Legislativas 2011

Relembrando a primeira mensagem :

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Presidente prepara comunicação ao país


por David Dinis
Hoje

Cavaco Silva deve falar ao país depois da reunião do Conselho de Estado, prevista para as 15 horas.

A comunicação do chefe de Estado é quase imperativa, face à dissolução já pré-anunciada da Assembleia - mas que só hoje será oficicializada.

No encontro do Conselho de Estado, mas também na comunicação do Presidente, há pelo menos duas questões importantes a reter: a primeira se Cavaco Silva fala já, ou não, da necessidade de haver um Governo maioritário após as eleições, que assegure a governabilidade do país num tempo de crise financeira e económica - e por pelo menos quatro anos. E, ao nível das formalidades, se convocando para 29 de Maio ou 5 de Junho (mais possivelmente esta última) deixa a assinatura da demissão de José Sócrates para o último dia possível, 55 dias antes da data da eleição, de modo a assegurar que o Governo fica até lá com plenos poderes. Mais importante em tempos de absoluta necessidade.

In DN

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Portas pede lucidez perante "bebedeira de sondagens"

por Lusa
Hoje


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, pediu hoje aos eleitores que se mantenham "lúcidos", perante a "bebedeira de sondagens" que se aproxima.

"Quero avisar os eleitores do seguinte: Vão sair muitas sondagens, vão sair sondagens todos os dias, vai ser uma bebedeira de sondagens e eu peço às pessoas que se mantenham lúcidas", afirmou Paulo Portas, no início de uma arruada na rua de Santa Catarina, no Porto.

Segundo o líder democrata-cristão, "as sondagens em Portugal cometem erros gravíssimos e ninguém responde por isso". A esse respeito, garantiu que "o PS está vários pontos abaixo do PSD" mas apelou aos eleitores para que façam "uma avaliação de mérito".

Vários órgãos de comunicação social têm divulgado e vão continuar a divulgar sondagens - algumas com base diária - até ao final da campanha eleitoral.

In DN

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Jerónimo teme regresso da "contabilidade criativa"

por Carla Soares
Hoje


O líder do PCP disse, esta terça-feira à tarde, temer que se esteja a regressar à "contabilidade criativa" do tempo de Cavaco Silva no Executivo.

A resposta surgiu quando o líder da CDU foi questionado sobre as acusações de Passos Coelho acerca da existência de um alegado adiamento da contabilização de 200 milhões de euros para efeitos de défice.

Ressalvando não ter nenhuma informação concreta sobre o assunto, Jerónimo de Sousa disse, porém, que, a "avaliar por aquilo que está na Imprensa", bem "pode estar a acontecer o que durante o Governo de Cavaco Silva se chamava de contabilidade criativa".

Uma realidade que "pode voltar atrás", advertiu o secretário-geral do PCP, a meio de uma arruada em Viseu, que acabou mais cedo por causa da chuva e obrigou a cancelar a intervenção final no concelho.

In DN

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Louçã acusa direita de fugir 'das suas próprias propostas'

por EVA CABRAL
Hoje


Francisco Louçã disse esta terça-feira que PS, PSD e CDS estão "a fugir como o Diabo da Cruz de apresentarem as suas próprias propostas".

O líder do BE diz que no terceiro dia de uma campanha que já começou há muito tempo percebe-se logo que "o curso do desaste da economia era a mola da crise política já anunciada e que se tornou inevitável". Agora, frisa, "a Democracia vai escolher e é isso que temos de fazer", acrescentando "ser surpreendente e chocante que a campanha esteja a ser artificialmente conduzida".

Louçã disse, ainda, que "as notícias de hoje são muitas sondagens e cada uma diz a sua coisa. Mas o PSD escolheu falar dos seus adversários a partir de etiquetas e José Luis Arnaut comparou Sócrates ao Drácula".

O líder bloquista diz que "do outro lado encontramos uma demonstração de prosápia que chega a ser comovente". Fala de Paulo Portas onde se espera que "o presidente anuncie ser candidato a primeiro-ministro" : E ele "já diz que ganha à esquerda toda".

Para Louçã, a campanha eleitoral do PSD é "uma câmara de horrores". "Mas o que surpreende é ser uma forma vazia de fazer política onde não há uma ponta de ideia ou esboço de proposta. Não há uma atenção ao pais pois tudo está virado para o umbigo. Para isso só há uma explicação é que não querem que as pessoas conheçam o seu programa".

Louçã frisou que "nestas que são as mais claras eleições de sempre os partidos têm toda a verdade nos programas que existem e estão calendarizados mesca mês, trimestre a trimestre com fiscais que chegam à Portela. Está tudo escrito pela primeira vez e eles não querem falar de nada".

Já Cecília Honório, deputada do BE por Faro, assegurou que "estavam prontos para a luta" e considerou que no caso da groudfource se tratou de uma "verdadeira traição à região". Sobre as portagens na via do Infante considerou que estas eram uma infâmia". Assegurou que é um negócio ruinoso e que se reforçou recentemente com mais dez mil milhões dados aos grupos económicos". E frisou que os partidos de direita abandonaram o "povo do Algarve que é um povo de esquerda e que vai combater as troikas de fora e de dentro". Considera que merecem eleger um segundo deputado a 5 de Junho.

Cecília Honório diz que Portugal não precisa de ser governado pelos 'sobrinhos' portugueses da senhora Merkel. Disse que o país já merece um governo de esquerda.

Antes João Vasconcelos , do BE de Faro, criticou a posição do PSD que no Parlamento voltou contra as portagens na via do Infante qundo no terreno anda a dizer que as contesta.

Frisou que foram os amigos e aderentes do BE que participaram na luta contra a introdução de portagens numa manifestação que reuniu vários milhares de pessoas. E deixou o desafio a todos os partidos para participaram na manifestação de protesto a 28 de Maio dizendo que eles "são farsantes encapotados que não cumprem o que prometem aos algarvios, assegurando que o BE não tem medo de sondagens".

In DN

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"Quase 70 por cento do país não quer este Governo"

por Lusa
Hoje


O líder do PSD alegou hoje que "quase 70 por cento do país não quer este Governo" e pediu a essa "esmagadora maioria" de portugueses, composta por gente "da esquerda à direita", para votar no PSD.

Neste apelo ao voto útil, o presidente do PSD apontou as sondagens, alegando que mesmo aquelas que apontam para um empate entre socialistas e sociais-democratas mostram que "quase 70 por cento do país não quer este Governo" do PS.

"Qual é a minha função? Dizer à esmagadora maioria do país que não quer continuar com este Governo que, se não quer ter uma surpresa desagradável, então essa grande maioria que vote no PSD, que é o único partido que pode garantir que mudamos mesmo este Governo", acrescentou Passos Coelho, que discursava durante um jantar de campanha em Castelo Branco.

Passos Coelho dirigiu-se às "muitas pessoas que já votaram nos mais diversos partidos" e também àquelas que, "da esquerda à direita", nunca votaram no PSD, dizendo-lhes: "Se não querem ir para a cama na noite das eleições para ter um pesadelo, se o que querem mesmo é mudar, é connosco que têm de contar".

Se o PSD vencer as legislativas, haverá um novo estilo de governação, em que ninguém dirá "agora calem-se todos que somos nós os donos, agora mandamos nós", prometeu.

"Disso estamos todos fartos, de quem entende que pode governar a dar pontapés e a atirar coisas à parede, lançando contra os portugueses a sua frustração como governantes. Nós podemos dizer a Portugal: esse tempo acabou, esse ciclo acabou. Nós não queremos ser donos, nós não queremos mandar, nós queremos liderar uma mudança em Portugal com os portugueses", disse.

In DN

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Sócrates: "Vitória do PS está muito perto de acontecer"

por DN.pt e Lusa
Hoje

O secretário-geral do PS afirmou hoje que a vitória do partido nas eleições legislativas de 5 de Junho "está muito perto de acontecer", considerando que esse será o resultado "realmente justo".

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1860456

"Muitos consideravam há mês e meio uma tarefa impossível o Partido Socialista ganhar as eleições. A verdade é que isto está muito perto de acontecer. Acho que isso é o que é realmente justo, porque os portugueses penalizam aqueles que criaram uma crise política apenas com a ambição de poder", afirmou o líder dos socialistas à RTP, numa alusão ao resultado da sondagem feita para o DN, JN, RTP e Antena 1 que dá um empate entre os dois principais partidos.

"Vejo o PS muito empenhado e vibrante. Não me vou abaixo com sondagens más, nem me animo com sondagens boas. Esta sondagem espelha aquilo que está em jogo, mas ter um resultado em aberto não é nenhuma vitória", referiu ainda.

In DN

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por David Dinis
Ontem


O líder socialista aproveitou o empate técnico que registam PS e PSD na sondagem da Universidade Católica ara o DN para esticar a corda no discurso político.

Num comício noite fora em Vila Real, José Sócrates atirou, dirigindo-se à oposição: "É fácil deitar o Governo abaixo, mas é mais difícil ganhar estas eleições, porque quem vai ganhar estas eleições é o partido do povo, o PS!". E procurou o aplauso de uma praça cheia - mesmo que uma praça pequena: "Julgaram que eram fácil. Quando um partido esquece o povo, o povo não esquece esses partidos, no momento de ir votar."

Antes dele, já Pedro Silva Pereira tinha concentrado o discurso no elogio do líder e na ambição da vitória ("A vitória, é isso mesmo, a vitória!"). Para Sócrates, o elogio foi assim: "Há muita gente que não consegue perceber de onde pode vir tanta energia, força, determinação, coragem. Não sabemos de onde pode vir. Mas há uma coisa que sabemos, é que é de uma liderança assim que este país precisa nesta hora difícil."

O "grande apagão"

Silva Pereira deixou também críticas ao PSD, sugerindo um "grande apagão na campanha" social-democrata. Uma longa lista, de resto. "Primeiro, quiseram apagar a crise internacional para tentarem convencer que o Governo tinha a culpa de tudo", disse.

Depois, "a crise política e a consequência de ter arrastado o país para a ajuda externa". Ainda o apagão programático, desde a revisão constitucional ("porque antes de pedir o voto não convém lembrar que a proposta deles é o desinvestimento na escola pública, o despedimento sem justa causa").

Até ao apagão no aumento de impostos que, disse o também ministro, o PSD fará para reduzir a Taxa Social Única. Finalizando no programa do PSD para a educação: "Já disse que estava mal, coisa de pouca importância. Que ia alterar o programa, mas onde estão essas alterações?".

In DN

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Empate perfeito entre PS e PSD

por Fernando Madaíl
Ontem




O PS e o PSD têm ambos 36% na sondagem efectuada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para o DN, JN, RTP e Antena 1 nos dias 21 e 22 de Maio, logo a seguir ao debate televisivo entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho.

Apesar do resultado dar um empate perfeito, os sociais-democratas sobem dois pontos percentuais em relação ao último inquérito de opinião, publicado a 6 de Maio, o que pode representar uma inversão da tendência anterior.

Também mantêm a mesma intenção de voto o CDS, com 10%, e a CDU, com 9% - o que, em termos de técnica de sondagem, em que o intervalo de erro é de 2,5%, é considerado um empate técnico. O BE, apesar de se manter na última posição, sobe agora de 5% para 6%.

A amostra revela que há ainda 28% de indecisos entre as pessoas que, declarando estar dispostas a ir votar (não são abstencionistas), dizem que ainda não decidiram em que partido vão colocar a cruz no boletim de voto.

Mesmo assim, comparando estes resultados com os barómetros de Abril e de 6 de Maio, verifica-se uma descida relativamente ao número de indecisos e dos que dizem votar branco ao nulo, que são agora 32% (28+4), quando eram 33% (30+3) há quinze dias e 37% (35+2) no mês passado.

In DN

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O tractor, as batatas, os calos, e... Passos aos papéis

Hoje

Pedro Passos Coelho começou o dia de quarta-feira em Seia, onde ouviu algumas queixas da população. Uma senhora pediu-lhe apoio para a agricultura, mas deixou o candidato do PSD sem saber o que responder.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1861093

A mulher dirigiu-se a Pedro Passos Coelho, que cumprimentava por quem passava e pediu-lhe para lhe dar "uma palavrinha". Mas acabou por ser mais do que isso.

"O senhor, se ganhar, por favor, ponha a agricultura a andar", começou por pedir. "Para a gente vender e os motocultivadores também, que exigem o papel e agente não pode andar com ele", continuou.

A mulher prosseguiu nas suas queixas e Passos Coelho interrompeu-a com um pedido: "Explique-me lá essa coisa do papel".

E ela explicou. Falou das batatas e de que "não há ninguém que as vá comprar", dos calos nas mãos, do "matraquilho" que ela e o marido têm e dos papéis.

O candidato a primeiro-ministro pelo PSD andou um pouco aos papéis, mas lá percebeu que a senhora se queixava da necessidade de ter carta para conduzir o tractor. E prometeu informar-se melhor sobre o assunto e dar uma contextualização à interlocutora. Mas ela só lhe continuava a falar das batatas e do tractor que ela e o marido já têm há uns dez anos.

In DN

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"Vamos ser os únicos a ter crescimento negativo"

Hoje


Paulo Portas voltou a criticar a actuação de José Sócrates enquanto primeiro-ministro.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1861100

Num jantar-comício na Alfândega Nova, no Porto, o líder do CDS-PP atacou o primeiro-ministro, afirmando "pode José Sócrates explicar, não direi ao mundo, mas porque é que Portugal será o único país da União Europeia com duas recessões em dois anos e será, para o ano, o único país na União Europeia a ter crescimento negativo?".

Num comício onde foi muito critico com a governação socialista, Paulo Portas rematou o seu discurso atacando mais uma vez José Sócrates numa alusão ao discurso do primeiro-ministro, que tem afirmado que a crise portuguesa faz parte de uma crise à escala global que o país não podia ter evitado. "Então a crise que afecta os outros permite-lhes sair da recessão e a que nos afecta a nós, é culpa do mundo, e somos os únicos a ter duas recessões em dois anos?", disse.

In DN

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Soares: Coligação entre PS e CDS-PP "é concretizável"

por Lusa
Hoje


O ex-presidente da República Mário Soares disse hoje que, apesar de não gostar de fazer previsões, o cenário de uma coligação entre PS e CDS-PP pode ser "concretizável" depois das eleições de 5 de Junho.

Soares falou à imprensa à margem das comemorações do Dia de África, realizado na Reitoria da Universidade de Lisboa.

Questionado se poderia haver coligações, após as eleições legislativas de 05 de junho, concretamente entre o PS e o CDS-PP, Mário Soares disse que "é concretizável." "Concretizável é, evidente que é, as sondagens o dizem. Parecer ser, pelo menos", indicou.

"Sobre este aspecto, em matéria de previsões, gosto de ver as coisas mais depois delas acontecerem e falar sobre elas. Não tenho nenhum dom de previsão para dizer se é este ou aquele, vamos ver", sublinhou ainda.

O ex-presidente disse que tem acompanhado as sondagens para a eleição de 5 de Junho. "É normal, as sondagens estão a suceder-se. Há uma grande imprecisão, visto que tanto o PS está à frente como depois está o outro (PSD), mas isto vai andando. É imprevisibilidade de uma situação difícil", referiu ainda, acrescentando desejar a vitória dos socialistas.

In DN

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"CDS começa a crescer a partir dos 14%"

por Hugo F. Coelho
Hoje


O objectivo minimo está traçado: o "CDS começa a crescer a partir dos 14%". Paulo Portas sublinhou bem este aspecto quando apelava ao voto de um ourives na Feira dos Carvalhos, no Porto.

Há dois dias o líder centrista tinha pedido mais votos do que PCP e Bloco juntos. Se obtiver 14% nas eleições de 5 de Junho, Portas consegue um dos melhores resultados de há décadas, muito próximo do máximo histórico atingido pelo CDS em 1976.

In DN

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Sócrates já chegou aos Açores para um dia de campanha

por Dn.pt com Lusa
Hoje


José Sócrates aterrou esta tarde em Ponta Delgada, Açores, onde vai passar o dia em campanha.

O secretário-geral do PS terá ao seu lado o presidente do Governo Regional, Carlos César, numa eleição em que o objectivo é manter a vantagem de três dois face ao PSD em número de deputados.

Além de um jantar comício em Ponta Delgada, Sócrates terá um encontro com a população da Lagoa.

Segundo a Lusa, os principais responsáveis da caravana socialista dizem que a partir de sexta-feira, ou seja a partir de Braga, a campanha do PS estará "em força", atingindo os níveis de 2005 e de 2009 - algo que não aconteceu nas passagens pelo Alentejo, Beira Interior e Beira Alta.

In DN

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Louçã sai em defesa de CTT públicos

por Eva Cabral
Hoje


Depois da Saúde os Correios. O líder do BE visitou os CTT do Cercal, Santiago do Cacém, para defender que estes se devem manter públicos.

À sua espera numa pequena estação onde a chefe é a única funcionária Louçã tinha à sua espera Hernâni Santos - o Director da Rede de Serviço ao Cliente - que lhe garantiu que não estava em causa o encerramento dos CTT do Cercal. O responsável dos CTT disse que a estação atendia cerca de 130 pessoas por dia e só quando esse número baixa para 40 ou 50 é que os CTT procuram estabelecer parcerias.

À saída o líder do BE voltou a defender a necessidade de se manter os CTT no perímetro público e lembrou que numa terra como Odemira EDP e PT deixaram de estar presentes mal foram privatizadas.

In DN

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Líder do PCP lança desafio ao Governo

por CARLA SOARES
Hoje


(ALTERADA ÀS 19.20) Jerónimo de Sousa apelou, esta tarde, ao Governo para "que encete" um processo de renegociação da dívida para que sejam revistos prazos, montantes e taxas de juro.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1861260

O líder do PCP falou, esta quarta-feira, em Espinho, no final de uma arruada na cidade a propósito da notícia de que a ministra das finanças francesa, candidata à direcção do Fundo Mundial Internacional, já colocou de parte a reestruturação da dívida portuguesa. Jerónimo de Sousa defendeu um processo de renegociação "em que o Governo da República vai ter um papel preponderante" naquele que considera ser um processo patriótico. Por sua parte, o candidato comunista promete apresentar um projecto-lei na Assembleia da República para que tal aconteça.

Além disso, o secretário-geral do PCP desvalorizou o posicionamento da candidata à presidência do Fundo Mundial Internacional (FMI), dizendo que aquele processo de discussão da dívida pode sempre ser feito por pressão do povo. "Às vezes, são os povos que forçam essa solução", disse. Questionado sobre o que é preciso para que os portugueses consigam impor este objectivo, respondeu que "basta que condenem os partidos da troika".

Em Espinho, Jerónimo de Sousa comentou, ainda, o facto de a ministra do Trabalho Helena André ser a principal candidata do PS por Aveiro, desafiando-a a explicar à população do concelho por que razão tem taxas tão elevadas de desemprego e "que propostas e que responsabilidades tem" nesta situação. Comentando a sugestão de Pedro Abrunhosa no sentido de uma aproximação entre CDU e BE, o líder comunista rejeitou a ideia de que os bloquistas sejam a face mais urbana e os comunistas a mais rural do eleitorado de esquerda. "A CDU tem dimensão nacional que o Bloco de Esquerda não tem", disse, explicando que os comunistas estão em cerca de 30 municípios, alguns "cosmopolitas", recordando ao músico os casos de Almada, Setúbal, Barreiro e Seixal.

Recordando que a proposta da CDU é de um "Governo patriótico de esquerda", Jerónimo de Sousa explicou que qualquer coligação com o Bloco de Esquerda apenas "seria uma visão reduzida", uma vez que essa coligação teria de ser "mais ampla", abrangendo "patriotas, independentes e democratas".

In DN

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Marques Mendes ao lado de Passos em Viseu

por DN.pt
Hoje

O candidato do PSD participou numa arruada ao lado antigo líder do partido, Fernando Ruas (presidente da Câmara de Viseu) e Almeida Henriques (cabeça de lista do distrito).

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1861337

Passos Coelho participou esta quarta-feira à tarde numa das maiores arruadas que realizou desde o início da campanha, desta feita em Viseu. Ao som de bombos, Marques Mendes, Fernando Ruas e Almeida Henriques acompanharam-no nas ruas do centro da cidade.

In DN

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"O maior ataque ao Estado social desde o 25 de Abril'

por Lusa
Hoje


O presidente do PSD acusou hoje o Governo do PS de fazer "o maior ataque ao Estado social desde o 25 de Abril", apontando como exemplos os cortes salariais e a diminuição de prestações sociais.

Durante um comício ao ar livre, em Viseu, Passos Coelho lembrou que nos últimos 16 anos o PSD governou "dois anos e meio" e perguntou ao primeiro-ministro, José Sócrates, se "ainda precisa que se faça um desenho para explicar a quem é que pertence a culpa e a responsabilidade" pela situação do país.

O presidente do PSD aproveitou este comício, que não encheu o Mercado 2 de Maio, em Viseu, para rebater a acusação de que pretende "destruir o Estado social". Passos Coelho contrapôs que foi o actual Governo quem conduziu o país " ao maior ataque ao Estado social de que há memória em Portugal desde o 25 de Abril" e apresentou "meia dúzia de indicadores" do último ano.

O presidente do PSD começou por apontar o corte de salários na função pública, observando: "Durante anos era inconstitucional, agora não foi preciso uma revisão da Constituição para cortar salários na função pública, bendito primeiro-ministro".

Além disso, "aboliu cerca de 640 mil abonos de família", acabou com "13 mil prestações a crianças e jovens deficientes" e "com 60 mil subsídios de desemprego" e cortou ainda "apoios a cerca de 30 mil famílias que recebiam o Rendimento Social de Inserção" e "cerca de mil subsídios a jovens que precisavam de apoio educativo especial", disse.

"Este Governo conseguiu mostrar a Portugal o pior de tudo: 700 mil desempregados que hoje não veem uma perspetiva de esperança em Portugal com este Governo. De que pode ter medo então Portugal no que toca ao Estado social? O medo que Portugal tem é que Sócrates possa continuar neste Governo como primeiro-ministro", acrescentou.

In DN

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"Vai ser praticamente impossível" uma maioria absoluta

por D.D.
Hoje


(ACTUALIZADA) O líder socialista José Sócrates assumiu hoje à RTP como "praticamente impossível" haver uma maioria absoluta para qualquer partido nestas eleições.

Sócrates, ainda em declarações à RTP voltou a apelar a entendimentos pós-eleitorais que permitam "um governo maioritário, com maioria no Parlamento", que permita "responder à crise". E também não afastou a hipótese de uma coligação com o PSD: "Não, não antecipo cenários, primeiro é preciso deixar o povo falar".

Antes, a meio da tarde, numa acção de rua em Lagoa, Sócrates tinha dito que era preciso um governo de maiorira. E justificou a afirmação dando "o exemplo do que se passou no último ano e meio, quando o Governo foi alvo de uma guerrilha", como o chumbo, por toda a oposição, do modelo de avaliação de professores, no fim da legislatura.

Sócrates não largou, porém, as críticas ao programa do PSD. "Calculo que o dr. Passos Coelho não goste que se fale das suas propostas, que são de um aventureirismo e de um radicalismo que nunca vi em Portugal".

Sócrates, que uma vez mais passou ao lado de qualquer crítica a Paulo Portas, voltou assim à privatização da Caixa Geral de Depósitos, mas também às políticas sociais-democratas na saúde ("querem pôr em causa o SNS"). E voltou a apresentar o PS como um partido "moderado", ou melhor, como "a força da moderação").

Quanto a entendimentos pós-eleitorais, fica marcado. Sócrates rejeitou implicitamente um governo de minoria, insistiu que "primeiro é preciso que os portugueses falem" (a 5 de Junho) e depois "que os partidos se entendam" - porque "os portugueses querem é que os partidos se entendam".

Antes, Sócrates visitou um lar de idosos (a primeira visita da campanha) para valorizar a acção social do seu executivo e passeou pelas ruas, mas com pouca gente atrás. O palco, de resto, que estava preparado com um microfone, acabou por nem ser usado. Noite fora, haverá comício - previsivelmente mais 'concorrido'.

In DN

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Debate \"Que Futuro?\"

Candidatos por Vila Real às legislativas debatem em Castedo do Douro

Fazem parte do painel de participantes Pedro Pimentel (PSD), Joana Rapazote (CDS), Irina Castro (BE) e Manuel Cunha (CDU). A organização aguarda, ainda, confirmação do representante do PS.
Estarão, também, representantes das várias forças partidárias no concelho, assim como Miguel Rodrigues, Vereador do PSD na Câmara Municipal de Alijó, estando prevista a presença de um elemento do executivo municipal, que não está confirmada.

O debate fará duas abordagens, uma de âmbito distrital, sem esquecer o panorama Nacional, e outra local que versará sobre a freguesia de Castedo e por consequência o concelho de Alijó.
A organização pretende, com a iniciativa, esclarecer a população acerca do futuro, em especial com as novas medidas de austeridade que em breve serão implementadas, e decorrentes da situação económica em que Portugal se encontra, e a implicação que as mesmas poderão ter no Distrito de Vila Real. Em debate estarão, também, as propostas das forças políticas para o Distrito.

Numa outra vertente, mais local, dedicada à freguesia de Castedo, pretende-se debater o encerramento dos serviços públicos e a falta de infra-estruturas que origina a estagnação e desertificação da freguesia.

A Junta de Freguesia de Castedo do Douro apela à população, não só da freguesia, mas também do concelho e até do Distrito, para assistir ao debate aproveitando a oportunidade para poderem ver esclarecidas algumas das questões mais prementes que neste momento possam existir.

P. Vilela, 2011-05-25
In DTM

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CDU responsabiliza Soares por retrocesso laboral

por Carla Soares
Hoje


O líder comunista recordou, hoje de manhã, que Mário Soares foi "um dos responsáveis" pela existência do Bloco Central no país e, criticando a sua "evolução" pós-25 de Abril, destacou que aquele socialista "abriu a primeira fenda com os contratos a prazo".

Numa arruada por Algés, o cabeça-de-lista pelo círculo de Lisboa, foi questionado sobre o facto do antigo presidente da República ter admitido, na véspera, uma coligação entre PS e CDS e respondeu com acusações. "O doutor Mário Soares foi um dos responsáveis pela existência do Bloco Central. Nem sequer é novidade", comentou, a propósito, referindo-se, igualmente, ao facto de, numa entrevista publicada no "Acção Socialista", ter sugerido um acordo entre PS e PSD.

"Nem sequer é novidade. Só confirma que, neste momento, quem voto num destes três partidos está a votar num programa determinado pelo estrangeiro", declarou o líder comunista, elogiando, no percurso "muito longo de Mário Soares", o período "antes do 25 de Abril". Porém, "o mesmo não poderá dizer-se da evolução após o 25 de Abril", ressalvou, reforçando que "os homens evoluem".

Campanhas cruzadas

No entender de Jerónimo de Sousa, se há muitas situações más no nosso país, Soares deu um contributo" para elas, nomeadamente no que respeita à legislação laboral. "Abriu a primeira fenda com os contratos a prazo", destacou, referindo, igualmente, a extinção do 13.º mês.

O candidato da CDU desvalorizou ainda o estudo que aponta para 750 mil eleitores fantasma, os quais poderão favorecer a Direita. "Sempre existiram muitos eleitores fantasma", respondeu.

Enquanto Jerónimo de Sousa falava aos jornalistas, o mau tempo regressava. "Campanha molhada, campanha abençoada", brincou, a propósito.

Antes, a CDU visitou o mercado municipal, e recolheu várias críticas de comerciantes, não escapando a elas. "Quer que eu seja sincera consigo? Isto é ver quem rouba mais", disse-lhe Ermelinda Almeida. Mas, perante a insistência do candidato, acabou por afirmar que gostaria de ver o PCP no poder para saber "como irá comportar-se".

À saída, cruzou com a campanha do Partido Popular Monárquico, nomeadamente o líder Paulo Estevão e o presidente da Concelhia, Jorge Cirne. À conversa com eles, Jerónimo disse que "os partidos deveriam ter oportunidades idênticas, nomeadamente na divulgação da sua mensagem".

In DN

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"Sócrates não tem uma palavra para os desempregados"

Hoje


Num comício em Viseu, o ex-líder do PSD, Marques Mendes, criticou ontem a "insensibilidade social" de José Sócrates em relação aos desempregados em Portugal.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1862001

Para Marques Mendes, "muitos portugueses, inclusivamente socialistas, estão chocados com a insensibilidade social deste governo e deste primeiro-ministro".

O ex-líder do PSD atacou a actuação de José Sócrates, afirmando que "a insensibilidade social do primeiro-ministro não tem uma resposta, não tem uma ideia, não tem uma solução, não tem sequer uma mensagem de solidariedade para milhares e milhares de freguesias flageladas pelo problema do desemprego".

In DN

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Jerónimo: Votar nos partidos da 'troika' é fazer 'harakiri'

por Carla Soares
Hoje


Um encontro sobre novas gerações com estudantes, em Lisboa, foi o mote para o líder do PCP perguntar aos jovens se chegarão ao ponto de fazer 'harakiri', ritual suicida cometido por guerreiros samurais.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1862535

Após várias intervenções por parte da plateia, Jerónimo de Sousa dramatizou a escolha no próximo dia 5. O candidato da CDU questionou-se se "os jovens podem ser masoquistas ao ponto de se agredirem a si próprios votando nestes partidos" que subscreveram o acordo para a ajuda externa e as respectivas medidas de austeridade.

Às novas gerações pediu, pelo contrário, para "castigarem aqueles que os tratam mal". A juventude portuguesa está, no entender de Jerónimo de Sousa, perante "uma encruzilhada e um dilema" nas próxima eleições. A propósito alertou que "em capitalismo nunca os direitos são perpétuos" e acenou com um retrocesso em relação aos direitos conquistados no 25 de Abril.

Recuperando a defesa da renegociação da dívida pública, o líder do PCP aproveitou para criticar os bloquistas, notando que os comunistas apresentaram no início de Abril essa proposta. "Estivemos 15 dias sozinhos nessa proposta e depois lá veio Bloco", apontou.

Jerónimo de Sousa neste dia ainda referiu os protestos estudantis em Coimbra, na noite do comício da CDU em que os estudantes reclamaram da utilização das Escadas Monumentais para pintar um mural (ver vídeo).

In DN

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Portas dedicou dia aos Açores e à agricultura

por Lusa
Hoje


O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, dedicou esta quinta-feira o dia de campanha nos Açores à agricultura e durante uma visita a uma feira explicou o significado dos chapéus que utiliza e ouviu também críticas à classe política.

"Olhe, deviam era meter todos os políticos nos submarinos e mandá-los para o mar Vermelho", afirmou um agricultor ao líder centrista depois de ter questionado a veracidade das promessas dos políticos portugueses.

Paulo Portas já estava a terminar a visita à Feira Agrícola de Santana, na Ribeira Grande, quando cumprimentou este homem que duvida da classe política.

O vento forte e a ameaça de chuva não impediram a visita à feira, que pretendeu valorizar a importância do setor agrícola, mas começou com uma conversa sobre o boné que Paulo Portas usava, onde se lia a palavra 'Açores'.

"Eu trago sempre no chapéu aquilo que quero destacar. Estou nos Açores, que dá grandeza estratégica a Portugal", afirmou, acrescentando que, "visto do centro da Europa, Portugal pode parecer periférico, mas a partir do Atlântico é central".

Paulo Portas percorreu o corredor da feira de gado cumprimentando os agricultores por quem passava, alguns dos quais se mostravam animados por o cumprimentar.

"Venho cá muitas vezes, por isso já me conhecem", frisou o líder centrista depois de cumprimentar um homem que se dirigiu a ele questionando se ainda se lembrava de o ter encontrado anteriormente.

Os cumprimentos continuaram até encontrar Jorge Rita, o presidente da Federação Agrícola dos Açores.

"Que a voz nunca lhe falte pelos agricultores", desejou Portas, depois de abraçar Jorge Rita e elogiar o seu trabalho.

No final da visita, Jorge Rita disse ser "indiscutível" que Paulo Portas daria um bom ministro da Agricultura, destacando as suas intervenções em defesa do sector.

Depois da feira, Paulo Portas deslocou-se para Ponta Delgada, onde foi surpreendido por um jovem de apenas 14 anos, que defendeu a necessidade de "pôr a trabalhar os que recebem rendimento mínimo e não merecem".

"Ele percebeu bem como o país pode avançar, com trabalho", afirmou o presidente do CDS-PP.

Paulo Portas, que esteve acompanhado pelo líder regional e cabeça de lista pelos Açores, Artur Lima, aproveitou esta breve passagem pelo centro da cidade para apelar ao voto.

"A sorte não chega, é preciso também o voto", afirmou, dirigindo-se a um possível eleitor que lhe desejou boa sorte.

Mais à frente, quando um homem lhe disse que ainda estava "muito indeciso" sobre em quem votar, Paulo Portas pediu-lhe para o "colocar à prova" votando no seu partido.

In DN

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Passos Coelho: "PSD não propôs referendo" ao aborto

por João Pedro Henriques
Hoje


Pedro Passos Coelho já explicou as suas afirmações à Rádio Renascença sobre o aborto dizendo que "o PSD não propôs um referendo".

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1862141

Falando com os jornalistas antes de um almoço, em Mirandela, Bragança, o líder do PSD disse constatar apenas que "há grupos de cidadãos" que querem promover essa nova consulta popular, a qual, no seu entender, poderá ter lugar depois de se fazer uma "avaliação séria" da aplicação da lei.

Insistentemente questionado por jornalistas, Passos tentou "sacudir" a pressão: "Não vamos fazer disto um caso". Garantiu também que a questão não surgiu por sua iniciativa mas sim devido a uma pergunta da Rádio Renascença. "Não fujo a questões que me colocam", disse.

In DN

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Referendo do 'sim' ao aborto foi um 'acto de decência'

por Eva Cabral
Hoje


O líder do BE assestou o ataque de hoje em Pedro Passos Coelho, líder do PSD, que em seu entender foi "evoluindo sobre a questão da IGV mas começou o dia a defender na Rádio Renascença que a lei podia ir a um novo referendo".

Falando no comício da noite marcado para a emblemática sala de Almada - a Incrível Almadense - Francisco Louçã disse que "foi a força da Democracia que fez com que as mulheres deixassem de ser levadas a tribunal por abortarem". O referendo que pôs fim à criminalização do aborto foi em seu entender "um acto de decência atrasada".

Frisou que no "referendo votaram pelo 'sim' mesmo homens e mulheres católicos que não aceitavam a criminalização das mulheres por abortarem".

O líder do BE lembrou que Portugal já teve um primeiro-ministro que dizia não ler jornais numa evocação de Cavaco Silva mas o visado era o actual ocupante do lugar , ou seja José Sócrates.

Francisco Louçã avisou que se Sócrates lesse hoje os jornais e visse o que se estava a passar na Grécia ia perceber o que está à espera de Portugal. Ou seja, depois de um ano de austeridade os gregos vivem pior, com mais dívida, mais défice e existem vozes a dizer que a Grécia pode mesmo ter de sair da zona euro.

Já Mariana Aiveca - que encabeça a lista do BE por Setúbal - centrou igualmente o seu discurso a atacar a posição do líder do PSD sobre a IGV dizendo que ele "anda com o passo trocado por nos querer fazer regressar ao século XIX".

A deputada abordou, ainda , as duas decisões que se terão de tomar a 5 de Junho lembrando que do empréstimo de 78 mil milhões cerca de 12 mil milhões de euros são para capitalizar directamente a banca. Daí que o BE tenha proposto uma auditoria séria para se saber quanto se deve efectivamente. Mariana Aiveca disse ainda que "ser caloteiro" é saber se queremos continuar "a ter uma geração à rasca ou a mais desqualificada de sempre", frisando que isso "o BE não aceita".

Saudou os jovens de 12 de Março e todos "os que disseram não aos recibos verdes".

Antes Jorge Costa, actual deputado pelo distrito, abordou o caso grego para dizer que hoje esse país "está em risco de perder a sua soberania mesmo no que respeita à venda do seu próprio património".

In DN

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Autarca de Cuba recebe Sócrates com gafe

por Lusa
Hoje


O presidente da Câmara de Cuba, eleito pelo PS, fez hoje um discurso original de apoio a José Sócrates ao mostrar uma folha A3 onde se lia "Catroga procura-se", numa alusão ao coordenador do programa eleitoral do PSD.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1862518

Mas a intervenção do autarca Francisco Orelha, que aconteceu após a recepção ao secretário-geral do PS no município de Cuba (ver vídeo), também ia sendo marcado por um engano monumental, quando galvanizado gritou para o povo PS "viva o Partido Comuni...Partido Socialista".

Francisco Orelha começou por acusar o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, de "ter um comportamento pouco digno em relação ao PS", lembrando, entre outros episódios da democracia portuguesa, "o combate" travado pelo ex-Presidente da República Mário Soares contra o Processo Revolucionário em Curso (PREC) após o 25 de abril de 1974.

Depois, pôs os socialistas a rir quando pegou numa folha com uma fotografia de Eduardo Catroga e com a legenda "procura-se", que justificou por "ninguém saber onde está" o coordenador do programa eleitoral social-democrata.

A terminar, falando com veemência, pediu aos eleitores do seu concelho para "ajudarem o engenheiro José Sócrates na caminhada para a vitória".

"Viva o Partido Comuni...Socialista, viva Portugal", disse, já com alguns dos dirigentes socialistas em dificuldade para conterem o riso.

In DN

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Um detido em protestos frente a comício de Sócrates

por D.D. com DN.pt
Hoje


(ACTUALIZADA) Uma pessoa foi esta noite detida por dois agentes da PSP à paisana frente ao comício do PS com José Sócrates em Faro. O homem participava nos protestos que marcaram esta iniciativa de campanha socialista no Algarve.

Dois guardas da PSP à paisana encostaram o homem a uma parede, tentaram identificá-lo e, mediante a sua recusa de mostrar um documento, levaram-no para a esquadra. A meio do percurso, testemunhou o DN, o detido ainda reclamou: "Tenho direito a saber porque estou a aser detido".

A cena aconteceu pouco depois da saída de José Sócrates do comício, uma retirada feita à pressa, com o secretário-geral socialista a ser rodeado por militantes com bandeiras que o tentavam proteger dos manifestantes.

No meio do sururu, militantes do PS e manifestantes quase chegavam a vias de facto.

Um amigo do detido relatou depois ao DN que o homem terá tentado defender um indivíduo que se encontrava à beira do recinto a protestar, aparentemente embriagado, e que tinha sido abordado pelos dois polícias à paisana

Vários protestos em simultâneo

Dezenas de pessoas protestaram esta noite junto ao comício do PS em Faro. Alguns manifestavam-se contra o alto desemprego da região, outros relamavam da introdução de portagens na Via do Infante e outros ainda apresentavam cartazes dizendo "Fartos de ser roubados".

Palavras de ordem como "Auditorias às contas públicas!" e "Portagens na A22 não!" foram ouvidas dentro recinto, conseguindo mesmo perturbar as actividades do comício, bem como o sossego dos moradores.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1862529&page=-1

In DN

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Fernando Nobre contra encerramento do bloco de partos

por Lusa
Hoje


O cabeça de lista social-democrata por Lisboa, Fernando Nobre, manifestou-se hoje contra o encerramento do bloco de partos da maternidade do Hospital D. Estefânia, garantindo que dará "especial atenção" ao assunto caso o PSD vença as eleições.

Fernando Nobre visitou esta manhã a maternidade do Hospital D. Estefânia, enquanto os clínicos daquele serviço hospitalar recebiam a notícia da administração de que o bloco de partos irá ser encerrado dia 6 de Junho.

Em declarações aos jornalistas, Fernando Nobre lamentou a tomada de "decisões esporádicas e sem diálogos" que põem em causa serviços de qualidade como os prestados naquela maternidade.

"Não se encerra um centro de excelência por motivos pouco claros", criticou o candidato, mostrando-se solidário com os profissionais de saúde que esta manhã se concentraram à porta das urgências daquela unidade: "Os meus colegas têm toda a razão para ficarem indignados".

Questionado sobre o futuro daquela unidade caso o PSD ganhe as legislativas de 5 de junho, Nobre garantiu que estará especialmente atento.

O candidato, que é também médico, manifestou ainda estranheza quanto ao dia escolhido para o encerramento do bloco de partos, um dia após as eleições.

In DN

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Jerónimo reclama compromisso do governo de subir salário

por Lusa
Hoje


O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reclamou hoje que o governo suba o salário mínimo nacional para 500 euros, considerando que, mesmo demissionário, o executivo tem que respeitar os seus compromissos.

"Não estamos a reclamar ou a exigir nada de excepcional", disse o secretário-geral comunista aos jornalistas, após uma visita de campanha eleitoral ao mercado municipal de Olhão.Jerónimo de Sousa recordou que "houve um compromisso, um acordo que o governo assumiu" relativamente ao "aumento faseado" salário mínimo".

Em Janeiro passado, o governo pediu no Parlamento uma "ponderação até maio" mas vendo chegar o fim do mês, Jerónimo pede é um "rasgo social" ao executivo, argumentando que "a vida impõe" que o salário mínimo seja aumentado.

"O governo do PS tem um compromisso, apesar de ser um governo de gestão, deve cumprir aquilo a que o Estado está obrigado" depois de ter chegado a acordo com os sindicatos e os patrões.

O secretário-geral comunista destacou o "quadro tão difícil" que o país atravessa e apelou ainda à regularização de salários dos trabalhadores que estão sem receber.

Pelas contas do PCP, a dívida dos patrões é de "30 milhões de euros" e Jerónimo apelou a que "Portugal não volte a assistir a esta chaga, esta vergonha, este atentado à própria dignidade".

In DN

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"Fazer concursos públicos à medida de alguém é intolerável"

Hoje


O líder do PSD, Pedro Passos Coelho já comentou os incidentes de ontem à noite num comício de Sócrates, em Faro.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1863052

Falando em Vila Real, depois de uma visita ao mercado municipal, o líder disse que "lamenta profundamente" os incidentes, acrescentando que "A democracia tem esta coisa maravilhosa que é nós podermos mudar de governantes sem ter represálias, sem ter violência, e de poder dizer que está na vez de saírem para virem outros".

Em tom crítico, Passos Coelho, afirmou ainda que "ainda ontem denunciei uma circunstância de um concurso público internacional, que foi lançado, e o governo veio pedir que eu pedisse desculpa ao país porque o concurso era para uma instituição".

"Como é possível que um governo venha dizer que se fazem concursos internacionais feitos à medida de alguém. Eu acho isto intolerável", disse.

In DN

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Portas quer polícia a salvo dos cortes da Troika

por Hugo Filipe Coelho
Hoje


Paulo Portas colocou hoje o tema da segurança na agenda da campanha eleitoral ao defender leis mais duras contra o crime e exigir que a policia seja poupada aos cortes de pessoal que a Troika exigiu ao Estado.

"Não é possível uma política de segurança com este nível de redução dos efectivos policiais," afirmou no final de uma visita a uma esquadra da PSP em Almada.

O líder do CDS explicou que o memoradum assinado com a Troika exige apenas uma redução genérica da despesa com pessoal do Estado. A ideia "cega" de só deixar entrar um por cada três ou cinco que saem é do PS e PSD.

O CDS quer abrir um novo concurso para as forças de segurança e tirar os policias de funções burocráticas. "O Pais não paga impostos para ter uma policia sentada!"

Embora recusando-se a comentar a fusão entre o ministério da Administração Interna (MAI) e da Justiça, como é proposto pelo PSD, defendeu o reforço dos poderes do MAI sobre as leis penais.

"Precisamos de um super ministro da Administração Interna" para garantir que o trabalho dos polícias é continuado pela Justiça nos tribunais. "Não aceito que uma pessoa que foi assaltada sinta que nem vale a pena fazer queixa."

Portas pediu força dos votos para tornar regra os julgamentos sumários, em 48 horas, dos criminosos apanhados em flagrante delito e endurecer as penas para os criminosos reincidentes. "Não podem sair do tribunal a rir-se para ir cometer outro crime".

Ao lado do cabeça de lista pelo distrito de Setúbal, líder centrista chamou ainda a atenção para o aumento dos roubos de peças ouro por esticão ou a casas que é depois vendido à grama.

In DN