Legislativas 2011

Relembrando a primeira mensagem :

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Presidente prepara comunicação ao país


por David Dinis
Hoje

Cavaco Silva deve falar ao país depois da reunião do Conselho de Estado, prevista para as 15 horas.

A comunicação do chefe de Estado é quase imperativa, face à dissolução já pré-anunciada da Assembleia - mas que só hoje será oficicializada.

No encontro do Conselho de Estado, mas também na comunicação do Presidente, há pelo menos duas questões importantes a reter: a primeira se Cavaco Silva fala já, ou não, da necessidade de haver um Governo maioritário após as eleições, que assegure a governabilidade do país num tempo de crise financeira e económica - e por pelo menos quatro anos. E, ao nível das formalidades, se convocando para 29 de Maio ou 5 de Junho (mais possivelmente esta última) deixa a assinatura da demissão de José Sócrates para o último dia possível, 55 dias antes da data da eleição, de modo a assegurar que o Governo fica até lá com plenos poderes. Mais importante em tempos de absoluta necessidade.

In DN

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Sócrates destaca importância do SNS

por DN.pt
Hoje

O líder do Partido Socialista esteve este sábado num comício em Évora.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1858175

José Sócrates aproveitou para chamar a atenão para "a importância destas eleições" e voltou a bater na tecla do Serviço Nacional de Saúde, uma das grandes bandeiras do Partido Socialista que tem motivado muitas críticas ao PSD.

In DN

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Empresários de carrosséis perturbam comício do CDS

por HUGO F. Coelho
Hoje


"Nunca como agora o CDS esteve tão preparado para ser Governo de Portugal". A mensagem foi deixada esta tarde por Paulo Portas num comício em Ponte de Lima, que foi perturbado pelos protestos dos empresários dos carrosséis.

Os feirantes denunciaram a "falta de transparência" na atribuição de licenças na Feira Nova, do concelho que tem como presidente de câmara um centrista.

Embora se tenham calado para o comício, nenhum arredou pé da praça central e, no final, cercaram o café onde Portas os viria a receber. A polícia de intervenção ainda foi chamada, mas apesar dos ânimos exaltados não houve distúrbios.

No bastião do CDS Portas deixou o "compromisso" de baixar os impostos sobre as horas extraordinárias quando a economia voltar a crescer, previsivelmente, daqui a dois anos.

"Em tempo de crescimento da economia entendo que as horas extraordinárias no sector privado não podem ter uma tributação tão pesada porque quem trabalha mais não tem depois de ir entregar o dinheiro ao estado mas levá-lo para a sua família".

In DN

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Passos interrompe discurso de autarca das Caldas

por DN.pt
Hoje

Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas da Rainha, estava a dicursar com duras críticas a Paulo Portas.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1858582

"Dê cá o microfone", disse Passos Coelho este domingo num comício nas Caldas da Rainha, numa altura em que o autarca do PSD atacava o líder do CDS/PP.


In DN

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Passos diz que PS já chegou ao ponto do 'vale tudo'

por Lusa
Hoje


O líder do PSD considerou hoje que o PS já chegou ao ponto do "vale tudo", com o primeiro-ministro que mais falou sobre o Estado laico a acusar agora os sociais-democratas de não estarem de acordo com a doutrina da igreja.

Numa intervenção centrada nas críticas aos socialistas, Pedro Passos Coelho respondeu esta noite em Ansião às acusações do secretário-geral do PS, que o acusou de ser portador de um liberalismo insensato, que chega ao ponto de colocar em causa algumas das bandeiras da doutrina social da Igreja.

"É caso para dizer: ao que chegámos", exclamou Pedro Passos Coelho, questionando se "isto não é o vale tudo, o que é o vale tudo em Portugal". "O primeiro-ministro que mais discurso fez sobre o Estado laico, a acusar o PSD de não estar de acordo com a doutrina social da Igreja. Se isto não é o vale tudo, o que é o vale tudo em Portugal", interrogou.

Sublinhando que "chega a ser caricato o desespero" socialista, dando como exemplo a "indecência" que foi feita com as tentativas de procurar passar a ideia que o PSD quer acabar com o Serviço Nacional de Saúde, o líder do PSD classificou o Governo liderado por José Sócrates como "o maior fracasso de que há memória entre os vivos em Portugal".

Passos Coelho voltou ainda a recusar as acusações de falta de responsabilidade do PSD, devolvendo a mensagem aos socialistas: "O PSD foi responsável e cumpriu, mas este Governo foi incompetente e incapaz de cumprir aquilo que acordou connosco".

"Queriam que andássemos com o Governo ao colo? Não podemos", exclamou, reclamando que, como "nenhum outro líder partidário" pode dizer que o Governo "não tem perdão, nem tem desculpa".

In DN

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"Estalou o verniz à direita", diz Sócrates

por David Dinis
Hoje


"O bom filho a casa volta" dizia o locutor do comício de Castelo Branco. José Sócrates foi recebido em casa pelo seus, numa tentativa de arranque mais forte da campanha.

No palco, a mensagem foi a da manhã e da tarde: "Parece que agora estalou o verniz entre a direita. Nestes últimos dias, há uma troca de recriminações mútuas. E que espectáculo! O que fica desse estalar do verniz não é bonito", disse o líder socialista.

A tensão entre PSD e CDS foi o novo mote para capitalizar entre potenciais indecisos. Sócrates prosseguiu: "Um espectáculo de sectarismo, intolerância e ambição pelo poder. O problema não é o entendimento com o PS, é o entendimento entre os dois. Sem projecto, sem entendimento, porque razão provocaram esta crise?", questionou, antes de dizer que "o país precisa de um clima político propenso ao compromisso".

Um pouco depois, numa curta entrevista à SIC, Sócrates até admitiu que Passos ou Portas venham a ser ministros seus ("sim, concerteza").

Enquanto isso, deixou também a valorização da sua liderança, com uma fórmula já usada no congresso do PS, mas só agora recuperada. "Eu nunca virei a cara às dificuldades, sempre assumi todas as responsabilidades. Este cargo, nos últimos três anos, foi de uma grande exigência. Há para aqui quem diga que tenho coragem e determinação, não sei, não sou o melhor juiz de mim próprio. Mas se alguma dessas qualidades tenho a vós a devo", disse o também cabeça-de-lista.

PSD à direita do CDS

Fernando Serrasqueiro, número dois da lista do PS no distrito, subiu ao palco antes de Sócrates, e foi direito ao ponto: "Não está só em disputa, mas um modelo de sociedade. Nunca o projecto do PS esteve tão afastado do do PSD. Hoje o PSD até está mais à direita do do CDS", atirou, para depois elencar a obra: deve-se ao PS uma auto-estrada, o regadio da Cova da Beira, uma faculdade de medicina, uma mão cheia de projectos "que têm esta bandeira, a do PS". Já os sociais-democratas, disse Serrasqueiro, vai "privatizar", nomeadamente "as pequenas e médias unidades hospitalares - será que quer privatizar o hospital de Castelo Branco?"- perguntou.

Joaquim Mourão, líder da federação de Castelo Branco, subiu antes ao palco para valorizar a "sensibilidade para o interior" do candidato a primeiro-ministro. Um homem que, disse, "tem conseguido aguentar o país, esta nau, nestas anos difíceis".

E depois dele, ainda discursou um independente, director do hospital da Covilhã. João Casteleiro falou, obviamente, do SNS - uma das linhas fortes da campanha socialista. Apresentou um sistema público de boa saúde. "Só com deputados e governantes que conheçam bem o interior será possível termos os mesmos meios e as mesmas oportunidades", disse o médico. O seu testemunho "não pretende dizer que tudo está bem, mas dizer que a saúde está muito, muito melhor".

Quanto ao programa do PSD, João Casteleiro pediu "cuidado - porque privatizar a saúde nas áreas do interior será destruir o que de bom existe nas nossas terras". E tirar serviços ao que disse ser "provavelmente o melhor sistema de saúde" do mundo. Sobre Sócrates, assinalou que "aponta sempre um caminho".

In DN

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Rui Vilar: PR pode intervir num arranjo de governação


http://www.dn.pt/galerias/videos/?content_id=1857986&seccao=Portugal

In DN

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Pires de Lima diz a Passos para pôr ordem no PSD

por Hugo Filipe Coelho
Ontem


António Pires de Lima avisou que está na hora de Passos Coelho afirmar a sua liderança e pôr ordem nos militantes do PSD que têm criticado Paulo Portas.

"Os líderes vêem.-se nestas alturas. Está na hora do líder do PSD pôr ordem na sua gente que se está a porta menos bem," disse num jantar de campanha em Braga.

As palavras de Pires de Lima surgem no dia em que Passos Coelho tirou o microfone a um autarca social-democrata que começou a atacar Portas com o negócio dos submarinos e o caso Portucale.

José Sócrates aproveitou a deixa para vir dizer que "está a estalar o verniz na direita".

"Hoje ouvi uma séria de críticas de que não gostei," disse Pires de Lima. "Não vamos responder," acrescentou explicando que o CDS quer coligar-se com o PSD.

O presidente da mesa do Conselho Nacional voltou a fechar a porta a uma coligação entre o CDS e o PS de José Sócrates quando, numa "nota de esperança", afirmou que "faltam duas semanas para os portugueses mostrarem um cartão vermelho vermelhão ao primeiro-ministro".

Pires de Lima defendeu a candidatura de Paulo Portas a primeiro-ministro e expôs as ideias do CDS, um partido "que aprendeu e cresceu e hoje está mais maduro".

O presidente da Unicer, a quem Portas chamou o gestor mais brilhante da sua geração, demarcou-se da moda ultraliberal dizendo que o CDS não aceita facilitar os despedimentos e entregar a Caixa Geral de Depósitos a estrangeiros.

Um dos momentos mais aplaudidos do discurso foi quando, criticando a construção excessiva de auto-estradas, atirou. "São tantas que a minha menina

In DN

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"Defendi desde cedo um acordo entre os 2 maiores partidos"

Hoje

O ministro da Economia Vieira da Silva diz, em entrevista ao "Diário Económico", que é possível renegociar os juros da dívida no futuro.

Vieira da Silva diz ao "Diário Económico" que PS e PSD têm de mostrar capacidade de entendimento após as eleições de 5 de Junho.

"Creio que no dia 6 de Junho ou ainda no dia 5 à noite, tudo será um pouco diferente. Portugal precisa que nesse dia haja capacidade para criar uma solução governativa coerente e estável, largamente representativa da sociedade portuguesa", afirma o ministro.

Vieira da Silva considera que é possiel evitar a reestruturação da dívida portuguesa

In DN

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PS faz desaparecer imigrantes da campanha

Hoje

As dezenas de imigrantes paquistaneses e indianos que marcaram algumas acções da pré-campanha do PS não compareceram no arranque oficial da campanha, domingo, em Campo Maior.

O destaque do jornal "i" de hoje vai para a constatação do desaparecimento de turbantes e imigrantes da campanha do PS. A direcção de campanha garantiu ao jornal que se trata de "uma estrutura voluntária que não é controlada" e que poderá não voltar a aparecer.

Uma situação que acontece depois de a comunicação social ter começado a fazer perguntas acerca da presença de imigrantes indianos e paquistaneses, comerciantes do Martim Moniz, em Lisboa, que estiveram com José Sócrates em Évora, Beja e Coimbra.

In DN

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Louçã contra hipótese de privatização da Valorsul

por Eva Cabral
Hoje


Francisco Louçã acaba de visitar a Valorsul uma empresa em risco de privatização e onde apesar de ter resultados positivos atingidos os trabalhadores também sofreram os cortes salariais previstos no PEC. Um facto que durante a visita à unidade foi contestado por várias pessoas que aproveitaram a presença de jornalistas apesar de evitarem a identificação.

A contestação aos cortes salariais levou a ter sido decidida uma greve na Valorsul em Março, persistindo actualmente o processo de contestação.

O líder do BE visitou a empresa acompanhado de técnicos tendo realçado que se trata da maior unidade deste tipo em Portugal e que"corre o risco de vir a ser privarizada tal como acontece a todo o grupo das Águas de Portugal".

Durante a visita foi mais uma vez transmitida ao BE que se trata de uma empresa equilibrada que "não precisou dos PEC nem da troika para ter as contas em dia".

Recorde-se que a Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A. é a empresa responsável pelo tratamento e valorização das cerca de um milhão de toneladas de resíduos sólidos urbanos

In DN

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Portas diz que Sócrates vai ser "remodelado pelo povo"

por Lusa
Hoje


O líder do CDS-PP ironizou hoje, segunda-feira, que José Sócrates já está a remodelar o seu Governo, ao admitir Passos Coelho e Paulo Portas como ministros, afirmando que o primeiro-ministro é que vai ser "'remodelado' pelo povo".

"José Sócrates terá dito: aceito Passos Coelho e Paulo Portas como meus ministros. É extraordinário como José Sócrates - ainda o povo não votou - já 'remodela' o seu governo... mas tem de se habituar: é ele que vai ser 'remodelado' pelo povo...", escreveu o líder dos democratas-cristãos, na sua página na rede social 'Facebook', esta madrugada. A este comentário Paulo Portas atribuiu o título "Sócrates fala de um Governo que não vai nomear...".

No domingo à noite, o líder dos socialistas respondeu com um "com certeza" quando foi interrogado se aceita Paulo Portas e Pedro Passos Coelho como ministros num Governo de coligação por si liderado.

Falando após um comício em Castelo Branco em exclusivo para a SIC, José Sócrates salientou que, ao contrário da actuação de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, "nunca fez nenhuma questão com as lideranças dos outros partidos".

"Na nossa democracia cada partido escolhe a sua liderança", declarou.

Perante a insistência na pergunta se aceita Paulo Portas e Pedro Passos Coelho como seus ministros, o secretário-geral do PS respondeu: "Já disse que sim, que estou disponível".

"Desde início que tenho insistido que é preciso criar um clima de diálogo, quaisquer que sejam as lideranças dos partidos", afirmou.

No entanto, José Sócrates recusou-se a responder se aceita ser ministro num Governo liderado pelo presidente do PSD.

In DN

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Jerónimo aceita coligação quando PS mudar

por Carla Soares
Hoje


O secretário-geral comunista admitiu, esta segunda-feira de manhã, integrar uma coligação para formar Governo, mas apenas quando o PS mudar de política. Responsabilizando os socialistas pela ausência de acordo, Jerónimo de Sousa referiu, em Elvas, que estar no Governo é uma perspectiva que agrada à CDU.

Questionado sobre se o PCP procura participar no Executivo, o candidato respondeu que "sim" mas questionou-se sobre qual a política. Se for "para uma política patriótica podiam contar com o PCP", sublinhou referindo-se ao PS.

No entanto, Jerónimo explicou que "é o PS que, neste momento, está a seguir o caminho mais errado para encontrar essa solução patriótica", acusando-o de colar-se à direita no apoio ao programa da troika que é" blindado e preciso" e não "um programa de generalidades".

"É lastimável que o PS tenha abdicado tanto de se afirmar como esquerda", atacou, e "a CDU não pode ser cúmplice" , disse lembrando os resultados negativos da ajuda externa à Grécia.

Invertendo, por engano os termos, Jerónimo de Sousa reforçou que o PS deve "deixar de ser um partido que se diz de esquerda e fazer uma política de direita".

Instando, finalmente, sobre se tem de ser o partido mais votado a formar governo, o líder comunista respondeu que não necessariamente e disse que o objectivo da CDU é, antes de mais, reforçar o número de deputados, garantindo não estar preocupado com a disputa de votos face ao Bloco de Esquerda.

In DN

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Sócrates: PSD defende "proposta de Estado mínimo"

por Lusa
Hoje


O líder socialista, José Sócrates, considerou hoje que o PSD preconiza nestas eleições "uma proposta de Estado mínimo" e de "redução das funções do Estado".

Numa breve intervenção em Seia, após ter percorrido a pé o centro da cidade, Sócrates contrapôs que o PS representa nestas eleições o partido "que não quer deixar ninguém para trás".

"A proposta deles é clara, é uma proposta de Estado mínimo, é uma proposta de redução das funções do Estado, de cada vez mais mercado. Pois quero dizer-vos: a marca da governação do PS foi sempre uma marca de modernidade, mas foi sempre também a marca de um Governo e de um partido que não quer deixar ninguém para trás", disse.

A este propósito, o líder do PS lembrou os investimentos realizados pelo executivo socialista na educação ou na saúde, mas também no interior - "foi por isso também que nunca deixámos o interior para trás e sempre fizemos no interior as obras e as infraestruturas que eram devidas a uma política de coesão", disse.

"Temos uma via para combater esta crise modernizando a nossa economia, mas mantendo o Estado Social, com o SNS acessível a todos, com uma segurança social pública, não privada, por forma a que ela esteja ao serviço dos mais idosos, dos mais carenciados e ao serviço do pagamento das pensões", referiu.

A intervenção, feita sobre o palco móvel que o tem acompanhado ao longo da campanha, culminou uma curta passagem por uma das artérias centrais de Seia, ao som dos bombos e pífaros da Associação Recreativa e Cultural do Grupo de Bombeiros de Almaceda, sempre acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal local, Carlos Filipe Camelo, e por Paulo Campos, cabeça de lista pela Guarda.

In DN

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Passos denuncia nomeações governamentais escondidas

por João Pedro Henriques
Hoje


(Actualizada às 13.25) Pedro Passos Coelho denunciou que estão a ser feitas nomeações governamentais havendo ordens expressas para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda não as publicar no "Diário da República" até que o Governo tome posse.

Falando em Coruche, após uma reunião com agricultores, o líder do PSD disse ter e-mails na sua posse com esta informação, referindo ainda que as nomeações estão a ocorrer para postos intermédios no Ministério da Justiça.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1859098

Passos desafiou o Governo a esclarecer a situação.

In DN

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Sócrates diz que mandou travar todas as nomeações

por D.D.
Hoje


"Não se percebe" o que diz o líder do PSD, afirmou hoje José Sócrates, reagindo à acusação de Passos Coelho de que as nomeações para cargos do Estado estavam a ser travadas pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, não permitindo a sua publicação.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1859193

Sócrates confirma que é assim, mas "por ordem do Governo, para evitar que seja feita qualquer nomeação enquanto o governo está em gestão, mesmo que pelos directores-gerais".

O ainda primeiro-ministro garantiu até que "as nomeações", todas elas, incluindo as que aguardam publicação, "serão decididas pelo próximo Governo", ou seja, não vão publicadas depois do dia das eleições.

In DN

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Portas: "A insultos não dou resposta"

por Hugo F. Coelho
Hoje


Paulo Portas avisou hoje que não dará resposta a insultos porque acredita no apelo de Cavaco Silva para que haja elevação e contenção na campanha eleitoral.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1859212

À chegada a Mondim de Basto, esta manhã, o líder do CDS afirmou: "Ouvi ontem algumas declarações de carácter insultuoso na campanha."

"Eu sigo à letra, porque acredito, o apelo do Presidente da República que pediu elevação e contenção na campanha. Nenhum insulto terá resposta da minha parte." "Quero fazer uma campanha construtiva preocupada com os problemas das pessoas. Nada me fará entrar nessa campanha de insultos," acrescentou.

No fim-de-semana foram várias as vozes do PSD que lançaram duras criticas a Portas e à sua pré-anunciada candidatura a primeiro-ministro..

Fernando Costa, autarca do PSD nas Caldas da Rainha, chegou mesmo a lembrar o negocio dos submarinos e o caso Portucale, antes que Passos Coelho lhe tirar o microfone.

Sócrates anunciou que "estalou o verniz na direita" e voltou a piscar o olho ao CDS para ir para o Governo.

Sobre a ruptura na direita Portas disse "não de todo".

Ao convite para ser ministro respondeu: "Eu acho que Sócrates já está a remodelar o Governo ainda o povo não foi votar. Mas o que as pessoas vão fazer é remodelar o primeiro-ministro."

Da parte da tarde, Paulo Portas participou numa arruada em Braga

In DN

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Jerónimo lança provocação a Cavaco e CDS-PP

por Carla Soares
Hoje


Jerónimo de Sousa afirmou, esta segunda-feira à tarde, em Ponte de Sôr, distrito de Portalegre, que o PR "deve sentir-se profundamente desiludido" porque PS, PSD e CDS não falam verdade e fazem promessas que não poderão cumprir.

"O presidente da República, também feito com estes partidos da 'troika', dizia que esta deveria ser uma campanha de verdade e que os partidos não deviam prometer aquilo que não podiam cumprir. Ora aí está um excelente desafio", lembrou o principal candidato da CDU às legislativas de 5 de Junho, após uma breve arruada no centro de Ponte de Sôr.

"Cavaco Silva deve sentir-se profundamente desiludido porque os três partidos não falam a verdade e prometem aquilo que não podem cumprir", acrescentou, a propósito do programa acordado entre Portugal e a "troika" (FMI, BCE e UE) no âmbito do pedido de ajuda externa, sugerindo aos eleitores que perguntem ao PS, PSD e CDS porque razão subscreveram o congelamento das pensões e salários, as reduções nas comparticipações nos medicamentos e no fundo de desemprego, exemplificou.

In DN

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"Não vale nada políticos insultarem-se uns aos outros"

por Lusa
Hoje


O antigo Presidente da República Mário Soares disse hoje que o discurso dos dirigentes partidários na pré-campanha devia ter sido "mais sensato", não lhes valendo nada "andarem a insultar-se uns aos outros".

"É necessário as pessoas terem bom senso, com cada um puxar a brasa à sua sardinha, mas com boa educação e com cordialidade, porque nas democracias não há inimigos", afirmou. Mário Soares falava hoje aos jornalistas à margem da Feira do Livro de Celorico de Basto, para cuja abertura foi convidado pelo antigo líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa, que tem origens familiares neste concelho do interior do distrito de Braga.

A propósito do momento político do país, o antigo secretário-geral do PS disse estar esperançado de que "o bom senso vai chegar", porque, sublinhou, "eles vão ter de se associar para salvar o país". "A situação do país é demasiado difícil para andarem às turras uns com os outros", insistiu.

Escusando-se "a fazer prognósticos" sobre as legislativas de 05 de Junho, reafirmou ser desejável uma maioria. "Como é que vai fazer-se essa maioria é que se vai ver só depois das eleições", observou aos jornalistas. Sobre as picardias entre o PSD e o CDS nestes primeiros dias de campanha eleitoral, Mário Soares considerou-as "um incidente de percurso que não tem grande importância".

In DN

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Sócrates não vai bloquear solução de interesse nacional

por D.D.
Ontem


O presidente do Partido Socialista foi à Guarda apoiar José Sócrates, mas sem ter certezas de uma vitória: "Pode ganhar, mas também pode perder", disse ao DN esta tarde. Mas se perder, que fará o líder? Sai? "Compete-lhe a ele" decidir, vinca Almeida Santos, com uma certeza: "Não o estou a ver" a ficar na liderança" e a bloquear uma solução de interesse nacional".

Quanto ao cenário de uma coligação à direita, mesmo com vitória do PS, Almeida Santos é mais céptico. Diz que "Nenhuma declaração sobre coligações antes das eleições deve ser levada demasiado a sério.", Porque, acha o dirigente socialista, "depois eles próprios vão ser traídos pelas circunstâncias" que vão mudar. Certo é que não passa pela sua cabeça nada mais do que um governo sólido, de maioria. De dois ou de três partidos? "Quanto maior melhor, mas quanto maior, também maiores as divergências", responde.

In DN

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"Não desistam! Vamos à luta!"

por EVA CABRAL
Ontem


"Uma árvore grande começa por ser uma pequena semente. Não desistam! Vamos à luta!"- incentivava o líder do BE a dois idosos sentados um muro na Cova da Piedade, em Almada.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1859501

Francisco Louçã - na sua primeira arruada no período oficial de campanha - mergulhou hoje no coração de Almada, distrito de Setúbal, onde o BE tem neste momento dois deputados e cerca de 15 % dos votos.

O líder do BE reafirma que o "Povo é que vota a 5 de Junho" e recusa que os maus resultados das sondagens lhe tirem a vontade de contactar as pessoas e divulgar as propostas para o país.

Quando a Imprensa lhe pergunta se essa atitude é de optimismo Louçã recusa a ideia e diz que é "determinação". Assegura que "até ao final da campanha o BE vai falar da dívida e da situação económica , ou seja do que afecta a vida dos portugueses".

In DN

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Sócrates sem cartazes 'para não ter promessas registadas'

por Hugo F. Coelho
Ontem


Paulo Portas avisou hoje que para que a direita possa ter maioria no Governo, o CDS precisa de ter mais votos que PCP e Bloco de Esquerda juntos.

O líder do CDS responsabilizou José Sócrates pelos elevados níveis de desemprego e numa referência à antiga proposta para criar 1500 empregos atirou: "Nesta campanha Sócrates não pôs cartazes porque não quer as suas promessas registadas".

Com o PSD na mira, Portas voltou a condenar a campanha de insultos e apelou ao voto no CDS de uma maneira original. "Há partidos em Portugal que são como o rendimento mínimo: trabalham pouco e exigem muito. Há outro partido que é como as horas extraordinárias: trabalha mais e exige mais. É o CDS.

Portas terminou o discurso defendendo o limite nos salários dos gestores públicos e desafiando PS e PSD a dizer o que pensam sobre a ideia.

In DN

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"Tenham a gentileza de dizer quem vai pagar a saúde"

por DAVID DINIS
Ontem


O PSD quer "privatizar unidades de saúde, privatizar pequenas e médias unidades hospitalares, introduzir co-pagamentos no SNS", lembrou esta noite em Viseu José Sócrates.

E essas intenções deixaram algumas interrogações ao líder socialista: "Dizem que os mais pobres não terão que pagar, muito bem. Mas tenham a gentileza de dizer quem vai pagar e quanto vai pagar. E façam-no antes das eleições, porque depois não é bonito para nenhum país". E também uma certeza: "Querem criar um plano de benefícios. Eu percebo bem o que querem. É os cidadãos terem direito apenas àquele catálogo de serviços. Os outros, têm que pagar".

José Sócrates prometeu "cumprir os compromissos" assinados, mas sublinhou que "isso não esgota a governação".

Antes dele, veio Correia de Campos em seu apoio. O ex-ministro da Saúde foi pedagógico, sereno, mas veemente na argumentação contra o PSD. "Os nossos amigos da direita começaram por dizer que terminou o consenso, que querem entregar ao privado as coisas boas e deixar para o SNS as coisas caras. Querem por o povo a pagar uma parte dos cuidados de saúde no acto. Aceitar isso é aceitar que os que têm dinheiro passem à frente dos que não têm dinheiro, é deixar criar uma saúde para ricos e para pobres, uma no litoral e outra no litoral", atirou perante uma sala cheia de apoiantes.

O que Correia de Campos não aceita é que "três anos depois" de todos elogiarem o SNS alguns políticos, "certamente com pouca experiência e pouca preparação, descobrem que não serve. Porque é muito caro, porque não chega a toda a gente, tudo o que se possa inventar". Daí, partiu para o elogio da obra feita, mesmo admitindo que "há muita coisa que é necessário fazer".

E fechou com um exemplo - "Na radioterapia talvez os muito pobres ficassem isentos - mas alguém tem dúvida o que passava à frente? É por isso que não queremos co-pagamentos"- e um apelo "à nossa esquerda: todos os que são votantes, temos que fazer um esforço para corrigirem o seu voto, votando no PS.

O 25 de Abril não nos permitiria que dividíssemos os cidadãos em duas categorias, que estigmatizássemos a pobreza."

In DN

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"Não se deixem condicionar pelas ameaças do Governo"

por Lusa
Hoje


O presidente do PSD pediu esta segunda-feira à noite aos portugueses para não se deixarem "condicionar pelo medo e pelas ameaças de quem ainda está no Governo" e quer conservar o poder.

Durante um jantar em Boleiros, Ourém, Passos Coelho sugeriu que os próprios socialistas recearam mudar de liderança: "Dá a impressão de que PS não quis arriscar, teve medo, ele próprio, de enfrentar o poder instalado e, à última hora, permitiu que fosse o actual primeiro-ministro a voltar a candidatar-se nestas eleições".

Segundo o presidente do PSD, "ficou claro que o que o PS faz é tentar conservar o poder e os lugares, não é oferecer uma nova oportunidade a Portugal".

O presidente do PSD terminou a sua intervenção pedindo aos seus apoiantes para espalharem "a todos aqueles com quem se encontrarem" a seguinte mensagem: "Não se deixem condicionar pelo medo e pelas ameaças que quem ainda está no Governo não hesita em fazer para ver se, ainda assim, no meio de uma grande salganhada, se consegue salvar num Governo muita gente".

Passos Coelho, que discursou quase sem voz, acrescentou que "o país não precisa de um Governo com muita gente, o país não precisa de saladas russas", apenas "precisa de escolher" e tem no PSD uma possibilidade de "mudar o Governo que tem".

Pela sua parte, o presidente do PSD recusou qualquer "cobiça pelo poder", afirmando: "Imaginem, se herdar um Governo que não tem dinheiro e um país que ficou exausto implica qualquer cobiça pelo poder. Não é a cobiça pelo poder que nos move. Quem assim fala não é para nós que está a olhar, é para o espelho".

In DN

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Portas pede mais votos que PCP e BE juntos

por Hugo F. Coelho
Ontem


Paulo Portas pôs, pela primeira vez, uma fasquia nesta eleição para o CDS: ter mais votos do que PCP e Bloco de Esquerda juntos. E ensaiou um argumento "útil" a seu favor: é preciso que assim aconteça para que a direita possa ter maioria no Governo.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1859662

No comício da noite, diante de uma sala repleta, líder do CDS responsabilizou José Sócrates pelos elevados níveis de desemprego e numa referência à antiga proposta para criar 1500 empregos atirou: "Nesta campanha Sócrates não pôs cartazes porque não quer as suas promessas registadas".

Com o PSD na mira, Portas voltou a condenar a campanha de insultos e apelou ao voto no CDS de uma maneira original. "Há partidos em Portugal que são como o rendimento mínimo: trabalham pouco e exigem muito. Há outro partido que é como as horas extraordinárias: trabalha mais e exige mais. É o CDS."

Portas terminou o discurso defendendo o limite nos salários dos gestores públicos e desafiando PS e PSD a dizer o que pensam sobre a ideia.

In DN

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Louçã exige saber se impostos vão aumentar

por Eva Cabral
Hoje


Francisco Louçã exige que PS, PSD e CDS expliquem "se tencionam efectivamente aumentar os impostos já em Julho".

Comentando declarações de Teixeira dos Santos de que os impostos vão ter de subir para se compensar a descida da TSU negociada com a 'troika' europeia já em Julho, o líder do BE diz "ser esta a hora da clarificação para esses partidos, pois nos seus programas eleitorais não falam de subir impostos". Nesta altura ninguém pode ficar "com nada na manga" reforça o candidato.

O dia de campanha começou com o líder do BE a visitar a Artesanal Pesca uma organização de produtores de pesca a operar no porto de Sesimbra e que reúne boa parte da frota que captura de peixe-espada negro. Francisco Louçã saudou o modelo lembrando que o país importa anualmente 4000 milhões de produtos alimentares e que destes 25 % são de pesca.

"Produzir e utilizar os nossos recursos próprios são menos importações o que é fundamental para quem está com uma dívida enorme como Portugal", disse o líder do BE.

In DN

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Portas quer medicamentos à venda por comprimido

por Hugo F. Coelho
Hoje


Em campanha pelo Porto, Paulo Portas visitou esta manhã o novo centro ambulatório do hospital de Santo António, que há uma semana foi inaugurado pelo secretário de Estado da Saúde e candidato socialista pelo Porto, Manuel Pizarro.

A inauguração foi a gota de água que levou o PCP a acusar o Governo de estar a usar obras públicas com fins eleitorais. No dia em que abriu o centro ambulatório, o secretário de Estado da Saúde lançou ainda a primeira pedra do Centro Materno Infantil do Norte.

No final de visita Portas, que é candidato por Aveiro, prometeu fazer uma reforma do medicamento - prescrição por princípio activo e venda por unidose - para cortar no desperdício do Serviço Nacional de Saúde.

"Para mim o princípio geral deve ser o da prescrição por princípio activo, porque isso abre o acesso aos genéricos. A quota de genéricos em Portugal subiu mas está longe de ser a da União Europeia".

O líder centrista lembrou que PS e PSD se juntaram para chumbar essas medidas no último dia do Parlamento e explicou que só um partido independente como o CDS é que a pode levar avante.

"Por alguma razão, vários primeiros-ministros disseram que faziam a reforma do medicamento e na hora não o fizeram. É preciso ter independência.

"Em saúde," acrescentou, "eu acho que não se pode poupar no doente, mas deve-se poupar no desperdício. Isso implica ter coragem."

In DN

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Passos denuncia buraco de 200 milhões

por João Pedro Henriques
Hoje


Líder do PSD diz que no final do ano haverá um "défice real" de mais mil milhões do que o oficial

Pedro Passos Coelho denuncia a existência de um buraco de 200 milhões de euros na execução orçamental do primeiro trimestre deste ano. Falando a jornalistas após uma reunião com agricultores no mercado do gado em Portalegre, o líder do PSD disse que o caso vem referido num relatório da UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental, um organismo parlamentar).

Segundo esse relatório, disse Passos, no 1.º trimestre do ano foram realizadas despesas na ordem dos 200 milhões de euros (em serviços como limpeza e segurança) que no entanto não foram contabilizadas para efeito do défice. Isto aponta, de acordo com o líder do PSD, para um "défice real" no final do ano superior em mil milhões ao contabilizado. Se assim for, o país "ou precisará de mais dinheiro ou de mais sacrífícios". "Apelo ao Governo para que seja mais diligente e transparente", afirmou, desafiando ainda Sócrates e "pedir ajuda" (não disse a quem).

Não é hora para triunfalismos

Instado a comentar as mais recentes sondagens, que colocam o PSD claramente à frente do PS (seis pontos, segundo a Intercampus/Público/TVI), Passos travou triunfalismos no partido - considerando no entanto "humano" o "optimismo" crescente nas hostes sociais-democratas. "Tenho dito sempre que isto não são favas contadas, temos ainda à frente duas semanas de campanha muito duras."

O líder do PSD voltou ainda a falar, questionado pelos jornalistas, do "caso das nomeações" - embora dizendo que não quer falar dele "todos os dias" - dizendo que na verdade não estão apenas em causa seis nomeações, como disse o Governo, mas sim "dezenas".

In DN

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Sócrates: Nem nomeações nem buraco nas contas

por D.D.
Hoje


O líder socialista desmentiu esta tarde que o Governo tenha feito nomeações ocultas, ou que exista qualquer buraco escondido no Orçamento deste ano.

Num comício em Bragança com apoiantes e militantes do PS, José Sócrates atirou-se contra a "campanha de incidentes" que, diz, "o dr. Passos Coelho está a fazer todos os dias.

E começou pelas nomeações: "Ainda não compreendeu o que é o escrúpulo deste Governo. Demos orientações rigorosas à Imprensa Nacional para não publicar nenhuma promoção", devido às limitações de um governo de gestão. O Governo que já está em gestão há muito tempo fez seis nomeações, que eram absolutamente imprescindíveis e que a lei impõe que o Governo faça. Este foi o governo de gestão que menos nomeações fez desde o 25 de Abril!", exclamou, perante o aplauso geral.

Depois, veio a questão da alegada despesa empurrada para meses futuros, de modo a que as contas públicas estivessem, hoje, em ordem (noticiado hoje pelo Diário Económico). A segunda resposta do líder não se fez esperar: "Hoje, o dr. Passos Coelho veio dizer que o Governo andou a fazer tudo para alguns serviços não fizessem transferências para a Caixa Geral de Aposentações e a não fazer as transferências para pagar o IRS de funcionários públicos para maquilhar o défice dos últimos quatro meses. Mas se algum serviço não paga à CGA isso significa menos despesa, mas também menos receita. Qualquer aluno do primeiro ano de economia percebe o que estou a dizer."

Sócrates admitiu não saber se os casos denunciados num relatório da UTAO (entidade independente que avalia as contas do Estado) são verdadeiros. Assinalou que, a acontecer, não devia. Mas sublinhou que a própria UTAO assegura que isso não tem nenhum efeito no défice. Para depois valorizar o que diz serem os bons resultado da execução orçamental. "Nestes primeiros quatro meses o Estado reduziu o défice em 75%, a despesa desceu 3%, as contas estão a equilibrar-se. Este esforço é o esforço de todos os portugueses. O dr. Passos Coelho está a por em causa o esforço do país."

A terminar, Sócrates deixou um repto a Passos: "Deixe-se de política de incidentes, discutamos as grandes questões". Sobretudo o que disse ser "o verdadeiro caso desta campanha, o programa oculto do PSD".

Quando entrou no dossiê das políticas sociais, Sócrates foi buscar um elemento novo, dizendo que o programa social-democrata, na Saúde, se assemelha ao norte-americano, "que tem piores indicadores" e onde "é preciso pagar os seguros de saúde a privados".

In DN

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CNE quer suspensão de tempo de antena do PND

por Lusa
Hoje


A CNE deliberou hoje pedir ao Tribunal Constitucional (TC) a suspensão da transmissão do tempo de antena do PND (Partido Nova Democracia), que põe Alberto João Jardim a discursar em alemão numa associação ao ditador nazi Hitler.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1860216

(Nota: O Diário de Notícias decidiu ceder espaço no seu site aos partidos que queiram publicar os seus tempos de antena televisivos - como foi o caso do presente vídeo. Todo o conteúdo destes vídeos é da exclusiva responsabilidade das forças políticas intervenientes.)

Contactado pela Lusa, o porta-voz da CNE, Nuno Godinho de Matos, confirmou a existência da deliberação, noticiada pela TSF, mas não quis pronunciar-se sobre os motivos até que seja formalmente entregue junto do Tribunal Constitucional, o que deverá ocorrer ainda hoje.

De acordo com o artigo 133º da lei eleitoral, é suspenso o exercício do direito de antena da candidatura que "use expressões ou imagens que possam constituir crime de difamação ou injúria, ofensa às instituições democráticas, apelo à desordem ou à insurreição ou incitamento ao ódio, à violência e à guerra".

A suspensão é "graduada entre um dia e o número de dias que a campanha ainda durar, consoante a gravidade da falta e o seu grau de frequência" a abrange a transmissão em todos as estações de rádio e televisão.

Após a notificação do TC à candidatura em causa, esta tem 24 horas para contestar. O Tribunal Constitucional requisita às estações de rádio ou televisão os registos das emissões e decide "no prazo de um dia".

O tempo de antena do PND começa com imagens de ditadores como o tunisino Ben Ali, Hosni Mubarak, do Egipto, e prossegue com a imagem do presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim a discursar em alemão, numa associação com o ditador nazi Adolf Hitler.

Contactado segunda-feira pela Lusa, o secretário-geral do PND, Joel Viana, considerou que o tempo de antena do partido com imagens de Hitler e Alberto João Jardim é uma comparação entre regimes que de "alguma forma" controlam pessoas.

Comentando o vídeo, que pode ser visto no blogue http://pndmadeira.blogspot.com/, Joel Viana garantiu "não ser necessariamente uma comparação ao Hitler".

"É uma questão de regime, e claro que o regime (na Madeira) não é nazi. Tem alguns tiques ditatoriais que de alguma forma se podem comparar", afirmou à Lusa.

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Louçã: "Escola pública é essencial à Democracia"

por Eva Cabral
Hoje


Francisco Louçã defendeu esta tarde que "a escola pública é essencial à Democracia".

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1860326

O líder do BE visitou a escola D. Martinho Castelo Branco, em Portimão, onde coexistem alunos de 31 nacionalidades.

Durante a visita o líder bloquista foi sempre acompanhado por vários miúdos, com particular destaque para Diogo, de 15 anos, que fez de cicerone e é ele próprio uma demonstração de capacidade de liderança pois mobilizou as atenções de toda a comitiva.

Esta EB 2-3 de Portimão foi o palco escolhida para Louçã assegurar que "existe uma esquerda que se bate pela Democracia". O líder bloquista disse "acreditar que o BE pode crescer em Faro e conseguir o segundo deputado".

In DN