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Portugal - Era FEEF/FMI

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 12, 2011 5:51 am

Relembrando a primeira mensagem :

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Sócrates e Cavaco reunidos esta tarde

por DN.pt
Hoje

A reunião semanal entre o primeiro-ministro e o Presidente da República, a exemplo do que aconteceu a semana passada, foi antecipada para esta terça-feira.

A informação consta das agendas dos dois responsáveis políticos portugueses, isto num dia em que a comitiva do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu vão manter reuniões com equipas técnicas do Ministério das Finanças e do Banco de Portugal para avaliar a situação da economia portuguesa com vista à ajuda externa.

In DN

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Notsure


Última edição por Joao Ruiz em Qui Abr 14, 2011 4:01 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 12, 2011 4:39 pm

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Sampaio defende extinção de freguesias e concelhos

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1525968

O antigo presidente da República Jorge Sampaio defendeu hoje a necessidade de se extinguir algumas freguesias e concelhos, como forma de racionalizar melhor os recursos financeiros do País.

"Não faz sentido hoje com as deslocações e as modificações urbanas termos o mesmo número de freguesias. Por esse motivo entendo que o esforço de racionalidade que as câmaras de Lisboa e do Porto estão a tentar fazer nessa matéria é altamente positivo", considerou Jorge Sampaio.

O ex-presidente da República, que falava à agência Lusa à margem da cerimónia de comemoração dos 60 anos da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, na Ordem dos Médicos, em Lisboa, considerou que no actual contexto económico e social a reorganização administrativa de Portugal faz ainda mais sentido. "Hoje em dia verifica-se não só por razões do documento da troika, mas também por uma questão de gestão que é necessário racionalizar aquilo que é um número exagerado de algumas freguesias", reiterou.

Jorge Sampaio disse ainda que um eventual processo de extinção de municípios e freguesias deverá ser sempre feito com "participação popular" e de forma gradual. "Não podemos abrir uma guerra de freguesias e concelhos. Há muito bairrismo, por isso este tipo de processos tem de ser bem discutido com a população", defendeu.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Presidente do BCP prevê dias difíceis para os bancos

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 13, 2011 9:27 am

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Presidente do BCP prevê dias difíceis para os bancos

Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1526536

O presidente do Conselho de Administração do Banco Millenium bcp, Carlos Santos Ferreira, disse hoje em Luanda que a recessão da economia portuguesa nos próximos dois anos prevista pela Comissão Europeia vai trazer dias difíceis aos bancos.

Santos Ferreira, em Luanda para a comemoração dos cinco anos de existência do Millenium Angola, reagia ao relatório da Comissão Europeia, que prevê uma descida do nível de actividade económica em Portugal, nos próximos dois anos, com uma diminuição do PIB de 2,2 por cento em 2011 e de 1,8 por cento em 2012.

De acordo com o banqueiro, essa recessão já era esperada, tendo em conta as medidas que foram acordadas com a Troika, o que vai dificultar o pagamento da dívida pública e externa de Portugal.

"Essa é a grande dificuldade, porque na verdade conseguiremos pagar a dívida pública e a dívida externa com crescimento e não com recessão", referiu Carlos Santos Ferreira.

Para o responsável, essa recessão vai afectar igualmente os cidadãos e as empresas, que vão passar a ter "menos rendimentos".

"Significa também que, infelizmente, as pessoas vão ter menos rendimentos, que as empresas vão ter mais dificuldades e que os bancos vão ter dois anos em que vão precisar de ter muita atenção pela frente", salientou.

As previsões da Comissão Europeia indicam que, este ano, pior do que Portugal apenas vai estar a Grécia, com uma contracção do PIB de 3,5 por cento.

A contracção do PIB português está em linha com os números avançados nas negociações com a "troika internacional", do programa de assistência financeiro - dois por cento de queda do produto em 2011 e 2012 -- e são mais pessimistas que as previsões do FMI - diminuição do produto de 1,5 em 2011 e de 0,5 no ano seguinte.

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Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 13, 2011 4:09 pm

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Parlamento finlandês aprova plano de resgate a Portugal

por Lusa
Hoje

O parlamento da Finlândia aprovou hoje o plano de resgate a Portugal, declarou o presidente da Grande Comissão, Erkki Tuomioja, abrindo caminho à aprovação do programa na próxima semana, no Ecofin.

"A comissão decidiu apoiar o governo, inclusivamente quanto à participação (da Finlândia) no pacote de ajuda a Portugal, bem como nos mecanismos de estabilidade temporários e permanentes", disse o responsável desta instância parlamentar .

Esta decisão permite ao ministro das Finanças demissionário, Jyrki Katainen, dar o apoio de Helsínquia ao programa de ajuda fiananceira, que vai ser discutido na reunião dos ministros europeus das Finanças, no início da próxima semana, em Bruxelas.

O Parlamento finlandês deverá ainda aprovar, em sessão plenária, a decisão que vai ser tomada em Bruxelas.

A aprovação da Grande Comissão era esperada desde que Katainen anunciou, na quarta-feira, ter chegado a um entendimento sobre o assunto com os sociais-democratas, o Centro e os Verdes.

Katainen ficou responsável pela formação de um novo governo, após o seu partido conservador (Coligação nacional) ter vencido as legislativas de abril.

Os nacionalistas e eurocépticos Verdadeiros Finlandeses não conseguiram impedir a Grande Comissão, cujos 25 membros representam os oito partidos com assento parlamentar, de aprovar o projecto de Katainen.

Os Verdadeiros Finlandeses centraram a sua campanha para as eleições legislativas na recusa da ajuda financeira e conseguiram tornar-se a terceira força parlamentar finlandesa, com 39 deputados, atrás da Coligação Nacional (44) e dos Sociais-Democratas (42).

In DN

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Redução de subsídio afectará 123 mil novos desempregados

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 10:26 am

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Redução de subsídio afectará 123 mil novos desempregados

Hoje

Serão atingidos pelos cortes previstos no acordo negociado com a troika todos os que ficarem sem trabalho a partir de 2012.

A edição de hoje do jornal "Público" escreve em manchete que a redução de subsídio afectará 123 mil novos desempregados.

No final de 2013 a taxa de desemprego deverá chegar aos 13%, deixando sem trabalho cerca de 725 mil pessoas, de acordo com as contas do Governo. Serão mais 123 mil que em 2010. E serão confrontados com as novas regras do subsídio de desemprego.

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Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 15, 2011 10:30 am

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Zona Euro e UE aprovam assistência a Portugal amanhã

por Lusa
Hoje

Os ministros das Finanças da Zona Euro e da União Europeia deverão aprovar sem dificuldade, segunda-feira em Bruxelas, o programa de assistência financeira a Portugal depois de ter sido afastada a ameaça de a Finlândia se opor à decisão.

Várias fontes diplomáticas manifestaram sexta-feira a sua convicção em como tanto os responsáveis da Zona Euro como os da União Europeia não iriam ter dificuldade em chegar a acordo que vai permitir Portugal receber empréstimos num total de 78 mil milhões de euros.

O comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, também manifestou no mesmo dia a sua "confiança" em como a decisão será tomada. As dúvidas que pairavam sobre a aprovação do programa foram levantadas sexta-feira depois de o parlamento da Finlândia ter aprovado o regate a Portugal.

Os ministros das Finanças da Zona Euro (17 países), numa reunião extraordinária segunda-feira alargada aos da UE (os 17 anteriores mais 10 que não pertencem à Zona Euro), deverão chegar a um acordo político sobre a assistência a Portugal.

A assistência será repartida em partes iguais de 26 mil milhões de euros pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) e Fundo Monetário Internacional (FMI), o que dá um total de 78 mil milhões.

Os responsáveis pelas Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) irão em seguida autorizar formalmente a parte do apoio correspondente ao FEEF num encontro que se inicia às 18:30 (17:30) e os da UE formalizam a ajuda na terça-feira, também em Bruxelas, numa reunião (Ecofin) que se inicia às 11:00 (10:00).

Para receber a assistência financeira, Portugal compromete-se a realizar um programa de três anos, Junho de 2011 até meados de 2014, que inclui reformas estruturais para assegurar um aumento do potencial de crescimento da economia, a criação de empregos e a melhoria da competitividade.

O programa inclui ainda uma estratégia de consolidação dos desequilíbrios das finanças públicas, que inclui a redução do défice orçamental para 3,0 por cento do PIB até 2013, e um regime de apoio ao sistema bancário até 12 mil milhões de euros.

De acordo com Olli Rehn, a parte europeia do empréstimo deverá ser reembolsada a uma taxa de juro acima dos 5,5 por cento.

Durante a reunião de segunda-feira dedicada a Portugal haverá uma avaliação das "sugestões" da Finlândia sobre o resgate, classificadas por Bruxelas como sendo "construtivas", que inclui a possibilidade de investidores privados participarem no programa.

Na reunião do Eurogrupo será também discutida a possibilidade de uma ajuda adicional à Grécia para complementar o resgate de 110 mil milhões de euros concedido em 2010.

No encontro estava inicialmente previsto a presença do director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que entretanto foi detido em Nova Iorque no sábado quando se preparava para viajar para Paris acusado de agressão sexual e de tentativa de violação.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty "Problemas mais delicados estão resolvidos"

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 16, 2011 10:16 am

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"Problemas mais delicados estão resolvidos"

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1528787

O ministro das Finanças manifestou-se hoje "confiante", à chegada à reunião de ministros das Finanças europeus na qual deverá ser aprovado o resgate a Portugal, apontando que os problemas que havia já foram resolvidos.

"Creio que os problemas mais delicados que havia que resolver a nível europeu foram portanto esclarecidos e resolvidos, e daí que eu esteja numa posição, eu diria, relativamente confortável e confiante perante a reunião que vamos ter daqui a pouco", declarou. Questionado sobre se poderão ainda surgir dificuldades, Teixeira dos Santos considerou que os possíveis obstáculos foram ultrapassados e Portugal surge nesta reunião numa posição "confortável".

"Não, creio que Portugal está numa posição, eu diria, confortável, com um programa ambicioso, um programa bastante abrangente, que é reconhecido como estando ajustado aos desafios que temos pela frente, de natureza estrutural, para a correcção de desequilíbrios externos, para a correcção das nossas finanças publicas, para o reforço da estabilidade do sistema financeiro", disse.

Apontando que, agora, "o que interessa é ter o programa aprovado, daí que a reunião desta tarde seja particularmente importante", o ministro reafirmou estar "confiante quanto ao desfecho" do encontro.

Sobre o montante da primeira tranche do empréstimo a Portugal, bem como o valor da taxa de juro a aplicar, Teixeira dos Santos disse ser ainda "prematuro" falar de números, "sejam eles quanto a montantes, quer taxas de juro", pois "há trabalho técnico que ainda está a ser feito" e o próprio mapa de pagamento "está a ser finalizado".

Instado a comentar o grande intervalo da taxa de juro que será aplicada na "fatia" dos empréstimos europeus (entre 5,5 e 6 por cento), comentou que "é o que resulta das regras que estão definidas e que têm vindo a ser utilizadas em programas semelhantes". "Aquilo que me preocupa é de facto salvaguardar que as regras que estão acertadas entre nós são estritamente cumpridas no caso de Portugal e que não há desvios a essas regras", finalizou.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Cavaco lembra que execução será "muito exigente"

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 17, 2011 10:24 am

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Cavaco lembra que execução será "muito exigente"

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1529469

O Presidente da República sublinhou hoje a importância da aprovação do programa de auxílio financeiro a Portugal pelos ministros das Finanças da União Europeia e realçou que a execução do acordo "será muito exigente".

Numa mensagem publicada hoje de manhã na sua página na rede social Facebook, Cavaco Silva sublinhou que a decisão de segunda-feira dos ministros das Finanças da UE "foi muito importante" para Portugal e também para a União. "Portugal tem agora a responsabilidade de honrar os compromissos assumidos e encontrar um espaço para a justiça social e o desenvolvimento económico", refere o chefe de Estado.

O Presidente da República realça ainda que "a execução do acordo de assistência financeira será muito exigente e irá pôr à prova a capacidade dos agentes políticos". "Confio na determinação dos portugueses para enfrentar este desafio. Como sempre demonstrámos ao longo da nossa História, vamos ser capazes de vencer esta etapa difícil da nossa vida colectiva", sublinhou.

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Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 17, 2011 10:54 am

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CGTP alerta para risco de desagregação da UE

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1529352

O secretário-geral da CGTP defendeu hoje, em Atenas, que os trabalhadores e os seus sindicatos têm de exigir um novo modelo de desenvolvimento para a Europa sob pena de a União Europeia se desagregar social e politicamente.

"Este congresso realiza-se num momento muito difícil. Ou os trabalhadores e os seus sindicatos se mobilizam para exigir uma mudanca de rumo, um modelo de desenvolvimento que garanta uma Europa social, ou a União Europeia caminhará para a desagregação social e política", disse Carvalho da Silva no congresso da Confederacao Europeia de Sindicatos (CES).

O responsável criticou a falta de "ética e de rigor" dos governos e a forma como tratam os trabalhadores.

"Não admira que os jovens se sitam desmotivados, por isso os sindicatos têm de ir para os locais de trabalho e mobilizar os trabalhadores" disse o sindicalista perante cerca de 1 000 congressistas que estão em Atenas para aprovar a estratégia sindical da CES para os próximos quatro anos.

Manuel Carvalho da Silva lembrou aos presentes que Portugal é dos países da Europa com maior índice de precariedade laboral e com níveis salariais mais baixos.

Salientou ainda que Portugal está agora sob a pressão do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, devido ao pedido de resgate financeiro e das contrapartidas impostas.

O sindicalista considerou que as medidas de austeridade que estao a ser aplicadas, e que vão ser reforçadas, serão sinónimo de regressão económica e social.

"É possivel renogociar a dívida, obter taxas de juro mais justas, apoiar as pequenas e médias empresas e a criação de emprego", afirmou.

Manuel Carvalho da Silva terminou a sua intervenção dizendo aos congressistas que os sincatos têm o desafio de, perante a atual situação, mobilizar os trabalhadores e dar-lhes "esperança no futuro".

O 12.º congresso da CES termina quinta-feira, mas Carvalho da Silva regressa hoje a Lisboa devido a compromissos sindicais e para participar na manifestação que a CGTP promove quinta-feira.

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Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 18, 2011 11:27 am

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CGTP realiza manifestações em Lisboa e Porto 5.ª feira

Hoje

A CGTP promove quinta-feira duas manifestações em Lisboa e Porto contra o memorando de acordo entre a "troika" e o governo, considerando que as injustiças sociais vão agravar-se em Portugal.

A CGTP defende que as medidas do memorando de entendimento que regula as condições para o resgate a Portugal vão agravar as injustiças sociais e que, por isso, os portugueses se devem mobilizar contra elas.

"Temos que agir. Temos de transformar silêncios e medos em disposições para fazer protestos e exigir outros caminhos. É esse o grande objetivo das manifestações de amanhã [quinta-feira]", disse hoje o secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva.

Para a central sindical, as propostas acordadas entre a 'troika' e o Governo português não respondem aos problemas estruturais do país, nomeadamente a necessidade de combater o desemprego e promover o crescimento económico.

Segundo Carvalho da Silva, o país caminhou tempo excessivo numa rota errada sendo agora necessário mudar o rumo.

A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) apelou já aos professores para participarem nas duas manifestações nacionais, considerando que as medidas impostas no acordo com a 'troika' terão "consequências gravíssimas para o país".

Também a Frente Comum Sindicatos da Administração Pública considera que as novas medidas de austeridade vieram dar mais motivos aos trabalhadores para lutarem e apelou à participação nas manifestações convocadas pela CGTP para o dia 19, em Lisboa e no Porto.

No Porto, a concentração está marcada para as 14.30 horas nas Praças dos Leões e da Batalha seguidas de desfile até à avenida dos Aliados e em Lisboa para as 15.00 horas no Largo do Calvário com desfile até Belém.

O secretário geral da CGTP Manuel Carvalho da Silva discursará às 16.30 horas, em Belém, Lisboa, e João Torres, por volta às 16.15 na Avenida dos Aliados, Porto.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Merkel exige menos férias e aumento da idade da reforma

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 18, 2011 11:33 am

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Merkel exige menos férias e aumento da idade da reforma

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1530157

A chanceler alemã exigiu a unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia, criticando os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal.

"Não se trata só de não contrair dívidas, em países como a Grécia, Espanha e Portugal, as pessoas não devem poder ir para a reforma mais cedo do que na Alemanha", afirmou a chanceler num comício partidário na terça-feira à noite, em Meschede (Renânia). "Todos temos de fazer um esforço, isso é importante, não podemos ter a mesmo moeda, e uns terem muitas férias e outros poucas", advertiu Merkel.

Na Alemanha, a lei impõe que as empresas concedam aos trabalhadores um mínimo de 20 dias de férias por ano. No entanto, mercê de acordos coletivos, este período é mais alargado em muitas empresas, quer do sector privado, quer do sector público, chegando a ultrapassar os 30 dias úteis.

Quanto à entrada na idade da reforma na Alemanha, passará gradualmente dos 65 para os 67 anos, entre 2012 e 2029.

Em Portugal, os trabalhadores podem reformar-se aos 65 anos, e o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou repetidamente que não será necessário aumentar esta idade, devido às medidas de sustentabilidade implementadas na segurança social.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Patrões à 'boleia' de Merkel querem cortar nas férias

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 10:44 am

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Patrões à 'boleia' de Merkel querem cortar nas férias

Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1531247
Patronato aproveita declarações de Merkel para pedir regresso aos 22 dias úteis de férias, alegando que a assiduidade é um dever e como tal não faz sentdo ser premiada.

Os patrões portugueses estão a aproveitar as declarações da chanceler alemã (ver relacionado) para reclamarem o regresso aos 22 dias de férias em vez dos 25 actuais. As confederações da Indústria, Turismo, Agricultura e mesmo as do Comércio e da Construção consideram que manter "esse bónus" de três dias, "não faz sentido".

Do lado oposto, a CGTP acusa Angela Merkel de "postura de colonialismo" enquanto a UGT opta por a acusar de "profunda ignorância relativamente à realidade portuguesa".

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Banco de Portugal: Ajuda externa era inevitável

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 19, 2011 10:48 am

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Banco de Portugal: Ajuda externa era inevitável

Hoje

O pedido de ajuda internacional a Bruxelas e ao FMI tornou-se "inevitável" com a persistência dos desequilíbrios a nível nacional e do agravamento das tensões nos mercados de dívida, considera o Banco de Portugal.

"Por um lado, a persistência de um défice orçamental muito elevado, designadamente em termos estruturais. Por outro lado, a manutenção de elevadas necessidades líquidas de financiamento da economia, ainda que em ligeira diminuição face ao ano anterior. Estes dois factores, conjugados com a persistência de um baixo crescimento tendencial da economia, contribuíram inter alia para avolumar as dúvidas dos investidores internacionais sobre a sustentabilidade das finanças públicas e sobre a dinâmica intemporal da dívida externa", explica o Banco de Portugal.

A instituição liderada por Carlos Costa diz então que estas dúvidas, juntamente "com o agravamento generalizado das tensões nos mercados de dívida soberana" registado no final do ano passado e início deste ano, "acabaram por tornar inevitável o pedido de assistência internacional".

O Banco de Portugal considera ainda que "o esforço de consolidação orçamental ao longo de 2010 revelou-se claramente insuficiente" face à dimensão do desequilíbrio das contas públicas portuguesas, sublinhando que o rácio de dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB) "cresceu significativamente, atingindo um nível historicamente elevado".

Apesar dos desequilíbrios, o supervisor diz que a política orçamental "foi ligeiramente restritiva", invertendo a "tendência expansionista" que tinha sido iniciada em 2008".

Quanto ao crescimento económico de 1,3 por cento registado em 2010, o Banco de Portugal, tal como a Comissão Europeia já havia sublinhado na semana passada, refere que este crescimento foi influenciado por factores extraordinários e que não se irão repetir, como a antecipação de compras devido ao anúncio de aumento de impostos.

"A actividade económica acelerou temporariamente em 2010 -- influenciado em parte por factores não sustentáveis do lado da procura interna", relembra o supervisor, explicando que para além do dinamismo das exportações ("em linha com a evolução dos fluxos de comércio internacional"), este crescimento assentou ainda "num crescimento assinalável do consumo privado, em parte influenciado por alterações de natureza fiscal que induziram uma antecipação de decisões de aquisição de bem duradouros", como se verificou no mercado automóvel.

Este comportamento deve-se especialmente, como foi apontado pela Comissão Europeia, ao aumento de um ponto percentual em todas as taxas de IVA em Julho do ano passado e do aumento da taxa normal de 21 para 23 por cento no inicio deste ano

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Thomsen: "Falta de concorrência" é problema da economia

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 10:27 am

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Thomsen: "Falta de concorrência" é problema da economia

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1533110

O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional para Portugal, Poul Thomsen, identificou esta sexta-feira a falta de concorrência, além da inflexibilidade laboral, como principais problemas da economia portuguesa.

O responsável do FMI falava numa conferência de imprensa telefónica após a aprovação da participação da instituição financeira no resgate internacional a Portugal, com um empréstimo de 26 mil milhões de euros.

Thomsen sublinhou a importância das medidas contidas no programa das autoridades portuguesas, apoiado por financiamento internacional, para reforçar a concorrência, "em particular nos sectores [de bens] não transacionáveis".

"É reconhecido pela maioria, o problema de Portugal é realmente falta de concorrência, além de um mercado laboral inflexível", disse o economista dinamarquês.

Thomsen apontou ainda como uma questão a resolver no âmbito da concorrência a "relação próxima entre governo e algumas das grandes entidades no sector [de bens] não transacionáveis", e a necessidade de reformas ao nível da regulação.

Quanto às reformas no mercado laboral, destinam-se a "essencialmente permitir maior entrada" aos que estão no desemprego, para que possam "competir por empregos".

"É essencialmente uma questão de justiça", disse o chefe da missão do FMI.

Do crédito total de 26 mil milhões de euros, a disponibilizar ao longo de três anos, 6,1 mil milhões de euros serão entregues "imediatamente", e 12,6 mil milhões de euros até final de 2011, adianta comunicado divulgado pelo FMI após a reunião desta sexta-feira

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty UGT considera propostas dos patrões inaceitáveis

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 10:32 am

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UGT considera propostas dos patrões inaceitáveis

por Lusa
Ontem

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1532759

O secretário-geral da UGT considerou hoje inaceitáveis as propostas da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP) num momento em que são pedidos aos portugueses sacrifícios austeros resultantes do acordo com a "troika".

Em declarações à Lusa, João Proença referiu que as propostas da CIP são "maximalistas e visam tomar uma posição no quadro do actual debate político e partidário", para além de terem composições "inaceitáveis no campo da legislação laboral".

A CIP apresentou um conjunto de propostas para o programa do próximo governo, defendendo, entre outras medidas, uma alteração ao artigo da Constituição onde se consagra "a garantia da segurança do emprego" e a "proibição dos despedimentos por justa causa".

A UGT rejeita assim a orientação geral apresentada, considerando que "traduz a política do quanto pior para os trabalhadores, melhor para as empresas".

Em linhas gerais, segundo a UGT, a Confederação Empresarial Portuguesa está a defender "mais austeridade, maiores sacrifícios para os trabalhadores e mais lucros para os empregadores".

Em termos laborais, a UGT classifica como inaceitáveis propostas que visam acabar com a proibição constitucional do despedimento sem justa causa e impor limitações ao direito à negociação e à greve assim como "o aumento da pressão individual sobre os trabalhadores para reduzir salários e aceitar o banco de horas".

Já no domínio da economia informal, nomeadamente à fraude e à evasão fiscal, a UGT considera que muitas medidas aparecem associadas a " menos diálogo e maiores imposições patronais e a mais desigualdades sociais em Portugal".

"A conflitualidade social não é uma solução e por isso a UGT rejeita propostas que, invocadas como de defesa das empresas, não são mais do que a defesa dos interesses dos donos das empresas, da imposição do 'posso, quero e mando' e do medo nas empresas e de uma brutal penalização para os trabalhadores", refere a UGT.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Vamos ter de pagar 125 mil milhões em seis anos

Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 21, 2011 10:36 am

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Vamos ter de pagar 125 mil milhões em seis anos

Hoje

O empréstimo de 78 mil milhões de euros, do FMI, será pago entre 2016 e 2021, período em que vencem mais 46,4 mil milhões em obrigações. Uma factura gigante que Portugal terá de pagar em seis anos.

O semanário "Expresso" escreve que durante semanas, Portugal viveu com a corda na garganta. A cada novo leilão de dívida pairava a dúvida sobre se haveria compradores. O Governo acabou por dar o braço a torcer e pedir ajuda. Agora, durante os próximos quatro anos, o financiamento está garantido. O problema maior será na altura de pagar a conta.

O empréstimo da União Europeia e do Fundo Munetário Internacional (FMI) chegará, em tranches, até Junho de 2014 e começará a ser pago dentro de quatro anos e meio durante um período de seis anos. Ou seja, os 78 mil milhões de euros do empréstimo terão de ser devolvidos entre 2016 e 2021. Precisamente num período temporal em que vencem 46,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro.

Assim, ao longo destes seis anos, o Estado português terá de pagar um total astronómico de 124,4 mil milhões de euros, qualquer coisa como 72% do PIB actual, o que implica emitir obrigações anualmente numa média de 21 mil milhões de euros. Mais do dobro das emissões anuais nos últimos cinco anos.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Acordo com 'troika' aumenta protecção aos trabalhadores

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 25, 2011 4:30 am

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Acordo com 'troika' aumenta protecção aos trabalhadores

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1536460

A ministra do Trabalho garantiu hoje, em entrevista à Lusa, que o acordo assinado entre o Governo e a 'troika' não tem apenas aspectos gravosos para os trabalhadores, sublinhando que também aumenta a protecção laboral em vários aspectos.

"No que diz respeito ao subsídio de desemprego, está escrito no acordo que vamos reduzir o período necessário de contribuições para ter acesso. Hoje são precisos 15 meses de descontos e agora há o compromisso de baixar para 12 meses. Isto tem, claro, repercussões orçamentais e teremos de encontrar a fórmula para compensar, mas isto aumenta a percentagem de desempregados que podem receber protecção social, e favorece os jovens que normalmente têm contratos de trabalho muito curtos", disse a ministra do Trabalho.

Por outro lado, acrescentou a governante, o acordo assinado pelo Governo português com a 'troika' composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia beneficia também os trabalhadores a recibos verdes: "Há o compromisso de estudar modalidades para alargar a proteção social aos trabalhadores por conta própria desde que estejam ao serviço regular de uma única empresa e que o desemprego tenha caráter involuntário".

A ministra assegura que há mais medidas 'positivas' para os trabalhadores, vincando que "os parceiros sociais são fundamentais". Para Helena André, o ponto principal é que "o Governo estabelece mínimos respeitados pelos empregadores e patrões, mas há que fundamentar o diálogo" entre as duas partes.

"Eles é que estão no terreno, e por isso o acordo é muito claro na necessidade de se reforçar o papel da concertação social e da negociação colectiva, e de o fazer com parceiros responsáveis e representativos", afirmou.

Numa análise global ao acordo assinado com a 'troika', Helena André sublinha que "o que procuramos com as medidas que ainda vão ser debatidas detalhadamente com os parceiros sociais antes de serem aprovadas é, por um lado, aproximar as nossas políticas públicas dos padrões da generalidade dos Estados membros da União Europeia e, por outro, repartir com o máximo de justiça possível os sacrifícios exigidos pela crise".

O resultado, conclui, pode ser um "compromisso equilibrado, com medidas duras, mas que se forem bem negociadas com os parceiros, podem ser integradas e ajudar a promover a empregabilidade, a prestação social no desemprego e a regulação no mercado de trabalho".

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Missão técnica do FMI em Lisboa a 30 e 31 de Maio

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 25, 2011 4:37 am

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Missão técnica do FMI em Lisboa a 30 e 31 de Maio

por Lusa
Hoje

O Fundo Monetário Internacional enviará uma missão de assistência técnica a Lisboa entre os dias 30 e 31 de maio, para iniciar o acompanhamento do programa económico da "troika" para a economia portuguesa.

Esta missão mais curta, de natureza "preliminar" irá "preparar o terreno para uma missão completa de gestão financeira pública, mais tarde no verão", disse à Lusa fonte oficial do FMI

"A assistência técnica faz parte dos programas apoiados pelo FMI e União Europeia, e a missão vai encontrar-se principalmente com responsáveis do Ministério das Finanças", adiantou.

Na passada sexta-feira, a administração do FMI aprovou a participação da instituição financeira no resgate internacional a Portugal, com um empréstimo de 26 mil milhões de euros.

Do crédito total, 6,1 mil milhões de euros serão disponibilizados "imediatamente", e 12,6 mil milhões de euros até final de 2011.

Após a aprovação, o chefe da missão do Fundo para Portugal, Poul Thomsen, declarou-se confiante nas possibilidades de sucesso do programa para a economia portuguesa, e adiantou que o trabalho técnico do FMI vai começar antes das eleições.

"Não estaremos à espera até às eleições para formar grupos de trabalho, diagnosticar as questões técnicas e andar em frente", disse.

O apoio do FMI e UE, no valor de 78 mil milhões de euros, permite às autoridades portuguesas evitar recorrer aos mercados durante o período de ajustamento e introdução de reformas.

A taxa juro do crédito do FMI será flexível, ajustada a cada duas semanas.

Começará nos 3,25 por cento nos primeiros 3 anos, subindo para 4,25 para os montantes em falta para além desse período.

Incluindo o período de carência, o reembolso do empréstimo será feito ao longo de 12 anos, segundo Thomsen.

Fonte comunitária revelou à Lusa na terça-feira que Portugal vai receber 1,75 mil milhões de euros a 31 de Maio da Comissão Europeia, no âmbito da ajuda internacional, devendo pagar uma taxa de 5,68 por cento por esta tranche.

Esta fonte indicou que "o mais provável" é que Portugal receba a 31 de Maio 5,25 mil milhões de euros: 1,75 mil milhões de euros do MEEF, 1,75 mil milhões de euros do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e mais uma fatia de igual montante do FMI.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty FMI fixa metas orçamentais em semana eleitoral

Mensagem por Joao Ruiz Qua maio 25, 2011 4:58 am

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FMI fixa metas orçamentais em semana eleitoral

Hoje

O Fundo vai anunciar as metas trimestrais que o Estado terá de cumprir para ter acesso ao financiamento externo, numa semana em que os técnicos do FMI chegam a Portugal.

O "Jornal de Negócios" escreve que o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai anunciar, dentro de uma semana, as metas orçamentais que o Estado português vai ter de atingir a cada três meses. São estes objectivos que determinarão a decisão de continuar, ou suspender, os empréstimos concedidos no seguimento do pedido de intervenção externa.

Os números oficiais deverão ser conhecidos no início da próxima semana, possivelmente já na segunda-feira. Na mesma semana, aterra na Portela mais uma missão técnica do FMI, com o objectivo de seguir de perto a implementação do plano de austeridade negociado com a troika.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty PM foi "teimoso" e devia ter agido mais cedo

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 29, 2011 8:31 am

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PM foi "teimoso" e devia ter agido mais cedo

Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1539777

António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, afirma que a intervenção da troika foi "uma inevitabilidade" mas que o primeiro-ministro José Sócrates foi "teimoso" ao não ter pedido mais cedo a assistência financeira, o que permitiria a assinatura de um memorando com condições mais suaves para a economia nacional.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1864214

Em entrevista ao Gente que Conta, António Saraiva reconheceu que Portugal, como player numa economia global, não tem trunfos para se afirmar e competir internacionalmente, chamando a atenção para a necessidade de reformas da justiça, educação e também ao nível da fiscalidade, indicando que é preciso encontrar com bom senso um "mix" de medidas que devolvam competitividade às empresas portuguesas.

Para o presidente da CIP, a "imprevisibilidade fiscal" é um dos maiores dramas para as empresas, que vêem mudar "as regras do jogo a meio do jogo". Em relação às privatizações, sem negar que são necessárias, defendeu uma "análise criteriosa" nas empresas que o Estado deve alienar, para que não venda "jóias a preço de pechisbeque", e acusou a União Europeia de não ter acautelado a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, facto que teve efeito "devastador" para países como Portugal.

Referindo-se à campanha eleitoral, António Saraiva diz assistir apenas a um "lavar de roupa suja" sem apresentação de propostas concretas, e refere que os problemas do País são estruturais e não remontam apenas aos últimos seis anos de governação socialista. Num comentário ao programa Novas Oportunidades, o presidente da CIP deu razão às críticas do PSD e concordou com a necessidade de uma auditoria que quantifique "o verdadeiro retorno desse investimento".

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Ministros das Finanças examinam assistência a Portugal

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 18, 2011 10:31 am

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Ministros das Finanças examinam assistência a Portugal

por Lusa
Hoje

Os ministros das Finanças da zona euro, reunidos domingo e segunda-feira no Luxemburgo, vão fazer o ponto da situação do programa de assistência financeira a Portugal num encontro que será dominada pela crise na Grécia.

O embaixador português junto das instituições europeias será o representante português na reunião depois de o ministro das Finanças do Governo de gestão, Fernando Teixeira dos Santos, já se ter despedido dos congéneres europeus numa reunião que teve lugar na última terça-feira em Bruxelas.

Manuel Lobo Antunes deverá dar conta aos responsáveis pelas Finanças dos 17 países da zona euro dos últimos desenvolvimentos relacionados com a formação do novo governo português liderado por Pedro Passos Coelho, de acordo com fonte comunitária.

Por seu lado, o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, deverá reafirmar que Lisboa tomou "as medidas prévias necessárias" que permitiram o envio das primeiras parcelas ('tranches') previstas no memorando de entendimento assinado entre Lisboa e a 'troika' internacional.

Portugal vai receber uma assistência financeira total de 78 mil milhões de euros repartida em partes iguais de 26 mil milhões de euros pelo FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira), MEEF (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) e Fundo Monetário Internacional (FMI).

O FEEF já transferiu para Lisboa 6,5 mil milhões de euros e o FMI 6,1 mil milhões.

O MEEF colocou a 15 de junho último obrigações no mercado num valor de 5,0 mil milhões de euros que servirão para emprestar 3,6 mil milhões a Portugal a 22 de junho próximo.

Segundo uma outra fonte, Olli Rehn deverá insistir que o sucesso do programa português "depende da sua rápida execução" e que Bruxelas aguarda com expetativa o momento em que vai começar a trabalhar de perto com o novo Governo português.

Os ministros das Finanças da zona euro também deverão chegar a acordo para libertar em julho a quinta parcelas do programa de assistência à Grécia no valor de 8,7 mil milhões de euros.

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 18, 2011 5:32 pm

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Ministros das Finanças examinam assistência a Portugal

por Lusa
Ontem

Os ministros das Finanças da zona euro, reunidos domingo e segunda-feira no Luxemburgo, vão fazer o ponto da situação do programa de assistência financeira a Portugal num encontro que será dominada pela crise na Grécia.

O embaixador português junto das instituições europeias será o representante português na reunião depois de o ministro das Finanças do Governo de gestão, Fernando Teixeira dos Santos, já se ter despedido dos congéneres europeus numa reunião que teve lugar na última terça-feira em Bruxelas.

Manuel Lobo Antunes deverá dar conta aos responsáveis pelas Finanças dos 17 países da zona euro dos últimos desenvolvimentos relacionados com a formação do novo governo português liderado por Pedro Passos Coelho, de acordo com fonte comunitária.

Por seu lado, o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, deverá reafirmar que Lisboa tomou "as medidas prévias necessárias" que permitiram o envio das primeiras parcelas ('tranches') previstas no memorando de entendimento assinado entre Lisboa e a 'troika' internacional.

Portugal vai receber uma assistência financeira total de 78 mil milhões de euros repartida em partes iguais de 26 mil milhões de euros pelo FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira), MEEF (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) e Fundo Monetário Internacional (FMI).

O FEEF já transferiu para Lisboa 6,5 mil milhões de euros e o FMI 6,1 mil milhões.

O MEEF colocou a 15 de junho último obrigações no mercado num valor de 5,0 mil milhões de euros que servirão para emprestar 3,6 mil milhões a Portugal a 22 de junho próximo.

Segundo uma outra fonte, Olli Rehn deverá insistir que o sucesso do programa português "depende da sua rápida execução" e que Bruxelas aguarda com expetativa o momento em que vai começar a trabalhar de perto com o novo Governo português.

Os ministros das Finanças da zona euro também deverão chegar a acordo para libertar em julho a quinta parcelas do programa de assistência à Grécia no valor de 8,7 mil milhões de euros.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Ministros das Finanças examinam ajuda a Portugal

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jun 19, 2011 6:01 pm

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Ministros das Finanças examinam ajuda a Portugal

por Lusa
Ontem

Os ministros das Finanças da zona euro, reunidos hoje no Luxemburgo, vão fazer o ponto da situação do programa de assistência financeira a Portugal num encontro que será dominado pela crise na Grécia.

O embaixador português junto das instituições europeias será o representante português na reunião depois de o ministro das Finanças do Governo de gestão, Fernando Teixeira dos Santos, já se ter despedido dos congéneres europeus numa reunião que teve lugar na última terça-feira em Bruxelas.

Manuel Lobo Antunes deverá dar conta aos responsáveis pelas Finanças dos 17 países da zona euro dos últimos desenvolvimentos relacionados com a formação do novo Governo português liderado por Pedro Passos Coelho, de acordo com fonte comunitária.

Por seu lado, o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, deverá reafirmar que Lisboa tomou "as medidas prévias necessárias" que permitiram o envio das primeiras parcelas ('tranches') previstas no memorando de entendimento assinado entre Lisboa e a "troika" internacional.

O Estado português negociou com a "troika", constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, uma ajuda externa ao país no valor de 78 mil milhões de euros.

Segundo uma outra fonte, Olli Rehn deverá insistir que o sucesso do programa português "depende da sua rápida execução" e que Bruxelas aguarda com expetativa o momento em que vai começar a trabalhar de perto com o novo Governo português, resultante da maioria PSD/CDS-PP resultante das eleições legislativas antecipadas de 05 de junho.

Na reunião, que se prolonga até segunda-feira, os ministros das Finanças da zona euro também deverão chegar a acordo para libertar em julho a quinta parcela do programa de assistência à Grécia no valor de 8,7 mil milhões de euros.

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty "Não há nada de extravagante no memorando da 'troika'"

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 20, 2011 4:03 am

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"Não há nada de extravagante no memorando da 'troika'"

por Dinheiro Vivo
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1557225

O presidente do Millenium BCP desmistifica medidas impostas pela 'troika'.

"Não há nada no memorando da troika que seja extravagante", garante Carlos Santos Ferreira, "nem que não sejamos capazes de fazer". Entrevistado na TVI, o presidente do Millenium BCP lembrou as duas principais exigências para a banca no memorando da troika: "Há o rácio de capital e uma revisão da carteira de crédito, um título simpático, mas que se não for executado com extremo cuidado pode trazer problemas", designadamente o estrangulamento da economia. Para Carlos Santos Ferreira, "é possível e acho que nós vamos dar a volta por cima".

In DN

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Novo ministro das Finanças reúne-se amanhã com 'troika

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 20, 2011 8:00 am

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Novo ministro das Finanças reúne-se amanhã com 'troika'

Hoje

O novo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o novo secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, reúnem-se terça-feira com os representantes da 'troika', disse à Lusa fonte do futuro Governo.

A fonte não adiantou as horas e o local do encontro.

O novo Governo toma posse na terça-feira, às 12:00, numa cerimónia no Palácio da Ajuda.

In DN

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Défice Público cai 89% entre Janeiro e Maio

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 20, 2011 8:13 am

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Défice Público cai 89% entre Janeiro e Maio

por Nuno Aguiar
Hoje

O défice global da Administração Central e da Segurança Social caiu 89% entre Janeiro e Maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2010.

O défice público "cifrou-se em 285 milhões de euros, o que representa uma redução de 89% relativamente ao mesmo período de 2010, ou seja, uma melhoria de 2377 milhões de euros".

In DN

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Smilie34[code]

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Portas garante que Portugal cumprirá acordo com Troika

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 22, 2011 5:32 pm

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Portas garante que Portugal cumprirá acordo com Troika

por DN.PT
Ontem

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1559652

Após ter reunido com os vários partidos e parceiros sociais ao longo do dia de hoje, Paulo Portas garantiu aos jornalistas que Portugal vai cumprir o acordo que fez com a Troika.

Na véspera do início do Conselho Europeu, que termina sexta-feira em Bruxelas, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros fez questão de frisar que "a situação de Portugal é difícil, já que teve de pedir ajuda externa". E, assim sendo, Portas não tem dúvidas de "só cumpriremos a nossa autonomia, cumprindo aquilo a que nos comprometemos".

Portas salvaguardou, no entanto, que Portugal não está numa situação comparável a nenhum dos outros países que também pediram ajuda ao FMI (está melhor). Apesar de tudo, para o governante, " é muito importante que Portugal seja visto, quer interna quer externamente, como um país que cumpre os seus compromissos". E isso, Paulo Portas disse que irá ser cumprido.

Portas falou ainda de alguns dos temas que irão ser abordados amanhã e sexta em Bruxelas. Matérias como os fluxos migratórios e as parcerias com os países dos Sul, nomeadamente Marrocos, para facilitar esses fluxos estarão em cima da mesa das conversações. Naturalmente, os assuntos de origem económica marcarão também presença durante os dois dias do encontro.

In DN

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Passos antecipa medidas do acordo

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 24, 2011 9:35 am

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Passos antecipa medidas do acordo

por David Dinis
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1560767


O novo primeiro-ministro anunciou hoje, em Bruxelas, que está a preparar com o seu ministro das Finanças uma antecipação de algumas medidas previstas no acordo assinado com a troika, num pacote que pode incluir medidas até aqui não previstas.

Objectivo: acelerar a implementação do acordo para conseguir uma "mais intensa consolidação orçamental", mas também uma "reestruturação de todo o sector público - o administrativo e o empresarial".

Em declarações aos jornalistas, no final da cimeira de líderes europeus, Passos Coelho adiantou que o anúncio dessas medidas em concreto será feito antes ou aquando da apresentação do programa de governo - na próxima semana, previsivelmente.

Entre as primeiras medidas não estará, porém, a redução da taxa social única. O calendário definido pela troika aponta para final de Julho a conclusão de um estudo sobre a matéria que está longe de estar pronto. Passos disse hoje, aliás, que o ex-ministro Teixeira dos Santos deixou "preparado um pedido de estudo dentro do Ministério das Finanças", tendo agora o novo governo pedido a "ajuda de técnicos do Banco de Portugal, BCE e Comissão Europeia para acelerar esse estudo".

Quanto à medida em si, garantia de primeiro-ministro, será uma redução "decidida e significativa", a única maneira - no seu entender - de dar um impulso de competitividade às empresas. Como se financia? "Está previsto no acordo que terá uma compensação do lado da despesa (um corte) e uma reestruturação do IVA".

In DN

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Notsure

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty 'A União Europeia também precisa de um caso bem sucedido'

Mensagem por Joao Ruiz Sex Jun 24, 2011 5:14 pm

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'A União Europeia também precisa de um caso bem sucedido'

por Lusa
Ontem

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1561098

Cumprir o acordo com a "troika" internacional, garantir o sucesso do "caso português" e promover amplas reformas em sectores essenciais são os três objectivos eleitos hoje por Paulo Portas como prioridades do Executivo PSD-CDS/PP.

"Chegou o tempo de Portugal mudar de vida", disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros esta tarde em Lisboa. "É necessária autenticidade e espírito novo. É preciso saber governar a poupar, e não apenas a gastar. Por isso, as chaves mestras da prática governativa são cumprir o acordo subscrito pelo Estado português, e garantir que o país recupera uma parcela de soberania. A credibilidade ganha-se quando se honram compromissos, um procedimento central".

Portas discursava na sessão de abertura da "European roundtable" organizada pela Fundação Konrad Adenauer, com ligações à União Cristã Democrata (CDU) da chanceler alemã Angela Merkel, e que decorre a partir de hoje e durante o fim de semana num hotel de Lisboa.

O chefe da diplomacia portuguesa, que substituiu o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho (que não pôde estar presente na sessão inicial), traçou um diagnóstico da situação do país e mostrou-se convicto do sucesso governativo perante um desafio complexo.

"A União Europeia [UE] também necessita de um caso bem sucedido, para ultrapassar a crise das dívidas soberanas. A Europa precisa de motivos de confiança e é importante que o caso português seja bem sucedido", vaticinou.

Ao sublinhar a "vocação manifestamente reformadora" do Executivo de coligação, Paulo Portas enunciou as prioridades que vão implicar a mudança, antes de notar que "existe ainda uma visão socializante derivada do processo revolucionário".

Assim, defendeu a necessidade de uma revisão constitucional "que contrarie tudo o que é obstáculo ao crescimento", pugnou por um "mercado de trabalho mais flexível", uma segurança social "que liberte o Estado de encargos com pensões demasiado altas", e a concretização da "mobilidade geográfica e social, que implica a reforma do arrendamento".

Tudo medidas que o líder do CDS/PP definiu como "essenciais" para as gerações mais jovens. "Existe um grande consenso intelectual em Portugal sobre a necessidade destas mudanças", frisou, perante uma plateia de politólogos, investigadores, diplomatas, e alguns ex-ministros.

A formação de "autoridades de concorrência fortes, robustecidas no plano da revisão constitucional" foi outro aspeto particularmente sublinhado pelo ministro dos negócios Estrangeiros. "Portugal precisa de governo forte, maioritário, estável e duradouro. É o primeiro passo", insistiu.

Na parte mais ideológica da sua intervenção, Paulo Portas notou que os resultados das legislativas significam que "mudou uma certa forma de governar e de fazer política", e detectou uma recente alteração na "consciência" da população do país.

"Os portugueses têm consciência da situação e sabem que acabou o tempo de fazer promessas que não se cumprem. O endividamento mudou a consciência que os portugueses hoje têm. Que um dia chegaria a fatura, e com um preço elevado. Essa consciência chegou ao centro da vida política em Portugal".

O ministro elegeu ainda a economia e o crescimento como "questões centrais", mas na lógica social-cristã que perfilha avisou: "A austeridade deve obedecer a princípios, deve ser aplicada com ética social para proteger os mais vulneráveis. E deve existir ainda ética fiscal na austeridade, aspectos presentes no acordo programático PSD-CDS".

In DN

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Académicos discutem contributos da comunidade para a crise

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 03, 2011 11:32 am

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«Bens comuns»
Bragança


Académicos discutem contributos da comunidade para a crise

O contributo que associações locais e outras organizações comunitárias podem dar para ajudar a resolver a crise é o tema em reflexão numa conferência sobre desenvolvimento regional que começou hoje em Bragança e junta académicos de vários países.

Em economia são chamados «bens comuns» e a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR) escolheu para tema da sua 17ª conferência a discussão sobre como a gestão dos mesmos pode contribuir para o desenvolvimento regional.

O encontro começou hoje em Bragança e até sábado passará também pela cidade espanhola vizinha de Zamora.

Lusa, 2011-06-30

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Pires de Lima: "Impacto da redução será rombo orçamental"

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 06, 2011 8:37 am

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Pires de Lima: "Impacto da redução será rombo orçamental"

por Lusa
Hoje

Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Ng1570557

O presidente da Unicer, António Pires de Lima, confessou terça-feira ter dúvidas em relação ao impacto da redução da taxa social única (TSU) na competitividade das empresas, realçando que vai significar um rombo orçamental.

"Tenho dúvidas se esta nova fé na competitividade, através da redução da TSU, vai fazer uma diferença substancial na competitividade da economia", afirmou o gestor, considerando que "vai significar um rombo orçamental com impacto reduzido".

Num jantar debate sob o tema O que É Nacional É Bom, Pires de Lima defendeu que o Governo deve estudar "bem" a medida, prevista no acordo com a troica e no programa do governo PSD/CDS-PP, "para não pôr em causa a saúde dos contribuintes portugueses, porque no final são os contribuintes que pagam".

O antigo vice-presidente do CDS-PP realçou que "só uma redução drástica da TSU, não inferior a dez por cento, teria impacto na competitividade das empresas", contrapondo que "nesse caso, abrangendo toda a economia, custaria quatro mil milhões, mas se fosse tomada em relação aos bens transacionáveis custaria 700 milhões de euros".

António Pires de Lima afirmou que "os contribuintes portugueses estão extenuados do voluntarismo político a que se vem assistido desde o PREC" [Processo Revolucionário Em Curso].

O novo Governo tem a intenção de cortar a TSU para conseguir "uma redução substancial" nos custos das empresas, a compensar com mais cortes na despesa e ainda "medidas na área dos impostos indiretos".

Enquanto "político não executivo", como se denominou, o economista considerou que para Portugal ser mais competitivo tem que reformar a Justiça, porque "é muito difícil atrair investimento estrangeiro de qualidade se o Governo não conseguir implementar reformas para que Estado de Direito não seja uma palavra vã".

Ao nível da legislação laboral, acrescentou, "é preciso fazer progressos sobretudo ao nível dos despedimentos individuais, porque com a atual legislação é caro, moroso e difícil", contrapondo que "em matéria de despedimento coletivo, Portugal já está demasiado flexível".

In DN

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Portugal - Era FEEF/FMI - Página 4 Empty Re: Portugal - Era FEEF/FMI

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