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Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV

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Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV Empty Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV

Mensagem por LJSMN Dom Ago 23, 2009 5:00 am

Medidas de apoio à natalidade são positivas mas insuficientes

Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV, diz demógrafo


Lusa

As medidas de apoio do governo à natalidade são positivas, mas insuficientes, defende um demógrafo, salientando que o ensino universal e gratuito a partir dos três anos faria mais pelo futuro do país do que o TGV ou um aeroporto.

Para o demógrafo Mário Leston Bandeira, os incentivos materiais, os subsídios ou o aumento das licenças parentais adoptados por este governo "são medidas positivas num país onde os bebés que nascem são insuficientes para repor naturalmente as gerações", mas agora falta outro tipo de medidas "que favoreçam a conciliação entre a vida familiar e o trabalho profissional, tanto para homens como para mulheres".

O demógrafo, que já presidiu à Associação Portuguesa de Demografia, defende que antes de alargar, como anunciado, a escolaridade obrigatória para o 12.º ano, o governo deveria "baixar a idade para os três anos, porque as mulheres portuguesas são das mais activas da Europa e é necessário criar condições para que elas possam trabalhar e ao mesmo tempo serem mães", num país onde "são elas quem acaba por ter mais obrigações em relação aos filhos".

"Muito mais importante do que o TGV e o Aeroporto é investir em creches em todo o país, porque não existem os equipamentos necessários para que toda a gente possa pôr os filhos em infantários e, por outro lado, continua a haver muita discriminação no emprego contra as mulheres que tenham filhos ou declarem estar a pensar ter filhos", salientou.

Por isso, Leston Bandeira defendeu medidas que garantam efectivamente emprego para as mulheres que estão grávidas ou que têm filhos pequenos e ainda uma "presença efectiva do Estado a sancionar todos aqueles que discriminam no emprego estas mulheres".

"É um crime anti-social, porque não estão a pensar no futuro, quando a imigração já não for suficiente para resolver o problema da mão-de-obra", considerou.

Entre os factores que contribuem para que muitos casais não tenham mais filhos, Leston Bandeira aponta ainda o desemprego ou emprego precário, que atinge sobretudo os jovens e adia a sua disponibilidade para ter filhos, as mulheres que estudam até mais tarde e adiam a maternidade para depois dos trinta anos e, por outro lado, o casamento cada vez mais tardio.

Num país onde "as famílias têm baixos salários, as famílias numerosas são cada vez menos as mais pobres, mas sim quem tem mais rendimentos, porque a classe média não consegue", realçou.

Mário Leston Bandeira salienta o sucesso de políticas de apoio como as adoptadas nos países nórdicos e em França, o país da Europa onde se tem mais filhos. "Em França existem creches gratuitas desde os dois meses da criança e o ensino pré-escolar é universal e gratuito desde os três anos, entre outras medidas como descontos sérios nos impostos e permissão para que as mulheres possam ter emprego a tempo parcial, mas com garantia de direitos", exemplifica.

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LJSMN

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Mensagem por Terminator Dom Ago 23, 2009 6:08 am

Sam escreveu:
Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV, diz demógrafo

ha dezenas e dezenas de medidas k fariam mais pelo pais do k o tgv, pela unica e simples razao k o tgv nao vai fazer NADA pelo pais. refiro-me ao tgv nacional, reservo melhores conclusoes para o internacional.

Terminator

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Mensagem por Vitor mango Dom Ago 23, 2009 6:20 am

Terminator escreveu:
Sam escreveu:
Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV, diz demógrafo

ha dezenas e dezenas de medidas k fariam mais pelo pais do k o tgv, pela unica e simples razao k o tgv nao vai fazer NADA pelo pais. refiro-me ao tgv nacional, reservo melhores conclusões para o internacional.

manos e manas
Ontem estive a verr o COLOSSALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL$$$$$$$$$$$$$$$$$ gasto pelos americanos para ir a marte onde ja se fsabe nada existe salvo hipotetico gelo a 2km de fundo
Só que
Repito
Só que

A Tecnologia envolvida e os recursos que é necessario movimentar na area da engenharia virao certamente trazer enormes e fantásticas novas ideias para a Humanidade tal como aconteceu co a viagem á Lua

Lembro que Portugal é o cu da Europa
E como cais tem duas opções ou larga pastel ou recebe dividendos ( espero que os forumeiros nao vejam na palavra Homossexualismo rasca )
Pois

Sendo nós a entrada da Europa vindos dos continentes varios ou apostamos no buraco aberto ate ao miolo da Europa ou...
Vitor mango
Vitor mango

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Mensagem por Terminator Dom Ago 23, 2009 6:25 am

Vitor mango escreveu:
Terminator escreveu:
Sam escreveu:
Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV, diz demógrafo

ha dezenas e dezenas de medidas k fariam mais pelo pais do k o tgv, pela unica e simples razao k o tgv nao vai fazer NADA pelo pais. refiro-me ao tgv nacional, reservo melhores conclusões para o internacional.

manos e manas
Ontem estive a verr o COLOSSALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL$$$$$$$$$$$$$$$$$ gasto pelos americanos para ir a marte onde ja se fsabe nada existe salvo hipotetico gelo a 2km de fundo
Só que
Repito
Só que

A Tecnologia envolvida e os recursos que é necessario movimentar na area da engenharia virao certamente trazer enormes e fantásticas novas ideias para a Humanidade tal como aconteceu co a viagem á Lua

Lembro que Portugal é o cu da Europa
E como cais tem duas opções ou larga pastel ou recebe dividendos ( espero que os forumeiros nao vejam na palavra Homossexualismo rasca )
Pois

Sendo nós a entrada da Europa vindos dos continentes varios ou apostamos no buraco aberto ate ao miolo da Europa ou...




americanos, marte, lua, pastel, forumeiros, homossexualismo, um buraco ateh ao miolo da europa...hmmmmm

kuando eu perceber o k eh k disseste, eu depois respondo-te, ok??


Terminator

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 23, 2009 9:28 am

Sam escreveu:Medidas de apoio à natalidade são positivas mas insuficientes

Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV, diz demógrafo


Lusa

As medidas de apoio do governo à natalidade são positivas, mas insuficientes, defende um demógrafo, salientando que o ensino universal e gratuito a partir dos três anos faria mais pelo futuro do país do que o TGV ou um aeroporto.

Para o demógrafo Mário Leston Bandeira, os incentivos materiais, os subsídios ou o aumento das licenças parentais adoptados por este governo "são medidas positivas num país onde os bebés que nascem são insuficientes para repor naturalmente as gerações", mas agora falta outro tipo de medidas "que favoreçam a conciliação entre a vida familiar e o trabalho profissional, tanto para homens como para mulheres".

O demógrafo, que já presidiu à Associação Portuguesa de Demografia, defende que antes de alargar, como anunciado, a escolaridade obrigatória para o 12.º ano, o governo deveria "baixar a idade para os três anos, porque as mulheres portuguesas são das mais activas da Europa e é necessário criar condições para que elas possam trabalhar e ao mesmo tempo serem mães", num país onde "são elas quem acaba por ter mais obrigações em relação aos filhos".

"Muito mais importante do que o TGV e o Aeroporto é investir em creches em todo o país, porque não existem os equipamentos necessários para que toda a gente possa pôr os filhos em infantários e, por outro lado, continua a haver muita discriminação no emprego contra as mulheres que tenham filhos ou declarem estar a pensar ter filhos", salientou.

Por isso, Leston Bandeira defendeu medidas que garantam efectivamente emprego para as mulheres que estão grávidas ou que têm filhos pequenos e ainda uma "presença efectiva do Estado a sancionar todos aqueles que discriminam no emprego estas mulheres".

"É um crime anti-social, porque não estão a pensar no futuro, quando a imigração já não for suficiente para resolver o problema da mão-de-obra", considerou.

Entre os factores que contribuem para que muitos casais não tenham mais filhos, Leston Bandeira aponta ainda o desemprego ou emprego precário, que atinge sobretudo os jovens e adia a sua disponibilidade para ter filhos, as mulheres que estudam até mais tarde e adiam a maternidade para depois dos trinta anos e, por outro lado, o casamento cada vez mais tardio.

Num país onde "as famílias têm baixos salários, as famílias numerosas são cada vez menos as mais pobres, mas sim quem tem mais rendimentos, porque a classe média não consegue", realçou.

Mário Leston Bandeira salienta o sucesso de políticas de apoio como as adoptadas nos países nórdicos e em França, o país da Europa onde se tem mais filhos. "Em França existem creches gratuitas desde os dois meses da criança e o ensino pré-escolar é universal e gratuito desde os três anos, entre outras medidas como descontos sérios nos impostos e permissão para que as mulheres possam ter emprego a tempo parcial, mas com garantia de direitos", exemplifica.

Público

Tudo isso está muito bem, mas não podemos esquecer as diferenças entre um país com recursos (França) e outro que os não tem (o nosso), pelo que se torna um pouco atrabiliário querer imitar em força, que não paulatinamente.

Depois, é só ver o sururu, à volta da aprendizagem do inglês, que ainda hoje perdura, para imaginar o que será para a obrigatoriedade da escolaridade, a partir dos três anos. Não que eu não concorde, que até estou na fila da frente, a bater palmas, mas já estou a ver as lamúrias dos pais, por tal "enormidade"

Num país como o nosso, onde o analfabetismo continua a campear e não por culpa dos governos, mas das famílias, essa medida vai demorar muito a ser olhada como benéfica e necessária.

Quanto aos restantes incentivos e ajudas, é algo que me faz lembrar o Rendimento de Inserção Sicial, pelo que, teriam de ser muito bem concebidos e implementados, para não assistirmos à mesma pouca vergonha.

Quanto ao TGV e novo Aeroporto, só me ocorre dizer, que foi pela falta de visão e pensar pequenino, que pequenos ficámos e mais atrasados que nenhum outro país.

E não me venham com com a desculpa esfarrapada da inoportunudade!



Shocked Rolling Eyes
Joao Ruiz
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Mensagem por TheNightTrain Dom Ago 23, 2009 9:30 am

Público - 11 Mar 03

Sucesso dos alunos depende mais dos professores do que do contexto sócio-económico
Por Bárbara Wong

Não são as condições sócio-económicas mas o "factor humano" o que faz a diferença no sucesso dos alunos. Só assim se justifica que escolas de concelhos considerados desfavorecidos tenham bons resultados, quando comparadas com outras de zonas ricas. O grau de desenvolvimento de uma região não é determinante; as pessoas que trabalham em cada um dos estabelecimentos de ensino sim - conclui Valadares Tavares, professor catedrático do Instituto Superior Técnico, num trabalho para a Sedes.

De que é que depende o sucesso dos alunos? Por que é que escolas em concelhos mais desfavorecidos, do ponto de vista sócio-económico, têm resultados semelhantes às que se situam nos mais desenvolvidos, como Lisboa ou Porto? Porque tudo depende do factor humano, afirma Luís Valadares Tavares, coordenador de um estudo - elaborado para a Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (Sedes) - sobre assimetrias regionais do desempenho educativo.

O trabalho é hoje apresentado em Lisboa. O ponto de partida foram as notas, a Matemática e Português, obtidas em 2002 nos exames nacionais do 12º ano.

As escolas queixam-se de falta de meios, mas não é esse investimento que faz a diferença, diz Valadares Tavares. Professor catedrático do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e antigo presidente do Comité de Educação da OCDE, está convencido de que a maioria das escolas secundárias têm os mesmos recursos materiais e recebem o mesmo orçamento. Por isso, têm condições iguais para trabalhar.

Então, o que é decisivo? Os recursos humanos, responde. "É o entusiasmo, o desempenho dos conselhos executivos e dos professores que fazem a diferença." Tudo depende da oferta educativa. Quanto ao contexto
sócio-económico em que os alunos vivem, o coordenador do estudo diz que acaba por ser pouco significativo, uma vez que a correlação com os níveis de desempenho é baixa. O que não significa, salvaguarda Valadares Tavares, que estas condições não tenham qualquer influência; simplesmente, calcula que a correlação com o sucesso dos alunos fique aquém dos 30 por cento. "Quando dizemos que não determinam, quer dizer que não fixam obrigatoriamente os resultados. Estão correlacionadas, mas é uma correlação fraca", acrescenta.

Diferenças entre escolas do mesmo concelho

Como é que Valadares Tavares chega a esta conclusão? Primeiro, fez a fotografia dos concelhos, tendo em conta o poder de compra e a percentagem de população com o 12º ano e dividiu em oito classes, dos mais pobres aos mais ricos. Depois, em cada concelho verificou quantas escolas levaram a exame nacional de 12º ano de Matemática mais de 25 alunos. E calculou a média concelhia. A partir desses dados constatou que entre os 43 concelhos com melhores resultados a Matemática todos os grupos tinham lugar, dos menos aos mais desfavorecidos.

Os resultados desta parte do estudo foram divulgados, em Dezembro, pelo PÚBLICO. Depois da análise das prestações a nível concelhio, Valadares Tavares, Pedro da Maia Graça e Maria Manuel Valadares Tavares observaram o desempenho dos alunos, em cada escola, nos exames de Matemática (prova 435) e Português B (139). Novamente se verificaram enormes assimetrias, não só entre concelhos como entre as várias escolas que compõem cada um deles.

Por exemplo, Valadares Tavares não compreende como é que dentro de Lisboa existem disparidades tão grandes entre estabelecimentos de ensino vizinhos. "O que é que corre mal numa escola onde a média a Matemática é 2,8 (numa escala de 0 a 20)?" De facto, é na capital que se verifica uma maior dispersão: o melhor resultado pertence ao Colégio de Manuel Bernardes, com uma média de 13,6, e o pior é da secundária Eça de Queirós, com 2,8. A média nacional foi de 7 valores.

Além da Eça de Queirós, houve mais duas escolas com resultados que o estudo classifica como "anormalmente baixos": o Externato Académico, no Porto, com 2,7, e a EB 2, 3 de Vilar Formoso, cujos alunos obtiveram uma média de 2,8. Valadares Tavares reafirma que as condições sócio-económicas não estão directamente relacionadas com os resultados, uma vez que duas destas três escolas estão nos concelhos mais ricos do país. "Há um espectro de heterogeneidade muito grande, que mostra que há problemas associados à oferta educativa", aponta. No caso do Português, a média do exame foi 11,1.

Olhando para o quadro das escolas com melhores desempenhos, volta a confirmar-se que todas as classes estão representadas e com médias muito semelhantes. Por exemplo, a EB 2,3/Sec. de Oliveira de Frades, concelho que está na classe B, tem uma média ligeiramente superior à secundária Homem Cristo, em Aveiro, que está na classe F. O estudo foi feito para a Sedes e co-financiado pelo Ministério da Educação, Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

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Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV Empty Re: Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV

Mensagem por TheNightTrain Dom Ago 23, 2009 9:32 am

12-02-2004 - Premiar os bons resultados

É o factor humano, a qualidade pedagógica e o corpo docente das escolas que determinam o sucesso ou o insucesso dos alunos. A influência dos factores socioeconómicos é parcelar, segundo um estudo sobre «Assimetrias Regionais do Desempenho Educativo», coordenado pelo professor catedrático do Instituto Superior Técnico, Valadares Tavares.O trabalho integrado no projecto de investigação sobre «Avaliação da Qualidade no Ensino Secundário em Portugal», foi feito para a Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social e foi apresentado no início de Março, em Lisboa.Para Valadares Tavares já não é aceitável dizer-se em Portugal que o insucesso está estritamente ligado ao atraso económico do País. O documento revela que o problema está muito mais ligado ao factor humano, ao clima da escola, à qualidade pedagógica e ao corpo docente. «A análise feita mostra que há uma influência mas apenas parcelar. Em mais de metade das variações dos resultados do desempenho, especialmente na matemática, não são explicáveis pelo contexto socioeconómico, a não ser nos extremos positivos, ou seja, em situações de claro sucesso», explica.«Há que concluir que é o factor humano, a liderança, o empenhamento, a motivação e a competência que determinam o sucesso da escola. O contexto socioeconómico é importante, mas a escola pode mudar esse contexto», acrescenta.Na verdade, em concelhos considerados pobres podem ser encontradas escolas que se destacam pela positiva. Existem assim elevados índices de assimetrias regionais a nível concelhio, não só no que respeita ao grau actual de desenvolvimento mas também na dimensão das suas expectativas futuras expressas pelo nível de escolaridade.Para chegar a estas conclusões, os investigadores agruparam os concelhos em oito classes – a classe A são os mais pobres e assim sucessivamente até chegar aos concelhos mais ricos, Lisboa e Porto – tendo em conta dois factores: o poder de compra e a taxa de portugueses que concluíram o 12.º ano. Em cada classe de concelhos, o estudo destaca as escolas com melhores e piores desempenhos a matemática e a português, tendo em conta os exames nacionais do 12.º ano de 2002, e ainda aquelas que apresentam resultados anormalmente baixos nos dois exames.No conjunto dos dois exames o documento revela as escolas com melhor e pior desempenho. Assim, os melhores comportamentos nos dois exames pertencem à escola EB2,3 de Oliveira de Frades (Classe B), ao Externato Delfim Ferreira de Vila Nova de Famalicão e ao Colégio Nossa Senhora da Assunção em Anadia (ambos de concelhos de classe D), à escola Anselmo de Andrade em Almada (Classe F), ao Colégio do Rosário (Porto) e ao de Manuel Bernardes (Lisboa). Portanto, há escolas da maior parte dos concelhos, sejam eles ricos ou pobres, logo, os factores socioeconómicos não são os mais determinantes, defende o coordenador.A ideia do estudo, clarificou Luís Valadares Tavares, não é ordenar as escolas num ranking, mas sim identificar onde estão as mais problemáticas e as melhores para que se actue de forma pedagógica.Desse modo, Valadares Tavares defende a promoção de um debate sobre as causas que determinam tão elevadas variações intraclasses de concelhos, encontros de escolas com melhores resultados em cada classe identificando razões de sucesso e elaborando colectâneas de Boas Práticas.Defende ainda Luís Valadares Tavares que sejam distinguidos e premiados os concelhos e as escolas com melhores resultados, «quebrando-se a tradição actual de evitar assinalar o sucesso».Devem também ser investigados os motivos de piores resultados nos concelhos e nas escolas, estabelecendo metas para a correcção das situações actuais, estabelecendo programas de apoio visando corrigir as causas de insucesso e promovendo parcerias e diversas formas de colaboração entre os estabelecimentos de ensino.

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Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV Empty Re: Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV

Mensagem por TheNightTrain Dom Ago 23, 2009 9:45 am

Um estudo coordenado pelo Professor Catedrático do IST Luis Valadares Tavares. Área de especialização : Análise de Sistemas, investigação operacional, etc

Passaram-se 6 anos e o Sócrates apenas malhou nos Profs, para reduzir o dinheiro gasto e aumentar os resultados!!!
Ah tratar os profs de maneira diferente já que eles são diferentes!!! Tarefa inglória! Laughing Twisted Evil Twisted Evil Laughing


Precisa-se de incentivos por todo lado.
Será que a sociedade está para ai voltada, não vai faltar mão de obra, gente para espezinhar noutros lados?!!??!

É mais fácil dividir um átomo que acabar com o preconceito humano. Einstein dixit

Logo toca de dividir para reinar, pôr os profs uns contra os outros à batatada, para ver quem é o melhor a chegar a professor titular, graças a Deus que coincida com a titularidade da atitude correspondente. então não estariamos só em PT, mas talvez a abrir caminho para o céu...

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Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV Empty Re: Ensino universal e grátis a partir dos três anos faria mais pelo país do que TGV

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