Crise financeira zona euro(2010)
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Crise financeira zona euro(2010)
Relembrando a primeira mensagem :
Futuro do euro pode estar em perigo
por Lusa
Hoje
O economista Joseph Stiglitz considera que a crise financeira na Grécia colocou em perigo o futuro do euro e que as acções dos responsáveis europeus não foram suficientes para impedir o contágio a outros países no 'Velho Continente'.
A crise financeira pode significar "o fim do euro", disse o vencedor do Prémio Nobel, em entrevista à Rádio BBC 4, citada pela Bloomberg. Se os "problemas institucionais fundamentais" da zona euro não forem resolvidos, "o futuro do euro pode ser limitado", acrescentou.
Para o professor de Economia na Universidade de Columbia, a falta de uma política orçamental comum aos 16 países da zona euro é um dos problemas que foi posto a nu pela crise financeira na Grécia, e que levou a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional a aprovarem no domingo um empréstimo de 110 mil milhões de euros.
"A esperança de que [este empréstimo] vá acalmar as pressões especulativas é, provavelmente, deslocada", afirmou o economista, argumentando que o plano de ajuda "pode funcionar temporariamente, mas a longo prazo os problemas institucionais fundamentais estão lá, os especuladores estão conscientes destes problemas, e à medida que estas fraquezas na Europa se vão tornando mais severas, isso abre espaço para um 'dia em grande' para os ataques especulativos", concluiu.
Depois do anúncio da ajuda à Grécia, o preço que os investidores exigem para comprar dívida pública grega chegou aos 8,4 por cento, cerca de 540 pontos a mais do que exigem à Alemanha, o que representa uma descida considerável face aos 800 pontos base que eram exigidos pelos investidores na semana passada, antes de o plano europeu e do FMI ter sido posto em prática.
In DN
Futuro do euro pode estar em perigo
por Lusa
Hoje
O economista Joseph Stiglitz considera que a crise financeira na Grécia colocou em perigo o futuro do euro e que as acções dos responsáveis europeus não foram suficientes para impedir o contágio a outros países no 'Velho Continente'.
A crise financeira pode significar "o fim do euro", disse o vencedor do Prémio Nobel, em entrevista à Rádio BBC 4, citada pela Bloomberg. Se os "problemas institucionais fundamentais" da zona euro não forem resolvidos, "o futuro do euro pode ser limitado", acrescentou.
Para o professor de Economia na Universidade de Columbia, a falta de uma política orçamental comum aos 16 países da zona euro é um dos problemas que foi posto a nu pela crise financeira na Grécia, e que levou a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional a aprovarem no domingo um empréstimo de 110 mil milhões de euros.
"A esperança de que [este empréstimo] vá acalmar as pressões especulativas é, provavelmente, deslocada", afirmou o economista, argumentando que o plano de ajuda "pode funcionar temporariamente, mas a longo prazo os problemas institucionais fundamentais estão lá, os especuladores estão conscientes destes problemas, e à medida que estas fraquezas na Europa se vão tornando mais severas, isso abre espaço para um 'dia em grande' para os ataques especulativos", concluiu.
Depois do anúncio da ajuda à Grécia, o preço que os investidores exigem para comprar dívida pública grega chegou aos 8,4 por cento, cerca de 540 pontos a mais do que exigem à Alemanha, o que representa uma descida considerável face aos 800 pontos base que eram exigidos pelos investidores na semana passada, antes de o plano europeu e do FMI ter sido posto em prática.
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Dom Abr 22, 2012 4:33 pm, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Casas para alugar já não chegam para a procura
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Casas para alugar já não chegam para a procura
por Lusa
Ontem
O aumento da procura do arrendamento, a falta de casas para alugar e inquilinos sem dinheiro para as prestações e a regressaram à família de origem é o retrato feito pelos agentes do sector, que estão apreensivos com esta realidade.
Só nos primeiros oito meses do ano, cerca de 3.900 imóveis foram entregues para pagamento, tanto por famílias, como por promotores imobiliários, o que representou um agravamento de 7,9 por cento face a igual período de 2010.
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto são as que concentram o maior número de dações (48,7%), com 29,9% e 18,8%, respectivamente, segundo dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
A entrega das casas e a dificuldade de obter crédito bancário estão a levar a uma procura cada vez maior do arrendamento, só que não há oferta.
Um estudo da APEMIP revela que para haver um equilíbrio entre a oferta e a procura seriam necessários entre 60 a 70 mil fogos rapidamente no mercado, mas a realidade está longe disso.
"O mercado de arrendamento é de cerca de 19 a 20%, isto não é nada. Nós precisávamos que fosse 30 ou 40%, mas para isso precisamos dinamizar este mercado", disse à Lusa Luis Lima, presidente da APEMIPI, apresentando uma solução: "pegar num terço das casas novas que estão disponíveis no mercado e colocá-las no mercado de arrendamento".
Mas para isso é preciso criar condições: "Sem taxa liberatória o mercado de arrendamento é uma miragem, não vai existir", sublinhou.
Por outro lado, alertou Luís Lima, as rendas estão a aumentar, à excepção do "mercado alto, onde não há tanta crise".
Segundo uma sondagem feita pela associação junto de pessoas que adquiriram casa no mercado baixo e médio, metade disse que aceitou um arrendamento superior às suas possibilidades. "É uma tragédia com consequências imprevisíveis", avisou.
Esta opinião é sustentada pelo presidente da Associação Lisbonense de Proprietários: "Temos inúmeras situações, que cada dia aumentam mais, de inquilinos que deixam de pagar a renda".
"Agora, não sabemos se isso é por dificuldades ou se é simplesmente porque perceberam que compensa ficar no imóvel sem pagar porque os tribunais são ineficientes e demoram muito tempo a despejar os inquilinos", disse Luís Menezes Leitão.
O responsável adiantou que a maior parte dos proprietários já "perderam a confiança para por as casas no mercado": Esta situação está a levar a uma "escassez muito grande de casas para arrendar, o que acabaria se houvesse uma lei de arrendamento justa e eficaz".
Outro problema, salientou, é o aumento da tributação do imobiliário, que afecta não só os senhorios como quem comprou casa própria, que devido à crise e aos cortes salariais já tem dificuldade em pagá-la.
"Corre-se o sério risco de haver mais pessoas a não conseguir pagar os seus imóveis e ter de devolvê-los aos bancos, o que poderá gerar uma crise sem precedentes neste âmbito", alertou.
Natália Nunes, do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco, contou que a maior parte das pessoas que recorre à associação de defesa do consumidor em dificuldades económicas consegue manter as casas porque há reestruturação do crédito à habitação.
"Relativamente a quem entrega as casas ou em última instância vende a casa, o que estamos a verificar é que ou vão viver para casa dos pais, uma grande percentagem, ou então vão arrendar uma nova casa", disse Natália Nunes.
In DN
Casas para alugar já não chegam para a procura
por Lusa
Ontem
O aumento da procura do arrendamento, a falta de casas para alugar e inquilinos sem dinheiro para as prestações e a regressaram à família de origem é o retrato feito pelos agentes do sector, que estão apreensivos com esta realidade.
Só nos primeiros oito meses do ano, cerca de 3.900 imóveis foram entregues para pagamento, tanto por famílias, como por promotores imobiliários, o que representou um agravamento de 7,9 por cento face a igual período de 2010.
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto são as que concentram o maior número de dações (48,7%), com 29,9% e 18,8%, respectivamente, segundo dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
A entrega das casas e a dificuldade de obter crédito bancário estão a levar a uma procura cada vez maior do arrendamento, só que não há oferta.
Um estudo da APEMIP revela que para haver um equilíbrio entre a oferta e a procura seriam necessários entre 60 a 70 mil fogos rapidamente no mercado, mas a realidade está longe disso.
"O mercado de arrendamento é de cerca de 19 a 20%, isto não é nada. Nós precisávamos que fosse 30 ou 40%, mas para isso precisamos dinamizar este mercado", disse à Lusa Luis Lima, presidente da APEMIPI, apresentando uma solução: "pegar num terço das casas novas que estão disponíveis no mercado e colocá-las no mercado de arrendamento".
Mas para isso é preciso criar condições: "Sem taxa liberatória o mercado de arrendamento é uma miragem, não vai existir", sublinhou.
Por outro lado, alertou Luís Lima, as rendas estão a aumentar, à excepção do "mercado alto, onde não há tanta crise".
Segundo uma sondagem feita pela associação junto de pessoas que adquiriram casa no mercado baixo e médio, metade disse que aceitou um arrendamento superior às suas possibilidades. "É uma tragédia com consequências imprevisíveis", avisou.
Esta opinião é sustentada pelo presidente da Associação Lisbonense de Proprietários: "Temos inúmeras situações, que cada dia aumentam mais, de inquilinos que deixam de pagar a renda".
"Agora, não sabemos se isso é por dificuldades ou se é simplesmente porque perceberam que compensa ficar no imóvel sem pagar porque os tribunais são ineficientes e demoram muito tempo a despejar os inquilinos", disse Luís Menezes Leitão.
O responsável adiantou que a maior parte dos proprietários já "perderam a confiança para por as casas no mercado": Esta situação está a levar a uma "escassez muito grande de casas para arrendar, o que acabaria se houvesse uma lei de arrendamento justa e eficaz".
Outro problema, salientou, é o aumento da tributação do imobiliário, que afecta não só os senhorios como quem comprou casa própria, que devido à crise e aos cortes salariais já tem dificuldade em pagá-la.
"Corre-se o sério risco de haver mais pessoas a não conseguir pagar os seus imóveis e ter de devolvê-los aos bancos, o que poderá gerar uma crise sem precedentes neste âmbito", alertou.
Natália Nunes, do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco, contou que a maior parte das pessoas que recorre à associação de defesa do consumidor em dificuldades económicas consegue manter as casas porque há reestruturação do crédito à habitação.
"Relativamente a quem entrega as casas ou em última instância vende a casa, o que estamos a verificar é que ou vão viver para casa dos pais, uma grande percentagem, ou então vão arrendar uma nova casa", disse Natália Nunes.
In DN
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Cavaco critica 'ziguezagues, cacofonia e hesitações'
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Cavaco critica 'ziguezagues, cacofonia e hesitações'
por Lusa
Ontem
O Presidente da República disse hoje esperar que Portugal "nunca" necessite de reestruturar a dívida e voltou a deixar críticas à "cacofonia" e "ziguezagues" da Europa em relação à crise da Zona Euro e à situação da Grécia.
"Nunca é uma boa solução a reestruturação e eu espero bem que Portugal nunca, nunca, venha a encontrar-se nessa situação", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de atribuição do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Depois de já esta manhã ter colocado uma mensagem na sua página da rede social Facebook, onde defendeu que "é a hora de exigir sentido de responsabilidade" à Europa, Cavaco Silva voltou a deixar duras críticas à forma está a ser conduzida a crise da Zona Euro, lamentando os "ziguezagues, a cacofonia, as hesitações e as indefinições" que têm ocorridos nos últimos dias.
"Espero bem que os líderes europeus estejam à altura da sua responsabilidade, que dêem de facto uma resposta adequada a uma situação que está a colocar a Europa numa situação muito negativa face à comunidade internacional", preconizou, recordando que há alguns dias o G20 já veio avisar os líderes europeus para que "ponham a casa em ordem".
Admitindo estar "desapontado com a cacofonia e os ziguezagues que nos últimos dias se manifestaram", o Presidente da República lembrou os sucessivos adiamentos que têm existido no encontrar de uma solução definitiva para a crise da Zona Euro.
"Primeiro tínhamos um Conselho Europeu no dia 17, passou para o dia 23, pode ter lugar amanhã [domingo] dia 23, mas ocorrerá outro no dia 26", relatou, frisando que nessa reunião estará em cima da mesa o alargamento da reestruturação da dívida grega que já tinha sido decidido dia 21 de Julho.
"Apenas resta-me aguardar pelas decisões que podem ser tomadas pelos líderes europeus amanhã e depois na quarta-feira", acrescentou.
In DN
Cavaco critica 'ziguezagues, cacofonia e hesitações'
por Lusa
Ontem
O Presidente da República disse hoje esperar que Portugal "nunca" necessite de reestruturar a dívida e voltou a deixar críticas à "cacofonia" e "ziguezagues" da Europa em relação à crise da Zona Euro e à situação da Grécia.
"Nunca é uma boa solução a reestruturação e eu espero bem que Portugal nunca, nunca, venha a encontrar-se nessa situação", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de atribuição do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Depois de já esta manhã ter colocado uma mensagem na sua página da rede social Facebook, onde defendeu que "é a hora de exigir sentido de responsabilidade" à Europa, Cavaco Silva voltou a deixar duras críticas à forma está a ser conduzida a crise da Zona Euro, lamentando os "ziguezagues, a cacofonia, as hesitações e as indefinições" que têm ocorridos nos últimos dias.
"Espero bem que os líderes europeus estejam à altura da sua responsabilidade, que dêem de facto uma resposta adequada a uma situação que está a colocar a Europa numa situação muito negativa face à comunidade internacional", preconizou, recordando que há alguns dias o G20 já veio avisar os líderes europeus para que "ponham a casa em ordem".
Admitindo estar "desapontado com a cacofonia e os ziguezagues que nos últimos dias se manifestaram", o Presidente da República lembrou os sucessivos adiamentos que têm existido no encontrar de uma solução definitiva para a crise da Zona Euro.
"Primeiro tínhamos um Conselho Europeu no dia 17, passou para o dia 23, pode ter lugar amanhã [domingo] dia 23, mas ocorrerá outro no dia 26", relatou, frisando que nessa reunião estará em cima da mesa o alargamento da reestruturação da dívida grega que já tinha sido decidido dia 21 de Julho.
"Apenas resta-me aguardar pelas decisões que podem ser tomadas pelos líderes europeus amanhã e depois na quarta-feira", acrescentou.
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Portugal contra recapitalização dos bancos
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Portugal contra recapitalização dos bancos
por Lusa
Ontem
Portugal está entre os países que se estão a demonstrar contra uma recapitalização coordenada dos bancos europeus afectados gravemente pela dívida grega, juntamente com a Espanha e Itália, noticia a France Presse, citando fontes diplomáticas.
No segundo dia de uma maratona de negociações em Bruxelas, os ministros das Finanças da Zona Euro "ainda não chegaram a acordo para recapitalizar os bancos", avança um diplomata, acrescentando que o grupo está num impasse.
Portugal, Espanha e Itália terão sido os países que mais veementemente se opuseram à proposta, justificando-se com o custo que teriam de suportar para o fazer.
Um acordo nesta matéria - que pode envolver 108 mil milhões de euros, como tem sido avançado por vários órgãos de comunicação social internacionais - está no entanto dependente de outra maratona negocial relativa ao nível de "perdão" da dívida grega.
Em cima da mesa estará, segundo a AFP e outros meios, um "perdão" nunca inferior a 50 por cento da dívida grega, tendo já sido mesmo noticiado que o mais que provável "Haircut" (desconto ou "perdão") pode chegar aos 60 por cento do valor da dívida total da Grécia, que em troca receberia um novo pacote de ajuda dos parceiros europeus.
O problema está no facto de muitos bancos italianos e espanhóis, mas também franceses, terem visto nas últimas semanas os seus 'ratings' serem cortados devido à sua exposição à dívida grega.
A Comissão Europeia quer que os bancos aumentem os seus rácios de capital primários (Core Tier 1) para nove por cento - à semelhança do que os bancos portugueses já estão obrigados ao abrigo do acordo com a União Europeia e Fundo Monetário Internacional - mas a comunidade bancária vê a proposta com maus olhos.
A Associação Europeia de Bancos (EBA, sigla em inglês) estimou que seriam necessários entre 80 e 100 mil milhões de euros para aumentar o capital dos principais bancos (as instituições com dimensão sistémica) para os níveis de capital que a Comissão Europeia considera necessários. O FMI estima que seja necessário o dobro deste valor.
In DN
Portugal contra recapitalização dos bancos
por Lusa
Ontem
Portugal está entre os países que se estão a demonstrar contra uma recapitalização coordenada dos bancos europeus afectados gravemente pela dívida grega, juntamente com a Espanha e Itália, noticia a France Presse, citando fontes diplomáticas.
No segundo dia de uma maratona de negociações em Bruxelas, os ministros das Finanças da Zona Euro "ainda não chegaram a acordo para recapitalizar os bancos", avança um diplomata, acrescentando que o grupo está num impasse.
Portugal, Espanha e Itália terão sido os países que mais veementemente se opuseram à proposta, justificando-se com o custo que teriam de suportar para o fazer.
Um acordo nesta matéria - que pode envolver 108 mil milhões de euros, como tem sido avançado por vários órgãos de comunicação social internacionais - está no entanto dependente de outra maratona negocial relativa ao nível de "perdão" da dívida grega.
Em cima da mesa estará, segundo a AFP e outros meios, um "perdão" nunca inferior a 50 por cento da dívida grega, tendo já sido mesmo noticiado que o mais que provável "Haircut" (desconto ou "perdão") pode chegar aos 60 por cento do valor da dívida total da Grécia, que em troca receberia um novo pacote de ajuda dos parceiros europeus.
O problema está no facto de muitos bancos italianos e espanhóis, mas também franceses, terem visto nas últimas semanas os seus 'ratings' serem cortados devido à sua exposição à dívida grega.
A Comissão Europeia quer que os bancos aumentem os seus rácios de capital primários (Core Tier 1) para nove por cento - à semelhança do que os bancos portugueses já estão obrigados ao abrigo do acordo com a União Europeia e Fundo Monetário Internacional - mas a comunidade bancária vê a proposta com maus olhos.
A Associação Europeia de Bancos (EBA, sigla em inglês) estimou que seriam necessários entre 80 e 100 mil milhões de euros para aumentar o capital dos principais bancos (as instituições com dimensão sistémica) para os níveis de capital que a Comissão Europeia considera necessários. O FMI estima que seja necessário o dobro deste valor.
In DN
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Ricardo Salgado: "Há riscos sérios de segunda recessão"
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Ricardo Salgado: "Há riscos sérios de segunda recessão"
por Dinheiro Vivo
Hoje
Em entrevista ao jornal espanhol, Ricardo Salgado criticou as agências de "rating', admitindo que há "riscos sérios de uma segunda recessão" na região que pode ser evitada com "eurobonds', e alertando para os perigos da recapitalização da banca.
"O problema da banca europeia é mais de liquidez do que de recapitalização" e "a imposição abrupta de rácios não permite à banca financiar a economia", afirmou Ricardo Salgado, alertando que a ligeireza com que se fala do assunto representa "um risco monumental".
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Artigo/CIECO019291.html
In DN
Ricardo Salgado: "Há riscos sérios de segunda recessão"
por Dinheiro Vivo
Hoje
Em entrevista ao jornal espanhol, Ricardo Salgado criticou as agências de "rating', admitindo que há "riscos sérios de uma segunda recessão" na região que pode ser evitada com "eurobonds', e alertando para os perigos da recapitalização da banca.
"O problema da banca europeia é mais de liquidez do que de recapitalização" e "a imposição abrupta de rácios não permite à banca financiar a economia", afirmou Ricardo Salgado, alertando que a ligeireza com que se fala do assunto representa "um risco monumental".
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Artigo/CIECO019291.html
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BAFIN receia que crise dos bancos contagie seguradoras
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BAFIN receia que crise dos bancos contagie seguradoras
por Lusa
Hoje
A Agência Alemã de Supervisão Financeira (BAFIN) receia que a crise dos bancos contagie as seguradoras, e pediu-lhes que indiquem, até sete de Novembro, o valor dos seus investimentos nos bancos, noticia hoje o Financial Times Deutschland.
As maiores seguradoras alemãs terão assim de revelar todos os tipos de investimentos que fizeram na banca, e especificar se estes foram em títulos de capital garantido ou não, adianta o matutino alemão, citando fontes ligadas ao processo.
Um inquérito realizado pela BAFIN entre as seguradoras alemãs, na última primavera, revelou que as 10 maiores sociedades investiram 55 por cento do seu capital em bancos.
Na altura, perante estes números, Rolf Wenkel, diretor geral no ministério das finanças, admitiu que havia "perigo de contágio" das seguradoras, se a crise bancária se agravar.
NO ramo segurador, receia-se agora que a BAFIN dê ordens para que as sociedades reduzam significativamente os seus empréstimos e participações na banca, o que, na opinião dos especialistas, agravaria as dificuldades de refinanciamento dos mesmos, já a braços com a crise da dívida grega.
Um porta-voz da BAFIN garantiu hoje, no entanto, que "não há qualquer tipo de pressão sobre as seguradoras para reduzirem o seu empenho nos bancos, porque a BAFIN não pode dizer às seguradoras onde devem investir".
O receio de que haja tais pressões para reduzir os investimentos das seguradoras na banca baseia-se, segundo o Financial Times Deutschland, nas novas regras sobre o "rácio" de capital das mesmas, conhecidas por Solvency II.
Assim, para poder participar no capital de bancos, futuramente as seguradoras terão de depositar 100 por cento da respetiva quota.
Para comprar títulos da dívida pública de um determinado país, no entanto, não necessitam de garantir qualquer capital.
Por isso, no novo inquérito dirigido às seguradoras a BAFIN quer saber também como evoluíram os respetivos investimentos em títulos da dívida pública alemã e de outros Estados.
Segundo o Financial Times Deutschland, os receios da BAFIN quando a uma eventual falta de capital das seguradoras germânicas não se prende com investimentos em títulos da dívida grega, mas sim em títulos das dívidas de Espanha, Itália e Portugal.
Só a Allianz, a seguradora líder do mercado, possui títulos da dívida pública italiana no valor de 29 mil milhões de euros, segundo a edição eletrónica do semanário Der Spiegel.
In DN
BAFIN receia que crise dos bancos contagie seguradoras
por Lusa
Hoje
A Agência Alemã de Supervisão Financeira (BAFIN) receia que a crise dos bancos contagie as seguradoras, e pediu-lhes que indiquem, até sete de Novembro, o valor dos seus investimentos nos bancos, noticia hoje o Financial Times Deutschland.
As maiores seguradoras alemãs terão assim de revelar todos os tipos de investimentos que fizeram na banca, e especificar se estes foram em títulos de capital garantido ou não, adianta o matutino alemão, citando fontes ligadas ao processo.
Um inquérito realizado pela BAFIN entre as seguradoras alemãs, na última primavera, revelou que as 10 maiores sociedades investiram 55 por cento do seu capital em bancos.
Na altura, perante estes números, Rolf Wenkel, diretor geral no ministério das finanças, admitiu que havia "perigo de contágio" das seguradoras, se a crise bancária se agravar.
NO ramo segurador, receia-se agora que a BAFIN dê ordens para que as sociedades reduzam significativamente os seus empréstimos e participações na banca, o que, na opinião dos especialistas, agravaria as dificuldades de refinanciamento dos mesmos, já a braços com a crise da dívida grega.
Um porta-voz da BAFIN garantiu hoje, no entanto, que "não há qualquer tipo de pressão sobre as seguradoras para reduzirem o seu empenho nos bancos, porque a BAFIN não pode dizer às seguradoras onde devem investir".
O receio de que haja tais pressões para reduzir os investimentos das seguradoras na banca baseia-se, segundo o Financial Times Deutschland, nas novas regras sobre o "rácio" de capital das mesmas, conhecidas por Solvency II.
Assim, para poder participar no capital de bancos, futuramente as seguradoras terão de depositar 100 por cento da respetiva quota.
Para comprar títulos da dívida pública de um determinado país, no entanto, não necessitam de garantir qualquer capital.
Por isso, no novo inquérito dirigido às seguradoras a BAFIN quer saber também como evoluíram os respetivos investimentos em títulos da dívida pública alemã e de outros Estados.
Segundo o Financial Times Deutschland, os receios da BAFIN quando a uma eventual falta de capital das seguradoras germânicas não se prende com investimentos em títulos da dívida grega, mas sim em títulos das dívidas de Espanha, Itália e Portugal.
Só a Allianz, a seguradora líder do mercado, possui títulos da dívida pública italiana no valor de 29 mil milhões de euros, segundo a edição eletrónica do semanário Der Spiegel.
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Bancos terão de aceitar perdas de 50% da dívida grega
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Bancos terão de aceitar perdas de 50% da dívida grega
por Lusa
Hoje
O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, disse hoje que os bancos e outras instituições terão de aceitar perdas de 50 ou 60 por cento da dívida grega para garantir a sustentabilidade da mesma.
"Os investidores privados, os bancos, o setor privado, todos têm de participar de forma muito mais substancial para garantir que o peso da dívida grega seja sustentável no longo prazo. Em julho dissemos que o valor seria de 21 por cento. Esse valor é agora insuficiente. Tem de ser consideravelmente mais elevado, 50 ou 60 por cento, é disso que estamos agora a falar", disse o também ministro das Finanças do Luxemburgo numa entrevista televisiva, citada pela agência Bloomberg.
Também hoje, a Comissão Europeia disse preferir "claramente" uma abordagem voluntária ao envolvimento do setor privado nas perdas a suportar com a reestruturação da dívida grega, sublinhou o porta-voz do comissário dos Assuntos Económicos e Monetários, Amadeu Altafaj Tardio.
Num encontro com os jornalistas, o porta-voz para os assuntos económicos frisou que o envolvimento do setor privado num segundo pacote de ajuda financeira à Grécia deve ser voluntário, e acrescentou que o acordo com os bancos "está muito próximo", concluindo que o envolvimento do setor privado é "muito importante".
Os comentários de Altafaj surgem num momento em que os bancos expostos à dívida pública da Grécia arriscam-se a ter de suportar bem mais que os 21 por cento já acordados relativamente à redução do valor que o país vai usar para saldar os seus compromissos financeiros com os credores internacionais.
In DN
Bancos terão de aceitar perdas de 50% da dívida grega
por Lusa
Hoje
O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, disse hoje que os bancos e outras instituições terão de aceitar perdas de 50 ou 60 por cento da dívida grega para garantir a sustentabilidade da mesma.
"Os investidores privados, os bancos, o setor privado, todos têm de participar de forma muito mais substancial para garantir que o peso da dívida grega seja sustentável no longo prazo. Em julho dissemos que o valor seria de 21 por cento. Esse valor é agora insuficiente. Tem de ser consideravelmente mais elevado, 50 ou 60 por cento, é disso que estamos agora a falar", disse o também ministro das Finanças do Luxemburgo numa entrevista televisiva, citada pela agência Bloomberg.
Também hoje, a Comissão Europeia disse preferir "claramente" uma abordagem voluntária ao envolvimento do setor privado nas perdas a suportar com a reestruturação da dívida grega, sublinhou o porta-voz do comissário dos Assuntos Económicos e Monetários, Amadeu Altafaj Tardio.
Num encontro com os jornalistas, o porta-voz para os assuntos económicos frisou que o envolvimento do setor privado num segundo pacote de ajuda financeira à Grécia deve ser voluntário, e acrescentou que o acordo com os bancos "está muito próximo", concluindo que o envolvimento do setor privado é "muito importante".
Os comentários de Altafaj surgem num momento em que os bancos expostos à dívida pública da Grécia arriscam-se a ter de suportar bem mais que os 21 por cento já acordados relativamente à redução do valor que o país vai usar para saldar os seus compromissos financeiros com os credores internacionais.
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Aristóteles: as teorias mais relevantes do caos financeiro
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Aristóteles: as teorias mais relevantes do caos financeiro
por lusa
Hoje
As teorias de Aristóteles estavam entre as mais relevantes no que se refere ao caos financeiro, que recentemente extinguiu empregos e benefícios sociais na Grécia, tidos como direitos adquiridos, afirmaram vários filósofos reunidos num encontro em Atenas.
De acordo com a Associated Press, mais de 200 filósofos internacionais estiveram este mês na Grécia, onde decorreu um fórum sobre os assuntos da mente, numa altura em que o povo do país de Platão, Sócrates e Aristóteles atravessa uma grave crise financeira e económica que levou para as ruas milhares de manifestantes.
Discípulo de Platão, Aristóteles distinguiu as finanças da gestão doméstica e do comércio, tomando o dinheiro como unidade de troca. De acordo com a teoria aristotélica, as finanças eram naturais porque implicavam a aquisição de bens para garantir a auto-suficiência, tendo em conta as necessidades práticas; ao passo que a gestão doméstica e o comércio permitia alcançar a riqueza como um fim, sem limites.
A mensagem -- a riqueza deve servir as necessidades humanas e não a ganância -- vai soar verdadeira aos olhos dos gregos revoltados com os políticos por terem gasto mais do que deviam no passado, levando o país à beira do abismo.
Psillos, que moderou o fórum de três dias da Associação de Ciência sobre a Filosofia Europeia, disse que "o contrato social", uma ideia com origens gregas segundo a qual os indivíduos respondem a uma união política, está em "violenta rutura" porque a segurança do Estado está a cair dramaticamente.
O professor de Filosofia da Ciência e da Metafísica, na Universidade de Atenas, lamentou ainda os cortes orçamentais no ensino superior. Numa entrevista à AP, o filósofo disse que as centenas de trabalhos de professores universitários são incertas e que alguns departamentos não tinham dinheiro para fotocópias nem papel higiénico.
Entre os temas em debate da conferência estavam 'Os limites da abstração: encontrar espaço para a explicação' e 'Realismo parcial, anti-realismo e realismo deflacionário: pode a história ser o argumento?'. Para os organizadores, o evento foi um sucesso, um sinal de que a vida continua, apesar das dificuldades económicas e da perceção exterior de que a Grécia está a um passo da anarquia.
Numa altura em que os gregos têm as vozes roucas dos protestos e do descontentamento, a Grécia continua a ser responsável pelas fundações das escolas ocidentais e a sua filosofia continua a ser uma fonte incomensurável da riqueza nacional, mesmo em crise financeira.
Os 11 milhões de gregos enfrentam agora uma série de questões existenciais sobre mudança, valores, identidades individuais e nacionais. No fundo, sobre o futuro que querem. Mas que respostas dariam os ícones da Antiguidade grega? Serão as suas propostas, pensadas há mais de dois mil anos -- quando a Grécia era uma "super potência" e não o elo mais fraco da Europa -- relevantes hoje em dia?
No sentido lato, sim. Platão, Sócrates, Aristóteles e muitos outros exploraram a virtude e a razão, a ética e a evidência, a ciência e a harmonia mas também refletiram sobre a teoria financeira quando estava ainda o dracma em circulação.
Em termos práticos, os intelectuais da Antiguidade viveram antes do capitalismo, dos fundos de resgate, dos balanços de pagamentos e do consumismo massivo. Hoje, teriam descoberto uma sociedade radicalmente mudada pela educação, pela indústria e pela tecnologia e provavelmente ficariam surpreendidos com a revolta que grassa em Atenas, palco de protestos e motins contra as medidas de austeridade.
In DN
Aristóteles: as teorias mais relevantes do caos financeiro
por lusa
Hoje
As teorias de Aristóteles estavam entre as mais relevantes no que se refere ao caos financeiro, que recentemente extinguiu empregos e benefícios sociais na Grécia, tidos como direitos adquiridos, afirmaram vários filósofos reunidos num encontro em Atenas.
De acordo com a Associated Press, mais de 200 filósofos internacionais estiveram este mês na Grécia, onde decorreu um fórum sobre os assuntos da mente, numa altura em que o povo do país de Platão, Sócrates e Aristóteles atravessa uma grave crise financeira e económica que levou para as ruas milhares de manifestantes.
Discípulo de Platão, Aristóteles distinguiu as finanças da gestão doméstica e do comércio, tomando o dinheiro como unidade de troca. De acordo com a teoria aristotélica, as finanças eram naturais porque implicavam a aquisição de bens para garantir a auto-suficiência, tendo em conta as necessidades práticas; ao passo que a gestão doméstica e o comércio permitia alcançar a riqueza como um fim, sem limites.
A mensagem -- a riqueza deve servir as necessidades humanas e não a ganância -- vai soar verdadeira aos olhos dos gregos revoltados com os políticos por terem gasto mais do que deviam no passado, levando o país à beira do abismo.
Psillos, que moderou o fórum de três dias da Associação de Ciência sobre a Filosofia Europeia, disse que "o contrato social", uma ideia com origens gregas segundo a qual os indivíduos respondem a uma união política, está em "violenta rutura" porque a segurança do Estado está a cair dramaticamente.
O professor de Filosofia da Ciência e da Metafísica, na Universidade de Atenas, lamentou ainda os cortes orçamentais no ensino superior. Numa entrevista à AP, o filósofo disse que as centenas de trabalhos de professores universitários são incertas e que alguns departamentos não tinham dinheiro para fotocópias nem papel higiénico.
Entre os temas em debate da conferência estavam 'Os limites da abstração: encontrar espaço para a explicação' e 'Realismo parcial, anti-realismo e realismo deflacionário: pode a história ser o argumento?'. Para os organizadores, o evento foi um sucesso, um sinal de que a vida continua, apesar das dificuldades económicas e da perceção exterior de que a Grécia está a um passo da anarquia.
Numa altura em que os gregos têm as vozes roucas dos protestos e do descontentamento, a Grécia continua a ser responsável pelas fundações das escolas ocidentais e a sua filosofia continua a ser uma fonte incomensurável da riqueza nacional, mesmo em crise financeira.
Os 11 milhões de gregos enfrentam agora uma série de questões existenciais sobre mudança, valores, identidades individuais e nacionais. No fundo, sobre o futuro que querem. Mas que respostas dariam os ícones da Antiguidade grega? Serão as suas propostas, pensadas há mais de dois mil anos -- quando a Grécia era uma "super potência" e não o elo mais fraco da Europa -- relevantes hoje em dia?
No sentido lato, sim. Platão, Sócrates, Aristóteles e muitos outros exploraram a virtude e a razão, a ética e a evidência, a ciência e a harmonia mas também refletiram sobre a teoria financeira quando estava ainda o dracma em circulação.
Em termos práticos, os intelectuais da Antiguidade viveram antes do capitalismo, dos fundos de resgate, dos balanços de pagamentos e do consumismo massivo. Hoje, teriam descoberto uma sociedade radicalmente mudada pela educação, pela indústria e pela tecnologia e provavelmente ficariam surpreendidos com a revolta que grassa em Atenas, palco de protestos e motins contra as medidas de austeridade.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Chefe do fundo de resgate visita China esta semana
.
Chefe do fundo de resgate visita China esta semana
por lusa
Hoje
O chefe do fundo de resgate da zona euro, Klaus Regling, visitará a China ainda esta semana, numa altura em que os lideres europeus tentam resolver a crise da divida soberana, anunciou hoje a União Europeia.
Klaud Regling, chefe-executivo do Fundo de Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), estará em Pequim na próxima sexta-feira, diz um comunicado da delegação da União Europeia na China.
Criado para "assegurar a estabilidade financeira na zona euro", o FEEF "está no centro da resolução da crise", salienta o comunicado.
Um jornal oficial chinês disse hoje que a China e outras economias emergentes estavam dispostas a ajudar os países da zona euro através do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"A China apoia os esforços da UE para enfrentar a crise da dívida soberana e espera que a UE tome medidas palpáveis para restaurar a confiança dos mercados", disse na quarta-feira o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Yang Jiechi, num encontro em Pequim com a Alta Representante da U E para a Politica Externa e de Segurança, Catherine Ashton.
A União Europeia é o maior parceiro comercial da China.
Os líderes da UE e da China deviam ter-se reunido na passada terça-feira, em Tianjin, mas a cimeira foi adiada devido à apertada agenda dos chefes de governo dos 27
In DN
Chefe do fundo de resgate visita China esta semana
por lusa
Hoje
O chefe do fundo de resgate da zona euro, Klaus Regling, visitará a China ainda esta semana, numa altura em que os lideres europeus tentam resolver a crise da divida soberana, anunciou hoje a União Europeia.
Klaud Regling, chefe-executivo do Fundo de Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), estará em Pequim na próxima sexta-feira, diz um comunicado da delegação da União Europeia na China.
Criado para "assegurar a estabilidade financeira na zona euro", o FEEF "está no centro da resolução da crise", salienta o comunicado.
Um jornal oficial chinês disse hoje que a China e outras economias emergentes estavam dispostas a ajudar os países da zona euro através do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"A China apoia os esforços da UE para enfrentar a crise da dívida soberana e espera que a UE tome medidas palpáveis para restaurar a confiança dos mercados", disse na quarta-feira o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Yang Jiechi, num encontro em Pequim com a Alta Representante da U E para a Politica Externa e de Segurança, Catherine Ashton.
A União Europeia é o maior parceiro comercial da China.
Os líderes da UE e da China deviam ter-se reunido na passada terça-feira, em Tianjin, mas a cimeira foi adiada devido à apertada agenda dos chefes de governo dos 27
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Barroso promete a Papademos toda a ajuda de Bruxelas mas exige forte compromisso
.
Barroso promete a Papademos toda a ajuda de Bruxelas mas exige forte compromisso
por Lusa
Ontem
O presidente da Comissão Europeia garantiu em Bruxelas ao novo primeiro-ministro grego que a Comissão Europeia disponibilizará os seus "melhores recursos" para ajudar a Grécia, mas ressalvou que antes de mais a Grécia deve ajudar-se a si própria.
Hoje, numa conferência de imprensa conjunta na sede da Comissão, Durão Barroso e Lucas Papademos falaram da "tarefa herculeana" que o novo primeiro-ministro grego enfrenta, tendo o presidente do executivo comunitário asseverado que a Europa fará tudo para ajudar a Grécia, mas na condição de o país honrar os seus compromissos e mostrar uma unidade nacional mais necessária que nunca.
Lembrando que a Comissão já está a prestar assistência às autoridades gregas através de uma 'task force', Barroso garantiu que Bruxelas está disposta a colocar à disposição da Grécia todos os seus "melhores recursos", mas desde que a Grécia mostre verdadeiro empenhamento em se ajudar a si própria.
"Este é talvez o momento mais delicado dos últimos 18 meses" para a Grécia, advertiu Durão Barroso, que sublinhou a necessidade de o novo governo garantir a estabilidade necessária para a implementação das medidas muito duras que o país tem de tomar.
Apontando que, do lado europeu, há urgência no desembolso da sexta tranche de ajuda à Grécia e na aprovação, até final do ano, do segundo programa de assistência financeira para os próximos três anos, o presidente da Comissão insistiu na necessidade de a Grécia também fazer a sua parte e não se desviar dos seus compromissos.
O presidente da Comissão disse ainda perceber a frustração do povo grego, indicando que não subestima a dor que os cortes estão a causar, mas advertiu que "as alternativas são de certeza muito, muito piores" e disse, por isso, esperar "que o povo grego apoie este governo de transição" e entenda por que são necessárias as medidas de austeridade que estão a ser e serão aplicadas.
In DN
Barroso promete a Papademos toda a ajuda de Bruxelas mas exige forte compromisso
por Lusa
Ontem
O presidente da Comissão Europeia garantiu em Bruxelas ao novo primeiro-ministro grego que a Comissão Europeia disponibilizará os seus "melhores recursos" para ajudar a Grécia, mas ressalvou que antes de mais a Grécia deve ajudar-se a si própria.
Hoje, numa conferência de imprensa conjunta na sede da Comissão, Durão Barroso e Lucas Papademos falaram da "tarefa herculeana" que o novo primeiro-ministro grego enfrenta, tendo o presidente do executivo comunitário asseverado que a Europa fará tudo para ajudar a Grécia, mas na condição de o país honrar os seus compromissos e mostrar uma unidade nacional mais necessária que nunca.
Lembrando que a Comissão já está a prestar assistência às autoridades gregas através de uma 'task force', Barroso garantiu que Bruxelas está disposta a colocar à disposição da Grécia todos os seus "melhores recursos", mas desde que a Grécia mostre verdadeiro empenhamento em se ajudar a si própria.
"Este é talvez o momento mais delicado dos últimos 18 meses" para a Grécia, advertiu Durão Barroso, que sublinhou a necessidade de o novo governo garantir a estabilidade necessária para a implementação das medidas muito duras que o país tem de tomar.
Apontando que, do lado europeu, há urgência no desembolso da sexta tranche de ajuda à Grécia e na aprovação, até final do ano, do segundo programa de assistência financeira para os próximos três anos, o presidente da Comissão insistiu na necessidade de a Grécia também fazer a sua parte e não se desviar dos seus compromissos.
O presidente da Comissão disse ainda perceber a frustração do povo grego, indicando que não subestima a dor que os cortes estão a causar, mas advertiu que "as alternativas são de certeza muito, muito piores" e disse, por isso, esperar "que o povo grego apoie este governo de transição" e entenda por que são necessárias as medidas de austeridade que estão a ser e serão aplicadas.
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Permanência na zona Euro é "única opção" do Governo
.
Permanência na zona Euro é "única opção" do Governo
por Lusa
Ontem
Lucas Papademos reuniu-se hoje com Durão Barroso Fotografia REUTERS/Francois Lenoir O primeiro-ministro da Grécia disse hoje que a permanência do país na zona euro é a "única opção" do novo Governo, que irá "implementar totalmente" todas as decisões tomadas em Outubro na reunião dos líderes europeus em Bruxelas.
Lucas Papademos, que falava em conferência de imprensa conjunta com Durão Barroso, com quem esteve reunido esta manhã na capital belga, sublinhou que a sua tarefa à frente do novo Governo é "hercúlea e desafiante", mas o novo executivo, acredita, será capaz de atingir os seus objectivos de consolidação orçamental e promoção de reformas económicas num "tempo relativamente curto".
In DN
Permanência na zona Euro é "única opção" do Governo
por Lusa
Ontem
Lucas Papademos reuniu-se hoje com Durão Barroso Fotografia REUTERS/Francois Lenoir O primeiro-ministro da Grécia disse hoje que a permanência do país na zona euro é a "única opção" do novo Governo, que irá "implementar totalmente" todas as decisões tomadas em Outubro na reunião dos líderes europeus em Bruxelas.
Lucas Papademos, que falava em conferência de imprensa conjunta com Durão Barroso, com quem esteve reunido esta manhã na capital belga, sublinhou que a sua tarefa à frente do novo Governo é "hercúlea e desafiante", mas o novo executivo, acredita, será capaz de atingir os seus objectivos de consolidação orçamental e promoção de reformas económicas num "tempo relativamente curto".
In DN
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'Eurobonds' só com maior disciplina na zona euro
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'Eurobonds' só com maior disciplina na zona euro
por Lusa
Ontem
O presidente da comissão europeia lembra que Alemanha e França foram dos primeiros países a violar o plano de estabilidade Fotografia REUTERS/Vincent KesslerO presidente da Comissão Europeia disse hoje em Bruxelas que as "ideias" que o seu executivo vai apresentar na quarta-feira sobre 'eurobonds' só são viáveis mediante uma "maior disciplina na zona euro", para a qual também vai apresentar propostas.
Questionado durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, sobre as 'obrigações europeias', Durão Barroso, que insiste em apelidá-las de "obrigações de estabilidade" ('stability bonds'), disse que a Comissão vai apresentar na quarta-feira "ideias" para consulta, tal como lhe foi solicitado, designadamente pelo Parlamento Europeu.
Apontando que a Comissão tem por isso "não só o direito como também o dever de apresentar diferentes opções", Durão Barroso disse acreditar que "quando há níveis apropriados de integração, convergência e disciplina, faz sentido ter algum género de obrigados de estabilidade na Europa".
No entanto, realçou que é necessário aprofundar essa disciplina, razão pela qual precisamente no mesmo dia o executivo comunitário vai apresentar também propostas de reforço da governação económica no sentido de uma maior vigilância para "aumentar a disciplina no seio da zona euro".
"Precisamos de maior disciplina na zona euro porque nos encontramos hoje nesta situação hoje, não só na Grécia como noutros países, por falta de disciplina. Porque os governos da Europa não respeitaram os seus compromissos. Essa é a realidade", disse.
Num tom crítico, o presidente da Comissão acrescentou que "foram os governos da Europa, incluindo por sinal alguns governos que gostam de se apresentar como donos da virtude, que não respeitaram a disciplina, é por isso que agora é necessário maior disciplina e maior convergência".
In DN
'Eurobonds' só com maior disciplina na zona euro
por Lusa
Ontem
O presidente da comissão europeia lembra que Alemanha e França foram dos primeiros países a violar o plano de estabilidade Fotografia REUTERS/Vincent KesslerO presidente da Comissão Europeia disse hoje em Bruxelas que as "ideias" que o seu executivo vai apresentar na quarta-feira sobre 'eurobonds' só são viáveis mediante uma "maior disciplina na zona euro", para a qual também vai apresentar propostas.
Questionado durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, sobre as 'obrigações europeias', Durão Barroso, que insiste em apelidá-las de "obrigações de estabilidade" ('stability bonds'), disse que a Comissão vai apresentar na quarta-feira "ideias" para consulta, tal como lhe foi solicitado, designadamente pelo Parlamento Europeu.
Apontando que a Comissão tem por isso "não só o direito como também o dever de apresentar diferentes opções", Durão Barroso disse acreditar que "quando há níveis apropriados de integração, convergência e disciplina, faz sentido ter algum género de obrigados de estabilidade na Europa".
No entanto, realçou que é necessário aprofundar essa disciplina, razão pela qual precisamente no mesmo dia o executivo comunitário vai apresentar também propostas de reforço da governação económica no sentido de uma maior vigilância para "aumentar a disciplina no seio da zona euro".
"Precisamos de maior disciplina na zona euro porque nos encontramos hoje nesta situação hoje, não só na Grécia como noutros países, por falta de disciplina. Porque os governos da Europa não respeitaram os seus compromissos. Essa é a realidade", disse.
Num tom crítico, o presidente da Comissão acrescentou que "foram os governos da Europa, incluindo por sinal alguns governos que gostam de se apresentar como donos da virtude, que não respeitaram a disciplina, é por isso que agora é necessário maior disciplina e maior convergência".
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Durão: "Análise anual do crescimento" não será positiva
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Durão: "Análise anual do crescimento" não será positiva
por Lusa
Ontem
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, avisou hoje que a "análise anual do crescimento", que o seu executivo irá publicar na quarta-feira, "não será positiva".
Falando à margem de um encontro com o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, o presidente da Comissão "antecipou" desde já o documento que vai apresentar na quarta-feira, e que "lança" o segundo semestre de coordenação da política económica europeia, com recomendações aos Estados-membros.
"Tenho de ser honesto: a análise anual do crescimento que vamos publicar na quarta-feira não será positiva. No cômputo geral, verificámos um desempenho pouco convincente, com muitos dos compromissos feitos no ano passado a não serem totalmente implementados", disse.
Tratando-se da segunda vez que a Comissão publica uma "análise anual do crescimento" - a primeira lançou, em 2011, o chamado "semestre europeu", através do qual a Europa pretende coordenar políticas económicas -, Barroso advertiu ainda que o seu executivo não vai ter pudor em ser apontar explicitamente as áreas nas quais os esforços têm de ser redobrados. Além da "análise anual do crescimento", a Comissão vai apresentar na quarta-feira um novo pacote de propostas para reforço da governação económica, através de uma maior vigilância na zona euro, e ainda opções para os "eurobonds", ou obrigações europeias.
In DN
Durão: "Análise anual do crescimento" não será positiva
por Lusa
Ontem
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, avisou hoje que a "análise anual do crescimento", que o seu executivo irá publicar na quarta-feira, "não será positiva".
Falando à margem de um encontro com o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, o presidente da Comissão "antecipou" desde já o documento que vai apresentar na quarta-feira, e que "lança" o segundo semestre de coordenação da política económica europeia, com recomendações aos Estados-membros.
"Tenho de ser honesto: a análise anual do crescimento que vamos publicar na quarta-feira não será positiva. No cômputo geral, verificámos um desempenho pouco convincente, com muitos dos compromissos feitos no ano passado a não serem totalmente implementados", disse.
Tratando-se da segunda vez que a Comissão publica uma "análise anual do crescimento" - a primeira lançou, em 2011, o chamado "semestre europeu", através do qual a Europa pretende coordenar políticas económicas -, Barroso advertiu ainda que o seu executivo não vai ter pudor em ser apontar explicitamente as áreas nas quais os esforços têm de ser redobrados. Além da "análise anual do crescimento", a Comissão vai apresentar na quarta-feira um novo pacote de propostas para reforço da governação económica, através de uma maior vigilância na zona euro, e ainda opções para os "eurobonds", ou obrigações europeias.
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Standard & Poor's coloca UE sob vigilância
.
Standard & Poor's coloca UE sob vigilância
por Lusa
Hoje
A agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) colocou hoje sob vigilância o 'rating' que atribui à dívida da União Europeia (UE), de AAA, o melhor nível possível.
A UE está impedida de emprestar dinheiro directamente aos Estados para financiarem os seus défices orçamentais. No entanto, já emitiu obrigações com maturidade a cinco e a 15 anos para financiar a ajuda dos países membros em dificuldades, nomeadamente a Hungria, a Roménia, a Grécia, a Irlanda e Portugal.
A S&P, que atribui o triplo A à UE desde 1976, explicou, em comunicado, que o financiamento da União vai sofrer com as consequências da crise de dívida pública da Zona Euro.
O alerta surge na véspera da Cimeira Europeia, que arranca na quinta-feira, em Bruxelas, e dois dias depois de a S&P ter colocado em perspetiva negativa 15 Estados da Zona Euro, incluindo os seis a que a agência norte-americana atribuiu o 'rating' mais elevado: Alemanha, França, Holanda, Luxemburgo, Áustria e Finlândia.
"A colocação em vigilância da UE é uma expressão das nossas preocupações quanto às potenciais repercussões do serviço de dívida dos Estados da Zona Euro no futuro, no contexto em que vemos um agravamento dos problemas políticos, financeiros e monetários da Zona Euro", refere a agência no comunicado.
A S&P recorda ainda que "os membros da Zona Euro representam 62 por cento do total das receitas orçamentais da UE em 2011, 16 por cento da Alemanha e 14 por cento para França".
In DN
Standard & Poor's coloca UE sob vigilância
por Lusa
Hoje
A agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) colocou hoje sob vigilância o 'rating' que atribui à dívida da União Europeia (UE), de AAA, o melhor nível possível.
A UE está impedida de emprestar dinheiro directamente aos Estados para financiarem os seus défices orçamentais. No entanto, já emitiu obrigações com maturidade a cinco e a 15 anos para financiar a ajuda dos países membros em dificuldades, nomeadamente a Hungria, a Roménia, a Grécia, a Irlanda e Portugal.
A S&P, que atribui o triplo A à UE desde 1976, explicou, em comunicado, que o financiamento da União vai sofrer com as consequências da crise de dívida pública da Zona Euro.
O alerta surge na véspera da Cimeira Europeia, que arranca na quinta-feira, em Bruxelas, e dois dias depois de a S&P ter colocado em perspetiva negativa 15 Estados da Zona Euro, incluindo os seis a que a agência norte-americana atribuiu o 'rating' mais elevado: Alemanha, França, Holanda, Luxemburgo, Áustria e Finlândia.
"A colocação em vigilância da UE é uma expressão das nossas preocupações quanto às potenciais repercussões do serviço de dívida dos Estados da Zona Euro no futuro, no contexto em que vemos um agravamento dos problemas políticos, financeiros e monetários da Zona Euro", refere a agência no comunicado.
A S&P recorda ainda que "os membros da Zona Euro representam 62 por cento do total das receitas orçamentais da UE em 2011, 16 por cento da Alemanha e 14 por cento para França".
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Governo de Merkel é uma Alemanha 'paroquial e fechada'
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Governo de Merkel é uma Alemanha 'paroquial e fechada'
por Lusa
Hoje
Os actuais governantes de Berlim representam uma Alemanha "paroquial e fechada", disse hoje o deputado socialista Francisco Assis durante um debate parlamentar sobre o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).
Na sua primeira intervenção no plenário da Assembleia da República desta legislatura, o antigo líder parlamentar do PS recordou as declarações recentes do antigo chanceler alemão Helmut Schmidt. "Com a autoridade da sua inteligência e experiência, [Schmidt] lembrou-nos a todos com palavras sábias de que há uma outra Alemanha para lá da paroquial e fechada do universos dos seus actuais governantes", disse Assis.
Assis discursava no debate de uma proposta de resolução apresentada pelo Governo aprovando a criação do MEE - um fundo permanente para auxiliar países com problemas de dívida, que irá substituir o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). Assis disse que o PS "tem posições muito claras" quanto à resposta à crise das dívidas soberanas: "Mutualização das dívidas europeias - ou euro-obrigações", e exigir ao Banco Central Europeu que "atue como os [outros] bancos centrais mundiais, apoiando a moeda e a economia".
Na resposta a Assis, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus, Miguel Morais Leitão, salientou o "consenso" existente entre os partidos da maioria e o PS, um factor "muito importante face à gravidade da situação na Europa", e que "nos distingue de outros países".
In DN
Governo de Merkel é uma Alemanha 'paroquial e fechada'
por Lusa
Hoje
Os actuais governantes de Berlim representam uma Alemanha "paroquial e fechada", disse hoje o deputado socialista Francisco Assis durante um debate parlamentar sobre o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).
Na sua primeira intervenção no plenário da Assembleia da República desta legislatura, o antigo líder parlamentar do PS recordou as declarações recentes do antigo chanceler alemão Helmut Schmidt. "Com a autoridade da sua inteligência e experiência, [Schmidt] lembrou-nos a todos com palavras sábias de que há uma outra Alemanha para lá da paroquial e fechada do universos dos seus actuais governantes", disse Assis.
Assis discursava no debate de uma proposta de resolução apresentada pelo Governo aprovando a criação do MEE - um fundo permanente para auxiliar países com problemas de dívida, que irá substituir o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). Assis disse que o PS "tem posições muito claras" quanto à resposta à crise das dívidas soberanas: "Mutualização das dívidas europeias - ou euro-obrigações", e exigir ao Banco Central Europeu que "atue como os [outros] bancos centrais mundiais, apoiando a moeda e a economia".
Na resposta a Assis, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus, Miguel Morais Leitão, salientou o "consenso" existente entre os partidos da maioria e o PS, um factor "muito importante face à gravidade da situação na Europa", e que "nos distingue de outros países".
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Conselho europeu será decisivo para 'renovação do euro'
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Conselho europeu será decisivo para 'renovação do euro'
por Lusa
Hoje
O conselho europeu de quinta e sexta-feira será "um momento decisivo de renovação do euro", disse hoje na Assembleia da República o ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Numa audiência perante as comissões parlamentares dos Assuntos Europeus, do Orçamento e da Economia, Gaspar expôs as suas expectativas relativamente à cimeira dos líderes europeus desta semana, notando que o Governo "continua empenhado na construção de uma Europa estável e coesa, geradora de emprego e desenvolvimento sustentável".
Gaspar frisou também a necessidade de haver "solidariedade entre estados membros" na resposta à crise das dívidas soberanas.
In DN
Conselho europeu será decisivo para 'renovação do euro'
por Lusa
Hoje
O conselho europeu de quinta e sexta-feira será "um momento decisivo de renovação do euro", disse hoje na Assembleia da República o ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Numa audiência perante as comissões parlamentares dos Assuntos Europeus, do Orçamento e da Economia, Gaspar expôs as suas expectativas relativamente à cimeira dos líderes europeus desta semana, notando que o Governo "continua empenhado na construção de uma Europa estável e coesa, geradora de emprego e desenvolvimento sustentável".
Gaspar frisou também a necessidade de haver "solidariedade entre estados membros" na resposta à crise das dívidas soberanas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Europa tem de se libertar dos mercados especulativos"
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"Europa tem de se libertar dos mercados especulativos"
por Lusa
Hoje
O antigo Presidente da República Mário Soares afirmou hoje, dia em que celebra 87 anos, que gostaria de receber um "presente admirável": que a crise europeia "se desvanecesse" e a União se conseguisse "libertar" dos mercados especulativos.
Questionado pelos jornalistas sobre qual seria o "presente político" que gostaria de receber neste aniversário, Mário Soares respondeu: "Era que aquilo que se está a passar na Europa se desvanecesse rapidamente, que os europeus chegassem a um consenso e fizessem avançar o projecto europeu para a frente e nos libertassem destes mercados especulativos. Isso seria um presente admirável". O antigo Presidente da República falava em Lisboa, no final de uma sessão de autógrafos do seu mais recente livro, "Um político assume-se", da editora Temas e Debates.
Mário Soares acrescentou ainda que está a seguir "com alguma preocupação, como é evidente" a preparação da cimeira europeia agendada para esta semana. O ex-chefe de Estado voltou a afirmar que é "contra as agências de 'rating'", considerando "ridículo" que a Standard & Poors tenha esta semana ameaçado baixar a classificação das dívidas alemãs e francesa. "Devia haver uma resposta muito violenta contra essas agências de 'rating' que só fazem especulação. Mandá-las embora, não deixar que tivessem a importância que têm", disse Soares.
Questionado também sobre declarações de José Sócrates em Paris, citadas pelo Correio da Manhã de hoje, segundo as quais o anterior primeiro-ministro considera que as dívidas soberanas são "eternas" e obrigar os pequenos países a pagá-las é "uma ideia de criança", Mário Soares disse que "há dívidas e dívidas". "Evidentemente que não são eternas, mas há dívidas e dívidas", afirmou, recusando porém acrescentar mais comentários por não desconhecer exatamente o que disse José Sócrates e acreditar que "não foi bem aquilo que foi dito pelos jornais". "Desculpem que vos diga, mas muitas vezes eu não acredito muito no que diz a imprensa porque acrescentam um ponto, depois acrescentam dois, depois acrescentam quatro e depois ninguém sabe se e verdade se não é. É por isso que eu não gosto de comentar o que os outros dizem e gosto só de comentar aquilo que eu digo", afirmou Soares aos jornalistas.
Segundo o Correio da Manhã, José Sócrates fez estas declarações a 3 de Novembro, numa conferência na universidade onde está a estudar Ciência Política, em Paris. "Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei", afirmou o ex-primeiro ministro, citado pelo "Correio da Manhã". Mais tarde, em declarações ao Público online, "fonte próxima" de José Sócrates esclareceu que o anterior primeiro-ministro se referia ao pagamento das dívidas soberanas "por inteiro e imediatamente". "É ideia de criança pagar uma dívida de um país por inteiro e imediatamente", frisou a mesma fonte que, segundo o Público, "falava em nome do ex-primeiro-ministro".
In DN
"Europa tem de se libertar dos mercados especulativos"
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Hoje
O antigo Presidente da República Mário Soares afirmou hoje, dia em que celebra 87 anos, que gostaria de receber um "presente admirável": que a crise europeia "se desvanecesse" e a União se conseguisse "libertar" dos mercados especulativos.
Questionado pelos jornalistas sobre qual seria o "presente político" que gostaria de receber neste aniversário, Mário Soares respondeu: "Era que aquilo que se está a passar na Europa se desvanecesse rapidamente, que os europeus chegassem a um consenso e fizessem avançar o projecto europeu para a frente e nos libertassem destes mercados especulativos. Isso seria um presente admirável". O antigo Presidente da República falava em Lisboa, no final de uma sessão de autógrafos do seu mais recente livro, "Um político assume-se", da editora Temas e Debates.
Mário Soares acrescentou ainda que está a seguir "com alguma preocupação, como é evidente" a preparação da cimeira europeia agendada para esta semana. O ex-chefe de Estado voltou a afirmar que é "contra as agências de 'rating'", considerando "ridículo" que a Standard & Poors tenha esta semana ameaçado baixar a classificação das dívidas alemãs e francesa. "Devia haver uma resposta muito violenta contra essas agências de 'rating' que só fazem especulação. Mandá-las embora, não deixar que tivessem a importância que têm", disse Soares.
Questionado também sobre declarações de José Sócrates em Paris, citadas pelo Correio da Manhã de hoje, segundo as quais o anterior primeiro-ministro considera que as dívidas soberanas são "eternas" e obrigar os pequenos países a pagá-las é "uma ideia de criança", Mário Soares disse que "há dívidas e dívidas". "Evidentemente que não são eternas, mas há dívidas e dívidas", afirmou, recusando porém acrescentar mais comentários por não desconhecer exatamente o que disse José Sócrates e acreditar que "não foi bem aquilo que foi dito pelos jornais". "Desculpem que vos diga, mas muitas vezes eu não acredito muito no que diz a imprensa porque acrescentam um ponto, depois acrescentam dois, depois acrescentam quatro e depois ninguém sabe se e verdade se não é. É por isso que eu não gosto de comentar o que os outros dizem e gosto só de comentar aquilo que eu digo", afirmou Soares aos jornalistas.
Segundo o Correio da Manhã, José Sócrates fez estas declarações a 3 de Novembro, numa conferência na universidade onde está a estudar Ciência Política, em Paris. "Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei", afirmou o ex-primeiro ministro, citado pelo "Correio da Manhã". Mais tarde, em declarações ao Público online, "fonte próxima" de José Sócrates esclareceu que o anterior primeiro-ministro se referia ao pagamento das dívidas soberanas "por inteiro e imediatamente". "É ideia de criança pagar uma dívida de um país por inteiro e imediatamente", frisou a mesma fonte que, segundo o Público, "falava em nome do ex-primeiro-ministro".
In DN
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BCE emprestou 500 mil milhões de euros a 800 bancos
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BCE emprestou 500 mil milhões de euros a 800 bancos
por Tiago Figueiredo Silva
Hoje
O Banco Central Europeu (BCE) emprestou hoje 529,53 mil milhões de euros a três anos a 800 bancos da zona euro. Esta cedência de liquidez, com juros bonificados, correspondem a uma segunda injeção de crédito por parte da autoridade monetária europeia para atenuar a crise da dívida.
O montante concedido foi superior aos 489 mil milhões de euros entregues a 523 bancos na primeira oferta realizada a 21 de dezembro, dinheiro que foi utilizado para os bancos europeus comprarem títulos de dívida soberana de vários países.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Artigo/CIECO036505.html
In DN
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por Tiago Figueiredo Silva
Hoje
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