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Portugal - Era FEEF/FMI

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 12, 2011 5:51 am

Relembrando a primeira mensagem :

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Sócrates e Cavaco reunidos esta tarde

por DN.pt
Hoje

A reunião semanal entre o primeiro-ministro e o Presidente da República, a exemplo do que aconteceu a semana passada, foi antecipada para esta terça-feira.

A informação consta das agendas dos dois responsáveis políticos portugueses, isto num dia em que a comitiva do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu vão manter reuniões com equipas técnicas do Ministério das Finanças e do Banco de Portugal para avaliar a situação da economia portuguesa com vista à ajuda externa.

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Última edição por Joao Ruiz em Qui Abr 14, 2011 4:01 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 7:52 am

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Conselho de ministros aprova plano de resgate

por Lusa
Hoje

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou hoje que o Conselho de Ministros aprovou o plano de ajuda externa.

"O Conselho de ministros aprovou o plano de ajuda externa", disse hoje Teixeira dos Santos, justificando o atraso para o início da conferência de imprensa, marcada para as 09:30.

De acordo com Teixeira dos Santos, o "conselho de Ministros formalizou e assinou os documentos que resultam deste longo processo negocial".

Acrescentou ainda que o acordo "é uma realidade de uma negociação intensa entre os membros do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE) e o Governo".

Após a conferência de imprensa do ministro das Finanças, os representantes da 'troika' vão apresentar as principais linhas do memorando de entendimento

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Passos Coelho anuncia "sim" do PSD em Londres

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:00 am

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Passos Coelho anuncia "sim" do PSD em Londres

por DN.pt e Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1519830

O presidente do PSD faz hoje, na embaixada de Portugal em Londres, uma declaração sobre a posição do partido quanto ao acordo entre Governo e 'troika'.

Essa declaração está marcada para as 14:30, na embaixada de Portugal em Londres. Recorde-se que no programa 5 para a Meia-Noite, da RTP2, o líder do PSD já disse que vai apoiar as medidas: "O engenheiro José Sócrates vai assinar e eu comprometo-me a realizar também", afirmou o líder do PSD.

O líder do PSD viajou esta manhã para Londres para se encontrar com responsáveis do centro financeiro londrino, regressando ao final do dia. O presidente do PSD faz esta "visita relâmpago" à "City" de Londres porque "considera que é necessário e vital para o futuro de Portugal voltar a ganhar a confiança dos mercados financeiros".

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Ministra do Trabalho: memorando da 'troika' coloca mais pressão

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:04 am

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Ministra do Trabalho: memorando da 'troika' coloca mais pressão

por Lusa
Hoje

A ministra do Trabalho afirmou hoje que o memorando respeita parte significativa das medidas de concertação social propostas pelo Governo em Março, mas coloca mais pressão sobre a reforma que o Estado faria a outro ritmo.

Numa visita à empresa de Ovar Bi-Silque, líder mundial em quadros interactivos, Helena André garantiu que "parte substancial das medidas que estão incluídas neste memorando fazem parte do acordo tripartido sobre competitividade e emprego que assinámos no âmbito da concertação social, em março".

"As restantes faziam parte da agenda futura que estava explicitada no acordo ou na proposta do Governo relativamente ao PEC IV. Mas se me perguntarem se valeu a pena a discussão com a 'troika', eu preferia não a ter tido", acrescentou a ministra.

A ministra garantiu que tinha "plena consciência de que o que se estava a fazer na área do mercado de trabalho era uma reforma ao nosso ritmo" e que se estava a "entrar em áreas que, até agora, eram de difícil discussão no nosso país". Para Helena André, o que o memorando da 'troika' vai fazer "é acelerar algumas dessas medidas e, portanto, pôr uma pressão muito maior [sobre o país]".

Admitindo que "nem sempre é fácil compreender" medidas complexas dadas "a ler na comunicação social", Helena André realçou que as negociações abordaram aquilo que eram "quase pontos de honra" do Governo. É o caso da "necessidade de se continuar a olhar para o aumento do salário mínimo nacional como sendo um fator de diminuição dos níveis de pobreza entre trabalhadores" - se bem que esse aumento "tem que ter em consideração a evolução da economia e do mercado de trabalho".

Quando à anunciada agilização dos despedimentos, Helena André acentuou a componente "justa causa" e apontou depois "uma ressalva muito importante que agora não figura, mas vai figurar" nos documentos resultantes das negociações com a 'troika'".

"Quando acabarem as negociações sobre estas matérias, a regra que prevalecente é que, sempre que se possa evitar um despedimento, ele tem que ser evitado. E sempre que haja um posto de trabalho que seja adequado às qualificações do trabalhador, o despedimento não deve ter lugar".

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty "Medidas seriam menos restritivas se Portugal tivesse pedido ajuda antes"

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:08 am

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"Medidas seriam menos restritivas se Portugal tivesse pedido ajuda antes"

por Lusa
Hoje

O representante da Comissão Europeia, Jurgen Kröger, e o chefe da delegação do FMI, Poul Thomsen, acrescentaram que o PEC IV tinha algumas falhas.

Em conferência de imprensa destinada a explicar os termos do acordo de ajuda externa a Portugal, o representante da Comissão Europeia, Jurgen Kröger, referiu que as medidas que constam no acordo de entendimento entre o Governo e a 'troika' seriam "menos restritivas nalgumas áreas" se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo, afirmou hoje o chefe de missão da missão, Jurgen Kroeger.

Este responsável acrescentou ainda que o PEC IV foi "um bom ponto de partida" para a elaboração do plano, mas que "não era suficientemente profundo em reformas estruturais", uma vez "que se concentrava apenas em medidas fiscais".

O representante do FMI na 'troika', Poul Thomsen, considerou que ao PEC "faltava medidas mais específicas" e "tinha falhas em termos de reformas estruturais e no sector financeiro". "O objectivo de [reduzir o défice para] 3,9 por cento não estava a ser bem conseguido através do PEC IV", disse Poul Thomsen.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Ajuda implica redução do rendimento dos particulares

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:11 am

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Ajuda implica redução do rendimento dos particulares

por Lusa
Hoje

O plano negociado entre a 'troika' e o Governo português implica que "vai haver redução dos rendimentos dos particulares", declarou hoje o responsável do FMI nas negociações tripartidas com Portugal.

Poul Thomsen falava numa conferência de imprensa em Lisboa para explicar os termos do plano aprovado, na qual também disse que uma dos pontos principais do mesmo é o controlo mais rígido sobre as contas públicas. "A chave aqui vai ser um controlo muito mais apertado nas empresas públicas e nas Parcerias Público-Privadas (PPP)", disse.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty FMI pode aprovar 26 mil milhões até final de Maio

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:14 am

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FMI pode aprovar 26 mil milhões até final de Maio

por Lusa
Hoje

O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse hoje que a instituição poderá aprovar os 26 mil milhões de euros da ajuda a Portugal até ao final do mês de Maio.

"O FMI tem activado os seus procedimentos acelerados para a análise deste 'Extended Fund Facility' (programa de financiamento alargado) e espero que o acordo vá para o conselho executivo para aprovação antes do final do mês", disse Dominique Strauss-Kahn, num comunicado de imprensa hoje divulgado.

O FMI vai contribuir com 26 mil milhões dos 78 mil milhões de euros previstos para o empréstimo a Portugal por parte da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), contribuindo a União Europeia com 52 mil milhões de euros.

O responsável considerou ainda que a "chave para o sucesso" deste programa é um apoio partidário "alargado", assim como uma "implementação sustentada".

Strauss-Kahn afirma ainda que programa acordado entre o Governo e a 'troika' é "ambicioso" e que irá "envolver o sacrifício do povo português". No entanto, este permitirá uma economia "mais forte e mais dinâmica", que consiga "gerar empregos e oportunidades", acrescentou o director do FMI.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Meta de défice de 3% em 2012 não era "realista", nem "aconselhável"

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:20 am

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Meta de défice de 3% em 2012 não era "realista", nem "aconselhável"

por Lusa
Hoje

O líder da equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI), que negociou o programa de ajuda em Portugal, afirmou hoje em entrevista à Agência Lusa que uma meta de três por cento de défice em 2012 não era realista nem aconselhável.

"Não acreditamos que uma meta de três por cento já no próximo ano, de mais de nove por cento no ano passado, seria um programa de ajustamento aconselhável e realista", afirmou o responsável.

Em entrevista à Lusa, Poul Thomsen afirma que se fosse seguido o caminho desenhado pelo Governo para baixar o défice para três por cento em 2012, o programa de ajustamento seria mais violento e provocaria uma recessão mais profunda. "Teria significamente mais medidas de ajustamento no programa do que as que temos agora. E com estas medidas já temos uma contração de dois por cento. A recessão seria muito mais profunda se tentássemos esta trajetória de ajustamento", considerou.

O responsável diz que com o alargamento dos prazos para baixar o défice para os níveis permitidos no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) apenas em 2013, "Portugal fica com margem para ter um ajustamento mais gradual" e que a equipa negocial utilizou esta margem para salvaguardar também questões sociais.

"Acho que foi prudente, aconselhável", disse.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Taxa de desemprego sobe até 13 % em 2013

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:24 am

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Taxa de desemprego sobe até 13 % em 2013

por Luís Reis Ribeiro
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1519824

A taxa de desemprego irá subir até 13% em 2013, atingindo os máximos históricos, disse hoje de manhã o ministro das Finanças na apresentação do Programa de Ajuda Económico e Financeiro.

O ministro disse que o pragrama "não é seguramente portador de boas notícias", mas depois disse que ele permitirá "encarar o futuro com esperança renovada".

O ministro escusou-se a avançar com uma estimativa para a taxa de juro média implicita no Plano Financeiro avaliado em 78 mil milhões de euros. Referiu, no entanto, que estão ultimados os detalhes técnicos que permitirão a Portugal uma primeira tranche do resgate no próximo mês de Junho. Altura em que Portugal tem de armotizar 5 mil milhões de euros em Dívida Pública.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Comissão e FMI dão "vivo apoio ao plano"

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:30 am

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Comissão e FMI dão "vivo apoio ao plano"

por David Dinis e Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1519841

O comissário europeu Olli Rehn e o director do FMI Strauss-Kahn emitiram um comunicado conjunto manifestando o seu "vivo apoio" ao plano desenhado para Portugal.

Nesse documento, os dois responsáveis falam de um "momento decisivo para Portugal", consideram-no "ambicioso", mas desenhado para ter um "ritmo realista" e ser executado "de forma socialmente equilibrada".

Rehn e Strauss-Kahn assinalam as medidas "favoráveis aos crescimento e competitividade", assim como as que devem "assegurar a estabilidade do sistema financeiro". E finalizam com uma mensagem de "total confiança" nos portugueses, que creem estar à altura dos desafios.

"Este é um momento decisivo para Portugal. Diante de nós encontram-se desafios significativos. O povo português têm demonstrado muitas vezes ao longo da sua história que é capaz de estar à altura dos desafios. Temos total confiança de que os portugueses o farão de novo", pode ler-se na declaração das duas entidades.

"O apoio fincanceiro total agora concedida pela União Europeia e pelo FMI - 78 mil milhões de euros- indica claramente o empenhamento da comunidade internacional no sentido de ajudar a garantir que Portugal ultrapassará as suas dificuldades", dizem ainda.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Taxas de juro do empréstimo começam nos 3,25 por cento

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:37 am

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Taxas de juro do empréstimo começam nos 3,25 por cento

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1519859

As taxas de juro associadas ao empréstimo de 78 mil milhões de euros serão de 3,25 por cento no início, mas irão mudando ao longo do tempo.

"As taxas de juro do empréstimo serão de 3,25 por cento no início, mas irão mudando. São taxas flexíveis", disse, anunciando depois que nos primeiros três anos será então esta a taxa, mas que a partir do quarto ano será de 4,25 por cento.

O ministro das Finanças tinha dito esta manhã que era prematuro divulgar as taxas de juro associadas ao empréstimo, uma vez que estas mudavam consoante o mercado.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) irá contribuir com 26 mil milhões dos 78 mil milhões de euros previstos para os empréstimos a Portugal por parte da 'troika', contribuindo a União Europeia com os restantes dois terços do valor acordado.

Deste modo, a contribuição europeia será de 52 mil milhões de euros, de acordo com o comunicado do director do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, hoje divulgado. Segundo este, o valor deverá ser aprovado pelo Conselho executivo do FMI "antes do final do mês.

O chefe da missão da missão de resgate, Jurgen Kroeger, disse hoje que a ajuda a Portugal "é um programa português que merece o apoio da União Europeia".

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Teixeira dos Santos: "Não é um programa portador de boas notícias"

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 8:58 am

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Teixeira dos Santos: "Não é um programa portador de boas notícias"

por DN.pt

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1520071

O ministro das Finanças apresentou as linhas do memorando entre a 'troika' e o Governo. Confirmou a redução de pessoal na função pública e admitiu a privatização de empresas municipais e locais.

A conferência de imprensa começou 40 minutos depois do previsto, dado que o ministro das Finanças esteve antes numa reunião do Conselho de Ministros para aprovar o acordo e o programa da ajuda externa.

"O programa de apoio é o resultado de uma negociação intensa e exigente. É fruto de um trabalho minucioso de três semanas, onde tudo foi analisado ao pormenor. O programa de ajuda externa é um programa voltado para o crescimento e para o emprego", começou por referir Teixeira dos Santos, lembrando depois que o "PEC IV é o ponto de partida para este acordo de ajuda financeira".

O ministro enumerou depois os três pilares em que assentam o programa: "um ajustamento orçamental ambicioso para restaurar a sustentabilidade das finanças publicas, uma reforma que promova o crescimento e um incentivo ao empreendedorismo"

"O que se pretende é um programa assumido pelas autoridades portuguesas, elaborado com a ajuda das entidades estrangeiras. Queremos salvaguardar que o programa é voltado para crescimento e emprego", referiu o ministro das Finanças, passando depois a explicar mais ao pormenor as medidas, anunciando desde logo que "o programa de privatizações vai ser acelerado e será total em algumas empresas": "Procederemos a um inventário de activos detidos não só na administração central mas também na administração local e regional no sentido de identificar hipóteses de privatização que possam ajudar as várias administrações no esforço de consolidação que temos de prosseguir".

"A palavra de ordem no sector do Estado é reestruturar a nível económico e financeiro", adiantou o ministro durante a apresentação, confirmando depois "a redução de pessoal" na Função Pública.

"Este programa não se compadece com atitudes irresponsáveis que minam a auto-confiança que tanto precisamos para vencer os desafios que temos pela frente. Este programa requer medidas ousadas e exigentes. Não é um programa portador de boas notícias. Mas isso não significa que uma desgraça se abate sobre nós. É uma oportunidade para corrigir problemas de décadas. Por isso este é um bom programa e uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Daí que seja importante um consenso político", concluiu Teixeira dos Santos, passando depois a responder ás perguntas dos jornalistas.

Teixeira dos Santos disse que "é prematuro falar da taxa de juro" que Portugal vai pagar pelo empréstimo de 78 mil milhões de euros. "A taxa juro será a que resulta da aplicação de um fórmula já acordada no âmbito do Ecofin/Eurogrupo", disse, adiantando que só será possível saber a taxa de juro quando for conhecido o valor a que se "financiam nos mercados" as entidades que vão emprestar os 78 mil milhões de euros a Portugal.

O ministro adiantou ainda que tem " a sensação de dever cumprido" e de ter lutado "para ajudar o país a sair da crise": "Estou satisfeito com o trabalho desta negociação e só posso ficar satisfeito por ter deixado uma via de resolução para os problemas do país".

"O anúncio e a decisão de recorrer à ajuda externa foi no meu entender das decisões mais importantes tomadas nos últimos anos neste país. Em boa hora foi tomada esta decisão. Fui encarregado pelo primeiro-ministro para conduzir esta negociação", prosseguiu.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Governo maioritário ajudava a implementar programa

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 10:12 am

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Governo maioritário ajudava a implementar programa

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1520097

Quer o FMI, quer a Comissão Europeia quer o Banco Central Europeu destacaram a importância de que o próximo Governo seja forte, após as eleições de 5 de Junho, para assegurar uma boa aplicação das medidas.

"Uma das questões fundamentais é a implementação (...) Um governo maioritário, que pode ajudar a trazer uma rápida e determinada implementação do programa, também ajudaria a fazer descer as taxas de juro", afirmou Rasmus Ruffer, que lidera a delegação do banco central europeu.

"Esperemos que o próximo governo tenha o apoio de uma maioria forte no Parlamento", considerou Jürgen Kröger.

"Estamos muito cépticos quanto às PPP, gostaríamos de as parar tanto quanto possível", afirmou entretanto Jürgen Kröger, na conferência de imprensa de apresentação das condições que Portugal terá de cumprir para receber a ajuda financeira. Kröger referiu ainda que a 'troika' terá agora de "olhar para o contexto, e terá de ser feita uma análise rigorosa de custo-benefícío" relativa às PPP.

"Temos também de estudar melhor os 'trade-off' em termos de compromisso já tomados', acrescentou, respondendo a uma pergunta sobre o futura da ligação de TGV entre Lisboa e Madrid.

Referindo ainda que "um défice de dez por cento na balança corrente não é sustentável" e que "terão de ser feitas reduções suficientes", Kröger disse ainda acreditar que não serão necessárias mais medidas de reestruturação económica, para além das que já foram acordadas. "Estamos satisfeitos (...) acreditamos que não serão necessárias mais medidas", afirmou.

"É um programa abrangente quanto às reformas estruturais (...) se a implementação for bem feita, as metas serão atingidas", acrescentou, referindo-se ao défice nas contas públicas.

Por seu lado, Poul Thomsen, o líder da delegação do FMI disse também acreditar que as medidas actuais são suficientes. "Acreditamos que este programa responde aos principais elementos, em termos de desequilíbrios (..) isto deve ajudar a criar a as condições para uma queda nas taxas de juro", afirmou.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty PSD acusa Sócrates de cobardia política e diz que FMI governa melhor que PS

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 10:23 am

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PSD acusa Sócrates de cobardia política e diz que FMI governa melhor que PS

por Hugo F. Coelho/Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1520126

O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, acusou o primeiro-ministro de sofrer de "cobardia política". Depois, Aguiar Branco disse que Francisco Assis confunde Estado Social com Estado socialista.

"No caso do primeiro-ministro é cobardia política. Dirigir-se ao País a dizer o que ficou de fora é não assumir as suas responsabilidades," disse Miguel Macedo na reunião da Comissão Permanente, no Parlamento.

"O primeiro-ministro escondeu que o desemprego vai subir até aos 13%, escondeu a tributação dos apoios sociais, escondeu os cortes no subsídio de desemprego, escondeu o aumento do gás e da electricidade," acrescentou.

Macedo insistiu que o desgoverno socialista deixou o país à beira da bancarrota. "O Governo gastou até ao ultimo minuto e escondeu até ao ultimo segundo." Depois de reafirmar o apoio do PSD ao programa, citou os representantes internacionais para dizer que o Governo devia ter pedido ajuda mais cedo.

Na resposta, Francisco Assis disse que o PSD ficou subitamente sem programa eleitoral. "Esperavam que a Troika impusesse condições draconianas ao Estado português para a boleia apresentarem um programa para destruir o Estado social. Mas o PSD perdeu essa boleia." (ver texto relacionado)

Depois disso, o cabeça de lista do PSD pelo Porto, José Pedro Aguiar-Branco, acusou Francisco Assis de confundir Estado Social com Estado socialista, considerando que o "próprio FMI governa melhor do que o PS".

"Lamento que Francisco Assis esteja já a ser um seguidor da escola de José Sócrates, ou seja, de manipular a verdade", condenou. Segundo Aguiar-Branco, o líder da bancada parlamentar do PS "está pouco atento àquilo que têm sido as declarações ainda hoje dos representantes máximos da troika, que dizem que o PEC 4 não era suficientemente abrangente e que não previa toda a dinâmica que tem a ver com o crescimento económico e de criação de riqueza".

"Inclusivamente [a troika disse] que deveria ter sido feito este pedido de ajuda externa mais cedo do que aquilo que foi e que isto teve consequências nas medidas, que vão ser mais restritivas e penosas para os portugueses, e também no aumento que isto vai significar na taxa de desemprego", acrescentou.

Segundo o deputado do PSD, "esta própria realidade é ela em si uma machadada - mais uma - que o PS deu e está a dar no Estado Social". "Registo que mais uma vez Francisco Assis está a confundir o Estado Social com o Estado socialista", sublinhou, acusando José Sócrates de ser o responsável por "ter deixado o país cair em risco de bancarrota".

"O atraso no pedido de ajuda externa significou um agravamento nas taxas de juro quanto ao financiamento de que Portugal precisa para honrar os seus compromissos. Quanto custou ao país este capricho do senhor primeiro-ministro? Seguramente muitos milhões de euros", criticou.

"Isto mostra que o próprio FMI governa melhor que o Partido Socialista", considerou

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 05, 2011 4:19 pm

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FC Porto e Sporting de Braga em final inédita

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1520547

FC Porto e Sporting de Braga vão disputar em Dublim, no dia 18 de Maio, a final mais improvável da Liga Europa em futebol.

FC Porto, que confirmou hoje a qualificação ao vencer em Espanha o Villarreal, e o Sporting de Braga, responsável pelo afastamento do Benfica com um único golo, vão disputar a final mais improvável da Liga Europa em futebol.

Pela primeira vez, duas equipas portuguesas - FC Porto na décima final europeia e Sporting de Braga como estreante - estarão na disputa de um troféu europeu, a 18 de Maio, em Dublin, na Irlanda.

No El Madrigal, o Villarreal começou por conseguir a vantagem de 1-0, tal como acontecera no estádio do Dragão, no jogo da primeira mão, que os portistas venceram por 5-1.

Cani obteve o primeiro golo do conjunto espanhol, aos 17 minutos, mas, a cinco minutos do intervalo, Hulk restabeleceu a igualdade 1-1 para o FC Porto.

Aos 48, o inevitável Falcão, um dos grande contribuintes para o ataque mais realizador da Liga Europa, acabou por dar a vantagem por 2-1 ao FC Porto e aumentar o total das duas mãos para 7-2, tornando o sonho dos espanhóis ainda mais difícil de concretizar.

Capdevila (75) e Rossi (90), na conversão de uma grande penalidade, fixaram o resultado em 3-2, insuficiente para impedir a presença em Dublin do FC Porto, sete anos depois da última final europeia.

No conjunto das duas mãos, o FC Porto foi autoritário e mais forte, sem necessitar do alegado jantar com o árbitro da primeira mão.

Em Braga, a equipa de Domingos Paciência voltou a fazer história, ao conseguir um apuramento à custa do Benfica, que venceu por 1-0, anulando a vantagem de 2-1 conseguida pela equipa de Jorge Jesus na Luz.

Custódio (19 minutos) foi o autor do golo solitário do Sporting de Braga, que continua a fazer história nas competições europeias nesta temporada, depois de um apuramento inédito para a fase de grupos da Liga dos Campeões.

Uma vez mais nesta cruzada europeia, os bracarenses, sem Vandinho, a cumprir castigo disciplinar de um jogo, conseguiram inverter no estádio AXA uma desvantagem de um golo e apurando-se graças ao golo fora marcado na primeira mão, na Luz.

Com o triunfo, o Sporting de Braga impediu a nona final do Benfica, que despede-se de mais uma prova por eliminatórias depois de ter conseguido a vantagem no primeiro encontro, tal como acontecera nas meias finais da Taça de Portugal, com o FC Porto

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Dinheiro do FMI chega já este mês

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 06, 2011 9:05 am

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Dinheiro do FMI chega já este mês

Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1520661

Pagamentos do próximo mês, avaliados em sete mil milhões de euros, resolvidos pelo FMI face a maior incerteza na aprovação do fundo europeu. 'Troika' deixa espaço a alterações cirúrgicas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) já activou os mecanismos internos para, com urgência, o seu conselho executivo poder aprovar uma parte do empréstimo a Portugal. Sem este dinheiro, o País não poderá honrar os reembolsos de dívidas que vencem em Junho, avaliadas pelo próprio fundo em cerca de sete mil milhões de euros.

A urgência no desbloqueamento de verbas foi ontem confirmada pelo próprio director-geral da instituição, Dominique Strauss--Kahn. Em Lisboa, Poul Thomsen, o chefe da missão do FMI a Portugal, assegurou ao DN que "a primeira tranche pode chegar no final de Maio".

Os fundos europeus devem chegar mais tarde, provavelmente após a data-limite para saldar as dívidas de Junho.

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Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 06, 2011 9:13 am

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FMI: Portugal começa a recuperar no início de 2013

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1521129

A economia portuguesa deve começar a recuperar no primeiro semestre de 2013 se as medidas definidas pela troika forem implementadas, disse hoje o chefe de missão do FMI a Portugal, Poul Thomsen.

Numa declaração à Bloomberg, Thomsen afirmou que Portugal deve começar a recuperar nos primeiros seis meses de 2013 se as medidas defendidas pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu como contrapartida ao empréstimo de 78 mil milhões de euros forem aplicadas.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Ministro da Economia: "O programa é positivo para Portugal"

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 06, 2011 4:38 pm

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Ministro da Economia: "O programa é positivo para Portugal"

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1521334

O ministro da Economia, Vieira da Silva, admite que o pacote de medidas acordado com a 'troika' internacional é "duro", mas afirma que é "positivo para Portugal" porque cria condições para desenvolver a economia depois da recessão.

"Penso que os bancos portugueses e toda a economia portuguesa estão preparados para reagir positivamente a este programa", afirmou hoje aos jornalistas o ministro, à chegada às Conferências do Estoril, onde participará no painel de encerramento.

Vieira da Silva salientou que "este programa é positivo para Portugal, já que permitirá ultrapassar a crise de financiamento, séria" que, segundo o ministro, tem componentes que ultrapassam o país e outras que são questões internas.

Sobre o impacto que espera que a aplicação das medidas do programa de apoio internacional tenha na economia portuguesa, o governante apontou para dois tipos de impacto distintos.

"Há um impacto que depende de nós e este pacote vem ajudar-nos a ultrapassar uma crise que é europeia e que tem a ver com a questão da dívida soberana. Este é um impacto positivo", explicou.

"Claro que todos os processos de resolução de dificuldades e de ajustamentos têm custos, que não estão escamoteados", implicando uma "redução da despesa pública e um aumento dos impostos, como já constava do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)" que, ao ser rejeitado pela oposição, abriu esta crise política e levou à marcação de eleições", frisou.

Vieira da Silva salientou que a aplicação do programa de ajuda externa cria "uma tendência para um menor crescimento e para um horizonte de recessão na economia".

Porém, "ultrapassado este período, e depois de recolocados em níveis aceitáveis a dívida e o défice públicos, estaremos em melhores condições para desenvolver a economia portuguesa", salientou o ministro.

Questionado pelos jornalistas se concordava com as afirmações hoje feitas pelos banqueiros, considerando que o plano de ajuda externa é "duríssimo" para o setor, Vieira da Silva disse que "um acordo destes é sempre duro para todas as instituições", mas ressalvou que "as dificuldades da banca não são só deste acordo", apontando para o problema dos bancos portugueses se financiarem no mercado interbancário internacional, que já dura há algum tempo.

E o ministro acrescentou que "algumas das mudanças impostas ao sector financeiro são globais a toda a União Europeia", transcendendo, por isso, o programa de ajustamento desenhado para Portugal.

Já na sessão de encerramento das Conferências do Estoril, Vieira da Silva afirmou que o país vive um "período muito particular", devido à aproximação das eleições legislativas.

"É consensual que precisamos de responder aos desafios com energia e com mais inteligência, apostando numa internacionalização da economia portuguesa ganhadora, tornando-a sustentável", frisou, apontando para a necessidade de "investir em pessoas mais preparadas para o contexto global".

Vieira da Silva sublinhou que, na atual conjuntura, também é preciso "usar de forma mais eficaz os instrumentos de coesão social", que ganham ainda maior importância

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty FENPROF contra plano da 'troika' para a educação

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 07, 2011 11:03 am

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FENPROF contra plano da 'troika' para a educação

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1521695

A Federação Nacional dos Professores apelou aos professores para que participem nas manifestações nacionais convocadas pela CGTP para 19 de Maio.

"[A] violência das medidas impostas a Portugal abater-se-á impiedosamente sobre os professores e as escolas", escreve a FENPROF em comunicado, dando a conhecer a sua posição sobre as medidas impostas no acordo entre Portugal e a missão do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, que permitirá a Portugal receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros.

Os efeitos "muito negativos" para a Educação irão fazer-se sentir, de acordo com a organização, especialmente nas condições de organização e funcionamento das escolas e nas condições de trabalho e de vida dos professores e educadores.

A FENPROF critica ainda a falta de clareza quanto ao futuro do financiamento das escolas e lembra que os professores irão ficar cinco anos e meio com tempo de serviço não contado, com salários congelados, com agravamento do IRS devido às limitações nas deduções à coleta e do aumento do desemprego entre esta classe, devido aos constrangimentos na contratação da administração pública.

"Os professores, como os demais trabalhadores, serão ainda vítimas do aumento do custo de vida que resultará do agravamento dos juros bancários, do aumento de preços da eletricidade, dos transportes e dos produtos petrolíferos, para além das consequências, para o país e os cidadãos, decorrentes do gravíssimo pacote de privatizações que se pretende impor", acusam.

A organização liderada por Mário Nogueira termina afirmando que a FENPROF "estará presente e apela aos professores e educadores que participem nas manifestações nacionais previstas para 19 de Maio e convocadas pela CGTP".

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Devemos recusar 'apelo à submissão' feito por Cavaco

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 07, 2011 4:33 pm

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Devemos recusar 'apelo à submissão' feito por Cavaco

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1521972

O secretário-geral da CGTP-IN afirmou hoje que os portugueses devem recusar o "apelo à submissão feito pelo Presidente da República", defendendo que os trabalhadores se unam e criem "capacidade reforçada de acção que lance a alternativa".

Carvalho da Silva falava no encerramento do 10.º congresso do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), que reuniu durante dois dias no Funchal cerca de 400 professores, que aprovaram uma moção de orientação para o triénio 2011-2014. Referindo-se à actual situação de crise e ao acordo da ajuda financeira internacional, Carvalho da Silva criticou a "manipulação incrível" que o Governo da República fez da vinda a Portugal dos responsáveis da troika, constituída por representantes da Comissão Europeia, Banco Central e FMI, para negociar a ajuda financeira. "Assistimos a uma especulação em larga escala, criando um quadro negro que passou a cor-de-rosa", disse o líder da central sindical, alertando que, "feitas as contas, os trabalhadores vão perder mais do que o 13.º e 14.º mês". Salientou que existem "causas e os responsáveis" pela actual situação do país que "não podem ser ignorados".

"Não vale aquilo que assistimos na comunicação do Presidente da República de quase apelar aos portugueses à submissão porque viveram acima das suas possibilidades", declarou o dirigente sindical. Carvalho da Silva contrapôs que "não foi quem recebia o apoio social, o abono de família, o subsídio de desemprego ou ganha o salário mínimo ou o comum dos trabalhadores da administração pública" que viveram acima das suas possibilidades. "Temos que interrogar é quem é que viveu com mais do que lhe pertencia, quem é que continua a viver com mais do que aquilo que lhe pertence", salientou. O sindicalista considera que "desafio para os sindicatos é ajudar a situar as pessoas, ajudar a mobilizar", sublinhando que os trabalhadores estão "desafiados a cumprir uma tarefa de resistência".

Sindicatos e trabalhadores "estão debaixo de pressão porque avançaram muito e estão a ver os seus direitos atacados" e que "só é possível alternativas se analisarem as causas e responsáveis da actual situação", porque "alguém ganhou com isto". "O que está aí é inquestionavelmente grave e não responde aos problemas", disse, frisando que o acordo não tem medidas para a criação do emprego e para contornar o problema do desemprego, além de não permitir o crescimento económico e ir agravar as ruturas sociais.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Reino Unido põe em causa ajuda financeira a Portugal

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 08, 2011 4:35 pm

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Reino Unido põe em causa ajuda financeira a Portugal

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1522371

O ministro das Finanças britânico, George Osborne, disse hoje que o Reino Unido está relutante quanto a ajudar financeiramente Portugal e recusou participar num "segundo resgate" à Grécia.

"Não nos vejo a assinar um cheque directamente do contribuinte britânico para o grego ou o português. A Irlanda foi um caso especial", disse Osborne, num entrevista à britânica BBC, citado pela agência de notícias Efe. O político conservador afirmou mesmo que se o Reino Unido participar no resgate a Portugal será "a resmungar" já que nunca se comprometeu com essa ajuda.

Na mesma entrevista, George Osborne mostrou-se preocupado com a situação grega e afirmou que é necessário estar vigilante para perceber como poderá a Grécia "superar o próximo ano", o qual pode exigir a "assistência adicional" dos países da zona euro.

"Os mercados veem com cepticismo o que está a acontecer e suspeito que vou ter que dedicar muito do meu tempo durante as próximas duas semanas em reuniões com outros ministros das Finanças europeus para ver como podemos ajudar os gregos", disse o responsável pelas Finanças britânicas na entrevista à BBC. Ainda assim, Osborne afirmou que o seu Governo não quer participar num "segundo resgate" à Grécia.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Cavaco Silva quer "justiça na distribuição dos sacrifícios"

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 08, 2011 4:40 pm

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Cavaco Silva quer "justiça na distribuição dos sacrifícios"

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1522639

O Presidente da República defendeu hoje "justiça na distribuição dos sacrifícios" exigidos aos cidadãos, apelando a que cada um seja tratado de acordo com as suas posses e tendo em conta a sua situação familiar.

"Há um princípio fundamental de justiça e de equidade numa sociedade democrática: Tratar cada um de acordo com as suas posses e tendo em conta a sua situação familiar", afirmou Cavaco Silva depois de inaugurar um lar de idosos na vila alentejana de Vidigueira, no distrito de Beja. O Chefe de Estado disse ser aquilo que se chama "a pessoalização dos sacrifícios que a cada um são exigidos". "Isto tem como consequência, em primeiro lugar, que aqueles que têm o mesmo rendimento e que têm os mesmos encargos familiares então devem pagar o mesmo sacrifício", referiu. E aqueles, adiantou, que têm rendimentos diferentes e situações familiares diferentes "devem pagar sacrifícios diferentes". Neste contexto, Cavaco Silva alertou que se tem de ter um "cuidado muito, muito particular" em relação a sentimentos de injustiça.

Na sua primeira visita ao concelho de Vidigueira, enquanto Presidente da República, para inaugurar um lar de idosos, Cavaco Silva considerou que a cooperação das autoridades centrais e municipais com as instituições de solidariedade locais "deve ser potenciada e servir de exemplo para outras obras em benefício das populações". "Faz pouco sentido que equipamentos de proximidade, como creches e lares, possam, nalguns casos, continuar a ser geridos à distância por serviços centrais", afirmou o Presidente, defendendo ser altura de "repensar e de desentralizar tudo aquilo que localmente se pode fazer melhor e com melhor conhecimento dos problemas das populações". Cavaco Silva chamou ainda à atenção para a questão das exigências regulamentares que são colocadas na construção de alguns equipamentos sociais, "exigências que muitos consideram excessivas". Muitas vezes me dizem que as exigências colocadas em Portugal para a construção de creches, lares e escolas são exigências maiores do que aquelas que se colocam nos países mais ricos da União Europeia", disse.

No mesmo sentido, defendeu ser altura de os serviços da segurança social "fazerem uma ponderação de bom senso sobre aquilo que o pais pode gastar para responder às necessidades das populações sem colocar em causa a dignidade que todos têm, neste caso, a dignidade que os idosos têm direito na parte final da sua vida". No momento de "crise" que o pais atravessa, o Chefe de Estado alertou, por outro lado, que "poderão aumentar, de forma significativa, as situações vulneráveis", em resultado do aumento do desemprego e pessoas que são atingidas por excesso de endividamento e enfrentam grandes dificuldades em satisfazer as suas responsabilidades para com as instituições bancárias. "Depois aqueles que são os mais frágeis da nossa sociedade, as crianças, os idosos e os doentes", indicou. "E é por isso", salientou, que nestes tempos, "os municípios não podem deixar de atribuir uma prioridade muito forte à manutenção dos postos de trabalho e ao desenvolvimento social". "Espero bem que esta crise que o pais está a atravessar não reduza a capacidade dos nossos municípios de responder, quer no campo da preservação dos postos de trabalho, quer na ajuda àqueles que são os mais desfavorecidos da nossa sociedade", sublinhou.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Financiamento da banca aumenta quase 9 mil milhões

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 09, 2011 5:24 am

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Financiamento da banca aumenta quase 9 mil milhões

por Lusa
Hoje

O financiamento dos bancos a operar em Portugal junto do Banco Central Europeu (BCE) aumentou em quase 9 mil milhões de euros no final de abril, para muito perto do valor mais alto de sempre, registado em agosto passado.

De acordo com os números hoje divulgados pelo Banco de Portugal, os bancos residentes tinham 48.009 milhões de euros em financiamento junto do BCE no final de Abril, mais 8.885 milhões de euros que o registado no mês anterior.

Em Março, os bancos a operar tinham em financiamento através dos vários mecanismos do BCE 39.124 milhões.

Em Agosto de 2010, o valor de créditos da banca a operar em Portugal junto do BCE atingiu o seu mais alto valor de sempre, na ordem dos 49.124 milhões de euros, depois de em Julho desse mesmo ano ter atingido os 48.834 milhões de euros, juntando os mecanismos de cedência de liquidez que o Banco Central Europeu disponibiliza aos bancos europeus.

Os bancos portugueses ficam este mês a 1.115 milhões de euros de igualar o valor mensal de financiamento junto do BCE mais elevado de sempre.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Accionistas da PT concordam com o fim da "golden share"

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 09, 2011 5:29 am

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Accionistas da PT concordam com o fim da "golden share"

Hoje

Os accionistas da PT reconhecem que o fim da "golden share" pode ter vantagem do ponto de vista financeiro.

O "Jornal de Negócios" escreve que o conselho de administração da Portugal Telecom (PT) ainda não discutiu o fim da "golden share" na operadora, comprometida pelo Governo no âmbito do acordo de ajuda externa a Portugal por parte do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu. No entanto, o assunto entre os accionistas de referência da PT parece ser pacífico.

A PT tem de convocar uma assembleia-geral extraordinária para alterar os estatutos que dão ao Estado direitos especiais na operadora. No entanto, não há ainda movimentações nesse sentido. De qualquer forma, os accionistas sabiam que era uma questão de tempo, já que a "golden share" tinha sido reprovada pelo Tribunal de Justiça europeu.

Os principais accionistas da PT reconhecem que o fim da "golden share" pode ter vantagem do ponto de vista financeiro, com a eventual valorização das acções.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty "Troika" manda cortar salários para aumentar produtividade

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 09, 2011 5:35 am

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"Troika" manda cortar salários para aumentar produtividade

Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1522778

Peritos querem baixar ordenados em toda a economia. Acordo prevê que cada empresa possa negociar contratos por objectivos. A começar já nos sectores da electricidade e telecomunicações.

O memorando negociado entre a "troika", Governo e maiores partidos da oposição (PSD e CDS) contempla um choque salarial na economia portuguesa, a partir de 2012. Os sectores das telecomunicações e da electricidade são os principais visados, mas as propostas vão mais longe pois a "troika" e o Governo prometem um esquema que indexe os salários à produtividade, a definir empresa a empresa, e contaminando assim a maior parte da economia.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Moody's: Acordo com 'troika' positivo para o 'rating'

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 09, 2011 5:39 am

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Moody's: Acordo com 'troika' positivo para o 'rating'

por Lusa
Hoje

A Moody's considera positivo para a notação de crédito o empréstimo de 78 mil milhões de euros acordado com a 'troika' da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

No seu Weekly Credit Report, hoje divulgado, a agência de notação financeira diz que o programa das instituições irá introduzir "disciplina externa adicional ao programa de reformas estruturais e à consolidação orçamental do país" e que irá aliviar Portugal das pressões de financiamento à luz do limitado acesso ao mercado que tem atualmente.

A agência de 'rating' espera ainda que o acordo coloque uma pressão significativa sobre Portugal para concretizar o programa de reformas estruturais, "incluindo medidas para aumentar a competição na economia e reduzir a carga fiscal sobre o trabalho de forma a aumentar o emprego", medidas para flexibilizar a legislação laboral, a proteção laboral e assim mudar a orientação da economia para uma vocação mais exportadora.

"Tais medidas são necessárias se Portugal quer libertar-se do baixo crescimento económico. Uma economia em expansão tornará muito mais fácil para o Governo reduzir o défice e a dívida", escreve o documento.

A agência diz ainda que, se as metas acordadas forem cumpridas, o empréstimo irá permitir a Portugal estar fora do mercado nos próximos três anos.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Negociações com a 'troika' foram "uma gargalhada"

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 09, 2011 5:46 am

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Negociações com a 'troika' foram "uma gargalhada"

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1522956

O antigo secretário-geral da UGT, Torres Couto, e antigo negociador, em 1983, com o FMI considerou que as negociações com a 'troika' foram "uma gargalhada", em críticas que incluem o primeiro-ministro, a oposição e o Presidente da República.

Cavaco Silva e José Sócrates tiveram a possibilidade de "serem, numa cooperação estratégica, as duas locomotivas deste acordo [mas] o Presidente da República (PR) não o quis fazer, o primeiro-ministro também não, e fomos confrontados com uma situação terrível: um país a três vozes", disse José Manuel Torres Couto, que participou nas negociações do plano do Fundo Monetário Internacional (FMI) em 1983, em entrevista à agência Lusa.

"Não nos apresentámos nas negociações [atuais] de forma unida, toda a gente foi falar com o FMI, cada um a apresentar a sua lista de mendicidade, cada um a fazer os seus pedidos, cada um a tentar, por portas ínvias a resolução dos seus problemas. Isto é de gargalhada", acrescentou.

Recordando que, apesar da grande tensão social que se vivia na altura das negociações de 1983 - com a fome a alastrar pelo país, por exemplo - os maiores partidos políticos portugueses, os sindicatos, os patrões e o Governo conseguiram unir-se para negociar com o FMI, algo que Torres Couto lamentou não ter visto, na atualidade.

"Havia uma coisa que era essencial na altura, e que continua a ser essencial hoje, mas não se verifica -- havia o acordo dos maiores partido do arco da governação: PS e PSD (...) hoje lamentavelmente temos estes partidos numa guerrilha permanente, mais preocupados com eleições, com o umbigo, do que com a resolução deste problema", considerou.

"Depois tínhamos uma situação com muita verdade, porque o primeiro-ministro da altura, Mário Soares, e o ministro das Finanças sempre falaram ao país uma linguagem de verdade, e sempre deram uma dimensão da crise com um transparência absoluta. Infelizmente hoje existe muita opacidade, quando começamos a mexer nos números da dívida, do défice, há desorçamentações, há cadáveres nos guarda-fatos, há desconfiança entre Governo e oposição em relação aos números que o Governo apresenta", disse ainda Torres Couto.

O antigo sindicalista recordou ainda negociações com o FMI, com os parceiros sociais e o Governo, em 1983, que se prolongavam até altas horas da madrugada e de onde se saía com cheiro a tabaco -- "infelizmente ainda se fumava", disse -- e que se alimentavam a pregos ou bifanas, de "uma tasca atrás do ministério, porque o ministro das Finanças Ernâni Lopes dizia que o momento era de rigor e de contenção e por isso tínhamos de ser contidos na refeição".

"Havia algo extremamente importante, que foi a intervenção do PR da altura. O PR era Ramalho Eanes, que não tinha a legitimidade política que tem o atual, mas Ramalho Eanes organizou - com a maior discrição, sem se substiuir a quem quer que seja, sem invadir competências -- uma multiplicidade de contactos em Belém, para preparar as pontes possíveis de entendimento", referiu Torres Couto

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty "Países europeus vão ser solidários com Portugal"

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 09, 2011 9:05 am

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"Países europeus vão ser solidários com Portugal"

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1523182

O presidente do BES, Ricardo Salgado, disse hoje que acredita que os países da União Europeia vão mostrar a sua solidariedade em relação a Portugal e que, caso assim não aconteça, "é muito mau presságio" para a integração europeia.

"Acredito que os países da União Europeia (UE) e Monetária, o Reino Unido não é da União Monetária, mas penso que os países da UE vão mostrar a sua solidariedade em relação a Portugal, assim como mostraram em relação à Grécia e à Irlanda. E seria muito mau presságio se algum falhasse. A solidariedade é o cimento da União Europeia e da União Monetária, por isso, acredito que vão participar", afirmou aos jornalistas Salgado, depois de questionado sobre as notícias que apontam para divisões no Reino Unido sobre a ajuda a Portugal.

"Isto mostra uma coisa, que é evidente, é que a crise não é só portuguesa, nem grega, nem irlandesa. A crise ultrapassa estes países. É de todos os países da Europa, com exceção da Alemanha, e em certa medida da França e de alguns países do Norte da Europa, mas é uma crise muito mais profunda e os países estão com dificuldades em fornecer os recursos aos outros pela via da solidariedade", considerou o presidente do Banco Espírito Santo, à margem da entrega do Prémio BES Biodiversidade, em Lisboa.

Sobre as medidas negociadas com a 'troika' internacional pelo Governo português no âmbito da ajuda externa, Salgado reforçou a ideia de que são "duríssimas" e que "é um grande desafio para Portugal e para os portugueses, mas que têm que ser cumpridos os objectivos que foram traçados".

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Smoker

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Taxa de juro de empréstimo deve ser de cerca de 5,5%

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 10, 2011 10:59 am

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Taxa de juro de empréstimo deve ser de cerca de 5,5%

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1524028

O comissário europeu da Economia revelou hoje em Estrasburgo que a taxa de juro do empréstimo a Portugal deverá ser de cerca de 5,5 por cento com o país a regressar ao mercado financeiro antes do fim da assistência.

"A taxa de juro será claramente abaixo dos 6,0 por cento e deverá ficar nos 5,5 por cento", disse Olli Rehn aos jornalistas, acrescentando que a assistência prevê que Portugal regresse ao mercado antes do final do programa de três anos, de 2011 até 2013.

A Comissão Europeia deu hoje, em Estrasburgo, o seu aval ao programa de assistência financeira negociado entre a 'troika' e o Governo português, faltando agora, no início da próxima semana, a aprovação final dos ministros das Finanças europeus.

"A Comissão Europeia aprovou hoje o programa de assistência a Portugal de 2011 a 2013", anunciou o comissário europeu da Economia, acrescentando tratar-se de um programa "bastante duro, mas realista".

A decisão final sobre o resgate a Portugal será tomada no início da próxima semana, pelos ministros das Finanças da Zona Euro a 16 de maio (segunda-feira) e da União Europeia no dia seguinte terça-feira).

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty Ajuda externa: Portugal pagará em média juros de 5,7%

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 12, 2011 4:28 pm

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Ajuda externa: Portugal pagará em média juros de 5,7%

Hoje

Portugal deverá pagar em média juros de 5,7 por cento pelos empréstimos europeus que vai contrair ao abrigo do programa de apoio financeiro, noticia hoje a Associated Press, citando um responsável da União Europeia, sob anonimato.

O responsável explicou ainda que a maturidade média dos empréstimos será de sete anos e meio, em linha com os programas de ajuda à Grécia e Irlanda, adiantando que o acordo ainda não foi assinado pelos ministros das Finanças europeus.

Assim, a taxa de juro ficará ligeiramente abaixo da cobrada à Irlanda, a rondar os 6 por cento, e acima da Grécia, que anda à volta dos 5 por cento após a decisão de redução da taxa de juro cobrada ao primeiro país da zona euro a ser intervencionado.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Empty "Primeiro-ministro não leu texto que assinou com 'troika'"

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 12, 2011 4:32 pm

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"Primeiro-ministro não leu texto que assinou com 'troika'"

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 3 Ng1525908

O economista Luís Mira Amaral considerou hoje que o primeiro-ministro não leu o texto que assinou com a 'troika', por continuar a defender "mais do mesmo" no apoio às renováveis.

Mira Amaral, que falava na apresentação do Manifesto II por uma nova política energética em Portugal, sustentou que a 'troika' exigiu uma revisão dos subsídios atribuídos sob forma de tarifas às renováveis, quer em novos contratos quer nos contratos em vigor.

"Penso que o primeiro-ministro não leu o texto que assinou com a 'troika' porque senão não diria o que anda a dizer, mais do mesmo no apoio às renováveis", disse Mira Amaral.

O mesmo responsável disse que a 'troika' nem está muito preocupada, porque o "dinheiro vem condicionado à execução das medidas".

E se o "dinheiro não vem, o país entra em ruptura", acrescentou.

Por outro lado, Mira Amaral comentou a medida acordada com a 'troika' de aumentar a fiscalidade sobre a electricidade e o gás, nomeadamente o aumento do IVA (actualmente nos 6 por cento) e uma taxa especial sobre o consumo.

"O Governo tentava com o IVA mais baixo escamotear o custo elevado das renováveis nas comparações estatísticas com o resto da Europa", disse Mira Amaral.

Neste ponto, disse, a 'troika' nem exigiu nada de novo, limitou-se a lembrar que há uma directiva europeia que é preciso aplicar.

Um ano depois de terem entregue um manifesto sobre energia, mais de 50 empresários, engenheiros, economistas e peritos, subscreveram um versão actualizada do documento, no qual pedem a revisão dos custos reais e dos custos escondidos da política energética em curso.

Num documento apresentado hoje em Lisboa, subscritores como os especialistas em energia nuclear Pedro Sampaio Nunes e Clemente Pedro Nunes, os economistas João Duque e Luís Campos e Cunha, ou os empresários Pedro Ferraz da Costa e Patrick Monteiro de Barros, consideram que "quando os factores de produção crescem mais do que o consumo, algo de errado se passa".

Para os subscritores, em Portugal regista-se "1,7 por cento de crescimento médio anual de consumo de electricidade", "20 por cento de crescimento médio da Produção em Regime Especial" (Co-geração e eólicas) e "2,7 por cento de crescimento médio de potência térmica ordinária".

Ou seja, isso significa que "a potência instalada [está] a crescer muito mais em Portugal do que a ponta de consumo e do que a potencia média (correspondente ao consumo anual)".

Realçando que Portugal vive "uma época de contenção de investimentos intensivos" e que "já há produção que chegue, sobretudo se a nova tiver de ser paga quer se consuma quer não", os subscritores do manifesto consideram que é "preciso rever os custos reais e as parcelas de custo escondidas da política energética que tem sido seguida (défice tarifário e subsídio fiscal)", bem como "avaliar a criação de emprego realmente sustentável e que exportações a energia pode efectivamente promover".

In DN

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