sobre a possibilidade de a prazo haver um entendimento entre o PS, o PCP e o Bloco de Esquerda, o ex-Presidente da República afirmou ver com "tristeza" a posição de auto-exclusão de comunistas e bloquistas.

Para Soares, o resultado eleitoral do Bloco de Esquerda "significa" mesmo que esta força política "está em decadência". "O Bloco de Esquerda lançou-se nesta coisa toda para comer votos ao PS (essa é que é a verdade), mas não foi isso que aconteceu", defendeu.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Merkel confia que Portugal e Grécia vão superar crises

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 08, 2011 4:37 pm

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Merkel confia que Portugal e Grécia vão superar crises

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1573646

A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu hoje as situações de resgate da Grécia e de Portugal e considerou que ambos os países vão conseguir superar as respectivas crises da dívida soberana, segundo a Bloomberg.

"Estou absolutamente convicta que a Grécia vai conseguir e que Portugal vai conseguir " declarou a chanceler alemã à agência noticiosa alemã Deutsche Presse-Agentur (DPA).

E acrescentou: "Estamos a tentar demonstrar solidariedade, o que é importante para o euro como um todo".

No entanto, a chanceler alemã sublinhou que a Grécia tem de encetar reformas "penosas", mas rejeitou que a república helénica seja um poço sem fundo no que se refere ao endividamento.

"Claro que isso não é verdade. Actualmente, estamos a dar garantias à Grécia, que está fortemente endividada. Mas não se pode dizer que é um país para o qual já não há esperanças. Já houve muitos países que tiveram de passar por reestruturações bastante mais árduas do que as da Grécia", salientou Merkel.

De acordo com a agência de informação financeira, os resgates da Grécia, Irlanda e Portugal foram extremamente impopulares na Alemanha, o país que mais contribui a título individual.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Zona Euro tem problemas "muito sérios" de governação

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 09, 2011 4:54 pm

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Zona Euro tem problemas "muito sérios" de governação

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1574072

O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet , afirmou hoje que a Zona Euro tem problemas "muito sérios" de governação e com alguns países, considerando ainda que a União Europeia não deve ser usada como bode expiatório.

O líder do banco central, que falava numa conferência em Aix en Provence, em França, citado pela Bloomberg, deixou mais críticas à governação dos Estados membros, afirmando que "o Pacto de Estabilidade e Crescimento não foi levado suficientemente a sério" e defendendo a necessidade de aumentar o crescimento potencial da economia da moeda única.

No entanto, Jean-Claude Trichet defendeu a zona económica que supervisiona, lembrando que Japão e Estados Unidos -- as maiores economias do mundo -- têm rácios de dívida superiores aos da Zona Euro, e que os estímulos que os Governos colocaram em prática durante o período de crise ajudaram a conter a crise financeira e económica.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Putin acusa EUA de 'hooliganismo' por imprimirem dólares

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jul 11, 2011 4:50 pm

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Putin acusa EUA de 'hooliganismo' por imprimirem dólares

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1576285

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, acusou hoje, segunda-feira, os EUA de "hooliganismo" por injectarem dinheiro na economia e imprimirem dólares.

"Graças a Deus, ou infelizmente, nós não imprimimos a divisa de reserva, mas o que estão eles a fazer? Estão a comportar-se como 'hooligans', ligam as máquinas e atiram com [a divisa] por todo o mundo, quando resolvem os seus problemas urgentes", afirmou Putin, citado pela agência RIA Novosti, durante um encontro da Academia russa das Ciências.

Os comentários de Putin seguem-se à finalização do processo denominado QE2, segundo o qual a Reserva Federal norte-americana comprou 600 mil milhões de dólares em títulos do Tesouro.

O défice norte-americano atingirá este ano 1,2 biliões de dólares (841 mil milhões de euros) e se o Congresso não autorizar antes de 2 de Agosto o aumento da dívida além dos 14,3 biliões (10,02 biliões de euros) agora permitidos, os Estados Unidos entram em incumprimento nos seus pagamentos.

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, alertou já para as "consequências devastadoras" de um eventual incumprimento dos Estados Unidos da América face aos compromissos com os seus credores sobre a economia norte-americana e mundial.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Segundo maior banco alemão defende falência da Grécia

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 4:27 am

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Segundo maior banco alemão defende falência da Grécia

por DN.pt
Hoje

Martin Blessing, presidente do Commerzbak, defende que a União Europeia (UE) deve deixar de prolongar a agonia da Grécia elaborando planos de resgate inúteis. Para o líder do segundo maior banco alemão, é preferível reestruturar a dívida de modo a resolver o problema de forma definitiva.

"O caminho será turbulento, mas transitável", afirmou, ao jornal Frankfurter Allgemeine, o mesmo responsável que há algumas semanas anunciou que o banco que dirige iria participar voluntariamente no segundo resgate à Grécia. Mas Blessing lamenta que em apenas algumas sessões os mercados tenham deitado abaixo o plano, que previa um novo empréstimo da zona euro a Atenas e o refinanciamento da dívida por parte dos privados que já detêm títulos de dívida gregos.

Segundo o El Mundo, o presidente do Commerzbak considera que não é sustentável continuar com crises reiteradas e alternadas na periferia europeia. "A situação é tão grave que não fazer nada não é uma opção. Não há acordo sobre como abordar o problema e o alastramento à Itália e à Espanha parece inevitável", critica Blessing.

O jornal espanhol adianta que este banqueiro apenas disse em voz alta o que já se fala há muito nos corredores diplomáticos da União Europeia. "A zona euro está a planear a reestruturação da dívida da Grécia"; escreve hoje o jornal austríaco Der Standard, destacando a dureza das discussões na reunião realizada ontem em Bruxelas, como os ministros da Economia e Finanças, e que durou mais de oito horas, sem que se tivesse conseguido chegar a um acordo sobre o segundo resgate à Gréca.

As vozes que defendem a reestruturação da dívida grega são cada vez mais fortes, sob liderança da Holanda e da Alemanha. Nem mesmo o facto de os bancos alemães deterem 120 mil milhões de euros em títulos da dívida helénica impede Berlim de se opor ao alargamento do pacote de ajuda. Wolfgang Schäuble, ministro alemão das Finanças, também recusou um pedido do Banco Central Europeu (BCE) para aumentar o fundo europeu de resgate para 1,5 biliões de euros, prevendo

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Itália lança pânico nos investidores

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 4:34 am

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Itália lança pânico nos investidores

Hoje

A possibilidade de a Itália ser o próximo país da Zona Euro a necessitar de um plano de resgate lançou, ontem, o pânico nos mercados. Líderes europeus estão apreensivos com o 'efeito dominó'.

O "Jornal de Negócios" escreve que o contágio a Itália poderá desencadear uma alteração na abordagem europeia à crise da dívida. A reunião extraordinária da UE de ontem, seguida por um longo encontro do Eurogrupo, e as declarações públicas desde sexta-feira indiciam que os líderes europeus estão mais sensíveis à necessidade de abordar o problema do euro de outra forma, para conter o "efeito dominó".

A dimensão da economia italiana - que ontem viu os juros da dívida tocarem novos máximos desde a entrada na Zona Euro - coloca todo o problema da crise da dívida num novo nível, já que se trata da terceira maior economia da Zona Euro. Depois dos investidores domésticos, a maior parte da sua dívida está colocada em França, cujo sistema financeiro fica, assim, altamente dependente da solução encontrada para o problema italiano.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Bancos portugueses passam nos testes de 'stress'

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 4:47 am

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Bancos portugueses passam nos testes de 'stress'

Hoje

Caixa, BCP, BES e BPI apresentam nso testes um rácio de capital 'core tier I' superior ao mínimo exigido tendo em conta as medidas já adoptadas e anunciadas.

O "Diário Económico" escreve que os bancos portugueses passaram nos testes de stress realizados pela Autoridade Bancária Europeia, apurou o jornal junto de diversas fontes do sistema financeiro. Os resultados, que serão divulgados na sexta-feira, revelam que os quatro grupos avaliados - CGD, BCP, BES e BPI - apresentam um rácio de capital de 'core tier I' superior ao mínimo exigido tendo em conta as medidas já adoptadas e as anunciadas.

Os testes de stress a 91 bancos europeus têm, precisamente, por objectivo avaliar se as instituições bancárias têm estruturas suficientemente sólidas para resistir a cenários extremos de crise.

In DN

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 14195

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Banco de Portugal prevê recessão menor do que a troika

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 4:52 am

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Banco de Portugal prevê recessão menor do que a troika

Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1576514

A recessão da economia portuguesa será menor do que diz a troika no memorando de entendimento assinado com o anterior Governo do PS com o aval do PSD e do CDS, diz o Banco de Portugal (BdP).

A queda no emprego vai pelo mesmo caminho: será dura, mas menos exigente do que o previsto no início de Junho.

Estes dados constam nas novas projecções do banco central, publicadas hoje no Boletim Económico de Verão.

Segundo o BdP, a economia irá sofrer uma contracção de 2% este ano (o memorando diz 2,2%), aliviando no próximo ano para uma recessão de 1,8% (o mesmo que defende a troika).

Mas não há bela sem senão. Os portugueses vão sentir uma erosão histórica no poder de compra, prevê o banco central.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty "Não é lógico que Espanha e Itália sejam afectadas"

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 5:02 am

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"Não é lógico que Espanha e Itália sejam afectadas"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1576724

A ministra da Economia espanhola, Elena Salgado, afirmou hoje que "não é lógico" que Espanha e Itália sejam "afectadas pela instabilidade dos mercados" porque têm economias "diversificadas e fortes".

"Não é lógico que a Espanha ou a Itália sejam afectadas pela instabilidade dos mercados. Nós temos economias diversificadas, fortes, que sempre souberam lidar com os problemas", declarou Salgado à rádio Cadena Ser.

"Se formos capaz de transmitir a determinação que todos temos, os mercados devem razoavelmente acalmar-se", acrescentou, citada pela Agência France-Press.

Na segunda-feira, a Itália, a terceira maior economia da zona euro e segunda com maior dívida logo a seguir à Grécia, viu os seus juros da dívida atingirem máximos históricos desde o começo da moeda única. Em Espanha, os mercados bolsista e da dívida viveram também uma jornada dramática, com o diferencial dos títulos a 10 anos a atingir os 342 pontos base e a rentabilidade dos títulos a 10 anos a passar os seis por cento.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Rompuy reúne-se hoje com Cavaco Silva e Passos Coelho

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 5:03 am

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Rompuy reúne-se hoje com Cavaco Silva e Passos Coelho

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1576811

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, visita hoje Lisboa e tem na agenda encontros com o Presidente da República, Cavaco Silva, e com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Van Rompuy será recebido por Aníbal Cavaco Silva às 16:00, seguindo-se, às 16:45, o encontro com Pedro Passos Coelho.

Depois do encontro com o primeiro-ministro, às 18:00, está prevista uma declaração à imprensa.

Herman Van Rompuy visita regularmente os Estados-membros da União Europeia e países vizinhos para contactos institucionais e discussões sobre os principais temas da atualidade.

In DN

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Notsure

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Zona euro incapaz de travar contágio à Itália e Espanha

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 6:45 am

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Zona euro incapaz de travar contágio à Itália e Espanha

por DN.p
tHoje


Uma semana de pressão sobre a dívida da Itália; uma reunião de urgência da cúpula do euro; alastramento do nervosismo dos mercados aos títulos do tesouro espanhóis; um encontro de ministros da Economia e Finanças que dura oito horas mas que nada decide: uma sucessão de eventos em que os países da zona euro mostram ser incapazes de travar o contágio da crise da Grécia à Itália e à Espanha, titula hoje o El País.

Segundo o jornal espanhol, ontem os ministros só conseguiram chegar a acordo na redução dos juros aos países que já foram resgatados - Grécia, Irlanda e Portugal. Os responsáveis emitiram um comunicado vincando que "estão dispostos a adoptar novas medidas que melhoram a capacidade sistémica da zona euro para reduzir o risco de contágio"; mas não conseguiram chegar a um entendimento quanto à principal questão em cima da mesa: a participação do sector financeiro privado no segundo plano de resgate a Atenas.

Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, garantiu que "as propostas serão apresentadas aos ministros em pouco tempo", "tão depressa quanto possível", mas, escreve o El País, fontes comunitárias descartam a realização de outra reunião até ao final deste mês. A própria ministra da Economia espanhola, Elena Salgado, admite que a aprovação final do segundo plano de resgate à Grécia só deverá ser possível em Setembro. O comunicado emitido após a reunião inclui a posição do Banco Central Europeu (BCE), que é contra qualquer suspensão de pagamentos das dívidas por parte da Grécia, mas as palavras de nada serviram: hoje os juros exigidos aos países da periferia europeia, incluindo os gigantes Itália e Espanha, continuam a bater recordes.

Ainda segundo o El País, os ministros acordaram flexibilizar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, alargando a maturidade dos empréstimos e baixando as taxas de juro. E encarregaram o Eurogrupo de apresentar propostas para reforçar a resposta política à crise e "explorar as modalidades de financiamento do novo programa multi-anual de ajuste, os passos para reduzir o custo da dívida e os meios para melhorar a sustentabilidade da dívida pública da Grécia". Mas quanto ao acordo sobre um segundo plano de resgate a Atenas, previsto nas últimas semanas, nem um avanço. Tanto mais que a desestabilização dos mercados reforçou a posição do BCE, que é contra qualquer envolvimento dos privados que não seja voluntário. O BCE avisou que qualquer reestruturação da dívida que seja imposta pode ser considerada falência, mas, mesmo que a participação dos privados venha a ser voluntária, a agência de 'rating' Standard & Poor's já disse que esse cenário será igualmente considerado como falência.

Alemanha, Holanda, Finlândia e Áustria são quem mais insiste na participação dos privados. O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, propôs que a banca recompre a dívida grega por títulos a sete anos, mas o BCE opõe-se liminarmente a uma reestruturação imposta pelos governos, porque considera que os efeitos para a economia europeia serão mais devastadores que a falência do Lehman Brothers, que deu o empurrão final para a maior crise financeira global desde a II Guerra Mundial. Espanha e Itália cerraram fileiras ao lado do BCE.

In DN

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Líderes europeus têm que estar "acima das agendas nacionais"

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 10:14 am

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Líderes europeus têm que estar "acima das agendas nacionais"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1577072

Os líderes europeus têm que saber estar "acima da sua agenda política nacional" e mostrar "forte empenho" para dar os passos necessários para "salvaguardar a estabilidade da zona Euro", afirmou hoje Herman Van Rompuy.

"Estou consciente das tensões nos mercados da dívida. Mas deixo algo claro: o empenho forte ao nível mais alto para fazer o que seja necessário para salvaguarda a estabilidade da zona euro. Os líderes tem que estar acima da sua agenda politica nacional", disse o presidente do Conselho Europeu.

"Propostas da zona euro e medidas que respondam ao risco de contágio são urgentemente necessárias", afirmou.

Van Rompuy falava aos jornalistas depois de uma reunião de cerca de uma hora que manteve no Palácio da Moncloa, sede do Governo em Madrid, com o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.

"Nos tempos difíceis tendemos a esquecer-nos que o Euro é uma moeda estável e que a recuperação económica na zona Euro, globalmente, é muito boa, com uma média de crescimento de 2 por cento este ano e no próximo", sublinhou.

Na conferência de imprensa conjunta com Zapatero, o presidente do Conselho Europeu saudou as "reformas importantes" feitas pelo Governo espanhol "para cortar o défice e dívida pública, para reformar o mercado laboral e de pensões e para reestruturar o setor financeiro".

Um pacote de medidas "muito credível que está a contribuir para a estabilidade financeira, aumentar o crescimento e combater o desemprego".

O responsável argumentou que "algumas dessas reformas são impopulares, mas são necessárias e não apenas para cortar custos e défices, mas para preservar o nosso modelo social, garantir o nosso estado e o futuro das nossas crianças".

Considerando que a atual crise demonstrou "o quão interdependentes estão os países na zona Euro", Rompuy disse que é importante não esquecer "as diferenças" entre os desafios que cada país enfrenta.

Por isso, disse, é vital "aumentar a convergência na zona Euro" já que os estados membros estão "tão dependentes uns dos outros que o problema de um pais é um problema para todos".

O encontro entre Zapatero e Rompuy -- que vai agora a Lisboa - ocorre num momento de grande tensão nos mercados das dívidas soberanas, com a situação na Grécia e na Itália a levar o risco da dívida das economias periféricas a valores recorde.

A situação acalmou ligeiramente em Espanha ao final da manhã mas o diferencial face aos títulos alemães continua nos valores mais elevados desde o início da crise.

Pouco depois das 14:00 o diferencial tinha caído para os 336 pontos base, com os seguros de incumprimento (CDS) para títulos a 5 anos a rondar os 368 pontos base.

Esta situação levou hoje o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, a convocar um encontro extraordinário com a ministra da Economia, Elena Salgado.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Medidas anunciadas são positivas, mas podem ser insuficientes

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 12, 2011 4:22 pm

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Medidas anunciadas são positivas, mas podem ser insuficientes

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1577347

O primeiro-ministro considerou hoje que as medidas anunciadas na sequência das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin são positivas, mas podem ser insuficientes para resolver o que classificou de "riscos sistémicos" comuns a toda a União.

Pedro Passos Coelho defendeu que é preciso "uma resposta europeia que seja robusta e rápida para um problema sistémico que atinge hoje toda a União Europeia (UE)".

O primeiro-ministro assumiu esta posição numa declaração aos jornalistas, no final de um encontro de cerca de uma hora com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, na residência oficial de São Bento.

"Do nosso ponto de vista, as medidas que foram até à data anunciadas, sendo extremamente positivas, podem não ser suficientes para corresponder à urgência de encontrar uma resposta global no seio da UE que ponha termo à volatilidade e à forte instabilidade que se tem vivido", disse Passos Coelho.

Passos Coelho manifestou, contudo, "muita satisfação" pelas notícias saídas da reunião do Eurogrupo de segunda-feira e da reunião de ministros das Finanças (Ecofin) realizada hoje. "Uma maior flexibilidade dos mecanismos associados ao fundo de estabilização financeira são notícias positivas, que poderão permitir uma melhor resolução de algumas das situações de crise que conhecemos", considerou.

Segundo o primeiro-ministro, "independentemente da situação de vulnerabilidade que alguns países como Portugal apresentam no seio da UE, os riscos que hoje toda a UE enfrenta são riscos sistémicos e necessitam de uma resposta europeia que seja robusta e que seja coerente".

Passos Coelho disse ter transmitido a Van Rompuy "toda a colaboração do Governo português para que as medidas que no exercício da sua missão ele considerar necessárias para obter essa resposta europeia possam ser obtidas".

No final deste encontro, o primeiro-ministro fez questão de reafirmar o empenho de Portugal em "garantir a consolidação fiscal e todas as metas" previstas no programa de ajustamento financeiro acordado com a UE e com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"O caminho que Portugal está a fazer não pode ser senão reforçado depois dos últimos acontecimentos que tiveram lugar, quer a propósito da chamada dívida grega, quer a propósito do que se tem passado em sequência da decisão da agência de 'rating' Moody's relativamente a Portugal", acrescentou.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Crise da dívida pior que cenários nos testes à banca

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 15, 2011 8:06 am

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Crise da dívida pior que cenários nos testes à banca

por DN.pt
Hoje

O pior cenário previsto nos testes de stress à banca europeia, cujos resultados são divulgados hoje, já está desactualizado. A crise das dívidas soberanas da Grécia, Portugal e Irlanda atingiram nesta altura níveis mais graves que os previstos nos exames e resistência das instituições financeiras.

"Supõe-se que umas boas provas de resistência do sistema financeiro europeu, que hoje são conhecidas, deveriam ser muito mais duras que o pior dos cenários aos quais pode chegar a crise: as provas de solvência tratam de simular quanta tensão são capazes de suportar os bancos para determinar quais as suas possibilidades de sobreviver. Mas a realidade já supera - para mal - as piores previsões das autoridades bancárias que organizaram o exame. O incêndio fiscal da eurozona gera já na banca mais tensão que a prevista nas provas que publicará hoje a Autoridade Bancária Europeia", escreve hoje o El País.

O jornal espanhol compara as previsões nos testes e os juros cobrados actualmente aos três países que recorreram a resgates financeiros da União Europeia: Grécia, Portugal e Irlanda.

Os juros cobrados pelas dívidas soberanas e a desvalorização destes títulos, a maioria nas mãos dos bancos, agravaram-se mais do que o previsto no pior cenário dos testes de stress, quer nos prazos a dez anos, quer a cinco. "Basicamente porque os mercados prevêem já que se pode registar algum tipo de suspensão de pagamentos no trio de países resgatados".

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Problema da dívida grega põe em causa futuro do euro

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 15, 2011 8:12 am

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Problema da dívida grega põe em causa futuro do euro

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1579635

A crise das dívida soberana na Grécia põe em causa o futuro da Zona Euro, afirmou hoje o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, sem explicar, contudo, se haverá uma reestruturação da dívida helénica.

"A crise de confiança desencadeada pela Grécia põe em causa o euro como um todo, por isso temos de resolver o problema de forma convincente", disse o político alemão, em declarações ao jornal Westdeutsche Allgemeine.

"Temos que garantir que a Grécia pode suportar e financiar as suas dívidas, mas os mercados têm dúvidas de que o governo em Atenas o consiga", admitiu Schäuble.

Simultaneamente, o ministro das finanças germânico mostrou-se confiante de que a Europa superará esta situação crítica, lembrando que a Alemanha está a ajudar outros países da zona euro no seu próprio interesse.

"Não devemos esquecer o que beneficiamos com a Europa e com a moeda comum, com o apoio a Estado em dificuldades não estamos a pagar para outros, mas sim a investir no nosso futuro", sublinhou.

Schäuble recomendou ainda calma face à agitação nos mercados financeiros, "que por vezes se comportam de forma irracional".

Por isso, "é necessário não agir de forma precipitada", advertiu.

Schäuble garantiu ainda que os países da Zona Euro "têm a situação controlada, mas o problema das elevadas dívidas de alguns Estados não se pode resolver de um dia para o outro".

Quanto a uma eventual reestruturação da dívida grega, que tem estado a ser considerada, no âmbito da aprovação de um novo pacote financeiro para Atenas, Schäuble foi evasivo, disse não querer especular, e lembrou apenas que o Eurogrupo decidiu encontrar rapidamente uma solução.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty "Solidariedade tem que passar das palavras aos factos"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 16, 2011 11:06 am

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"Solidariedade tem que passar das palavras aos factos"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1581140

O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu hoje que a solidariedade dentro da União Europeia "não pode ficar pelas palavras e tem que manifestar-se nos factos", esperando que o Conselho Europeu extraordinário "tome decisões importantes para a estabilidade financeira".

No final de uma visita pela Feira Medieval de Caminha - depois da assinatura de um protocolo de cooperação com a Câmara local para a construção do Museu Sidónio Pais - o Presidente da República falou aos jornalistas, tendo reforçado a ideia deixada no seu discurso de que "o pilar da solidariedade não pode deixar de existir dentro da União Europeia".

"Foi assim desde o início, desde os pais fundadores da UE, que o pilar da solidariedade é considerado decisivo e por isso eu falei nas relações de vizinhança, a carta de vizinhança que no passado existiu aqui, entre La Guardia e Caminha, também existe hoje entre os povos da União Europeia. Mas essa solidariedade não pode ficar pelas palavras, tem que também manifestar-se nos factos", sublinhou.

Questionado pelos jornalistas sobre se esta solidariedade tem existido, Cavaco Silva remontou ao tempo em que era primeiro-ministro e participava nos Conselhos Europeus.

"Eu noto que com alguma frequência, hoje na União Europeia, vêm ao de cima os egoísmos nacionais, que os movimentos eurocéticos têm vindo a ganhar algum peso, que às vezes emergem mesmo alguns espíritos nacionalistas", enfatizou.

Sobre a reunião extraordinária do Conselho Europeu, o Presidente da República disse esperar que esta "tome decisões importantes para a estabilidade financeira em toda a Europa".

"Tenho alguma esperança, pelos contactos que tenho tido, que possa surgir rapidamente uma decisão que ajude à estabilidade financeira da Zona do Euro e em particular que ajude a resolver o problema grave da Grécia", declarou.

Durante a passagem pela Feira Medieval de Caminha, foi exibida uma t-shirt a Cavaco Silva que dizia "Moody"s? No thanks" (Moody"s? Não, obrigado).

Questionado sobre as agências de rating, o Presidente da República disse esperar que "a União Europeia dê a resposta adequada como prometeu que ia dar".

"Houve declarações muito claras na semana passada e ainda esta semana em que se apontava para que fossem tomadas medidas por forma a que as agências de rating norte-americanas atuassem com mais transparência e com mais objetividade mas esse é um problema, neste momento, claramente da União Europeia", enfatizou.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty BES é o banco português com o rácio de capital mais alto

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 16, 2011 11:12 am

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BES é o banco português com o rácio de capital mais alto

por Lusa
Hoje

O BES diz que no final de abril já tinha um rácio de 'core tier 1' nos 7 por cento, ligeiramente melhor que os resultados do BPI (6,9 por cento), no cenário mais adverso considerado nos testes de stress.

O BES apresentava no final de abril um rácio 'core tier 1' de 7 por cento, acima do BPI (6,9 por cento), da CGD (6,2 por cento) e do BCP (5,4 por cento), segundo os dados que o banco enviou na sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na sequência das testes de stress feitos a 90 bancos de 21 países europeus pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês), o Banco Espírito Santo (BES) apresentou à CMVM os seus resultados individuais com base nos critérios definidos pela EBA, que avaliou apenas a sua 'holding', o Espírito Santo Financial Group (ESFG), com um rácio 'core tier 1' de 5,8 por cento.

De acordo com o BES, que finalizou o ano passado com este rácio nos 7,4 por cento, depois das medidas tomadas até ao final de abril, o seu 'core tier 1' situava-se nos 7,0 por cento, e, após novas ações feitas entre 30 de abril e 15 de julho, este indicador da solidez financeira da banca subiu para 7,2 por cento.

Levando em consideração as medidas que serão tomadas até ao final do ano, o banco presidido por Ricardo Salgado acredita que vai conseguir fechar 2011 com um rácio de 7,5 por cento, sendo que todos estes valores levam em conta o cenário mais adverso possível simulado nos testes de stress.

Já o Banco BPI surge na segunda posição, com o seu rácio 'core tier 1' a evoluir dos 8,2 por cento de 2010 para os 6,9 por cento a 30 de abril. Porém, somando as medidas que o banco liderado por Fernando Ulrich tomará até dezembro, a EBA estima que a entidade fechará 2011 com um rácio de 7,0 por cento.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) fica no terceiro posto, com um rácio a 30 de abril nos 6,2 por cento (face aos 8,5 por cento registados no final do ano passado), e tendo em atenção as medidas que o banco público implementará até dezembro, o seu rácio ascenderá então a 6,5 por cento.

Por seu turno, o BCP, que tinha um rácio 'core tier 1' de 5,9 por cento em dezembro de 2010, apresentava a 30 de abril um rácio de 5,4 por cento e, com as medidas que serão tomadas até 31 de dezembro, alcançará os 6,2 por cento.

Entre as cinco maiores entidades bancárias em Portugal, refira-se que o Santander Totta, com uma quota de mercado de 8,5 por cento, viu a sua casa-mãe, o espanhol Banco Santander, obter um resultado positivo nos testes de stress, ficando com um rácio 'core tier 1' de 8,4 por cento no cenário mais extremo.

O rácio 'core tier 1' estabelece um nível mínimo de capital que as instituições devem ter em função dos requisitos de fundos próprios decorrentes dos riscos associados à sua atividade. Desta forma, este rácio é apurado através do quociente entre o conjunto de fundos próprios das instituições financeiras, designado de 'core' e as posições ponderadas em função do seu risco.

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty "Não fizemos 'rating' português porque nunca foi pedido"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 16, 2011 11:19 am

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"Não fizemos 'rating' português porque nunca foi pedido"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Ng1580953

O presidente da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), José Poças Esteves, disse à agência Lusa que a empresa está disponível para classificar a República Portuguesa se o Governo assim o pretender, mas o Estado ainda não pediu.

"Temos muita empresas públicas que são nossas clientes, mas o 'rating' da dívida soberana portuguesa, da República Portuguesa, [esse] nunca nos foi pedido. Desde que nos autorizem a fazê-lo, temos todo o interesse e todas as condições", afirmou à agência Lusa José Poças Esteves, depois de a agência de 'rating' Moody's ter cortado em quatro níveis a notação de Portugal para a categoria de 'lixo'.

O responsável explicou que, tal como no 'rating' a empresas ('rating corporate', na terminologia em inglês), no caso da notação soberana o Governo tem de estabelecer um contrato comercial com uma agência de 'rating' para esta classificar a capacidade daquele Estado em cumprir as suas obrigações, ou seja, pagar a dívida no valor e no momento acordado.

A Companhia Portuguesa de Rating (CPR) atribui 'rating' desde os anos 1988 no mercado nacional, classificando atualmente cerca de trinta entidades: "Somos uma agência de rating com 23 anos de experiência, que em Portugal tem mais quota de mercado e mais opiniões de 'rating' do que as três grandes juntas", afirmou o responsável.

A empresa está atualmente em processo de registo na agência ESMA (European Securities and Markets Authority) para poder atuar nos 27 países da União Europeia com a atribuição de 'rating' a empresas como a dívida soberana, ficando apenas de fora a classificação a produtos financeiros estruturados.

"A candidatura está a ser avaliada, é um processo rigoroso de análise que já leva mais de seis meses de perguntas e respostas pelo que estamos convencidos de que conseguiremos atingir o tal registo ainda no curto prazo", disse Poças Esteves.

Depois de ter estado convendido de que o processo de registo estaria concluído em junho, o presidente da CPR mostrou-se convencido de que tal poderá acontecer "ainda em julho".

Até sair a autorização da ESMA para atuar no espaço europeu, a empresa tem de se cingir ao território nacional.

"Banca, empresas públicas, todos os grande grupos económicos acabam por passar por este processo de se sujeitarem e pedirem análise de 'rating'", até para preparar o pedido de avaliação às grande empresas norte-americanas, explicou Poças Esteves à Lusa.

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 16, 2011 11:24 am

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EUA aplaudem esforços de Portugal em "situação difícil"

por Lusa
Hoje

O embaixador dos Estados Unidos em Portugal, Allan Katz, sublinhou hoje que o governo norte-americano "aplaude as medidas" que estão a ser tomadas pelo governo português face a uma "situação difícil".

Numa declaração enviada à agência Lusa, o embaixador norte-americano faz uma declaração sobre as afirmações feitas na sexta-feira, em Washington, pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a propósito da dívida do país.

Nessa intervenção, Obama advertiu que o "tempo urge" para aumentar o limite da dívida dos Estados Unidos e evitar o "fim do mundo" do incumprimento, mas ressalvou que os Estados Unidos "não estão nem na situação da Grécia nem de Portugal".

Hoje, numa breve declaração, o embaixador dos Estados Unidos em Portugal ressalva que, apesar de não poder falar pelo presidente norte-americano, "se olharmos para o contexto das afirmações, [Barack Obama] estava a referir-se ao actual debate em aumentar o teto da dívida dos Estados Unidos".

Esta situação "é diferente da actual situação em Portugal ou na Grécia", considera o embaixador.

"O Governo dos Estados Unidos reconhece a difícil situação que Portugal enfrenta e aplaude as medidas difíceis tomadas pelo país", acrescenta Allan Katz no comunicado.

Na sexta-feira, Barack Obama disse ainda estar recetivo a uma proposta "séria" dos seus adversários políticos do partido republicano e recordou que na quinta-feira forneceu um prazo entre 24 horas e 36 horas à Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso dos EUA, com maioria republicana) para chegarem a um acordo.

Entretanto, aumentam os receios sobre um incumprimento dos compromissos financeiros a partir de agosto.

Obama manifestou inicialmente a intenção em reduzir a dívida norte-americana em quatro biliões de dólares nos próximos dez anos. A dívida atinge atualmente os 14,29 biliões de dólares, e continua a aumentar ao ritmo do défice orçamental, que este ano deverá atingir 1,6 biliões de dólares.

Os adversários republicanos de Obama recusam terminar com as isenções de impostos que favorecem as classes média e alta, aprovadas no consulado do Presidente George W. Bush, e consideram que o défice ser apenas reduzido através do corte nas despesas.

In DN

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Crise financeira zona euro(2010) - Página 5 Empty Perda de 22,3% para quem tenha dívida portuguesa

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 17, 2011 4:44 am

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Perda de 22,3% para quem tenha dívida portuguesa

por Lusa
Ontem

Os cenários dos testes de stress ao sector bancário europeu incorporaram nos cálculos uma perda de 22,3 por cento do valor da carteira de títulos de dívida portuguesa e de 25 para o caso da dívida grega, noticia a Bloomberg.

Os reguladores da União Europeia incluíram nos cenários uma desvalorização do valor dos títulos da dívida pública que é, ainda assim, mais favorável do que aquele que está a ser transaccionado no mercado secundário, no qual os investidores já só estão dispostos a pagar 54 cêntimos por cada euro de dívida portuguesa a 10 anos e 52 cêntimos no caso do activo grego.

"As expectativas actuais do mercado sobre o risco da dívida soberana não estão incorporados nos testes", disse Hank Calenti, um analista da Société Générale em Londres, numa nota aos seus clientes citada pela agência financeira Bloomberg.

Os testes de stress, cujos resultados foram divulgados na sexta-feira e nos quais todos os bancos portugueses analisados tiveram nota positiva, mantendo um rácio de 'core tier 1' acima de 5 por cento mesmo no cenário mais exigente, servem para avaliar a resistência da banca à deterioração das condições económicas na Europa.

A Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) não pode prever o incumprimento de um país, não só porque isso seria politicamente inaceitável para os Estados membros, mas também porque conferir credibilidade institucional a esse cenário aumentaria a possibilidade de ele se concretizar, comentou à Bloomberg um analista na Shore Capital, em Liverpool.

De acordo com a metodologia usada nos testes de stress coordenados pela EBA e que decorreram entre setembro de 2010 e abril de 2011, o exercício teve como uma das hipóteses centrais a "ausência de incumprimento soberano da União Europeia", segundo a documentação distribuída pelo Banco de Portugal na sexta-feira.

Ainda assim, segundo o regulador bancário, o exercício teve em conta que na "carteira de 'trading' [de títulos de dívida soberana] a avaliação negativa do mercado dos títulos de dívida pública conduz a perdas imediatas".

Ainda devido à incerteza quanto "à possibilidade de 'default' (incumprimento) técnico da União Europeia", o Banco de Portugal informou que "foi solicitado aos bancos que constituíssem provisões (genéricas) num cenário de 'downgrade' significativo da dívida dos países sob maior pressão".

As quatro instituições financeiras portuguesas avaliadas ficaram todas com um rácio 'Core Tier 1' acima de 5 por cento (patamar mínimo) no cenário adverso em 2012: o BPI ficou com 6,9 por cento e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) ficou com 6,2 por cento, enquanto o Banco Comercial Português (BCP) e o Espírito Santo Financial Group (ESFG) ficaram com um rácio de 5,4 por cento e 5,8 por cento, respectivamente.

In DN

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