Timor-Leste: “Adeus conflito, bem-vindo desenvolvimento”
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Timor-Leste: “Adeus conflito, bem-vindo desenvolvimento”
Timor-Leste: 10º aniversário da consulta popular
29 de Agosto de 2009, 12:43
“Adeus conflito, bem-vindo desenvolvimento”
29 de Agosto de 2009, 12:43
Jaquelino, Roberto e Nazário assistem aos últimos preparativos e não escondem o entusiasmo pelo concerto desta noite: a cantora indonésia Krisdayanti vem até Díli. É o evento mais aguardado das comemorações dos 10 anos da consulta popular de 30 de Agosto de 1999, que deu a independência a Timor-Leste.
Os três estudantes universitários estão contentes com a agitação destes dias. Mas Jaquelino critica: “gastam imenso dinheiro e o povo não ganha nada.” Num país onde se vive em média com 1 dólar por dia, só Krisdayanti vai receber qualquer coisa como 200 mil dólares por esta noite.
Nas faixas pela cidade lê-se “Adeus conflito, bem-vindo desenvolvimento”. O povo que sofreu as consequências de tantas ocupações (Portugal, Austrália, Japão e Indonésia) procura os anos de paz e estabilidade que a independência ainda não lhe deu.
Hoje ainda se curam as feridas da crise de 2006, com as últimas famílias deslocadas durante a violência a regressarem às suas casas.
Os suspeitos do misterioso ataque a Ramos-Horta no ano passado começaram há poucas semanas a ser julgados. “Hoje somos um país moderno”, diz Roberto. E de contrastes. A capital terá em breve um enorme centro comercial e um grande hotel de cinco estrelas.
Duas polémicas centrais de óleo pesado vão levar electricidade à população fora das cidades. Mas nas zonas rurais são muito poucos os que sentem o impacto do dinheiro da ajuda internacional e do governo. Xanana Gusmão arrisca o seu carisma num governo mergulhado em suspeitas de corrupção.
A FRETILIN, da qual se pensou poder governar durante décadas, forma a oposição à frágil aliança no poder. Timor tem hoje um orçamento de 700 milhões de dólares, uma cobiçada reserva petrolífera e o segundo maior crescimento económico do Mundo.
Sentados na bela marginal de Díli, entre o palácio do governo e a água do Pacífico, os três jovens cantam em indonésio. Músicos portugueses não conhecem. É raro um jovem timorense falar português, língua oficial do país.
Passam vários estrangheiros por ali: há cada vez mais turistas a viajar para Timor e muitos activistas da causa timorense, portugueses, australianos ou americanos, também aproveitaram esta data para visitar o país. Condecorações, exposições e conferências vão marcar os próximos dias.
Nazário assegura: “não há um só timorense que não conheça o significado deste dia.” A 30 de Agosto de 1999, apesar do medo, a população foi votar em massa.
A esmagadora maioria escolheu a independência. Pouco depois, a Indonésia arrasava o país. Foi praticamente do zero que há dez anos se começou a construir Timor-Leste, por fim livre e independente.
Os três estudantes universitários estão contentes com a agitação destes dias. Mas Jaquelino critica: “gastam imenso dinheiro e o povo não ganha nada.” Num país onde se vive em média com 1 dólar por dia, só Krisdayanti vai receber qualquer coisa como 200 mil dólares por esta noite.
Nas faixas pela cidade lê-se “Adeus conflito, bem-vindo desenvolvimento”. O povo que sofreu as consequências de tantas ocupações (Portugal, Austrália, Japão e Indonésia) procura os anos de paz e estabilidade que a independência ainda não lhe deu.
Hoje ainda se curam as feridas da crise de 2006, com as últimas famílias deslocadas durante a violência a regressarem às suas casas.
Os suspeitos do misterioso ataque a Ramos-Horta no ano passado começaram há poucas semanas a ser julgados. “Hoje somos um país moderno”, diz Roberto. E de contrastes. A capital terá em breve um enorme centro comercial e um grande hotel de cinco estrelas.
Duas polémicas centrais de óleo pesado vão levar electricidade à população fora das cidades. Mas nas zonas rurais são muito poucos os que sentem o impacto do dinheiro da ajuda internacional e do governo. Xanana Gusmão arrisca o seu carisma num governo mergulhado em suspeitas de corrupção.
A FRETILIN, da qual se pensou poder governar durante décadas, forma a oposição à frágil aliança no poder. Timor tem hoje um orçamento de 700 milhões de dólares, uma cobiçada reserva petrolífera e o segundo maior crescimento económico do Mundo.
Sentados na bela marginal de Díli, entre o palácio do governo e a água do Pacífico, os três jovens cantam em indonésio. Músicos portugueses não conhecem. É raro um jovem timorense falar português, língua oficial do país.
Passam vários estrangheiros por ali: há cada vez mais turistas a viajar para Timor e muitos activistas da causa timorense, portugueses, australianos ou americanos, também aproveitaram esta data para visitar o país. Condecorações, exposições e conferências vão marcar os próximos dias.
Nazário assegura: “não há um só timorense que não conheça o significado deste dia.” A 30 de Agosto de 1999, apesar do medo, a população foi votar em massa.
A esmagadora maioria escolheu a independência. Pouco depois, a Indonésia arrasava o país. Foi praticamente do zero que há dez anos se começou a construir Timor-Leste, por fim livre e independente.
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