Temos todo o lucro da ocupação

Temos todo o lucro da ocupação
É conveniente colocar toda a culpa para a ocupação dos colonos radicais sionistas. A dolorosa realidade, porém, é que todos somos responsáveis.
Por Ageu Matar | Jun.06, 2013 | 03:55 | 3


Uri
Misgav afirma que "aqueles que lideram a ocupação e colonização da
empresa" são um "pequeno e determinado avant-garde" do movimento colono
religioso sionista que magicamente conseguiu "impor sua vontade e
valores sobre a maioria silenciosa, confuso e paralisado" ("O pós-sionistas", Haaretz, 31 de maio de 2013).

Em
outras palavras, 46 anos após a ocupação da Cisjordânia e da Faixa de
Gaza, Misgav aparentemente pensa que a maioria silenciosa e inocente não
tem sido simplesmente prestar atenção ao que está acontecendo em torno
dele por mais de dois terços da história do país. Uma maioria estranho, na verdade.

Talvez a maioria silenciosa pode ser perdoado a sua cegueira. Afinal, ele estava ocupado. Três documentários nos últimos anos descrever o que tem sido ocupado com.

"The
Lab" por Yotam Feldman segue ex-oficiais do exército e acadêmicos que
se tornaram exportadores de defesa, o que representa cerca de 150 mil
famílias em Israel que vivem diretamente da indústria de armas. "Os
Guardiões", de Dror Moré apresenta ex-chefes do serviço de segurança
Shin Bet, que construiu sua carreira nos porões de tortura. "A
Lei nessas partes", de Ra'anan Alexandrowicz nos apresenta os juristas
que lançou as bases legais para a desapropriação de terras e os sistemas
jurídicos distintos para judeus e árabes.

Quase todos os homens (porque há apenas homens) nestes filmes são secular. Muitos deles se consideram humanistas ou membros da centro-esquerda e compromisso territorial apoio. E todos eles lucrar diretamente com a ocupação.

Eles não são os únicos. No
mesmo artigo, onde a coluna de Misgav apareceu um artigo de Amira Hass
também apareceu sobre o plano de lavagem de construção ilegal, alguns
deles em terras palestinas de propriedade privada, no assentamento de
Eli. Hass
menciona o arquiteto que elaborou o plano de construção, que já está em
fase de aprovação na Administração Civil: Shachar Yehoshua de Tel Aviv.
Ele não é um colono, e, tanto quanto se sabe, ele não é um membro da gangue de vanguarda do movimento religioso-sionista. Ele
é apenas um homem de Tel Aviv que está ajudando a expandir os
assentamentos em terras de propriedade palestina, que não respondeu às
perguntas do Haaretz.

Relativamente próximo ao escritório do Shachar são os principais escritórios dos maiores bancos de Israel. Cada um deles, sem exceção, fornece hipotecas e faz um lucro de construção na terra roubada na Cisjordânia. Nas
proximidades estão os escritórios das empresas de alta tecnologia que
se suportam por venda de componentes usados ​​em equipamentos que
controla a população palestina. Universidade
de Tel Aviv, onde pilotos e Shin Bet estudo pessoal e que se dedica à
pesquisa acadêmica exército patrocinado nos territórios, também está lá.

Para
todos estes podem ser adicionados a meio milhão de israelenses que
vivem nos assentamentos, muitos deles não-religioso, mas olhando para a
qualidade de vida, que foram empurrados para os subúrbios colonialistas
por causa dos preços escandalosamente altos habitação em Israel. Também
podemos mencionar todos aqueles construindo suas casas de pedra
extraída na Cisjordânia, em violação do direito internacional, aqueles
que bebem a água bombeada do aquífero da montanha sob os pés dos
palestinos, ou aqueles que compram vinho das vinhas nos postos
avançados.

Quite
a pessoas beneficiam poucos do mercado cativo por causa das restrições
impostas aos palestinos comerciantes, ou a mão de obra barata dos
trabalhadores dependentes de Israel para sua subsistência. Na
verdade, a maioria silenciosa está muito ocupado para prestar atenção
ao que o religioso-colono avant-garde está fazendo lá fora, para além
das montanhas da escuridão.

A
narrativa de Misgav, que é característica da asa esquerda sionista, não
só ignora a evidência de colaboração da maioria silenciosa no
empreendimento dos assentamentos, mas também o fato de que muito antes
de Lapid e Bennett fizeram o seu pacto, os governos que foram liderados
por, ou eram sócios com
o trabalho (e, claro, Likud), incluindo os governos liderados por
Yitzhak Rabin, assentamentos estabelecidos e incentivou os israelenses
vivem neles. Ele menciona as partes ", à direita do Hatnuah e Meretz" que fawned sobre os colonos. Ele não menciona o grande público que os elegeu ou que sirvam a sua política no exército.

A
história que coloca toda a culpa sobre os colonos ajuda a transferir a
culpa ea responsabilidade da loucura em que estamos todos os parceiros,
seja a fonte dessa loucura está em 1967 ou 1948, em que Misgav chama de
"ponto de partida promissor" para o país. A
história ajuda a ignorar a semelhança entre os assentamentos na
Cisjordânia e os kibutzim, no norte, ou fazendas isoladas no Negev. É
uma história conveniente, embalando que descreve um mundo onde a
maioria só precisa acordar de 50 anos de sono amaldiçoado e recuperar o
país por si.

A
história que se reconhece que todo o lucro da ocupação, mais dolorosa e
terrível como ele é, não está sendo dito, para que possamos bater-nos
para cima: ele está sendo dito, para que possamos reconhecer a
infra-estrutura econômica em que bases resto da nossa sociedade ,
de modo que aqueles que realmente desejam acabar com o controle militar
ao longo de milhares de indivíduos privados de seus direitos irá
reconhecer a necessidade de mudar essa infra-estrutura militar-econômico
a partir do zero.

O escritor é um jornalista e blogueiro.