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A CRISE NA EUROPA

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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 29, 2008 8:52 am

França/Crise financeira 13:20

Sarkozy reúne-se terça-feira com dirigentes da banca e dos seguros de França
O presidente francês Nicolas Sarkozy vai reunir-se esta terça-feira com os dirigentes dos principais bancos e seguradoras do país, para análise da sua situação financeira, perante a actual crise internacional.

14:24
• Banco dinamarquês Vestjysk anuncia compra do Bonusbanken e fusão com o Ringkoebing
12:50
• Divisas europeias caem com agravamento da situação financeira
12:36
• Islândia nacionaliza banco em dificuldades
12:25
• Governo alemão dá garantia de 35 mil milhões de euros pelo resgate do Hypo Real Estate
11:58
• Banco alemão Hypo Real Estate recebe auxílio financeiro por parte de consórcio bancário
11:50
• Dexia pode ser o próximo banco a receber apoio do Estado
11:11
• Ministro belga diz que nacionalização parcial do Fortis é "provisória"
10:40
• Bruxelas vai examinar com urgência nacionalização do Fortis
08:41
• Santander compra sucursais e contas de clientes do Bradford & Bingley por 772,5 milhões de euros
02:05
• Fortis parcialmente nacionalizado
00:05
• BCP diz que escapa a problemas no sócio Fortis
00:31
• Bush e Congresso chegam a acordo sobre ‘Plano Paulson’
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Mensagem por O dedo na ferida Seg Set 29, 2008 8:54 am

RONALDO ALMEIDA escreveu:França/Crise financeira 13:20

Sarkozy reúne-se terça-feira com dirigentes da banca e dos seguros de França
O presidente francês Nicolas Sarkozy vai reunir-se esta terça-feira com os dirigentes dos principais bancos e seguradoras do país, para análise da sua situação financeira, perante a actual crise internacional.

14:24
• Banco dinamarquês Vestjysk anuncia compra do Bonusbanken e fusão com o Ringkoebing
12:50
• Divisas europeias caem com agravamento da situação financeira
12:36
• Islândia nacionaliza banco em dificuldades
12:25
• Governo alemão dá garantia de 35 mil milhões de euros pelo resgate do Hypo Real Estate
11:58
• Banco alemão Hypo Real Estate recebe auxílio financeiro por parte de consórcio bancário
11:50
• Dexia pode ser o próximo banco a receber apoio do Estado
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• Ministro belga diz que nacionalização parcial do Fortis é "provisória"
10:40
• Bruxelas vai examinar com urgência nacionalização do Fortis
08:41
• Santander compra sucursais e contas de clientes do Bradford & Bingley por 772,5 milhões de euros
02:05
• Fortis parcialmente nacionalizado
00:05
• BCP diz que escapa a problemas no sócio Fortis
00:31
• Bush e Congresso chegam a acordo sobre ‘Plano Paulson’


As cagadas Bushianas são tão grande que o cheiro nota-se deste lado do Atlântico....
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Mensagem por O dedo na ferida Seg Set 29, 2008 9:00 am

RONALDO ALMEIDA escreveu:AH AH!!! O RAGUIAR e os outros INTELECTOS das esquerdas RADICAIS e ANORMAIS, ESTAO A PAGAR A CRISE!!! Laughing Laughing

Ah é??? Pecato...

Dow Jones cai 2% e Nasdaq tomba 4% (act.) 15:52


Wall Street afunda com operações de resgate de bancos
A praça nova-iorquina encontra-se em forte queda, depois das operações bancárias do Wachovias terem sido compradas pelo Citigroup e de três grandes bancos europeus terem necessitado de serem salvos por intervenções governamentais, aumentando os receios de que o plaDow Jones cai 2% e Nasdaq tomba 4% (act.) 15:52 no da Casa Branca para o salvamento do sector financeiro no valor de 700 mil milhões de dólares poderá não ser suficiente para segurar o sistema financeiro global.
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 29, 2008 9:04 am

quanto cairam as bolsas da europa hoje? E O EURO quanto BAIXOU? Laughing Nao sejas TORPE!!
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Mensagem por Vitor mango Seg Set 29, 2008 9:14 am

e os meus 800 euros
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 29, 2008 9:16 am

Anarca escreveu:Podem estar descansados, porque vai tocar a todos...

No entanto, como diz o ditado, "Quanto maior a nau, maior a tormenta..."

PRINCIPALMENTE AOS POBRES!!! Sao sempre OS MESMOS!!!
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 29, 2008 9:23 am

POIS.............

Europa / Meia da sessão 2008-09-29 14:15
Bolsas europeias em queda acentuada com resgates no sector financeiro
Os principais índices europeus estão em forte queda, com os investidores a mostrar grandes preocupações em relação à saúde do sistema financeiro europeu, depois de terem sido anunciadas várias nacionalizações de bancos do Velho Continente.

Eudora Ribeiro


As bolsas europeias seguem no ‘vermelho’ após as notícias da nacionalização do Fortis, do britânico Bradford & Bingley, e das notícias sobre a compra das operações bancárias do Wachovia pelo Citigroup.

As acções do Fortis perdem 10% para os 4,68 euros, após ter sido parcialmente nacionalizado pelos governos belga, holandês e luxemburguês, que vão injectar 11,2 mil milhões de euros no banco.

Os títulos do Dexia, uma das maiores instituições financeiras da Europa, caem 28% para os 7,25 euros, depois de o jornal francês 'Le Figaro' ter avançado que o banco belga pode anunciar em breve uma operação de aumento de capital para acalmar os mercados. O porta-voz do Dexia, Ulrike Pommee, disse à Bloomberg que o conselho de administração do banco reuniu-se ontem à noite para fazer um balanço da sua situação financeira, após o sucedido com o Fortis.

Também o banco britânico Bradford & Bingley não resistiu à crise do crédito de alto risco (‘subprime’) e foi nacionalizado pelo Governo de Gordon Brown, tendo as suas acções sido canceladas antes da abertura da Bolsa de Londres. Por sua vez, o Santander, o maior banco espanhol, vai pagar 612 milhões de libras esterlinas (768,7 milhões de euros) para comprar as sucursais e as contas de clientes do banco britânico, e os seus títulos desvalorizam 3% para os 10,59 euros.

Já o Hypo Real Estate Holding, a segunda maior concessionária de crédito à habitação e para propriedades comerciais da Alemanha, afunda 70% para os 4 euros, depois de divulgado que obteve uma linha de crédito por parte de um grupo da indústria financeira alemã, com o objectivo de não entrar em colapso, e após anunciar que não espera distribuir dividendos em 2008.

Também o Wachovia está em forte queda, com os seus títulos a recuar 56% para os 4,40 dólares na pré-abertura do Wall Street, depois de conhecido que o banco norte-americano Citigroup vai adquirir as suas operações bancárias, num negócio que foi intermediado pela Corporação Federal de Garantia dos Depósitos (FDIC) dos Estados Unidos, e aprovada pela Reserva Federal e pelo Tesouro dos Estados Unidos, em consulta com o presidente norte-americano.

Fora do sector da banca, destaque para os títulos da Renault, a maior fabricante automóvel francesa, recua 3,5% para os 45,67 euros, depois de o Credit Suisse Group ter cortado a sua recomendação das acções de 'outerperform' para 'underperform'.

Por sua vez, a Siemens perde 2,4% para os 65,18 euros. A maior empresa de engenharia europeia pode enfrentar um "certo abrandamento" no crescimento das suas encomendas nos próximos meses, com a desaceleração da economia global, conforme noticia o jornal económico 'Les Echos'.

Assim, o Ibex-35 de Madrid recua 2,18% os 11 139,80 pontos e o FTSE-100 de Londres desce 2,85% para os 4 943,58 pontos, enquanto que o Mib-30 de Milão perde 3,09% para os 26 316,00 pontos e o CAC-40 de Paris desce 2,98% para os 4 039,15 pontos.


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Mensagem por Vitor mango Seg Set 29, 2008 9:24 am

Vitor mango escreveu:e os meus 800 euros

preguei-os com tres pregos
ficaram bem seguros
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 29, 2008 9:25 am

NAO GOZE COM COISAS SERIAS. No RICOS, podemos brincar com o assunto, mas nao fica bem para o POVO!! Laughing Laughing
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 29, 2008 9:32 am

POIS....................................

Libra sofre a maior queda de 15 anos face ao dólar 2008-09-29 12:50
Divisas europeias caem com agravamento da situação financeira
A moeda britânica registou a maior descida dos últimos quinze anos face ao dólar e o euro continua a enfraquecer, perante os planos de resgate do bancos europeus e a queda da confiança dos empresários nas instituições financeiras da região.

Cristina Barreto

Segundo a agência Bloomberg, as divisas europeis desceram face ao dólar e também face à moeda japonesa, após ter sido anunciado que a Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo vão injectar 11,2 mil milhões de euros no Fortis, o maior grupo belga de serviços financeiros, e que o banco britânico Bradford & Bingley, a maior concessionária de crédito a senhorios no Reino Unido, foi nacionalizado.

Assim, o euro caiu cerca de 2,1% para os 1,4302 dólares, face aos 1,4614 dólares no final da semana passada, estando agora nos 1,4361 dólares. Em relação moeda japonesa, a moeda única enfraqueceu para 152,47 ienes, face aos 154,94 ienes de sexta-feira passada.

Já a libra desvalorizou perto de 2,6% para os 1,7959 dólares, em relação aos 1,8445 dólares registados no final da semana passada, a maior descida diária desde o dia 4 de Junho de 1993. Às 12h42, a moeda britânica cotava nos 1,8040 dólares em Nova Iorque, o nível mais baixo desde o dia 19 de Setembro.

Por seu turno, o dólar registou hoje a maior subida face ao euro das últimas oito semanas, depois do Presidente dos EUA, George W. Bush, e os líderes do Congresso terem chegado a um acordo sobre os termos do plano de salvamento da
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 29, 2008 9:35 am

29/09/2008 - 11h07
Bovespa despenca 5,64%, com espera por pacote dos EUA; dólar atinge R$ 1,93
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da Folha Online

Os mercados financeiros reagem mal à relativa demora na aprovação do pacote de US$ 700 bilhões para enfrentar a crise financeira dos Estados Unidos. Na Ásia, na Europa e nos EUA as Bolsas de Valores despencam, sem exceção da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). No câmbio, a taxa dispara e bate R$ 1,930.

O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, sofre baixa de 5,64% e desce para os 47.917 pontos. O giro financeiro é de R$ 1 bilhão. O dólar comercial é vendido por R$ 1,930, em forte alta de 4,26%. A taxa de risco-país marca 309 pontos, número 8% mais alto que a pontuação anterior.

Entenda a crise financeira que atinge os EUA
Veja os principais pontos de projeto de lei sobre plano anticrise dos EUA

Charles Dharapak/AP

O presidente americano, George W. Bush, voltou a pedir aprovação
A derrocada das Bolsas é global. Logo pela manhã, as Bolsas asiáticas já sinalizaram que o mercado teria um novo dia de turbulências --o mercado de Hong Kong cedeu 4,29%-- confirmada pelo desempenho das Bolsas européias e americanas. Em Londres, as ações recuam 3,24%, enquanto em Frankfurt, a Bolsa local cai 3,35%. Nos EUA, a mundialmente influente Bolsa de Nova York retrai 2,65%.

Na semana passada,o mercado contava que o pacote de resgate proposto pela Casa Branca pudesse ser votado ainda no domingo ou na segunda-feira, como sinalizavam alguns líderes congressistas americanos. A possibilidade de que o pacote seja aprovado somente na quarta-feira, porém, deixa investidores e analistas ainda mais inseguros, em um ambiente já fortemente avesso a risco.

Sobre o esperado pacote, o presidente norte-americano, George W. Bush, disse hoje, em um novo pronunciamento na TV, que a aprovação do plano de US$ 700 bilhões para resgatar o setor financeiro "deverá ser difícil", mas que, com os acréscimos feitos à proposta durante as negociações com o Congresso no fim de semana, a medida deve ser aprovada.

Phil Noble/Reuters

Reino Unido confirmou nesta segunda nacionalização do banco Bradford & Bingley
O presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Ben Bernanke, por sua vez, elogiou hoje o acordo entre governo e Congresso sobre o pacote de US$ 700 bilhões destinado a salvar as empresas do setor financeiro e pediu agilidade na aprovação da medida.

"Vejo com satisfação o acordo entre Congresso e governo sobre um plano abrangente para estabilizar nosso sistema financeiro e apoiar nossa economia", disse Bernanke, em um comunicado.

Líderes parlamentares afirmam ontem que o texto acordado deve ser examinado hoje mas, provavelmente, somente será aprovado totalmente na quarta-feira. O acordo também recebeu o apoio dos presidenciáveis Barack Obama e John McCain.

O teor geral do projeto de lei, denominado "Lei de Estabilização Econômica de Emergência de 2008", contempla tanto as principais exigências do secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, quanto as críticas mais fortes dos legisladores americanos ao teor do pacote (por exemplo, limite à remuneração que executivos de bancos socorridos receberão), críticas essas que fizeram as negociações se arrastarem por uma semana.

Ainda nos EUA, o banco Citigroup, um dos maiores grupos financeiros do mundo e um dos mais atingidos pela crise das hipotecas, informou que irá adquirir as operações bancárias do rival Wachovia --quarto maior banco dos EUA--, com a assistência da FDIC (Corporação Federal de Seguro de Depósito, na sigla em inglês), órgão do governo que garante operações do setor bancário americano.

A FDIC informou que irá absorver as perdas do Wachovia acima de US$ 42 bilhões e que receberá US$ 12 bilhões em ações e garantias do Citigroup.

Brasil

No front doméstico, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que a inflação medida pelo IGP-M subiu 0,11% em setembro, ante uma deflação de 0,32% no mês anterior. Economistas do setor financeiro projetavam uma variação de 0,08%.

Saiu também hoje o Relatório Trimestral de Inflação, em que o Banco Central aumentou as suas previsões para a inflação em 2008 e 2009, apesar do recuo nos índices de preços verificado nos últimos meses. O BC aumentou ainda de 4,8% para 5% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2008.
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 29, 2008 10:42 am

Alerta na Europa para travar contágio da crise bancária
Zon Multimedia lança quinto operador móvel
Crise aumenta recurso ao cobrador do fraque
Alerta na Europa para travar contágio da crise bancária


MANUEL ESTEVES
Crise financeira. Enquanto os congressivas norte-americanos acordavam o plano de salvação de Wall Street, do outro lado do Atlântico, Bélgica, Holanda e Luxemburgo decidiam entrar no capital do gigante Fortis, procurando, desse modo, evitar o contágio dos outros bancos europeus.
Os governos europeus estão a levar muito a sério o risco de contágio da crise financeira que deflagrou nos Estados Unidos, receando um efeito dominó desencadeado pelas dúvidas sobre a robustês do conglomerado financeiro Fortis, com 85 mil trabalhadores, cujas acções desvalorizaram 20% na sexta-feira. Os governos e os supervisores financeiros belga, holandês e luxemburguês passaram o fim-de-semanas em sucessivas reuniões de emergência que se prolongaram noite a dentro, multiplicando-se os contactos entre os primeiro-ministros dos vários países do Benelux, incluindo França. O presidente do Banco Central Europeu envolveu-se igualmente nas discussões, tendo-se reunido ontem com o primeiro-ministro belga, antes de um conselho de ministros extraordinário naquele país.

A evolução dos discursos dos altos altos responsáveis europeus ao longo do fim-de-semana é clarividente. Se no sábado a preocupação era "reestabelecer a confiança no Fortis", nas palavras de um porta-voz do supervisor financeiro belga, CBFA, ontem apenas se falava na intervenção imediata no banco. Em cima da mesa, dois cenários: a aquisição total do Fortis por um grupo estrangeiro - os nomes mais falados pela imprensa da região era o BNP Paribas e o ING; ou, falhando a primeira solução, a entrada no capital do banco do Estados belga, holandês e luxemburguês. Quem o disse foi o ministro do Orçamento do Luxemburgo que, citado pela agência France Presse acrescentou: "Cada Estado toma uma participação no banco respectivo" - o Fortis está fortemente implantado por todo o Benelux.

Possível também é uma combinação das duas soluções, já que os potenciais compradores do banco reclamam garantias do Estado no que toca ao crédito mal parado, cuja real dimensão ainda se desconhece. De acordo com a mesma agência, os três governos terão acordado que o Estado belga entrará com 4,5 mil milhões de euros no Fortis, enquanto o Luxemburgo investirá 2,5 mil milhões. Por outro lado, a Fortis deverá alienar vários activos, entre os quais se destacava ontem a actividade do ABN Amro que adquiriu no ano passado por 24 mil milhões de euros e que agora deverá vender por menos de metade do preço.

A instabilidade em torno do Fortis está a ser seguida de muito perto pelo Banco Comercial Português (BCP) que tem com aquela instituição uma importante parceria na área dos seguros. Com efeito, todas as seguradoras do grupo BCP são detidas por uma holding, que pertence, em 51%, ao Fortis. Em declarações feitas no sábado ao DN, fonte oficial do banco lembrou os bons indicadores financeiros das empresas e garantiu que "mesmo que houvesse problemas com o Fortis, isso não teria outro impacto que não fosse um novo accionista nos seguros".

Também no coração da Europa, a Alemanha, segundo o Financial Times Deutscland, procurava ontem evitar a falência do Hypo Real Estate, um banco especializado no crédito hipotecário.

Acordo alcançado nos EUA

Enquanto ontem a Europa vivia momentos de ansiedade, nos Estados Unidos respirava-se de alívio. Republicanos e democratas entenderam-se com a Casa Branca quanto ao plano de emergência destinado a limpar os balanços dos bancos, assumindo o Estado os créditos de difícil cobrança. "O acordo está feito", disse à Bloomberg o senador republicano Judd Gregg.

O texto final, que ainda estava a ser redigido à hora de fecho desta edição, deverá ser votado na segunda-feira na Câmara dos Representantes, mas apenas na quarta-feira será escrutinado pelo Senado. Tal como na Europa, a pressa dos congressistas norte-americanos tem uma simples razão: dar garantias aos investidores antes da abertura das primeiras bolsas: a australiana e, sobretudo, as asiáticas.

As bolsas norte-americanas estiveram sob fogo nos últimos dias, com o índice das 500 maiores cotadas a sofrer a maior quebra desde Maio. Embora seja consensual, entre os analistas, que o plano da Administração Bush não resolverá o problema de fundo, espera-se que este evite que o pânico tome conta dos mercados.|
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