Grande vitória de Obama
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Grande vitória de Obama
Reforma do sistema de saúde dos EUA passa no Senado
Por Rita Siza, Washington
Antes de partirem para umas férias de uma semana para a celebração do Dia de Acção de Graças (na próxima quinta-feira), os membros do Senado dos Estados Unidos votaram para levar a proposta de reforma do sistema de saúde norte-americano a debate no plenário da câmara alta do Congresso.Joshua Roberts
O líder dos democratas no Senado, Harry Reid fazia o anúncio: que comece o debate
A maioria democrata, responsável pelo rascunho da proposta, fez valer a sua força para fazer avançar o processo. Todos os senadores republicanos votaram contra, numa tentativa de bloquear a nova legislação, que merece também fortes críticas a alguns dos membros mais moderados da bancada liberal — as senadoras democratas Mary Landrieu da Louisiana e Blanche Lincoln do Arkansas, que estavam indecisas, aderiram à disciplina partidária e viabilizaram o debate, mas já fizeram saber que lutarão por emendas significativas em plenário.
A proposta, de mais de duas mil páginas, cumpre várias das metas definidas pela Casa Branca para a reforma do sistema de saúde: tem um custo total de 849 mil milhões de dólares em dez anos, abaixo do limite de 900 mil milhões fixado pelo Presidente Barack Obama; prevê um corte de 130 mil milhões de dólares no défice federal em idêntico período de tempo e alarga a cobertura dos serviços médicos a quase 95 por cento da população, integrando pelo menos 31 milhões de pessoas que actualmente não têm seguro.
À semelhança da Câmara de Representantes, que votou a sua versão de reforma a 7 de Novembro, o Senado calculou uma nova fórmula fiscal para contribuintes com rendimentos superiores a 250 mil dólares, definiu o alargamento do programa federal Medicaid e uma série de cortes no sistema Medicare. Todos os americanos terão de comprar seguro de saúde, ou individualmente ou através do seu empregador: a lei prevê subsídios para quem não puder pagar mas também multas para aqueles que escolherem manter-se fora do sistema.
A proposta fixa novos critérios para a actividade das companhias seguradoras (que não poderão, por exemplo, recusar apólices a pessoas com doenças crónicas) e, tal como também defende a Administração, estabelece a criação de um novo plano público e assegurado pelo governo federal, que segundo os proponentes e vários especialistas permitirá manter sob controlo os custos do sistema.
O início do debate em plenário está marcado para 30 de Novembro e o processo de emendas pode durar três ou mais semanas — para já é absolutamente impossível antecipar como será a versão definitiva da proposta de lei, que voltará a ser votado.
Se a proposta do Senado for aprovada, o passo seguinte é reconciliar o seu articulado com o da proposta da Câmara de Representantes. Depois, ambas as câmaras terão de voltar a votar o documento final, e se este passar, chegará à secretária de Barack Obama para assinar. Ninguém acredita que possa fazê-lo ainda este ano, como era sua intenção.
Advinhem que estará neste momento a arrancar os cabelos de raiva???
Contra uma campanha infame, terceiro mundista, com argumentos estúpidos (o serviço nacional de saúde vai matar os velhos e doentes para poupar dinheiro), Obama consegue dar mais um passo num país onde existem 50.000.000 de pessoas sem apoio médico algum...
Por Rita Siza, Washington
Antes de partirem para umas férias de uma semana para a celebração do Dia de Acção de Graças (na próxima quinta-feira), os membros do Senado dos Estados Unidos votaram para levar a proposta de reforma do sistema de saúde norte-americano a debate no plenário da câmara alta do Congresso.Joshua Roberts
O líder dos democratas no Senado, Harry Reid fazia o anúncio: que comece o debate
A maioria democrata, responsável pelo rascunho da proposta, fez valer a sua força para fazer avançar o processo. Todos os senadores republicanos votaram contra, numa tentativa de bloquear a nova legislação, que merece também fortes críticas a alguns dos membros mais moderados da bancada liberal — as senadoras democratas Mary Landrieu da Louisiana e Blanche Lincoln do Arkansas, que estavam indecisas, aderiram à disciplina partidária e viabilizaram o debate, mas já fizeram saber que lutarão por emendas significativas em plenário.
A proposta, de mais de duas mil páginas, cumpre várias das metas definidas pela Casa Branca para a reforma do sistema de saúde: tem um custo total de 849 mil milhões de dólares em dez anos, abaixo do limite de 900 mil milhões fixado pelo Presidente Barack Obama; prevê um corte de 130 mil milhões de dólares no défice federal em idêntico período de tempo e alarga a cobertura dos serviços médicos a quase 95 por cento da população, integrando pelo menos 31 milhões de pessoas que actualmente não têm seguro.
À semelhança da Câmara de Representantes, que votou a sua versão de reforma a 7 de Novembro, o Senado calculou uma nova fórmula fiscal para contribuintes com rendimentos superiores a 250 mil dólares, definiu o alargamento do programa federal Medicaid e uma série de cortes no sistema Medicare. Todos os americanos terão de comprar seguro de saúde, ou individualmente ou através do seu empregador: a lei prevê subsídios para quem não puder pagar mas também multas para aqueles que escolherem manter-se fora do sistema.
A proposta fixa novos critérios para a actividade das companhias seguradoras (que não poderão, por exemplo, recusar apólices a pessoas com doenças crónicas) e, tal como também defende a Administração, estabelece a criação de um novo plano público e assegurado pelo governo federal, que segundo os proponentes e vários especialistas permitirá manter sob controlo os custos do sistema.
O início do debate em plenário está marcado para 30 de Novembro e o processo de emendas pode durar três ou mais semanas — para já é absolutamente impossível antecipar como será a versão definitiva da proposta de lei, que voltará a ser votado.
Se a proposta do Senado for aprovada, o passo seguinte é reconciliar o seu articulado com o da proposta da Câmara de Representantes. Depois, ambas as câmaras terão de voltar a votar o documento final, e se este passar, chegará à secretária de Barack Obama para assinar. Ninguém acredita que possa fazê-lo ainda este ano, como era sua intenção.
Advinhem que estará neste momento a arrancar os cabelos de raiva???
Contra uma campanha infame, terceiro mundista, com argumentos estúpidos (o serviço nacional de saúde vai matar os velhos e doentes para poupar dinheiro), Obama consegue dar mais um passo num país onde existem 50.000.000 de pessoas sem apoio médico algum...
Viriato- Pontos : 16657
Re: Grande vitória de Obama
Advinhem que estará neste momento a arrancar os cabelos de raiva???
Contra uma campanha infame, terceiro mundista, com argumentos estúpidos (o serviço nacional de saúde vai matar os velhos e doentes para poupar dinheiro), Obama consegue dar mais um passo num país onde existem 50.000.000 de pessoas sem apoio médico algum...
Este era um dos maiores lobbys americanos com cagalhoers ( bilhoes de milhoes de lucro ) tudo em nome do sofrimento alheio
Vitor mango- Pontos : 118184
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