José Alberto Carvalho dá 9 avisos aos jornalistas
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José Alberto Carvalho dá 9 avisos aos jornalistas
José Alberto Carvalho dá 9 avisos aos jornalistas
por DN.pt
Hoje
José Alberto Carvalho criou um conjunto de recomendações para os jornalistas da RTP. A ideia foi avisar os jornalistas para terem atenção quando opinassem na blogosfera e nas redes sociais.
O director de informação da RTP alertou os jornalistas da estação pública de televisão para os cuidados a terem com as suas opiniões quer na blogosfera quer nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook.
Assim, há uma semana José Alberto Carvalho enviou um e-mail à redacção com nove pontos que considerou “recomendações”, não deixando, no entanto, de encorajar o uso deste tipo de ferramentas, linha seguida por outros jornais estrangeiros como os norte-americanos Washington Post e New York Times.
Os jornalistas, segundo o jornal 24 horas, aceitaram as novas regras da direcção.
Eis os nove avisos aos jornalistas:
1) Nada do que fazemos no Twitter, Facebook ou Blogues (seja em posts originais ou em comentários a posts de outrem) deve colocar em causa a imparcialidade que nos é devida e reconhecida enquanto jornalista.
2) Os jornalistas da RTP devem abster-se de escrever, "twitar" ou "postar" qualquer elemento - incluindo vídeos, fotos ou som - que possa ser entendido como demonstrando preconceito político, racista, sexual, religioso ou outro. Essa percepção pode diminuir a nossa credibilidade jornalística. Devem igualmente abster-se de qualquer comportamento que possa ser entendido como antiético, não-profissional ou que, por alguma razão, levante interrogações sobre a credibilidade e seriedade do seu trabalho.
3) Ter em conta que aquilo que cada jornalista escreve, ou os grupos e "amigos" a que se associa, podem ser utilizados para beliscar a sua credibilidade profissional. Seguindo a recomendação do "NY Times", por exemplo, os jornalistas - deverão deixar em branco a secção de perfil de Facebook ou outros equivalentes, sobre as preferências políticas dos utilizadores.
4) Uma regra base deve ser "Nunca escrever nada online que não possa dizer numa peça da RTP".
5) Ter particular atenção aos "amigos" friends do Facebook e ponderar que também através deste dado, se pode inferir sobre a imparcialidade ou não de um jornalista sobre determinadas áreas.
6) Enunciar, de forma clara, no Facebook e/ou nos blogues pessoais que as opiniões expressas são de natureza estritamente pessoal e não representam nem comprometem a RTP.
7) Meditar sobre o facto 140 caracteres de um twit poderem ser entendidos de forma mais deficiente (e geralmente é isso que acontece!) do que um texto de várias páginas, o que dificulta a exacta explicação daquilo que cada um pretende verdadeiramente dizer.
Não publicar no Twitter ou em qualquer plataforma electrónica documentos ou factos que possam indicar tratamento preferencial por parte de alguma fonte ou indiciem posição discriminatória sobre alguém ou alguma entidade.
9) Ter presente que todos os dados eventualmente relevantes para fins jornalísticos devem ser colocados à consideração da estrutura editorial da RTP, empresa de media para a qual trabalham.
In DN
por DN.pt
Hoje
José Alberto Carvalho criou um conjunto de recomendações para os jornalistas da RTP. A ideia foi avisar os jornalistas para terem atenção quando opinassem na blogosfera e nas redes sociais.
O director de informação da RTP alertou os jornalistas da estação pública de televisão para os cuidados a terem com as suas opiniões quer na blogosfera quer nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook.
Assim, há uma semana José Alberto Carvalho enviou um e-mail à redacção com nove pontos que considerou “recomendações”, não deixando, no entanto, de encorajar o uso deste tipo de ferramentas, linha seguida por outros jornais estrangeiros como os norte-americanos Washington Post e New York Times.
Os jornalistas, segundo o jornal 24 horas, aceitaram as novas regras da direcção.
Eis os nove avisos aos jornalistas:
1) Nada do que fazemos no Twitter, Facebook ou Blogues (seja em posts originais ou em comentários a posts de outrem) deve colocar em causa a imparcialidade que nos é devida e reconhecida enquanto jornalista.
2) Os jornalistas da RTP devem abster-se de escrever, "twitar" ou "postar" qualquer elemento - incluindo vídeos, fotos ou som - que possa ser entendido como demonstrando preconceito político, racista, sexual, religioso ou outro. Essa percepção pode diminuir a nossa credibilidade jornalística. Devem igualmente abster-se de qualquer comportamento que possa ser entendido como antiético, não-profissional ou que, por alguma razão, levante interrogações sobre a credibilidade e seriedade do seu trabalho.
3) Ter em conta que aquilo que cada jornalista escreve, ou os grupos e "amigos" a que se associa, podem ser utilizados para beliscar a sua credibilidade profissional. Seguindo a recomendação do "NY Times", por exemplo, os jornalistas - deverão deixar em branco a secção de perfil de Facebook ou outros equivalentes, sobre as preferências políticas dos utilizadores.
4) Uma regra base deve ser "Nunca escrever nada online que não possa dizer numa peça da RTP".
5) Ter particular atenção aos "amigos" friends do Facebook e ponderar que também através deste dado, se pode inferir sobre a imparcialidade ou não de um jornalista sobre determinadas áreas.
6) Enunciar, de forma clara, no Facebook e/ou nos blogues pessoais que as opiniões expressas são de natureza estritamente pessoal e não representam nem comprometem a RTP.
7) Meditar sobre o facto 140 caracteres de um twit poderem ser entendidos de forma mais deficiente (e geralmente é isso que acontece!) do que um texto de várias páginas, o que dificulta a exacta explicação daquilo que cada um pretende verdadeiramente dizer.
Não publicar no Twitter ou em qualquer plataforma electrónica documentos ou factos que possam indicar tratamento preferencial por parte de alguma fonte ou indiciem posição discriminatória sobre alguém ou alguma entidade.
9) Ter presente que todos os dados eventualmente relevantes para fins jornalísticos devem ser colocados à consideração da estrutura editorial da RTP, empresa de media para a qual trabalham.
In DN
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