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Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Ter Set 22, 2009 12:15 pm

Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009


Para: Governo


Garantir um futuro para todos

Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009



1. Transparência na política de saúde

A Saúde é um bem precioso, a realização do nosso potencial de bem-estar é uma expectativa legítima, e o acesso de todos a serviços de saúde de qualidade é um desígnio civilizacional de primeira grandeza.

No entanto, de tantas vezes repetidas, estas podem parecer palavras vãs, se as políticas de saúde que se esboçam nos programas eleitorais não ajudarem os cidadãos a entenderem os caminhos que vão das ideias às realizações concretas.


2. Porque não assumir transparentemente que os projectos programáticos à disposição dos eleitores contêm de facto duas opções alternativas para a Saúde em Portugal?

O que está verdadeiramente em causa é (1) aceitar o desafio de modernizar o SNS ou (2) assumir abertamente, perante os portugueses, uma alternativa explícita ao SNS

Na medida em que estas alternativas não forem claramente assumidas perante os cidadãos estes não podem verdadeiramente escolher em consciência – e este é um dos problemas que enfrentamos nas eleições do próximo dia 27 de Setembro

E no entanto essas alternativas, que, por uma ou outra razão, não se expõem abertamente, podem facilmente descodificar-se da análise dos programas expostos:

- Cuidados de saúde vistos como um bem como outro qualquer, num mercado como outro qualquer, em que o Estado se assume essencialmente como entidade financiadora, passando consequentemente, os serviços públicos na Saúde ter um papel progressivamente residual;

- A Saúde, abordada nas suas múltiplas dimensões, centrada num SNS descentralizado e próximo das necessidades e escolhas das pessoas, complementado e cooperando com um sector social e privado dinâmico e moderno.


3. A alternativa que se configura, implicitamente, para o SNS está de facto centrada na “velha - nova” promessa dum sistema de saúde em que “o Estado paga para cada um ir aos serviços de saúde que quiser”.

Esta é à primeira vista uma promessa aliciante. Desde 1979 ela é periodicamente apresentada, sob diversas designações e diversos graus de explicitação, como uma alternativa ao SNS. Sendo um solução aparentemente tão simples e atraente porque não se adopta efectivamente?

Extensas análises da experiência internacional neste domínio respondem a esta questão:

Primeiro - Em cuidados de saúde a oferta cresce e elabora-se constantemente e a procura pode ser induzida facilmente – os serviços prestadores, buscando livremente mais-valias nos orçamentos da saúde, podem beneficiar facilmente destas circunstâncias, criando uma pressão insustentável sobre o financiamento público.

Segundo – a solução para esta pressão é bem conhecida: reduzir a “cobertura financeira pública” (pagar o mesmo por menos), estimulando o gasto privado quer directamente, quer através de seguros privados de saúde, acentuando o desfavorecimento dos mais desfavorecidos.

Terceiro – O SNS é o principal instrumento regulador do conjunto do sistema de saúde: está em todo o país, a todas as horas, para todas as pessoas, dando cobertura aos nichos de cuidados que não são atraentes para o sector privado, padecendo da inevitável obrigação de responder a todo o momento, política, legal e mediaticamente, face às suas responsabilidades públicas (o que, feitas as contas simplisticamente, ignorando estes aspectos sistémicos fundamentais, pode torná-lo aparentemente menos eficiente nalgumas prestações quando comparado com que algum sector privado ou social);

Quarto – Quando este poder regulador e protector deixar de existir, a relação entre o financiamento público e a prestação privada – esse mercado da Saúde – não será aquela que é hoje. Uma antecipação do que ela poderá ser é-nos já hoje proporcionada, por exemplo, pelas dificuldades em regular no sentido da não discriminação dos doentes com financiamento público (ADSE) por algum sector privado;

Quinto – E assim chegaremos rapidamente a uma situação de onde outros querem sair e não conseguem: a coexistência de um serviço público de saúde, residual em qualidade e extensão, para os mais desfavorecidos, a par de um sistema paralelo de seguros privados para aqueles que os podem pagar. Atrasos, incapacidades ou puramente desinteresse pela modernização do SNS, já nos permitiram perceber esse caminho – As extraordinárias resistências que uma reforma da Saúde experimenta actualmente nos EUA, ilustram bem a ideia de que, indo por esse caminho, não há regresso fácil. As reacções de interesses socialmente ilegítimos, abusivamente entrincheirados neste tipo de mercado da saúde são de tal forma violentas, que pela primeira vez na história dos Estados Unidos, um presidente, com um programa cuidadosamente centrista, é insultado por um congressista conservador quando se dirige ao Congresso dos EUA, exortando-o a pôr fim a um sistema tão iníquo que deixa sem qualquer cobertura financeira, que permita o acesso a cuidados de saúde minimamente decentes, 45 milhões dos cidadão do país mais desenvolvido do planeta.

Este é um futuro que não queremos.


4. Promover o “estado social” numa sociedade genuinamente pluralista, em que as escolhas informadas são possíveis, em vez de idealizar um “mundo de conveniência” que puramente não existe.

Sabemos que vivemos ainda num país, em termos de “governança” (a forma como funcionam os poderes reais em contraponto com os formais), muito “estruturado” e pouco pluralista, onde é patente a influência real de grupos sociais interrelacionados, com acesso privilegiado a recursos críticos e que, articulando-se e potenciando-se mutuamente em múltiplas plataformas – sociais, económicas, associativas, financeiras e políticas – se sobrepõem facilmente aos frágeis instrumentos destinados a regular as políticas públicas mais diversas, como é patente em sectores bem menos complexos que o da Saúde.

Isto faz com que os dogmas sobre “reguladores” realmente inexistentes (ou pelo menos muito menos eficazes do que teoricamente se supõe) e o pressuposto da igualdade de oportunidades constituam actualmente uma grosseira falsa partida para políticas de saúde efectivas.
Poder escolher é indiscutivelmente um valor nas sociedades contemporâneas – e a escolha liberta sempre que ela possa ter lugar em circunstancias em que as suas consequências a curto e a longo prazo sejam conhecidas por quem escolhe – pelo contrário, quando a “escolha” é forçada num contexto gerido de forma a assegurar antes o benefício do escolhido, ao invés do daquele que “escolhe”, a “escolha” não liberta, antes aprisiona na malha de interesses alheios. O SNS e os seus parceiros oferecem de facto mais escolhas do que aquelas que realmente se exercem. E isso pode ainda ser substancialmente melhorado.

Pressupor que “jogando o mesmo jogo com capacidades e oportunidades dramaticamente diferentes todos seremos igualmente beneficiados”, alimenta e promove ilusões socialmente arriscadas para a maior parte dos portugueses.

É dessas ilusões que um SNS está destinado a proteger-nos – e se ele ainda não o faz suficientemente bem, então há que investir seriamente na sua reforma e modernização. Para isso, em Portugal, necessitamos simultaneamente de um estado social adequado aos nossos dias e de uma sociedade genuinamente mais pluralista, onde escolhas bem informadas possam efectivamente ter lugar.

Os portugueses pressentem, para além da subtileza dos argumentos técnicos e das campanhas políticas, que o SNS, com todas a seus sucessos e limitações, é uma realização e uma património, político, social, económico e cultural do país, no qual foram investindo, no decurso dos últimos 30 anos, visando o seu progressivo desenvolvimento. É natural que não pareçam disponíveis para abrir mão desta realidade a troco de promessas, eivadas de preconceitos ideológicos, certamente muito artificiais, quando perspectivados nos contextos culturais e históricos que influenciaram as políticas de saúde no passado. Esta talvez seja a principal razão porque mesmo quando se omite qualquer menção ao SNS, não se propõe explicitamente a sua subalternização ou substituição por um modelo alternativo.


5. Continuar a modernizar o SNS, articulando-o com um sector social e privado inovador, estabelecendo parcerias de interesse mútuo – O SNS precisa de identificar mais claramente os seus parceiros estratégicos.

A modernização absolutamente necessária do SNS – em que aparentemente nem todos estão interessados – requer visão, liderança e coragem política, mas também imaginação, inovação e capacidade para mobilizar o potencial científico e tecnológico das universidades e das empresas, das autarquias locais e das organizações não governamentais, e do conjunto da sociedade portuguesa.

Requer também capacitar melhor o cidadão, promovendo a sua literacia em saúde, em todos os seus aspectos.

E isto ainda não conseguimos fazer suficientemente bem.

A genuína reforma dos centros de saúde em curso é um excelente começo – porque está a ser capaz de descentralizar responsabilizando, de mobilizar os profissionais de saúde para um trabalho de qualidade, ensaiando formas de remuneração associadas ao desempenho - porque satisfaz comprovadamente as pessoas que a eles recorrem.

As novas unidades de saúde familiar são um novo modelo de serviço público de saúde, uma marca de qualidade para o SNS, reconhecida por todos independentemente da sua condição social. É necessário prosseguir, promover estes mesmos princípios nos cuidados hospitalares, continuar o desenvolvimento da rede de cuidados continuados com a importantíssima colaboração do sector social, consolidar e prosseguir os progressos conseguidos no domínio da saúde pública.

O SNS precisa de se articular de uma forma mais eficaz e transparente com o que há de mais dinâmico e inovador no sector privado e social – precisa de identificar com mais clareza os seus parceiros estratégicos.

Aqui há que ensaiar formas de cooperação que beneficiem comprovadamente todas as partes. Existe hoje nas empresas portuguesas capacidade de produzir novos medicamentos, de inovar em sistemas de informação e comunicação, de promover uma indústria do “bem-estar”. Existem competências no sector privado da saúde que podem potenciar e ser potenciadas por capacidades complementares no sector público.

Mas esta cooperação, indispensável, necessita de um clima de confiança.

Não se pode pretender estabelecer parcerias com o SNS e ao mesmo tempo promover acções inseridas em agendas que visam a sua degradação e desaparecimento.

O SNS do futuro, mais ainda que o do passado, será um instrumento de inclusão e solidariedade na sociedade portuguesa, mas também um importante factor de inovação e desenvolvimento económico e social do país.


Adalberto Campos Fernandes
Álvaro Beleza
Bernardo Vilas-Boas
Constantino Sakellarides
Henrique de Barros
Isabel Monteiro Grillo
Vítor Ramos




Os signatários




Link:


http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N411
BUFFA General Aladeen
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Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009 Empty Re: Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009

Mensagem por BUFFA General Aladeen Qua Set 23, 2009 1:51 am

Nesta petição, alguns dos seus subscritores vão inserindo comentários, que eu decidi colocar aqui, de forma compilada, e que nos ajudam a captar a raiz da convicção de quem subscreve esta importante petição, tendo em conta o timing em que surge. Não é por acaso. O receio de que o SNS possa estar ameaçado de acordo com o resultado do próximo Domingo pode ser a principal motivação desta Petição. Digo eu, sem qualquer pretensão de ser peremptório.



Nota - Cada frase é um comentário feito por um subscritor.
Uma boa parte destes comentários, pelo seu conteúdo, serão certamente escritos pelos guardiões do SNS - os técnicos de saúde (médicos, enfermeiros, e outros)




manifestação essencial de cidadania, extremamente oportuna!

Acima de tudo pela defesa de um Sistema Nacional de Saúde englobalizante na perspectiva social e fundamentado nas necessidades efectivas dos cidadãos


temos que ter sempre um SNS com equidade, justo,com qualidade,transparente com avaliação.


Temos de LUTAR por nós visto que mais ninguem o FAZ... Querem VOTOS mas NUNCA fazem nada por uma das CLASSES que MAIS TRABALHA numa unidade hospitalar. QUER VERGONHA ESTES GOVERNANTES.

concordo com a petição por isso a subscrevo

Por um serviço público de saúde. Pelo SNS. Pelo ESTADO SOCIAL

Concordo. Privatizar a saúde é um disparate, é anti-social, e em nada garante melhores cuidados.

Haja alguém que fale com verdade!

Sou médico e apoio com entusiasmo esta proposta. É urgente modernizar o SNS e estimular uma cultura de mérito entre os médicos. Travar por todos os meios a política de privatização dos cuidados de saúde, geradora de injustiças. Vejam o que acontece na área de hemodiálise, com mais de 90% em mãos de companhias privadas e estrangeiras as quais sugam o Estado Português e desrespeitam e esmagam os interesses dos doentes e os valores éticos e profissionais dos médicos. Defendam com entusiasmo um SNS moderno e eficiente que dignifique a profissão médica e travem a voracidade dos vampiros da privatização.

Solidariedade

Parabéns, um bom documento num timing também correcto.


Por um SNS cada vez mais sólido, eficiente e efectivo!

Sim, devemos melhorar o SNS para que todos os cidadãos tenham uma boa saúde!

"Mais e melhor" Saúde para TODOS

como profissional de saude de uma USF temos mesmo de deixar para trás velhas ideias ainda centradas nos antigos centros de saude. é OBRIGATORIO inovar....

Entre tanta anomia social é reconfortante perceber que há bolsas de cidadãos participantes e solidários em causas tão essenciais como a da saúde pública.

Contem com os Outros Técnicos de Saúde, que trabalham em programas e actividades de Cuidados de S. Primários e Secundários.

Parabéns!!

O texto desta petição é fundamental para nos centrarmos na defesa de um SNS público de qualidade.

Subscrevo inteiramente o teor deste manifesto. Defender a existência e o consequente aprofundamento do SNS é um imperativo da cidadania e do pertinente combate às desigualdades sociais.

Uma analise sintetica, lucida que abre que descortina aos Portugueses a realidade para alem do veu das palavras dos defensores da apropriação neoliberal pelos grupos financeiros dos fundos publicos.

chefe de serviço Medico de Família

Concordo plenamente, não deveremos deixar perder esta ocasião para reformar profundamente o SNS

a demagogia da "livre escolha" por sistemas privados ou publicos de saude esconde cinicamente um unico proposito: financiar os interesses privados com os nossos impostos e enfraquecer ainda mais o servico publico de saude. A "livre escolha" e' para os ricos; com a agravante destes se financiarem com o dinheiro dos impostos de todos, incluindo dos que não são ricos. O SNS e' uma das mais importantes conquistas do 25 de Abril.

SEMPRE

CONCORDO COM O TEXTO

As divergências políticas não se podem sobrepôr à saúde dos cidadãos - não vamos estragar o que de bom se fez só para mostar que se faz diferente ....

sem comentarios

O SNS deve assegurar equidade e qualidade assistencial; deve ser avaliado pelos utilizadores periódicamente;a sua Organização deve estar atenta à necessidade de Inovação e Criatividade e aberta e disponível às propostas dos profissionais que tem pugnado e investido por Serviços de Qualidade.

Sempre defendi a opção SNS/Sistemas Privados em termos de competição e total transparência na sua relação, sendo certo que o SNS deve conter todas as valências e tecnologias da Medicina de hoje, agilizar a sua gestão de modo a reduzir o desperdício assegurando a qualidade dos cuidados de saúde aos cidadãos que dele necessitarem para além de outras funções como o ensino pré- e pós-graduado e investigação. Esta relação entre o SNS e as Instituições Privadas deve ser regulada pelo Estado e a Ordem dos Médico e outras Ordens Profissionais no campo da Saúde devem zelar pela aplicabilidade desta exigência.

O manifesto é objectivo, actual e vai ao cerne da questão.

NUNCA DEVEMOS DEIXAR UM TRABALHO A MEIO

Quando se diz que só se promete o que se compromete a cumprir e não se refere o SNS no programa de governo é fácil concluir quais são as intenções

concordo com o conteudo da Petição

Ponham em prática o que foi projectado:um dos melhores SNS.

É indispensável que este oportuníssimo manifesto chegue ao conhecimento dos cidadãos, que estão a ser distraídos das questões fundamentais em opção com outras absolutamente secundárias, ainda que apelativas no contexto do baixo nível de consciência social, de discussão dos problemas e de cidadania que o País tem.

trata-se de uma das questões mais relevantes do nosso estado social, a que ninguém pode ficar indiferente

Há quarenta anos por isso me bato.

Esta petição é clara quanto á diferença entre a liberalização dos cuidados de saude e á sua prestação atraves de um SNS conforme definido constitucionalmente, por isso a subescrevo. Tenho duvidas quanto á seguinte afirmação:"reforma dos centros de saúde em curso é um excelente começo".Sem aumento de medicos ela não é exequivel e para que uns cidadãos fiquem melhor outros ficam bem pior.

pessoalmente concordo com esta petição

Excelente iniciativa ao clarificar as opções que não são devidamente apresentadas ( ou são ocultadas ) por alguns partidos nos seus programas

Subscrevo na condição da continuidade da existência um sistema de saúde público complementado com um sistema privado de acesso geral em condições idênticas com o suporte do Estado.

concordo

Não tenho a certeza se o caminho é exactamente o que está a ser seguido, veremos a evolução e os resultados das USF, mas, sim, a aposta será, sempre,

A Saúde tem que ser abordada nas suas múltiplas dimensões, centrada num SNS descentralizado e próximo das necessidades e escolhas das pessoas, complementado e cooperando com um sector social e privado

o assinar este manifesto, não pretendo tomar qualquer posição política/ partidária, mas sim manifestar a minha inteira concordancia com o exposto. Acresce à importancia do SNS, as clausulas de exclusão ( frequentemente inesperadas)dos seguros de saúde, base de sustentabilidade do sitema privado de todo o sistema privado. Serve como exemplo o anuncio de não cobertura de complicações causadas por uma pandemia de gripe, que vai deixar muitos utilizdores habituais dos sistemas privados, dependentes do SNS. Os limites de idade ,são outro exemplo. A complementaridade dos sistemas privados com o SNS, será sempre restricta, dentro do actual contexto, e a continua modernização do SNS, mantem-se fundamental.

Este meu pequeno contributo, resulta do facto de eu pensar que estamos perante um projecto muito ambicioso, logo todo o contributo é importante.

Pela clareza dos argumentos e pela decisão esclarecida. A Saúde é um Bem! Mas, acima de tudo, é um Direito

Penso que este manifesto chama a atenção para aspectos fundamentais ...Por outro lado, abre caminhos para a evolução do SNS, adaptando-se à complexidade da sociedade actual

SNS repensado e "redesenhado" com séria aplicação das TICS e acompanhamento do traballho feito na EU: ganhos indiscutiveis.1-Melhor qualidade de prestação cuidados saude (benefício do paciente,e estímulo contínuo dos médicos) 2-Redução de custos -desde que também se proceda 3 - Á expansão da Telemedicina a nível nacional, 4- à aplicação da interoperabilidade, do EHR , do avanço para o Registo do Paciente (Centros Saude e nos Cuidados Continuados). Isto é : é fundamental MODERNIZAR o SNS

de total acordo na defesa de uma das principais conquistas da democracia

O SNS deve manter-se e se possível ser reforçado

Muito bem, concordo plenamente

É imperioso generalizar a essÊncia da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, ou seja, a discriminação positiva para a QUALIDADE.

o sns e a grande concretizaçao da democracia e do 25 abril

porque NÃO QUERO que a minha doença seja o teu negócio!!!....

Complementaridade sim. Degradação SNS NÃO

serviço de saúde público e gratuito

O SNS é um dos maiores legados do 25 de Abril, quiçá mesmo o maior deles.

A muitos anos que uns lutam para manter o SNS e outros nem o queriam ver nascer (CDS e PSD). Vamos unir esforços e lutar !.. Estão em causa os principios mais elementares da humanidade.

Assinei esta petição, pois estou integralmente de acordo com a defesa e modernização do SNS.

Em defesa do SNS

Presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública

Sem esquecer os incentivos também necessários para as UCSP, ainda a maioria nos ACES

E já agora lembrar a muitos médicos do SNS que o curso de Medicina não os eleva à aristocracia quanto mais ao Olimpo!
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Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009 Empty Re: Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009

Mensagem por BUFFA General Aladeen Qui Set 24, 2009 7:02 am

UMA VEZ QUE NÃO FOI NEGOCIADA A GRELHA SALARIAL DA CARREIRA DE ENFERMAGEM QUE O GOVERNO TEVE PRESSA EM LEGISLAR E QUE SÓ POR SI JÁ NOS PREJUDICA APELO A QUE HAJA SENSO PARA DECIDIR SE É LÓGICO DEIXAR ESTA GRELHA PARA DEPOIS DAS ELEIÇÕES QUANDO JÁ NÃO PUDERMOS "NEGOCIAR". A PROGRESSÃO ESTÁ DEPENDENTE DE UM VALOR SALARIAL? MEDIDA RADICAL - NÃO VAMOS VOTAR!



mais um comentário inscrito na Petição.

Provavelmente de uma enfermeira.

Pois....
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Mensagem por Viriato Qui Set 24, 2009 8:52 am

BUFFA escreveu: NÃO VAMOS VOTAR!




Inda bem......
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Mensagem por BUFFA General Aladeen Dom Set 27, 2009 9:20 am

Já assinou esta Petição ? Já ?

Não deixe de o fazer, por favor.

Pela sua Saúde.........
Very Happy
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Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009 Empty Re: Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009

Mensagem por Viriato Dom Set 27, 2009 10:12 am

BUFFA escreveu:Já assinou esta Petição ? Já ?

Não deixe de o fazer, por favor.

Pela sua Saúde.........
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Porquê??? O Dr. Adalberto é um bom gestor do S. Maria. Daí a querer ser ministro.... deixo essa decisão ao Eng. Sócrates. Nunca acreditei em petições on-line.
Viriato
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Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009 Empty Re: Petição Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009

Mensagem por BUFFA General Aladeen Dom Set 27, 2009 10:30 am

Viriato escreveu:
BUFFA escreveu:Já assinou esta Petição ? Já ?

Não deixe de o fazer, por favor.

Pela sua Saúde.........
Very Happy

Porquê??? O Dr. Adalberto é um bom gestor do S. Maria. Daí a querer ser ministro.... deixo essa decisão ao Eng. Sócrates. Nunca acreditei em petições on-line.

num xei kem é o dr. adalberto...pah, viriato ...

xei kem é o director da escola de xaúde pública. Merexe-me credibilidade....

xei kem xão muitos dos ke axinam esta petixão, muitos deles até xão PÊ-ÉXE.... Laughing Laughing Laughing ...ó viriato.... e muitos são anti-PÊ-ÉXE...


e xei ke fiko muito xurpreendido com a tua rejeixão a esta petixão...

pra quem xe intitula tão defenxor do ÉXE-ÉNE-ÉXE (SNS) ....


Ó Biriato o ké ke te correu mal .....?

Num xejas tó-tó ..... pah viriato ... deixa lá os ódios de estimaxão e axina aquela petixão...


É pró teu bem e dos teus .... quando tiveres kir a um xerviço público de xaúde....

Olha e num xejas inbejoso, pah ... tu krias eras xêres tu, o Ministro da Xaúde......


axina a petixão, faxavor.......

BUFFA General Aladeen
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