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Legislativas 2011

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Mar 31, 2011 5:04 am

Relembrando a primeira mensagem :

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Presidente prepara comunicação ao país

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1489932

por David Dinis
Hoje

Cavaco Silva deve falar ao país depois da reunião do Conselho de Estado, prevista para as 15 horas.

A comunicação do chefe de Estado é quase imperativa, face à dissolução já pré-anunciada da Assembleia - mas que só hoje será oficicializada.

No encontro do Conselho de Estado, mas também na comunicação do Presidente, há pelo menos duas questões importantes a reter: a primeira se Cavaco Silva fala já, ou não, da necessidade de haver um Governo maioritário após as eleições, que assegure a governabilidade do país num tempo de crise financeira e económica - e por pelo menos quatro anos. E, ao nível das formalidades, se convocando para 29 de Maio ou 5 de Junho (mais possivelmente esta última) deixa a assinatura da demissão de José Sócrates para o último dia possível, 55 dias antes da data da eleição, de modo a assegurar que o Governo fica até lá com plenos poderes. Mais importante em tempos de absoluta necessidade.

In DN

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Última edição por Joao Ruiz em Qui Jun 16, 2011 8:11 am, editado 1 vez(es)

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Acabar com Ministério da Cultura é "retrocesso civilizacional"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 14, 2011 10:55 am

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Acabar com Ministério da Cultura é "retrocesso civilizacional"

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527234

A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, reagiu hoje, sábado, à proposta do PSD de passar esta área a Secretaria de Estado e lembrou que Malta e Hungria são os únicos países da União Europeia em que isso acontece.

"É inacreditável e inaceitável que seja esta a ambição que o PSD e CDS têm para a Cultura: equiparar-nos a Malta e Hungria", afirmou à agência Lusa a ministra, reagindo à proposta do PSD .

Para a governante, declarações de alguns responsáveis do Partido Social Democrata "são a confirmação de que o PSD e o CDS pretendem a destruição de uma das maiores conquistas que o meio cultural alcançou e que foi uma conquista do PS: a criação do Ministério da Cultura".

Gabriela Canavilhas referiu que "é também uma antecipação clara de uma intenção de desorçamentar a cultura, nomeadamente no apoio às artes".

Alguns jornais têm referido a proposta do PSD de juntar no mesmo ministério a Educação, a Ciência e a Cultura.

Para Gabriela Canavilhas, o fim da estrutura constitui um "retrocesso civilizacional e o PS não acredita em retrocessos civilizacionais".

E nem os problemas económicos podem justificar esta opção, segundo a ministra, que dá o exemplo da Irlanda que "em plena crise, no pico da intervenção do FMI, decidiu criar o ministério da Cultura".

Aliás, "um ministério tem custos similares a uma secretaria de estado, a diferença é mínima", acrescentou.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Socialistas ultrapassam PSD pela primeira vez

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 14, 2011 10:59 am

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Socialistas ultrapassam PSD pela primeira vez

Hoje

Uma nova sondagem Público/TVI/Intercampus regista subidas do PS e do CDS e descidas do PSD, CDU e BE.

O jornal "Público" escreve na edição de hoje que, pela primeira nas oito sondagens que já realizou, o PS está à frente do PSD. Realizada entre 7 e 12 de Maio, esta sondagem perguntou "em que partido votaria?". 36,6% responderam no PS. O PSD ficou nos 33,9. O CDS subiu para os 13,4, enquanto a CDU desceu para os 7,4. O Bloco de Esquerda fica nos 6,0, enquanto 2,4% votam em Outros

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Bloco insiste na criminalização do enriquecimento ilícito

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 14, 2011 11:03 am

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Bloco insiste na criminalização do enriquecimento ilícito

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527435

A falta de entrega de declaração de bens por parte de quem exerce cargos públicos "deve ser punida", defendeu hoje o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, insistindo na proposta de criminalização do enriquecimento ilícito.

"Combater a corrupção e criminalizar o enriquecimento ilícito" foi a oitava proposta divulgada pelo Bloco de Esquerda (BE), que hoje, na Foz do Arelho, destacou o "problema que preocupa os portugueses e que tem sido silenciado na campanha eleitoral: a resposta à corrupção e ao despesismo descontrolado", disse Francisco Louçã.

"Quem tem funções públicas e conseguiu acumular valores pelos quais não prestou contas comete um abuso pelo qual tem que responder", sustentou o coordenador do BE, defendendo que a não apresentação de declarações de rendimentos seja julgada "não como simples falsas declarações", mas sim como "crime de enriquecimento ilícito, que deve ser punido como tal".

Para além de propor a punição de enriquecimento ilícito, o BE defende que o período de fiscalização da declaração de rendimentos seja alargado para cinco anos após o fim das funções públicas e a abertura "completa" do sigilo bancário à fiscalização fiscal da origem dos rendimentos, para identificar "casos de corrupção e evasão fiscal".

Em Portugal, "a corrupção tem sido um crime silencioso sobre o qual os tribunais raramente se têm debruçado e, portanto, temos sido incapazes de a combater", afirmou Francisco Louçã, sublinhando a necessidade de verificar as derrapagens em obras públicas, "como aconteceu com a Casa da Música".

Em declarações à Lusa, o líder do Bloco de Esquerda afirmou-se pouco surpreendido pelas acusações da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a seis administradores do Banco Privado Português (BPP) que, segundo a edição de hoje do Expresso, poderão incorrer em multas de 2,5 milhões de euros por irregularidades graves.

"Já se sabia que havia enormes irregularidades (...) e se a CMVM impõe multas, saberá das suas razões", afirmou Francisco Louçã.

Ainda que afirmando desconhecer "o processo", Louçã comparou a situação do BPP à do BCP, onde "também já se sabia que havia enormes irregularidades, com 700 milhões de euros em off-shores" e à do BPN (Banco Português de Negócios), em que foram pagos "dois mil milhões de euros na nacionalização mais desastrosa que foi feita em Portugal".

Francisco Louçã falava na Foz do Arelho, concelho das Caldas da Rainha, onde hoje participou na iniciativa "um grito pela Lagoa [de Óbidos]", promovida pelos bloquistas locais e que contou a presença do deputado Heitor de Sousa.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Jerónimo: "Contas feitas, foi-se o 14.º e o 13.º mês"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 14, 2011 11:08 am

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Jerónimo: "Contas feitas, foi-se o 14.º e o 13.º mês"

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527297

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje, sábado, que, feitas as contas, as medidas de austeridade impostas pelo programa de ajuda externa a Portugal equivalem ao fim do 13.º e do 14.º meses em 2013.

Num discurso num palco improvisado, durante uma acção de rua em Benfica, Lisboa, Jerónimo de Sousa lembrou que, quando anunciou ao país o programa de ajuda externa a Portugal, "Sócrates veio afirmar que os portugueses não vão ver cortado o seu 13.º mês e o seu 14.º mês".

"Somados todos estes cortes, estes sacrifícios, nós pensamos que em 2013, contas feitas, foi-se o 14.º e foi-se o 13.º mês", acrescentou Jerónimo de Sousa, perante um grupo de apoiantes da CDU, coligação que junta o PCP e "Os Verdes".

Antes, o secretário-geral do PCP referiu que o programa de ajuda externa a Portugal inclui congelamento de salários, congelamento e corte de pensões, aumento dos impostos, incluindo o IVA e o IMI, aumento das taxas moderadoras na saúde e alteração da legislação laboral para tornar "mais barato despedir".

Segundo Jerónimo de Sousa, PS, PSD e CDS-PP subscreveram "um programa de submissão e de agressão ao povo português" que era desnecessário, que serve "fundamentalmente para salvar a banca" e apenas sacrifica "quem trabalha" e "quem vive da sua reforma ou da sua pensão".

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Portas promete penas mais duras contra fuga ao fisco

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 14, 2011 11:13 am

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Portas promete penas mais duras contra fuga ao fisco

por HFC
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527279

Paulo Portas apresentou esta manhã o manifesto eleitoral do CDS em que insiste na suspensão imediata do TGV, defende o reforço das penas para crimes de fraude fiscal e promete aumentar a produção agrícola para tornar o País auto-suficiente num prazo de sete anos.

O CDS foi o último partido a apresentar o manifesto e escreveu nele as alterações que tentará fazer ao programa da Troika - a começar pela recusa em reduzir a Taxa Social Única à custa do IVA - e os pontos onde quer ir além. "Há coisas que não dependem do FMI, só dependem dos portugueses".

O líder centrista prometeu pôr um travão a fundo na construção do comboio de alta velocidade e invocar a situação de emergência nacional para renegociar as parcerias público-privadas (PPP). Ao mesmo tempo, quer alterar a lei, para que nenhuma PPP arranque sem o visto do Tribunal de Contas.

Portas garantiu que se o CDS for Governo dará 90 dias aos ministros para que façam a lista dos institutos e empresas públicas que devem ser extinguidas, fundidas ou concessionadas.

O combate à evasão fiscal é outro dos pontos fortes do texto de 75 páginas. Os centristas querem aumentar as penas por crimes de fraude fiscal e criar equipas de reacção rápida contra a prescrição de dívidas, que em 2009 ascenderam a 1,2 mil milhões de euros.

O manifesto "focado e conciso" virado para as "questões prioritárias" não deixou cair as tradicionais bandeiras do CDS, marcando a diferença em relação ao PSD.

Portas pôs por escrito a manutenção do ministério da Agricultura e promete alcançar a auto-suficiência alimentar do País num prazo de sete anos. Outro ponto de discórdia com Passos Coelho: recusa privatizar a Caixa Geral de Depósitos.

A reforma laboral que a Troika impôs para 2012 deve passar, segundo o CDS, por "aligeirar" o Código de Trabalho para as PME e dar uma parte do subsídio de desemprego às empresas que contratem desempregados sem termo.

Em matéria de Segurança Social o CDS coloca-se a meio caminho entre PS e PSD. Os centristas querem dar liberdade aos jovens para que a partir de um certo valor possam fazer descontos para fora do sistema público.

In DN

Legislativas 2011 - Página 4 Notsure

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Sócrates diz que PSD não está preparado para governar

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 14, 2011 11:18 am

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Sócrates diz que PSD não está preparado para governar

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527393

O secretário-geral do PS, José Sócrates, disse hoje, sábado, em Felgueiras que foi "a ganância e vertigem pelo poder" que fizeram o PSD "acrescentar à crise económica uma crise política".

"Ao longo destes três anos, todos os governos europeus têm dado o seu melhor para enfrentar a crise. Mas Portugal distingue-se porque, no momento em que o país estava a dar combate à crise, houve quem somasse uma crise política à crise económica internacional, causando problemas ao país", afirmou o líder socialista.

Para José Sócrates, o PSD "queria eleições porque achava que era o momento de regressar ao poder".

Reafirmando que a crise económica que afecta Portugal foi provocada pela "acção pouco escrupulosa, desregulada e gananciosa dos mercados financeiros", Sócrates insistiu que a crise política poderia ter sido evitada.

O secretário-geral do PS insistiu na ideia de que a oposição obrigou o país a pedir ajuda externa, mas depois acabou por assinar um acordo com instituições internacionais "que tem todas as medidas do PEC" (Programa de Estabilidade e Crescimento).

"Será que não podiam ter poupado o país a isto? Será que, com um pouco mais de diálogo e compromissos, não poderíamos ter arranjado uma solução que evitasse uma crise política?" questionou Sócrates.

Falando perante centenas de pessoas que enchiam o pavilhão da Cooperativa Agrícola de Felgueiras, o líder do PS avisou os adversários que "é muito fácil criar uma crise política e ter eleições, mas uma coisa diferente é ganhá-las".

"O PS está aqui para ter uma vitória eleitoral e para sancionar quem prejudicou o país", acentuou.

Ainda com o PSD como alvo das críticas, disse que o maior partido da oposição propõe "privatizar partes do Serviço Nacional de Saúde".

Sócrates considerou também "um espectáculo deprimente" o anúncio de Pedro Passos Coelho de que ia alterar o programa eleitoral social democrata, no que diz respeito às propostas para a Educação.

"Nunca vi uma coisa destas em 30 anos de democracia. É um espectáculo que demonstra a impreparação do PSD", considerou, criticando o maior partido da oposição por "não ter sido capaz de em seis anos preparar um programa claro que mostrasse uma alternativa".

"Eles [PSD] não estão preparados para governar", vincou, muito aplaudido pelos apoiantes.

José Sócrates aproveitou a sua presença em Felgueiras para enaltecer a recuperação do sector do calçado, predominante no concelho, frisando que "a principal prioridade em política económica é investir tudo no aumento das exportações e estar ao lado das empresas".

"Venho aqui a Felgueiras para deixar uma palavra de confiança numa indústria que muito tem a dar à economia portuguesa", disse.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Passos acusa Sócrates de usar "estratégia de medo"

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 14, 2011 11:23 am

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Passos acusa Sócrates de usar "estratégia de medo"

por Lusa
oje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527478

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que José Sócrates "está apostado numa estratégia de medo", acusando os socialistas de "assustar" os portugueses com "mentiras" sobre o programa eleitoral social-democrata.

"José Sócrates e o PS estão apostados numa estratégia de medo, dizendo aos portugueses que, se votarem PSD, vão perder a saúde, a escola e a segurança social públicas e que ainda vão ter que pagar por isso", afirmou Passos Coelho, em declarações aos jornalistas na Horta, Açores.

Para o líder social-democrata, o PS "está apostado em dizer mentiras sobre o programa do PSD, que, ao contrário, visa garantir um melhor Estado social e pôr o país a crescer e a criar emprego".

"Temos que nos livrar destes seis anos negros do PS e olhar para a frente", frisou Pedro Passos Coelho, classificando de "terrorismo político um partido continuar a dizer falsidades" como o que considerou ser o que o PS diz sobre o programa eleitoral do PSD.

Pouco antes, numa intervenção no final de um almoço com apoiantes na Horta, o líder social-democrata tinha considerado "irresponsável" a governação socialista, frisando que "a primeira factura já chegou, são 78 mil milhões de euros que vão custar muito esforço ao país".

Passos Coelho defendeu que o país "precisa de uma palavra de esperança", mas alertou que o PSD "não tem condições para fazer o que o PS faz".

"O PS, quando tudo desaba, pega em cheques e promete tudo. Essa não é uma forma séria e honesta", afirmou, defendendo que o crescimento do país tem que passar por uma "aposta no mérito das pessoas, num caminho limpo, assente em valores e não em amiguismos".

Para Passos Coelho, o PS "não tem o direito de assustar o país, quando foram os socialistas que obrigaram o país a perder rendimento para pagar a sua irresponsabilidade".

"Se conseguirmos desmistificar essa mentira do PS, as pessoas vão perceber que o PSD é a única forma de se verem livres de um país pobre e de dirigentes políticos que pensaram mais neles e menos no país", afirmou, acrescentando que "a alternativa só pode passar pelo PSD".

Nesse sentido, garantindo que "se os portugueses votarem PSD podem ter a certeza de que não vai sair um governo com José Sócrates", alertando contra uma eventual subida de votação do CDS-PP, que poderá permitir uma coligação entre PS e BE.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Sócrates critica os que apenas dizem "mal do país"

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 5:22 am

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Sócrates critica os que apenas dizem "mal do país"

por Lusa
Ontem

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527580

O secretário-geral do PS, José Sócrates, criticou hoje, sábado, os líderes políticos que apenas dizem "mal do país" e apelam "à descrença e ao negativismo", considerando que estes "não estão a servir os superiores interesses" de Portugal.

O dia de José Sócrates pelos distritos de Porto e Braga terminou na Afurada, Gaia, com um banho de multidão, numa arruada e num comício que juntaram centenas de pessoas.

O candidato a primeiro-ministro nas próximas legislativas afirmou que "o PS quer, nesta campanha eleitoral, defender os seus pontos de vista mas sempre com nobreza, elevação e respeito".

"Porque aqueles que fazem uma campanha apenas insultando, denegrindo os seus adversários, apenas utilizando o ataque pessoal, verdadeiramente o que estão é a fazer ataques ao povo e à democracia", condenou.

Sócrates recordou que em "nenhum país europeu houve partidos que provocaram uma crise política para somar à crise financeira uma crise política que prejudicou o país", salientando que "estas eleições são acerca da responsabilidade".

Segundo o secretário-geral socialista, "o dever de todos os líderes políticos, neste momento, é puxar pelas energias do país. É apelar à vontade, à iniciativa, ao espírito de risco, ao melhor que o povo português tem".

"Porque quando vejo líderes políticos apenas a dizer mal do país, a apelar à descrença e ao negativismo, eu digo-vos: eles não estão a servir os superiores interesses do país", criticou.

O primeiro-ministro demissionário voltou a sublinhar a ideia de que o PS não quer privatizar "o Serviço Nacional de Saúde, nem a escola pública, nem a Caixa Geral de Depósitos, porque isso seria uma aventura, uma irresponsabilidade dos radicais que apresentam um modelo e um programa de radicalismo ideológico".

"E a diferença é esta: nós queremos uma sociedade onde ninguém fique para trás, nós queremos igualdade, nós não queremos uma sociedade que seja cada um por si. É por isso que o PS, é por isso que o povo tem que ganhar as próximas eleições", declarou.

O cabeça de lista do PS pelo Porto, Francisco Assis, também dirigiu algumas palavras aos presentes no comício da Afurada, tendo afirmado que "este tempo não é tempo para experimentalismos", nem para "a irresponsabilidade, imaturidade, incompetência e incoerência".

In DN

Legislativas 2011 - Página 4 000203FC

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Passos: PM agiu "deliberadamente" para a actual situação

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 5:26 am

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Passos: PM agiu "deliberadamente" para a actual situação

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527747

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou esta noite o primeiro-ministro, José Sócrates, de ter levado "deliberadamente" o país para a actual situação e pediu para que deixe de tratar os portugueses como "imbecis".

"José Sócrates preferiu continuar a dizer que estava tudo bem, que a oposição era irresponsável e que o líder do PSD punha mal Portugal na Europa. O primeiro-ministro conduziu deliberadamente Portugal a uma situação em que está à beira da insolvência", afirmou Passos Coelho, num comício em Ponta Delgada que encerrou uma visita aos Açores.

Pedro Passos Coelho salientou esperar que José Sócrates "siga o seu caminho e deixe de considerar os portugueses como imbecis, porque os portugueses sabem bem o que se passou".

Para o líder social-democrata, "o que se passou em Portugal nos últimos anos não tem perdão", frisando que o governo socialista "só se pode queixar de si próprio e não pode apontar o dedo ao PSD".

Num longo discurso de mais de 30 minutos, Passos Coelho afirmou que "o PSD não faz birras com Portugal" e recordou que o partido alertou, repetidas vezes, para a situação em que o país se encontrava, mas não foi ouvido pelo governo socialista.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Louçã: Programas do PSD, PS e CDS são iguais

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 9:53 am

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Louçã: Programas do PSD, PS e CDS são iguais

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527850

O coordenador nacional do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, afirmou no sábado à noite no comício-festa de Tramagal que, pela primeira vez na história das eleições em Portugal, três partidos se vão apresentar a votos com o mesmo programa.

"Um programa igualzinho, sem tirar nem por, o que significa que se estes partidos - PS, PSD e CDS-PP - forem eleitos, e com as políticas do FMI, Portugal vai continuar em recessão e, em 2012, vai continuar a afundar-se e ser o único país do mundo em recessão", afirmou Francisco Louçã, perante cerca de 200 pessoas.

No comício realizado pelo BE no Tramagal o mote foram as políticas alternativas ao FMI e à política de austeridade, tendo Louçã insistido ainda na proposta de criminalização do enriquecimento ilícito e no combate à corrupção, a oitava proposta divulgada pelo partido.

O dirigente bloquista anunciou três medidas "para o combate à corrupção e para que a justiça se respeite a si mesma", medidas que, afirmou, "fazem a diferença entre a pouca vergonha e a confiança" nas instituições.

"Controlo das contas bancárias, criminalização do enriquecimento ilícito e fiscalização de obras", tendo vincado que o Tribunal de Contas deve ser obrigado a certificar todos os contratos.

"Nesta campanha vamos chamar os bois pelos nomes", assegurou, tendo afirmado que "o FMI e os partidos do arco do FMI" se preparam para fazer "a maior alteração na história" da segurança social em Portugal.

"A acreditar nos números do FMI, pretende-se atingir uma redução de 12 pontos percentuais, ou seja, uma redução para metade da contribuição patronal para a segurança social", afirmou, tendo acrescentado que, se houvesse um aumento do IVA para compensar esta alteração, este atingiria os 30 pontos percentuais.

"E, para atingir estes objectivos, senão for no IVA, é noutro imposto ou com cortes no Serviço Nacional de Saúde ou na educação", declarou Louçã.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Jerónimo: PS, PSD e CDS são "três gémeos falsos"

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 9:57 am

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Jerónimo: PS, PSD e CDS são "três gémeos falsos"

por Lusa
oje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527974

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje PS, PSD e CDS-PP de serem "três gémeos falsos" que estão "ligados por cordão umbilical" ao "acordo de ferro" da "troika" que negociou a ajuda externa a Portugal.

"São como três gémeos falsos que estão ligados por cordão umbilical àquilo que é o acordo, que é o programa da 'troika' estrangeira, que visa a quebra da justiça social e da nossa independência nacional", criticou.

O líder do PCP discursava em Pias, no concelho alentejano de Serpa, após um almoço, com cerca de 1.500 militantes e simpatizantes comunistas, nas antigas instalações da Unidade Colectiva de Produção (UCP) "Esquerda Vencerá".

Ao referir-se aos manifestos eleitorais do PS, PSD e CDS-PP, garantiu que são "programas a fingir", porque esses partidos têm "um programa comum", que é o acordo "imposto pela 'troika' estrangeira".

"Os portugueses têm o direito de lhes perguntar: o que é que fizeram à minha reforma e à minha pensão, o que é que querem fazer ao meu salário, aos meus direitos", mas "eles não podem responder", argumentou.

Segundo o secretário-geral do PCP, esses três partidos "andam por aí numa grande febre a dizer que têm um programa", quando, no fundo, "não querem que se saiba que têm este programa comum".

"O resto é conversa. Às turras uns com os outros para parecer que estão muito zangados, mas para esconder que, no essencial, os três estão prisioneiros daquele acordo blindado" e "de ferro, imposto pela 'troika' estrangeira", sustentou.

Nas eleições legislativas de 05 de Junho, afiançou, os portugueses têm duas opções. Ou votam em "mais do mesmo", sem distinções entre PS, PSD e CDS-PP, que apenas têm "zangas de garganta" e vão "ajoelhar perante a 'troika'", ou votam na CDU, em que "cada voto não é esquecido".

Sempre com muitas críticas ao plano de ajuda externa, Jerónimo de Sousa vaticinou que, "daqui a pouco tempo", Portugal corre o "risco" de ficar como a Grécia, que também recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI)

Nesse país, comparou, "aplicaram a mesma receita que aplicaram a Portugal", adiantando que "hoje, a Grécia está desgraçada e não sabe como é que há-de sair da crise".

Em Portugal, "milhares de milhões de euros" vão "para os principais responsáveis da crise", para que "continue o regabofe dos lucros escandalosos", enquanto o povo "vai pagar com 'língua de palmo'", sem ter culpa da situação do país.

O primeiro-ministro, José Sócrates "gosta de dizer que é preciso coragem para impor os sacrifícios", mas tal "é falso", porque "coragem não é bater nos pequenos, em quem menos tem e quem menos pode".

Pelo contrário, frisou o líder comunista, "coragem seria confrontar as grandes fortunas, os grandes interesses que hoje proliferam em Portugal" e que, apesar da crise "continuam a encher os bolsos".

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Portas critica PS e PSD por andarem a pedir maioria

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 10:02 am

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Portas critica PS e PSD por andarem a pedir maioria

por Lusa/Dn.pt
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527968

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, propôs hoje, domingo, em São Jorge, a "elaboração de um contrato social entre empregadores e trabalhadores". E lançou farpas aos dois maiores partidos.

No encerramento do VIII Congresso do CDS-PP dos Açores, hoje, o líder centrista alertou para o facto de "as pessoas até agora votarem em siglas e emblemas, mas terem passado a optar por dar o voto em quem tem mérito e competência".

Paulo Portas disse também que "terminou o tempo de ganhar eleições à custa do dinheiro que não existe, do dinheiro dos outros e dos portugueses que ainda não nasceram".

O líder do CDS acusou o PS e PSD de "andarem a exigir serem os primeiros ou maiorias absolutas", acrescentando: "Dou comigo a pensar que se tivessem sido bons não precisavam de fazer exigências".

"O voto não se exige, mas merece-se, porque o dono dos votos não são os partidos mas os eleitores que livre e conscientemente sabe a quem o dar", acrescentou, lembrando aos congressistas que "é quase certa a eleição do líder regional, Artur Lima", para a Assembleia da República, nas eleições de 5 de Junho. "O PSD tem os seus dois deputados seguros mas o PS vai perder um em favor do CDS/PP-Açores", previu Paulo Portas, que defendeu um contrato social entre trabalhadores e empregadores.

"É precisa uma aliança para bem de Portugal onde todos saibam contribuir para nos tirar deste atoleiro, e isso consegue-se com um compromisso social entre empregadores e trabalhadores e não com uma luta de classes onde ganha sempre o mais forte", frisou o líder centrista.

Paulo Portas afirmou "defender uma economia social de mercado" e, por isso, reivindicou que "quando o progresso de uma empresa se deve ao factor de trabalho ele deve reflectir-se no salário do trabalhador".

Na sua intervenção, defendeu que "um jovem quando sente mais vocação pelo ensino profissional em detrimento do outro mais clássico" tal não representa "um desprestígio" social.

"Pelo contrário, o país tem um mercado de trabalho que precisa de técnicos profissionais e não de tantas licenciaturas com desempregados", salientou.

A opção, segundo Portas, pela via profissional ou profissionalizante "deve acontecer mais cedo [no sistema de ensino] para que os jovens se preparem com antecedência para o mercado de trabalho e ser um futuro trabalhador ou empresário e não um desempregado".

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Sócrates critica "as propostas levianas" do PSD

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 10:11 am

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Sócrates critica "as propostas levianas" do PSD

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527911

O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje, domingo, em Vizela que os que provocaram as eleições antecipadas "levantaram o PS para defender Portugal".

"Puseram os interesses partidários acima dos interesses do país. Vão pagar o preço de não terem olhado a meios para atingirem os objectivos", afirmou o dirigente socialista, referindo-se ao PSD, durante uma acção de pré-campanha em Vizela.

Segundo Sócrates, só fica surpreendido com a capacidade de mobilização do PS "quem ainda não percebeu que este é o grande partido do povo" português.

O secretário-geral socialista foi recebido em Vizela por algumas centenas de apoiantes que se concentravam na praça principal da cidade. Aos apoiantes insistiu que o PSD não tem um programa alternativo, criticando "as propostas levianas" dos social democratas que "seriam uma aventura para o país".

O líder socialista condenou os ataques pessoais dos seus adversários e prometeu empenhar-se na defesa do estado social, nomeadamente a escola pública e uma saúde para todos os portugueses.

José Sócrates vai participar hoje num almoço com apoiantes em Cabeceiras de Basto, concelho onde é presidente da câmara Joaquim Barreto, líder da distrital de Braga.

Do programa de hoje consta ainda uma paragem em Fafe, outro concelho socialista e onde estão a decorrer as feiras francas.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Recessão "é o preço a pagar pela incompetência"

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 10:16 am

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Recessão "é o preço a pagar pela incompetência"

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1527962

O cabeça de lista do PSD pelo Porto disse hoje que a recessão "é o preço a pagar por causa da incompetência" do Governo e de José Sócrates, acusando o primeiro-ministro de "enganar os portugueses com grande competência".

José Pedro Aguiar-Branco participou hoje numa "arruada" do PSD pela marginal de Leça da Palmeira, Matosinhos, condenando o facto de José Sócrates e Francisco Assis (número um do PS pelo Porto) -- que sábado também estiveram no concelho - não terem deixado "nenhuma palavra crítica em relação à compra dos estádios de futebol pela câmara de Matosinhos" nem em relação ao desemprego.

"Num momento em que se diz que é preciso salvar o Estado social, que é preciso ter grande cuidado na aplicação dos dinheiros públicos, nem uma palavra em relação a esse ato de má gestão pública que é gastar dinheiro hoje em compras de estádios de futebol. Isto mostra a diferença que vai entre o que se diz e depois as governações socialistas", criticou.

Observando que José Sócrates "consegue enganar os portugueses com grande competência", o cabeça de lista social-democrata pelo círculo do Porto referiu que estes "estão desejosos de autenticidade".

"Portugal não pode correr o risco de continuar com José Sócrates a primeiro-ministro", enfatizou.

O ex-candidato à liderança laranja recordou que "Portugal é o único país da Europa que ainda está em recessão", afirmando que "enquanto os outros já estão a sair da recessão, os portugueses vão ter que continuar por mais tempo em recessão".

"José Sócrates disse que a recessão é o preço que nós temos que pagar. E é verdade, esqueceu-se foi de continuar: é o preço que temos que pagar por causa da incompetência dele próprio e do Governo", condenou.

Aguiar-Branco disse ainda que "os portugueses vão, no dia 05 de Junho, perceber que o único voto útil, que permite tirar Portugal da governação socialista é o voto no PSD".

O antigo líder da bancada parlamentar social-democrata deixou ainda um comentário relativamente às críticas que o primeiro-ministro demissionário tem feito ao facto de o PSD ter admitido alterações ao programa que apresentou.

"Este é o primeiro-ministro que teve quatro orçamentos em dois anos, que teve quatro PEC também diferentes em dois anos. Só dá vontade de rir ser este primeiro-ministro a falar de alterações de programa e de alterações de propostas", observou.

A pré-campanha do cabeça de lista do PSD pelo círculo eleitoral do Porto às eleições legislativas de dia 5 de Junho continua esta tarde no concelho da Trofa, onde Aguiar-Branco marca presença numa corrida de Cavalos.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Partidos usam cada vez mais as redes sociais

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 10:21 am

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Partidos usam cada vez mais as redes sociais

por Lusa
Hoje

As acções de "gostar", "seguir" ou ser "amigo" de partidos e políticos são cada vez mais comuns nas redes sociais da Internet, onde até é possível ter um 'crachá virtual' para mostrar o apoio a um partido.

No Twitter, Facebook, canais de transmissão de vídeos, blogues oficiosos e oficiais são apresentados programas governamentais, apoios, intervenções e agenda de acontecimentos.

O 'crachá virtual' do PS é uma aplicação disponível para o Facebook, que o utilizador pode 'colar' junto à sua fotografia de perfil para mostrar o seu apoio.

Porém, revelar em quem se pretende votar ou apelar ao não voto em alguém nas eleições legislativas de 5 de Junho também é possível no Facebook utilizando inúmeros dos denominados 'eventos'.

Além dos apelos ao voto nos partidos tradicionais, registam-se outros no partido "nada", "votar nos mesmos não" e pede-se, por exemplo, "Voto Nulo Pela Democracia". Há até um grupo com mais de mil inscritos: "Eu não voto mais! Não à Partidocracia".

Nas redes sociais, um simples 'click' mostra ideais desde a extrema direita à extrema esquerda, passando por muitos dos 17 partidos que concorrem às eleições antecipadas.

O CDS-PP divulgou que além da divulgação de vídeos, mensagens e propostas políticas na rede social Facebook inaugura uma plataforma designada "esteeomomento.cds.pt".

Já o presidente do PSD desafiou os jovens a participarem numa conversa com ele em directo no Facebook, semanalmente, até às eleições. O desafio foi lançado na página de Pedro Passos Coelho no Facebook e para o efeito foi criado um movimento chamado "Passos Coelho Conta Comigo!", com uma página nesta rede social e uma página oficial onde os jovens se podem inscrever.

"A Internet e as redes sociais tornam hoje mais fácil do que nunca o vosso envolvimento nos temas e nas causas em que acreditam. As vossas opiniões chegam a todos os vossos amigos com um simples 'like' ou com um 'post'. A tecnologia deu-vos os instrumentos necessários para se fazerem ouvir e para tornar esta eleição a vossa eleição", escreveu o líder dos sociais-democratas.

Até ao momento não foi possível recolher junto de todos os partidos representados no Parlamento informações sobre a forma como vão utilizar as redes sociais durante a campanha.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Louçã defende integração de falsos recibos verdes

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 8:58 am

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Louçã defende integração de falsos recibos verdes

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1528811

O líder do Bloco de Esquerda propôs hoje um "contrato pelo emprego", que defende, entre outras medidas, a integração de falsos recibos verdes, com o objectivo de contrariar o "extremismo ideológico" das políticas previstas no resgate financeiro a Portugal.

Além da integração dos trabalhadores a falsos recibos verdes nas respectivas empresas - identificados como tal pelos organismos do Estado - num prazo máximo de 30 dias, Francisco Louçã defende que "a recusa das empresas incorra num crime de desobediência civil e punida por tal". Uma medida que, para o coordenador do Bloco, é uma "resposta ágil" ao "flagelo" do trabalho precário. "É um contrato pelo emprego contra a chantagem do desemprego", comentou ainda Francisco Louçã, numa acção de pré-campanha eleitoral em Viana do Castelo.

Na opinião do líder bloquista, as propostas apresentadas pela "troika" que negociou a ajuda financeira a Portugal "prometem resolver o desemprego com desemprego", através de medidas "facilitadoras" dos despedimentos. "Os promotores deste extremismo ideológico já apresentam a factura social. Daqui a dois anos teremos mais 150 mil desempregados e 123 mil perderão de imediato o subsídio de desemprego", acrescentou.

Num dia dedicado às questões do emprego, em que apresentou a décima proposta eleitoral, Louçã avançou outra medida: a "inclusão" nas empresas, com as mesmas condições dos restantes, dos 600 mil trabalhadores temporários do país e "desde logo a começar pelo Estado". "Este é um contrato pelo emprego que garante resposta às soluções dos problemas das pessoas. Sem alterar os custos na sociedade pode-se fazer um país melhor e as pessoas podem começar uma vida", rematou.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Nobre defende que na educação não basta "paixão"

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 9:04 am

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Nobre defende que na educação não basta "paixão"


por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1528832

O cabeça de lista por Lisboa do PSD sustentou hoje que no sector da Educação não basta "paixão", defendendo um diálogo permanente com os professores e reiterando a ideia da "escola para todos".

"Não vale a pena falarmos de paixão, eu sou um cirurgião, um homem de factos e quanto a factos não há argumentos. O que precisamos é de instaurar de novo no nosso país não a política do quero, posso e mando, mas sim uma política de diálogo", afirmou Fernando Nobre, num almoço de pré-campanha com professores em Vila Franca de Xira.

Sustentando que "não há reforma possível do ensino contra os professores", Fernando Nobre considerou que só "nesse espírito de diálogo, de escuta e depois de decisão" se poderá avançar no sistema educativo do país.

Numa curta intervenção antes do almoço, onde também está presente o líder do PSD, o cabeça de lista pelo círculo de Lisboa reforçou ainda uma das "ideias mestras" defendidas pelos sociais-democratas: "acesso a educação a todos".

"Está fora de questão que alguém não tenha acesso, nomeadamente ao ensino superior porque não tem maior económicos para o fazer", disse, sublinhando, contudo que tal só será possível com "uma conjugação de possibilidades de acesso entre o ensino público, o ensino privado e o ensino associativo".

"Temos de poder integrar essas redes todas para que possamos garantir com a melhor das hipóteses de sucesso o ensino aos nossos filhos", insistiu, adiantando que ele próprio tem dois filhos a estudar no ensino público, enquanto a filha mais nova está no ensino privado.

"Assim tem de ser porque às vezes há características específicas das nossas crianças que exigem que tenhamos a sensibilidade para os colocar lá onde tenham a melhor cultura e o melhor ensino", disse, rejeitando igualmente a imposição de "mega-agrupamentos".

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Extinção de ministério será "certidão de óbito"

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 9:09 am

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Extinção de ministério será "certidão de óbito"

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1528770

A intenção do PSD de extinguir o Ministério da Cultura (MC), caso vença as eleições legislativas, é uma "certidão de óbito" passada a um sector que "está completamente morto há muito tempo", disse hoje à agência Lusa Manuel Maria Carrilho.

O antigo ministro da Cultura do governo socialista de António Guterres lamentou esta intenção do PSD, mas culpou o actual primeiro-ministro, José Sócrates, pela "mais miserável política cultural que o país conheceu desde o 25 de abril de 1974".

Carrilho olha para o actual governo e fala de uma "devastação institucional" e que a "cultura deixou de ter qualquer papel na estratégia de desenvolvimento do país".

"Com este anúncio tenho verdadeiramente pena é que não se perceba que a alternativa devia ser refundar o Ministério da Cultura e as políticas públicas de cultura que deixámos totalmente de ter no domínio do património, das artes, do livro, em articulação com as indústrias criativas", afirmou.

Responsável pela criação de um Ministério da Cultura em 1995, que até então não existia, Manuel Maria Carrilho sublinhou que a Cultura devia ser um dos setores "a alavancar a saída da crise".

Carrilho escreveu em 2009 uma proposta de refundação das políticas culturais que ia nesse sentido, mas lamentou que as suas ideias não tenham sido acolhidas agora nas novas propostas do governo.

"O ministério não tem sequer políticas para as suas grandes instituições nacionais. Já não falo dos artistas, dos teatros, das atividades culturais. Pensemos em coisas centrais como a Cinemateca, a Biblioteca Nacional, os Teatros Nacionais, a Torre do Tombo; são instituições que estão completamente devastadas com o que se fez nos últimos anos", criticou.

Questionado se pode ser mais ativo nas ideias que defende para o sector, Manuel Maria Carrilho exclamou: "Eu não posso ser mais activo. Eu defendo sempre estas ideias, escrevo sempre sobre isto. É vital que se compreenda a importância da cultura não como algo marginal e ornamental, mas estrutural na visão do país".

No domingo, O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, anunciou que, se formar governo, a cultura deverá ficar na dependência directa do primeiro-ministro, deixando de haver um ministério próprio para esta área.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Passos quer auditoria às Novas Oportunidades

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 9:29 am

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Passos quer auditoria às Novas Oportunidades

por João Pedro Henriques
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1528874

Líder do PSD diz que o programa governamental tem sido uma "mega encenação paga a peso de outro".

Pedro Passos Coelho exigiu esta segunda-feira uma auditoria externa ao programa Novas Oportunidades. Falando perante professores num almoço em Vila Franca de Xira, o líder do PSD considerou que o programa tem sido no essencial uma "mega encenação paga a peso de ouro" para "atribuir uma credenciação à ignorância".

Passos salientou, no entanto, que valida a ideia essencial do programa, dar formação a quem já há muito que está fora do sistema educativo, tendo mesmo dito que o "embrião" do programa foi lançado pelo ministro David Justino no Governo de Durão Barroso (2002-2004).

O líder 'laranja' explicou o essencial do programa do seu partido no sector da educação: reforçar a autonomia das escolas. Deu um exemplo que considerou "paradigmático" da acção excessiva do Ministério da Educação: há tempos terá enviado uma circular a todas as escolas dizendo que uma determinada prova global não precisava de uma folha de rascunho mas sim de duas. Isto é a prova - disse - que "o ministério da Educação acha que os professores não sabem fazer o seu trabalho".

Prometeu ainda "mais exigência" para as provas de fim de ciclo dizendo, aliás, que o Governo tem "mascarado algum do insucesso escolar com a facilidade de algumas das provas". Reafirmou ainda que, se for Governo, revogará o actual sistema de avaliação dos professores - mas para instalar outro, feitas por entidades externas às escolas já que, no seu entender, "até agora tem sido usada uma metodologia absolutamente preserva para transformar as escola em centros de burocracia e de desconfiança em vez de centros de saber".

Outra garantia deixada foi a de um ensino obrigatório gratuito "para todos", nem que para isso se valorizem os contratos de associação entre o Estado e os privados em zonas que o Estado não cubra.

De manhã Passos Coelho visitou a Feira de Odivelas, que já conhecia porque morou na zona. "A feira ganhou muito peso", "a crise também chegou aqui", "as pessoas vêm ver mais do que comprar", foi dizendo ao longo de uma caminhada onde recebeu vários incentivos e nenhuma manifestação de hostilidade.

O líder do PSD foi várias vezes abordado por pessoas queixando-se de pensões muito baixas e do custo de vida. "Deitar a mão aos que mais precisam" e "não deixar ninguém para trás" foi uma promessa constante.

Voltou a dizer que será possível fazer um Governo "só com dez ministros" e, sobre a sua constituição, deixou uma tirada enigmática: "Não estamos presos ao passado. Vamos fazer um Governo capaz." Mais uma vez garantiu que a Agricultura terá um ministério ("isso nunca esteve em dúvida").

Aproveitou também para travar triunfalismos: "Está em alta [a campanha do PSD] mas é preciso subir mais. Precisamos de um resultado largo."

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Apelo para emigrantes mandarem votos com urgência

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 9:57 am

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Apelo para emigrantes mandarem votos com urgência

por Lusa
Hoje

A administração eleitoral apelou hoje aos emigrantes portugueses para que enviem, "o mais urgente possível", os boletins de voto para as eleições legislativas de 5 de Junho para prevenir eventuais atrasos dos serviços de correio.

"O voto deverá ser enviado, o mais urgente possível, por forma a obviar os atrasos nos circuitos postais, devendo o cidadão ter em atenção aos tempos de entrega da correspondência nos respetivos países", refere a Direcção-Geral de Administração Interna (DGAI) em nota enviada à comunicação social.

Nas eleições legislativas, os eleitores residentes no estrangeiro votam por correspondência e a DGAI informa que está a decorrer actualmente o envio dos boletins de voto para a morada dos eleitores emigrantes.

A votação por correspondência arranca entre 30 e 40 dias antes da data das eleições, quando a área eleitoral da DGAI começa a enviar por correio os boletins de voto, e termina 10 dias depois com o apuramento dos votos.

"Assim que recepcionarem os boletins de voto [...] podem, imediatamente, exercer o seu direito de voto", sublinha a nota, que alerta ainda para o facto de o voto só ser considerado válido "se apresentar prova de saída do país [de residência dos emigrantes] até ao dia 5 de Junho (através do carimbo dos correios) e chegar ao Centro de Apuramento de Lisboa, até ao dia 15 de Junho".

Além do boletim de voto, são enviados em carta registada um envelope branco endereçado aos serviços da DGAI, um subscrito verde para inserir o boletim e uma folha de instruções, devendo os eleitores remeter com o voto uma fotocópia do cartão de eleitor.

Na nota, a DGAI explica ainda detalhadamente a forma como os emigrantes devem votar, indicando também vários endereços na Internet onde é possível encontrar mais informações relacionadas com este processo (http://recenseamento.mai.gov.pt/; http://www.portaldoeleitor.pt e http://www.secomunidades.pt).

Dados divulgados pela administração eleitoral da Direcção-Geral da Administração Interna (DGAI) revelam que existem 195.182 eleitores portugueses no estrangeiro, dos quais 75.114 na Europa e 120.068 Fora da Europa.

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Legislativas 2011 - Página 4 0002064D

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Portas quer ASAE a combater imitações baratas

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 10:04 am

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Portas quer ASAE a combater imitações baratas

por Hugo Coelho
Hoje

Paulo Portas defendeu hoje o reforço da fiscalização económica para proteger as marcas portuguesas contra imitações baratas importadas.

"Há muitas empresas portugueses que lidam com uma concorrência que muitas vezes não é leal que é a entrada de produtos asiáticos, muitas vezes com dumping, ás vezes com imitação de marca", disse no final de uma visita aos estaleiros da Navalria, em Aveiro.

"Em Portugal há pouca fiscalização económica, A ASAE dedicou-se, às vezes exageradamente, a às questões de segurança alimentar, mas não faz o necesssário na fiscalizacao económica."

"Isto é verdade em muitos sectores da indústria que têm de produzir as suas marcas de acordo com o nosso modelo social e que vêem de repente entrar no nosso Pais, sem nenhuma fiscalizacão, produtos muitas vezes de imitação, a um preço que não é possível suportar".

Portas pediu ainda ao Estado inteligência para dar oportunidades aos fornecedores nacionais nos pequenos investimentos na saúde e educação.

O líder centrista recusou a responder às críticas de Paula Teixeira da Cruz, a vice do PSD que hoje na Antena 1 acusou o CDS de estar a ser o melhor aliado de José Sócrates.

Em Aveiro, distrito por que é cabeça de lista, Portas pediu a eleição do terceiro para o CDS.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Louçã pede sensatez às instituições europeias

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 3:53 pm

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Louçã pede sensatez às instituições europeias

por EVA CABRAL
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529033

O líder do BE aproveitou o final de uma arruada no centro de Braga para pedir "sensatez às instituições europeias". Comentando o facto de o ministro Teixeira dos Santos se dizer, em Bruxelas, "confortável" com o acordo que permitirá a Portugal receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros, Louçã lembrou que "o conforto verdadeiro é ter a certeza de puxar pela economia".

O líder do BE diz que no actual cenário " Portugal arrisca ser no próximo ano o único país do Mundo em recessão".

O desemprego é um dos enormes problemas de Braga, e esteve sempre presente durante a acção de rua. Com cerca de 52 mil inscritos no desemprego no distrito de Braga perto de 40% já não recebem subsídio de desemprego. Pedro Soares actual deputado e cabeça de lista pelo BE de Braga frisa ao DN que muitas destas pessoas estão a engrossar o Rendimento Social de Inserção.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Paulo Portas defende redução dos escalões do IRS

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 3:57 pm

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Paulo Portas defende redução dos escalões do IRS

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529039

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje, em Fafe, a diminuição do número de escalões do IRS e a criação de créditos fiscais para as empresas exportadores para estimular a produtividade.

"Se o imposto sobre o trabalho, que é o IRS, tiver oito escalões, como acontece em Portugal, as pessoas não têm nenhum incentivo para trabalhar melhor ou mais porque, se o fizerem, vão saltar de escalão e vão pagar mais imposto", anotou Portas. Falando aos jornalistas quando visitava a feira rural de Fafe, que hoje decorreu nesta cidade do distrito de Braga, o presidente do CDS-PP recordou que "em países bem governados, com sentido de compromisso entre empregadores e trabalhadores", o IRS tem três ou quatro escalões. Para Paulo Portas, as empresas que, apesar da crise e da recessão, estão a empregar pessoas, exportam e reinvestem devem ter créditos fiscais.

"Esses créditos fiscais têm a enorme vantagem de não terem impacto no défice, mas serem um estímulo forte para as empresas", sustentou. O líder do CDS acrescentou que esses créditos seriam uma forma de ajudar a economia e a produtividade "numa altura das finanças públicas em que não é possível uma pessoa comprometer-se com reduções generalizadas de impostos". Paulo Portas cumprimentou hoje centenas de pessoas que se encontravam na feira rural da cidade de Fafe, incluindo muitos idosos e reformados, dos quais ouviu queixas sobre o aumento do custo de vida. Antes, aos jornalistas, tinha responsabilizado o PS e o PSD por não terem permitido a atualização das pensões mínimas, rurais e sociais, agravando as dificuldades das pessoas que dependem desses apoio sociais, numa altura em que a inflação continua a subir.

De acordo com dados do Eurostat divulgados hoje, a taxa de inflação em Portugal situou-se nos quatro por cento em Abril. Portas frisou que o CDS fez uma proposta para reduzir as despesas de publicidade, seminários, eventos e comunicações do Estado e que, garantiu, "tinham permitido actualizar as pensões dos mais pobres". A propósito da feira rural de Fafe, Portas defendeu uma política agrícola em Portugal que promova o aumento da produtividade e reduza as importações de alimentos. Segundo o presidente do CDS-PP, Portugal poderá equilibrar em sete anos a balança entre as importações e as exportações de produtos agrícolas, que é, disse, deficitária em 3200 milhões de euros.

In DN

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Sócrates rejeita Governo PSD/CDS se PS ganhar as eleições

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 4:19 pm

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Sócrates rejeita Governo PSD/CDS se PS ganhar as eleições

por M.C.F.
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529096

O líder do PS afastou a hipótese de haver um governo PSD-CDS com maioria parlamentar caso o PS vença as eleições.

José Sócrates, questionado no debate com Jerónimo de Sousa sobre a repetida recusa dos líderes do PSD e do CDS em negociar consigo em caso de vitória relativa do PS, afastou uma hipótese que tem sido admitida nos últimos dias: "Não vejo isso como uma solução."

Reafirmando a sua disponibilidade e do PS para dialogar com os restantes partidos no pós-eleições, Sócrates assinalou que a tradição portuguesa passa por ser o partido vencedor das eleições a formar Governo.

O secretário-geral do PCP acusou Sócrates de falta de coragem para enfrentar os bancos ou as grandes superfícies e de não defender o Estado social.

Jerónimo de Sousa deu, como exemplos do que qualificou como uma "forma esquisita de [Sócrates] defender" o Estado social, o não pagamento dos cheques-bebé e o corte nos abonos de família.

José Sócrates, que disse concordar com o líder do PCP quando este rejeitou a solução de cortes salariais como forma de aumentar a produtividade, disse lamentar que os comunistas não tivessem reconhecido mérito à aprovação de medidas de carácter social do seu Governo.

Jerónimo respondeu, saudando a aprovação do aumento no salário mínimo, mas insistiu em responsabilizar o Governo pelos elevados custos dos factores de produção e por não ouvir nem atender os problemas das micro, pequenas e médias empresas.

Leia a seguir o minuto a minuto do debate

21.36 - Fim do debate, cabendo a Jerónimo de Sousa o seu encerramento.

21.33 - Sócrates manifestou disponibilidade para negociar com outros partidos após as eleições e rejeitou possibilidade de o Presidente da República empossar um Governo sem o PS caso este partido vença as eleições. "Não vejo isso como uma solução", mesmo que o PSD e o CDS não queiram negociar consigo, insistiu.

21.30 -Sócrates disse que PCP defende "um sistema administrativo de preços" ao querer fixar valor dos combustíveis e considerou que horários alargados das grandes superfíceis decorrem do "respeito pelos consumidores".

21.29 - Jerónimo lamentou elevados custos dos factores de produção das empresas (energia, tranmsportes, comunicações) quando, ao mesmo tempo, empresas como a Galp registam grandes lucros.

21.28 - Sócrates contestou críticas ao custo dos combustíveis, pois o controlo dos preços é regulado por uma Autoridade da Concorrência.

21.25 - Jerónimo disse ser "falta de coragem" de Sócrates em, por exemplo, ter permitido o alargamento dos horários das grandes superfícies, provocando a falência de pequenos comerciantes. Além disso, o Governo "não ouve" as micro, pequenas e médias empresas que vivem com dificuldades de acesso ao crédito.

21.22 - Sócrates sublinhou que o seu Governo apostou na produção nacional, dando como exemplos o crescimento das exportações do vinho e do azeite ou a conclusão do Alqueva.

21.19 - Não é possível, frisou Sócrates perante as críticas de Jerónimo de Sousa, fazer leis com efeitos retroactivos para taxar as empresas. Mas disse concordar com o líder comunista quanto a querer aumentar a produtividade à custa dos salários, pois é com aposta na qualificação, na investigação ou na educação.

21.17 - Questionado pela moderadora da SIC, Clara de Sousa, Jerónimo de Sousa qualificou como "um desastre" a "fixação de cortar e congelar salários", medida que não permite aumentar a produtividade do País. Isso consegue-se com melhor gestão e novas tecnologias, entre outros exemplos, não com cortes de salários, enfatizou.

21.15 - Jerónimo considerou escandaloso que off-shores não paguem impostos e lembrou a proposta de impôr contribuições adicionais à banca e a empresas que gerem lucros superiores a 50 milhões de euros.

21.11 - Sócrates diz nunca ter recusado tomar medidas difíceis e garantiu nunca ter escondido quaisquer medidas de austeridade aos cidadãos, ao contrário do que afirmou Jerónimo de Sousa. Adiantou que as medidas orçamentais do programa de austeridade já estavam no PEC4 que foi chumbado e nenhuma adicional será aplicada este ano. Quanto a quem paga a crise, o líder socialista disse já estar em vigor um imposto adicional sobre a banca e as mais valias.

21.09 - O líder comunista disse que "há um acordo leonino" com a troika, "o chamado acordo de ferro" que impõe condições muito duras aos portugueses nos planos económico, social ou das privatizações. "Eles [FMI, BCE e Comissão Europeia] é que determinam" como irá ser governado o País a partir de agora, frisou.

21.06 - Jerónimo de Sousa assinalou ausência de resposta de José Sócrates à "questão de fundo" de saber "se todos" vão pagar a crise, mas assinalou importância do aumento do salário mínimo nacional. "Finalmente uma palavra", observou Sócrates

21.04 - Sócrates lamentou que PCP não tenha encontrado diferenças entre PS e PSD, sendo incapaz de reconhecer qualquer medida social tomada pelo Governo socialista em favor dos mais idosos ou desfavorecidos.

21.00 - Jerónimo de Sousa rejeitou críticas do candidato socialista quanto a não querer pagar a dívida, defender saída do euro e novas nacionalizações, explicando que, com a economia em recessão e com aumento de desemprego, "não será possível pagar a dívida" e, daí, a necessidade de a renegociar.

20.57 - Sócrates acusou PCP de mostrar "uma certa falta de respeito" pelos eleitores ao apresentar um programa eleitoral igual ao de 2009, como se não tivesse havidomudanças desde então.

20.55 - Jerónimo sustentou necessidade de "responsabilizar quem deve ser responsável" pela crise e criticou serem sempre os mais pobres a pagar os custos dessa crise.

20.52 - José Sócrates acusou PCP de se associar à direita no chumbo do PEC4 e quando o PSD virou acentuadamente "à direita".

20.50 - Jerónimo de Sousa disse que José Sócrates "tem uma forma esquisita" de defender o Estado social, dando como exemplo os chamados cheques-bebé que "não foram atribuídos" e o subsequente corte nos abonos de família.

20.49 - O líder do PS afirmou ser possível aprovar o programa de austeridade sem pôr em causa o Estado social e que há diferenças entre o PS e o PSD, como a taxa social única.

20.47 - Início do debate, com José Sócrates a dizer que o acordo com a 'troika' contém as principais medidas do PEC4 que a oposição chumbou.

http://sicnoticias.sapo.pt/552638

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Passos recusa ideia de "saladas russas" no Governo

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 4:25 pm

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Passos recusa ideia de "saladas russas" no Governo

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529128

O líder do PSD disse hoje, segunda-feira, que quem pensa que depois das eleições todos os partidos se terão de entender e ir todos para o Governo está "muito enganado", recusando a ideia de "saladas russas" ou de "miscelâneas".

"Estas eleições serão decisivas, aqueles que pensam que depois das eleições nos temos todos de entender e de irmos todos para o Governo estão enganados. O que o país precisa não é de saladas russas nem de miscelâneas, é de decisão", afirmou o líder social-democrata, durante um jantar de pré-campanha em Torres Vedras.

Já com a voz rouca, Passos Coelho deixou ainda uma garantia, prometendo que caso votem no PSD, há uma coisa que os portugueses não irão arriscar: "acordar" com o PS no Governo.

"Todos aqueles que votarem no PSD podem ter a certeza que no dia a seguir às eleições há uma coisa que não arriscam: é terem um Governo diferente daquele que julgaram ter escolhido, porque quem votar no PSD não vai acordar com o PS no Governo a seguir às eleições", frisou.

A menos de uma semana do arranque oficial da campanha eleitoral para as eleições de 05 de Junho, o líder social-democrata deixou ainda o aviso de que já não se está em altura de "desperdiçar votos", porque o país precisa de um "Governo forte".

No dia em que os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram o pedido de ajuda externa a Portugal, Passos Coelho começou precisamente o seu discurso por esse tema, considerando que esta é "a última oportunidade que Portugal tem para poder cumprir o programa de mudança económica e de mudança social em Portugal".

Por isso, e sendo esta a "última oportunidade", acrescentou, "grande aventura era confiar a execução desse programa em quem já falhou na execução de todos os programas em Portugal".

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Jerónimo quer renegociar dívida pública após legislativas

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 17, 2011 10:06 am

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Jerónimo quer renegociar dívida pública após legislativas

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529651

O secretário-geral do PCP anunciou hoje que vai apresentar uma proposta de renegociação da dívida pública portuguesa no início dos trabalhos parlamentares após as eleições legislativas de 5 de Junho.

"[O PCP] apresentará logo no início dos trabalhos parlamentares, uma proposta de renegociação da dívida pública portuguesa. Uma proposta que representa uma opção patriótica e de esquerda, uma opção que serve os interesses dos trabalhadores, do povo e do Pais, a única que constitui de facto uma solução para os problemas que o País enfrenta", disse o líder comunista.

Numa declaração política na sede do PCP no Barreiro, após a aprovação da ajuda financeira a Portugal pelo ECOFIN, Jerónimo de Sousa reafirmou que os juros cobrados pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)"são insustentáveis".

Jerónimo de Sousa defendeu que Portugal deve "renegociar agora [a dívida pública] e não quando o nosso país estiver em piores condições do ponto de vista da sua atividade económica, do seu aparelho produtivo, da sua situação financeira". "Bastaria olhar para as consequências devastadoras que esta mesma receita está a provocar na Grécia", acrescentou.

Para Jerónimo de Sousa, as conclusões da reunião do ECOFIN, realizada hoje em Bruxelas, "demonstram que o PCP tem razão" e que existe "uma União Europeia a duas ou a três velocidades".

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Portas não fecha a porta ao PS

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 17, 2011 10:13 am

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Portas não fecha a porta ao PS

por Hugo F. Coelho
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529617

O vencedor das próximas eleições deve ser o primeiro-ministro? Paulo Portas não responde à ideia de José Sócrates e deixa tudo em aberto quando aos acordos para formar Governo.

"Só digo uma coisa: não vai haver maioria absoluta de um só partido. Por isso o CDS é determinante e tem de ser forte para que haja uma maioria de mudança e para que a mudança seja forte," afirmou hoje durante uma arruada em Portalegre.

José Sócrates defendeu ontem que o vencedor das eleições tem de ser primeiro-ministro.

No frente-a-frente com Passos Coelho, Portas tinha dado a entender que desde que PSD e CDS formassem maioria poderiam formar Governo, mesmo que o PS fosse o mais votado.

As declarações de hoje surgem após três dias em que foi duramente criticado por várias figuras do PSD forçando o voto útil em Passos Coelho. O último foi Duarte Pacheco que disse que quem acredita que Portas pode ser primeiro-ministro também acredita no Pai Natal.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Passos "ultrapassou limites" e insultou 500 mil portugueses

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 17, 2011 10:17 am

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Passos "ultrapassou limites" e insultou 500 mil portugueses

por D.D. e L.B.
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529679

O líder socialista usou esta tarde as críticas de Pedro Passos Coelho ao programa "Novas Oportunidades" para dizer que "ultrapassou os limites", ao dizer que o programa Novas Oportunidades pretende "certificar a ignorância", insultando 500 mil portugueses que o utilizaram.

Se ontem Pedro Passos Coelho dizia que era preciso avaliar as Novas Oportunidades tendo falado em "certificar a ignorância", José Sócrates fala de "preconceito social": o programa serve "para dar oportunidades às pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades que ele teve ou que eu tive", disse, num comício no cais do Funchal.

A rápida visita à Madeira serviu também para Sócrates e Jacinto Serrão, cabeça-de-lista do PS, juntarem esforços para valorizar o esforço financeiro disponibilizado pelo Governo socialista na resposta à catástrofe do ano passado. Jacinto Serrão, de resto, atacou mesmo Passos Coelho por não ir à Madeira nesta campanha.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Menezes: Sócrates é o campeão de mudar de opinião

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 17, 2011 4:06 pm

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Menezes: Sócrates é o campeão de mudar de opinião

por Lusa
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529842

O ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes acusou hoje José Sócrates de ser "o campeão de mudar de opinião" e de fazer isso "tão bem que ainda consegue enganar muito português".

"Em matéria de mudar de opinião, durante 20 anos o engenheiro Sócrates está inibido de criticar qualquer cidadão da União Europeia, porque ele é o campeão de mudar de opinião", afirmou Menezes.Em declarações à agência Lusa, o autarca de Gaia admitiu que Paulo Portas seja "candidato a primeiro-ministro de Portugal dos Pequeninos, mas não do Portugal a sério". Para Menezes, não há ninguém na UE, mesmo alargada a 40 estados, "que tenha mudado tantas vezes de opinião nos últimos seis anos" como Sócrates. "E faz isso tão bem que ainda consegue enganar muito português", sublinhou. Menezes argumentou que nas últimas semanas foi "paradoxal" a constante mudança de opinião do primeiro-ministro em gestão. "Chega ao Porto a um congresso e diz que vai haver TGV no dia seguinte. Acaba o congresso e diz que já não vai haver TGV e que vai indemnizar com o nosso dinheiro em milhões de euros os consórcios que ganharam", exemplificou.Na perspetiva do autarca, o "fim do Mundo" anunciado por Sócrates com a chegada da troika foi seguido de conferências de imprensa com o mesmo Sócrates "a dizer que as resoluções do FMI foram fantásticas". Para Menezes, ao contrário do que o líder do PS afirma, não é o PSD que "muda muito de opinião", nomeadamente em relação ao programa Novas Oportunidades."Em relação às Novas Oportunidades, aquilo que o PSD quis dizer e quer dizer é que o brio de centenas de milhares de portugueses que adquiriram um diploma não merecia que depois o Estado fizesse o que fez: impedir que esse diploma sirva para ter acesso a uma carreira pública, ascender na função pública e entrar numa universidade", afirmou. Luís Filipe Menezes acusou Sócrates de não se preocupar com o esforço dos inscritos no programa Novas Oportunidades. "Quis é mostrar estatísticas artificiais à Europa, que é algo que o engenheiro Sócrates faz muito bem. É tentar ludibriar a realidade", realçou.Menezes sublinhou que todos os que, no espaço não socialista, querem mudar de primeiro-ministro só têm um voto possível, que é em Passos Coelho.

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Legislativas 2011 - Página 4 Empty Louçã diz que Passos é radical e extremista

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 17, 2011 4:43 pm

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Louçã diz que Passos é radical e extremista

por Ricardo Simões Ferreira
Hoje

Legislativas 2011 - Página 4 Ng1529982

Francisco Louçã passou esta noite, na TVI, 45 minutos ao ataque, obrigando o líder do PSD a uma atitude essencialmente defensiva. Das questões socais às alternativas económicas, o coordenador do Bloco de Esquerda foi duro nas críticas e deu pouco espaço a Pedro Passos Coelho, que 'bateu muito na tecla' dos cortes das despesas do Estado.

No debate moderado por Judite de Sousa, Passos Coelho começou por 'apontar armas' não ao seu adversário em estúdio, mas a José Sócrates e ao seu governo, afirmando que "os próximos 10 ou 15 anos serão críticos" para Portugal. E reiterou a ideia de que o País está na presente situação por "incompetência" do actual Governo.

Já Francisco Louçã rapidamente 'colou' as críticas à actuação de Sócrates às posições de Passos Coelho. Citou Bagão Félix, ministro do último governo PSD-CDS, para dizer que a taxa de juro que Portugal vai pagar pela ajuda externa é injusta. E criticou o PSD por, juntamente com o PS, aceitar o acordo sem saber qual a taxa de juro que será aplicada.

"Não podemos pagar a dívida fazendo uma dívida muito maior", afirmou Louçã, justificando assim a ideia, muitas vezes repetida, de que é necessário reestruturar a dívida externa.

Em resposta, Passos Coelho assumiu que aceita a ideia de renegociar a taxa de juro, mas alertou não ser possível fazê-lo agora. Portugal "precisa de ganhar credibilidade" para ter força negocial, disse.

Esta credibilidade só pode ser conseguida, segundo Passos Coelho, reduzindo a despesa do Estado, um ponto que foi central em toda a sua argumentação.

Já Louçã deu exemplos de despesas do Governo Regional da Madeira para dizer que o PSD é "o campeão dos Estados Gordos". E prosseguiu o ataque dizendo que, do ponto de vista social, o PSD de Passos é "de um radicalismo extremista que nunca tinha visto na democracia portuguesa". Como exemplo disso, citou a ideia social-democrata de obrigar os beneficiários de subsídio de desemprego a fazerem trabalho comunitário.

Esta crítica obrigou o líder social-democrata a explicar-se, dizendo que defende, por princípio, que quem precisa de apoio social deve devolver essa solidariedade através de trabalho comunitário.

LEIA A SEGUIR O MINUTO A MINUTO DO DEBATE:

21:35 - Louçã diz que a grande diferença entre os dois neste debate "não é sobre a economia, é sobre as pessoas". "Contas certas implicam hoje ter a coragem de uma economia para as pessoas", reafirma.

21:34 - Passos Coelho encerra afirmando que "o pedido de ajuda externa foi feito porque não havia alternativa a Portugal". Critica as decisões de José Sócrates

21:31 - Francisco Louçã diz que Passos Coelho faz um "estigma social" quando afirma que o Novas Oportunidades são um embuste. E repete que quer uma economia "para as pessoas".

21:30 - Louçã volta à questão dos desempregados: "Os desempregados são pessoas muito sofridas".

21:29 - Passos afirma que o Novas Oportunidades e o Parque Escolar são "embustes" criados por Sócrates. "Hoje não temos conhecimentos de auditorias externas que nos digam o resultado do investimento" realizado nesses programas

21:27 - Defende por princípio que quem precisa de apoio social deve devolver essa solidariedade através de trabalho comunitário.

21:26 - Passos recusa a ideia de extremismo, dizendo que enquanto o Bloco de Esquerda quer "mudar a sociedade" o PSD quer melhorá-la

21:25 - Louçã chama radical a Passos Coelho: "Encontro no PSD um radicalismo extremista que nunca tinha visto na democracia portuguesa". E cita o programa do PSD onde se propõe que desempregados trabalhem gratuitamente em troca do subsídio de desemprego.

21:23 - Passos mostra um gráfico com as parcerias publico-privadas lançados pelos governos PSD e pelos governos PS, sendo estas últimas mais de 20 vezes superior.

21:22 - De seguida afirma a discordância relativamente à visão de Louçã sobre a banca. "O grande problema é que a banca canalizou grande parte dos seus recursos para o Estado e as obras públicas."

21:20 - Passos diz concordar com Louçã em dois pontos: proteger as pessoas com rendimentos mais baixos e preparar um orçamento de base zero.

21:18 - Louçã: "O Estado deve pôr como condição que os bancos devem usar os seus dividendos em recapitalização. Em 10 anos os bancos deram 10 vezes mais crédito à habitação do que à indústria e a outras empresas"

21:17 - De seguida, ataca o sistema bancário e os lucros dos bancos, bem como os dividendos dos accionistas da PT para dizer que a nossa economia tem "dois pesos e duas medidas".

21:15 - Louçã afirma a necessidade, na sua opinião, de "um orçamento de base zero", para saber onde o Estado gasta o dinheiro.

21:13 - "Se eu faria condicionar a possibilidade de bancarrota em Portugal em função da taxa de juro? Não", garante Passos.

21:11 - Passos diz que Louçã está a "comparar o que não é comparável". E aponta o aumento dos custos das empresas públicas, cujos passivos fazem com que o Estado esteja "na posição de um dos maiores devedores da Europa", responsabilidade do actual Governo de José Sócrates, afirma.

21:08 - Francisco Louçã afirma que "o PSD é o campeão das despesas do Estado gordo" e dá exemplos de despesa pública do Governo Regional da Madeira, onde os sociais-democratas estão no poder a mais de 30 anos, incluindo custos com um jornal e obras públicas.

21:07 - Louçã diz que o exemplo da Argentina "não tem nada a ver com Portugal, que está na zona Euro".

21:06 - Passos: "Não podemos usar sempre as receitas dos impostos para resolver estes problemas. O Governo não cortou na despesa e agora estamos todos sujeitos a um aumento da carga fiscal. Mas a alternativa do Bloco de Esquerda é pior para o País"

20:05 - Passos diz que Louçã tem razão quando diz que temos de honrar os nossos compromissos. Mas acrescenta que não é possível simplesmente deixar de pagar a dívida dizendo que queremos renegociar. E dá o exemplo da Argentina, que fez exactamente isso, com maus resultados para a economia do país.

21:03 - Louçã: "Renegociar a dívida é a força que a democracia pode ter. Não podemos pagar a dívida fazendo uma dívida muito maior". E dá exemplos de cortes que, na sua opinião, vão asfixiar a economia e penalizar os portugueses.

21:00 - Passos Coelho reafirma que poderá tentar renegociar a taxa de juro. "Esta taxa de juro também tem uma componente de castigo". Portugal precisa de ganhar credibilidade para poder renegociar a taxa de juro sustenta o líder do PSD.

20:57 - Passos Coelho diz que entre os dois há "uma diferença abissal". Porque o BE quer renegociar a dívida porque não a conseguimos pagar. "A verdade é que Portugal foi conduzido a uma situação em que a partir de Maio Portugal não tem dinheiro para assegurar os seus compromissos externos e internos. É verdade que o juro que vamos pagar é um castigo para Portugal. Mas também é verdade que não conseguriamos viver os próximos anos sem este pedido de ajuda".

20:55 - Louçã cita Bagão Félix relativamente à ajuda externa: "Esta taxa de juro não faz sentido". "Precisamos de ter a coragem para uma renegociação" da dívida, acresenta o líder do BE.

20:54 - Francisco Louçã afirma que desconfia das sondagens e que olha para elas "com humildade". E acrescenta: "Vim a este debate para procurar provar que as soluções que o PS aprovou são incompetentes"

20:52 - "Acho que o PSD tem a obrigação de ganhar estas eleições", prossegue Passos. "Mas para isso tem de convencer os portugueses de que tem um bom programa"

20:50 - "Os próximos 10 ou 15 anos serão críticos", por causa dos custos das parcerias público-privadas, diz Passos Coelho

20:49 - Inicia-se o debate, moderado por Judite de Sousa. Primeira pergunta a Passos Coelho: "As eleições serão o tudo ou nada para si?" "Acho que são o tudo ou nada para o País", responde o líder do PSD

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