Liderança da OLP vota para suspender a cooperação de segurança com Israel

Liderança da OLP vota para suspender a cooperação de segurança com Israel

Presidente palestino supostamente apoia a decisão do comitê central que culpa "não conformidade sistemática e contínua de Israel com as suas obrigações '
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, na reunião do Comitê Central da Organização de Libertação da Palestina.


Peter Beaumont em Jerusalém

Quinta-feira 05 de março de 2015 20.13 GMT Modificada na sexta-feira 6 março de 2015 00.30 GMT


A liderança da Organização de Libertação da Palestina votou a suspender toda a segurança cooperação com Israel, insistindo que Israel - como potência ocupante - deverá assumir todas as responsabilidades para os territórios palestinos sob o direito internacional.

Um comunicado emitido pelo comité central da OLP na quinta-feira à noite anunciou que estava pedindo a suspensão de "todas as formas de coordenação de segurança dadas incumprimento sistemático e permanente de Israel com as suas obrigações no âmbito dos acordos assinados, incluindo as suas incursões militares diárias em todo o Estado da Palestina , os ataques contra nossos civis e propriedades. "

Embora a decisão final para implementar a decisão do Conselho descansa com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, fontes bem informadas disse ao Guardian que Abbas apoiou a decisão.

O movimento, que veio depois de dois dias de negociações do Conselho Central da OLP, vem em meio a uma campanha eleitoral israelense gerência perto e é certo para aumentar a tensão entre palestinos e israelenses.

Conselho Central da OLP é o segundo mais alto de tomada de decisão do corpo. Significativamente, que leva a ameaça de acabar com a cooperação além das declarações retóricas para impor medidas sobre o assunto.

O comunicado acrescenta: "Israel, a potência ocupante, na Palestina, deve assumir todas as suas responsabilidades de acordo com suas obrigações sob o direito internacional."

Ele pediu um boicote de todos os produtos israelenses e não apenas aqueles provenientes de assentamentos israelenses, acrescentando: "Israel deve pagar o preço por sua recusa em assumir as suas responsabilidades no âmbito do direito internacional, incluindo a negação sistemática do direito palestino à autodeterminação. "

Embora o Guardião entende que o fim da cooperação de segurança não será imediato, a decisão pela OLP é considerada obrigatória para a Autoridade Palestina e Abbas.
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Cooperação de segurança entre a Autoridade Palestina na Cisjordânia e Israel tem sido visto como chave para manter uma calma frágil entre os dois lados e seu término marcaria uma grave escalada da recente crise entre os dois lados que se agravou desde o colapso da US levou-as negociações de paz há quase um ano.

O movimento vem apenas algumas semanas antes da adesão formal, da Palestina para o Tribunal Penal Internacional em 1 de abril, quando os palestinos deverão apresentar casos de alegada violação grave do direito internacional ao tribunal de última instância.

Que por sua vez iria acionar o Congresso dos Estados Unidos a ordenar a retenção de ajuda dos EUA à Autoridade Palestina sob uma lei aprovada pelo Congresso. Com a maioria de que a ajuda dos EUA vai apoiar as forças de segurança palestinas que - Alguns analistas sugerem - trazer um final de facto para a cooperação de segurança em qualquer caso.

A decisão do comité central da OLP segue a decisão de Israel de reter receitas fiscais - $ 127 milhões por mês - que arrecada em nome da Autoridade Palestina depois de Abbas aplicada a aderir ao TPI. Como resultado, a entidade tem se esforçam para pagar os salários de seus empregados para os últimos dois meses, incluindo as forças policiais.

Autoridades israelenses não teve nenhum comentário imediato sobre o movimento da OLP.

A votação foi o mais recente movimento nos esforços palestinos cada vez mais alto perfil para elevar o perfil das suas chamadas para o fim da ocupação israelense e do estabelecimento de um Estado palestino.

Em dezembro, os palestinos apresentaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, que foi rejeitada, pedindo o fim da ocupação da Cisjordânia de Israel dentro de dois anos. Em janeiro, eles se juntaram ao Tribunal Penal Internacional, onde pretendem pressionar por acusações de crimes de guerra contra Israel.

Conversas apoiadas pelos EUA entre palestinos e governo do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu desabou em abril, após nove meses de reuniões infrutíferas em meio a recriminações amargas e culpa recíproca.

Relations, desde então, deteriorou ainda mais, depois de uma guerra devastadora entre Israel e Hamas em Gaza durante o verão do ano passado, e com os movimentos palestinos contra os israelenses na arena internacional.

O mais recente movimento da OLP vem em meio a crescentes preocupações tanto entre altos funcionários de segurança de Israel e da comunidade internacional sobre o que aconteceria se o colapso da Autoridade Palestina.

O Exército israelense realizou recentemente um grande exercício alegadamente para se preparar para a agitação generalizada na Cisjordânia. No mês passado, o secretário de Estado americano, John Kerry, advertiu sobre a possibilidade de o governo de cooperação de segurança da parada palestino com Israel ou dissolução como resultado de ter sido privado de fundos.

"Se a Autoridade Palestina cessa ou deviam cessar a cooperação de segurança - ou até mesmo decidir se separar, como resultado de sua situação econômica, e que poderia acontecer no futuro próximo se não receber receitas adicionais - então seríamos confrontados com ainda outra crise que também poderia afetar significativamente a segurança de ambos os palestinos e israelenses ", disse Kerry.

"E que teria o potencial de graves efeitos em cascata em toda a região."

A decisão do comité central da OLP segue a decisão de Israel de reter receitas fiscais - $ 127 milhões por mês - que arrecada em nome da Autoridade Palestina depois de Abbas aplicada a aderir ao TPI. Como resultado, a entidade tem se esforçam para pagar os salários de seus empregados para os últimos dois meses, incluindo as forças policiais.

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