Cultura regional
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Cultura regional
Os candidatos já são conhecidos
Distrito de Bragança
Museus da região com novos directores
Já há novos directores para os Museus Abade de Baçal, em Bragança, e Terras de Miranda, em Miranda do Douro.
Os candidatos ao concurso já foram seleccionados e vão substituir Sérgio Gorjão, que se demitiu da direcção dos dois espaços culturais em Agosto passado.
O Museu Abade de Baçal vai passar a ser dirigido por Ana Maria Afonso.
Licenciada em História, é a actual directora do departamento sociocultural da câmara de Bragança, e já dirigiu o Arquivo Distrital de Bragança.
Contactada pela Brigantia, Ana Maria Afonso não quis prestar declarações sobre o assunto, confirmando apenas que tinha sido seleccionada para o cargo.
Já o Museu Terras de Miranda, vai ter como director Jean-Yves Durand, avança o jornal “A Voz do Nordeste”.
É doutorado em Antropologia e professor na Universidade do Minho, em Braga.
O resultado do concurso ainda não foi publicado em Diário da República, por isso, ainda não é conhecida uma data para a tomada de posse.
Mas segundo o jornal, ambos devem iniciar funções no próximo mês de Maio.
Brigantia, 2010-04-06
Distrito de Bragança
Museus da região com novos directores
Já há novos directores para os Museus Abade de Baçal, em Bragança, e Terras de Miranda, em Miranda do Douro.
Os candidatos ao concurso já foram seleccionados e vão substituir Sérgio Gorjão, que se demitiu da direcção dos dois espaços culturais em Agosto passado.
O Museu Abade de Baçal vai passar a ser dirigido por Ana Maria Afonso.
Licenciada em História, é a actual directora do departamento sociocultural da câmara de Bragança, e já dirigiu o Arquivo Distrital de Bragança.
Contactada pela Brigantia, Ana Maria Afonso não quis prestar declarações sobre o assunto, confirmando apenas que tinha sido seleccionada para o cargo.
Já o Museu Terras de Miranda, vai ter como director Jean-Yves Durand, avança o jornal “A Voz do Nordeste”.
É doutorado em Antropologia e professor na Universidade do Minho, em Braga.
O resultado do concurso ainda não foi publicado em Diário da República, por isso, ainda não é conhecida uma data para a tomada de posse.
Mas segundo o jornal, ambos devem iniciar funções no próximo mês de Maio.
Brigantia, 2010-04-06
Última edição por Joao Ruiz em Seg Nov 29, 2010 4:56 am, editado 2 vez(es)
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Histórias de Alexandre Parafita
Histórias de Alexandre Parafita
Filandorra estreia «Animais com manhas de gente»
A Filandorra - Teatro do Nordeste estreia sexta feira, em Vila Real, a peça «Animais com manhas de gente» dirigido às crianças do 1º ciclo do ensino básico e inspirado em histórias do escritor Alexandre Parafita.
A estreia da 54ª produção da companhia assinala o Dia Mundial do Livro e decorre no âmbito do Vinte e Sete - Festival Internacional de Teatro.
Fonte da Filandorra explicou que o espetáculo foi concebido «em moldes inovadores, construído através de um percurso que da plateia passa pela caixa de palco, sai para o ar livre e regressa à sala, apelando à interação com os participantes».
Lusa, 2010-04-27
Filandorra estreia «Animais com manhas de gente»
A Filandorra - Teatro do Nordeste estreia sexta feira, em Vila Real, a peça «Animais com manhas de gente» dirigido às crianças do 1º ciclo do ensino básico e inspirado em histórias do escritor Alexandre Parafita.
A estreia da 54ª produção da companhia assinala o Dia Mundial do Livro e decorre no âmbito do Vinte e Sete - Festival Internacional de Teatro.
Fonte da Filandorra explicou que o espetáculo foi concebido «em moldes inovadores, construído através de um percurso que da plateia passa pela caixa de palco, sai para o ar livre e regressa à sala, apelando à interação com os participantes».
Lusa, 2010-04-27
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Escritor José Francisco Viegas
Escritor José Francisco Viegas
«Tenho uma enormíssima lealdade a Chaves»
Se é de gema, ou não, não sabe, mas transmontano é de certeza. E se há coisa que o irrita é que lhe digam que «perdeu o tom transmontano». Porquê? Porque «transmontano é aquele que rompe o isolamento, que é cosmopolita e que não tem medo do estranho, do diferente.
Natural do Pocinho, o jornalista e escritor Francisco José Viegas passou parte da sua adolescência em Chaves, cidade onde diz ter aprendido «o essencial da vida». A propósito do lançamento do seu último livro, respondeu a algumas questões ao Transmontanos de Gema, uma iniciativa conjunta do Semanário TRANSMONTANO e da Rádio Larouco.
Semanário TRANSMONTANO: Apesar de viver no Estoril, considera-se um transmontano de gema?
José Veiga: De gema não sei, mas considero-me um transmontano, sou um bocadinho dividido entre várias coisas, dividido entre uma lealdade muito grande à terra onde nasci que é o Alto Douro e tenho uma lealdade enormíssima em relação a Chaves, onde eu vivi o período essencial, a adolescência. Essa lealdade manifesta-se em relação a Chaves de uma maneira muito especial, porque foi a cidade onde eu aprendi o essencial da vida, foi a cidade onde eu li mais. Tínhamos uma livraria aqui em Chaves, que era a livraria Ana Maria, e eu e um amigo meu que já morreu, o Manuel Francisco, todos os sábados íamos arranjar a montra da livraria. E também foi a altura em que o liceu de Chaves alterou e reestruturou a sua bi-blioteca, e nós estivemos ligados a isso, portanto, é uma cidade que eu conservo na memória, não só por ter vivido cá e não só por ter a minha família cá a viver, mas também porque parte essencial daquilo que eu sou hoje devo a Chaves.
ST: Tem um blogue que se chama a Origem das Espécies, a origem geográfica determina aquilo que somos?
JV: A origem, aqui, também tem um significado de raiz, ou seja, quando se faz uma leitura do mundo procuramos ir à raiz, à origem das coisas e a origem das coisas é sempre especial porque me lembra Chaves. Por exemplo, quando fecho os olhos e me lembro de Chaves, lembro-me das noites de Inverno, eu e o meu grupo de amigos a passear pelas ruas de Chaves completamente desertas, caía assim uma neblina, era em Novembro... A primeira rádio que houve em Chaves, era uma rádio pirata com um emissor construído por nós e, portanto, lembro-me disso, lembro-me do primeiro passeio de bicicleta na Primavera, lembro-me de coisas muito soltas, isso é a minha origem...
ST: Durante a apresentação do seu último livro, referia que Chaves está sempre presente nas suas obras, de que forma?
JV: Como lugar. Há um livro, que é o Céu Demasiado Azul, onde uma parte essencial da história se passa aqui, em Chaves, passa-se numa geografia muito especial entre um bar de um hotel, uma série de ruas e, portanto, é um cenário; O Mar em Casablanca, este último livro, uma parte essencial, ou, se quisermos, o centro mais exclusivo da narrativa, é aqui em Chaves. E, por outro lado, quando nós procuramos características de personagens, características de pessoas que nos marcaram mais ao longo da vida, eu costumo vir a Chaves, vir às minhas memórias de Chaves. O próprio detective tem também alguns tiques, físicos, de pessoas que eu conheci e conheço em Chaves, e portanto, é uma fonte de inspiração.
ST: Que ligações é que mantém aqui? Vem cá regularmente?
JV: Relações familiares. Sim, venho cá. Estive cá na semana passada, por exemplo, venho cá quando posso e, às vezes, quando preciso de uma tranquilidade familiar, de um certo repouso e quando tenho saudades.
ST: Lembra-se quando namorou no Jardim das Freiras?
JV: Sim, no Jardim das Freiras e no Tabolado, em todo lado. Felizmente, há uma grande geografia de namoros na cidade de Chaves, que era uma cidade bastante liberal para a época, porque era uma cidade que, ao contrário de outras cidades transmontanas, mesmo Vila Real, era uma cidade que tinha dois ventos: um vento que vinha directamente do Porto e outro que vinha de Espanha, e estes ventos eram muito liberais. Eu lembro-me de nós, miúdos da minha geração, ao sábado, irmos de carro a Espanha não só para comprarmos coca-cola e jeans Lois e a edição da Playboy em francês, não havia em espanhol e tinha de ser em francês. No meu tempo não se vendia ganga e coca--cola aqui em Portugal. Era um ciclo muito liberal, eu não digo que houvesse uma grande tolerância, havia era uma grande disponibilidade de espírito.
ST: Quando não está em Chaves, como é que mata saudades, diz também que algum tempo atrás ia esperar as pessoas ao autocarro, hoje como é que mata saudades?
JV: Vou à Internet.
ST: Gosta da cidade como está agora?
JV: Gosto de fotografias da cidade, enquanto passeio à noite na cidade, nestas ruas, na Rua Direita, ainda no Correio Velho, na Major Sousa Machado, ao descer na direcção das caldas, gosto de uma certa arquitectura que está a ser recuperada, que era um arquitectura que Chaves mantinha cu-riosamente nos anos 50 e que depois perdeu e que agora recuperou.
ST: Da música para o prato, é transmontano no prato?
JV: Menos do que gostaria, quer dizer, quando se fala de comida transmontana é um bocadinho as raízes da minha gastronomia própria, mas o meu problema é que gosto de experimentar outras coisas, desde a comida japonesa até à cozinha russa, ou cozinha marroquina, passando pela italiana. Curiosamente, hoje, nas gerações mais novas, os regimes alimentares são muito mais restritivos, por exemplo, a cozinha transmontana tem um capítulo essencial que é pouco valorizado, que é a cozinha de vegetais, de legumes. A cozinha transmontana é essencialmente vegetariana e é muito curioso ver que é muito equilibrada, tem períodos de grande festa, Carnaval, Natal, etc. que são períodos de loucura, mas é muito equilibrada.
ST: E pasteis de Chaves, leva?
JV: Já estão no carro, pasteis, empadas, bolos, já foram comprados numa das melhores casas, que é a do João Padeiro.
ST: Alguém dizia que em Chaves fala diferente, ainda mantém algum sotaque?
JV: Eu adopto sotaques. Quando vou aos Açores, passados 10 minutos, já estou falando um bocadinho açoreano; quando venho para Chaves, obviamente, venho por osmose. Ao fim de umas horas, começo a falar muito como eu falava há muitos aqui.
ST: Acha que os flavienses sabem quem é o Francisco José Viegas?
JV: Alguns sim, outros não. Eu quando venho a Chaves conheço pouca gente, tenho memória de todas as pessoas, mas Chaves mudou muito desde a altura em que eu vivia aqui. Quer dizer, eu quando saía conhecia toda a gente, nos anos 80, quando eu saí de Chaves, conhecia toda a gente, hoje não e, portanto, também é um sítio onde observo mais do que sou observado, isso também é bom. Mas eu penso que não [que não sou conhecido], também porque eu sou escritor e os escritores também não são muito populares e em Chaves também nunca houve grande popularidade de escritores.
ST: Para rematar qual é a sua definição de transmontano de gema?
JV: É uma pessoa que tem ligação a Trás-os-Montes, o grande problema é quando tentamos definir um transmontano e o definimos com as suas características físicas, pelo seu sotaque, pela sua sensação de pertencer a Trás-os-Montes e pela sua transmonteinidade, uma das características essenciais de um grande transmontano é aquele que saí e entra conforme Trás-os-Montes, eu penso que Trás-os-Montes melhorará quando conseguir captar pessoas de fora, são as pessoas de fora que engrandecem, foi sempre assim, e, portanto, as grandes nações evoluíram, cresceram e tornaram-se mais apetitosas na medida em que conseguiram canibalizar, ou seja, devorar o que lhes era estranho e transformá-lo em seu, eu acho que, às vezes, há sensação de dizer, não, isto não é transmontano, este não é transmontano. Justamente, o transmontano deve devorar o outro, quer dizer, apropriar aquilo que é bom de fora transformá-lo em coisa sua. Às vezes irrita-me muito a sensação de que me digam: “Ah, tu já perdes-te o tom transmontano”. Não, não se perde, quer dizer, o transmontano é no submundo, quer dizer, os transmontanos imigraram para todo o lado e para todo o lado onde imigraram fizeram coisas maravilhosas, no Brasil, na América, no Oriente em África fizeram coisas fantásticas e é pena que pensem que o transmontano é aquele que vive isolado para cá do Marão. Não, transmontano é aquele que rompe esse isolamento e que é cosmopolita e que não tem medo do estranho, do diferente, esse é que é transmontano.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-04-27
«Tenho uma enormíssima lealdade a Chaves»
Se é de gema, ou não, não sabe, mas transmontano é de certeza. E se há coisa que o irrita é que lhe digam que «perdeu o tom transmontano». Porquê? Porque «transmontano é aquele que rompe o isolamento, que é cosmopolita e que não tem medo do estranho, do diferente.
Natural do Pocinho, o jornalista e escritor Francisco José Viegas passou parte da sua adolescência em Chaves, cidade onde diz ter aprendido «o essencial da vida». A propósito do lançamento do seu último livro, respondeu a algumas questões ao Transmontanos de Gema, uma iniciativa conjunta do Semanário TRANSMONTANO e da Rádio Larouco.
Semanário TRANSMONTANO: Apesar de viver no Estoril, considera-se um transmontano de gema?
José Veiga: De gema não sei, mas considero-me um transmontano, sou um bocadinho dividido entre várias coisas, dividido entre uma lealdade muito grande à terra onde nasci que é o Alto Douro e tenho uma lealdade enormíssima em relação a Chaves, onde eu vivi o período essencial, a adolescência. Essa lealdade manifesta-se em relação a Chaves de uma maneira muito especial, porque foi a cidade onde eu aprendi o essencial da vida, foi a cidade onde eu li mais. Tínhamos uma livraria aqui em Chaves, que era a livraria Ana Maria, e eu e um amigo meu que já morreu, o Manuel Francisco, todos os sábados íamos arranjar a montra da livraria. E também foi a altura em que o liceu de Chaves alterou e reestruturou a sua bi-blioteca, e nós estivemos ligados a isso, portanto, é uma cidade que eu conservo na memória, não só por ter vivido cá e não só por ter a minha família cá a viver, mas também porque parte essencial daquilo que eu sou hoje devo a Chaves.
ST: Tem um blogue que se chama a Origem das Espécies, a origem geográfica determina aquilo que somos?
JV: A origem, aqui, também tem um significado de raiz, ou seja, quando se faz uma leitura do mundo procuramos ir à raiz, à origem das coisas e a origem das coisas é sempre especial porque me lembra Chaves. Por exemplo, quando fecho os olhos e me lembro de Chaves, lembro-me das noites de Inverno, eu e o meu grupo de amigos a passear pelas ruas de Chaves completamente desertas, caía assim uma neblina, era em Novembro... A primeira rádio que houve em Chaves, era uma rádio pirata com um emissor construído por nós e, portanto, lembro-me disso, lembro-me do primeiro passeio de bicicleta na Primavera, lembro-me de coisas muito soltas, isso é a minha origem...
ST: Durante a apresentação do seu último livro, referia que Chaves está sempre presente nas suas obras, de que forma?
JV: Como lugar. Há um livro, que é o Céu Demasiado Azul, onde uma parte essencial da história se passa aqui, em Chaves, passa-se numa geografia muito especial entre um bar de um hotel, uma série de ruas e, portanto, é um cenário; O Mar em Casablanca, este último livro, uma parte essencial, ou, se quisermos, o centro mais exclusivo da narrativa, é aqui em Chaves. E, por outro lado, quando nós procuramos características de personagens, características de pessoas que nos marcaram mais ao longo da vida, eu costumo vir a Chaves, vir às minhas memórias de Chaves. O próprio detective tem também alguns tiques, físicos, de pessoas que eu conheci e conheço em Chaves, e portanto, é uma fonte de inspiração.
ST: Que ligações é que mantém aqui? Vem cá regularmente?
JV: Relações familiares. Sim, venho cá. Estive cá na semana passada, por exemplo, venho cá quando posso e, às vezes, quando preciso de uma tranquilidade familiar, de um certo repouso e quando tenho saudades.
ST: Lembra-se quando namorou no Jardim das Freiras?
JV: Sim, no Jardim das Freiras e no Tabolado, em todo lado. Felizmente, há uma grande geografia de namoros na cidade de Chaves, que era uma cidade bastante liberal para a época, porque era uma cidade que, ao contrário de outras cidades transmontanas, mesmo Vila Real, era uma cidade que tinha dois ventos: um vento que vinha directamente do Porto e outro que vinha de Espanha, e estes ventos eram muito liberais. Eu lembro-me de nós, miúdos da minha geração, ao sábado, irmos de carro a Espanha não só para comprarmos coca-cola e jeans Lois e a edição da Playboy em francês, não havia em espanhol e tinha de ser em francês. No meu tempo não se vendia ganga e coca--cola aqui em Portugal. Era um ciclo muito liberal, eu não digo que houvesse uma grande tolerância, havia era uma grande disponibilidade de espírito.
ST: Quando não está em Chaves, como é que mata saudades, diz também que algum tempo atrás ia esperar as pessoas ao autocarro, hoje como é que mata saudades?
JV: Vou à Internet.
ST: Gosta da cidade como está agora?
JV: Gosto de fotografias da cidade, enquanto passeio à noite na cidade, nestas ruas, na Rua Direita, ainda no Correio Velho, na Major Sousa Machado, ao descer na direcção das caldas, gosto de uma certa arquitectura que está a ser recuperada, que era um arquitectura que Chaves mantinha cu-riosamente nos anos 50 e que depois perdeu e que agora recuperou.
ST: Da música para o prato, é transmontano no prato?
JV: Menos do que gostaria, quer dizer, quando se fala de comida transmontana é um bocadinho as raízes da minha gastronomia própria, mas o meu problema é que gosto de experimentar outras coisas, desde a comida japonesa até à cozinha russa, ou cozinha marroquina, passando pela italiana. Curiosamente, hoje, nas gerações mais novas, os regimes alimentares são muito mais restritivos, por exemplo, a cozinha transmontana tem um capítulo essencial que é pouco valorizado, que é a cozinha de vegetais, de legumes. A cozinha transmontana é essencialmente vegetariana e é muito curioso ver que é muito equilibrada, tem períodos de grande festa, Carnaval, Natal, etc. que são períodos de loucura, mas é muito equilibrada.
ST: E pasteis de Chaves, leva?
JV: Já estão no carro, pasteis, empadas, bolos, já foram comprados numa das melhores casas, que é a do João Padeiro.
ST: Alguém dizia que em Chaves fala diferente, ainda mantém algum sotaque?
JV: Eu adopto sotaques. Quando vou aos Açores, passados 10 minutos, já estou falando um bocadinho açoreano; quando venho para Chaves, obviamente, venho por osmose. Ao fim de umas horas, começo a falar muito como eu falava há muitos aqui.
ST: Acha que os flavienses sabem quem é o Francisco José Viegas?
JV: Alguns sim, outros não. Eu quando venho a Chaves conheço pouca gente, tenho memória de todas as pessoas, mas Chaves mudou muito desde a altura em que eu vivia aqui. Quer dizer, eu quando saía conhecia toda a gente, nos anos 80, quando eu saí de Chaves, conhecia toda a gente, hoje não e, portanto, também é um sítio onde observo mais do que sou observado, isso também é bom. Mas eu penso que não [que não sou conhecido], também porque eu sou escritor e os escritores também não são muito populares e em Chaves também nunca houve grande popularidade de escritores.
ST: Para rematar qual é a sua definição de transmontano de gema?
JV: É uma pessoa que tem ligação a Trás-os-Montes, o grande problema é quando tentamos definir um transmontano e o definimos com as suas características físicas, pelo seu sotaque, pela sua sensação de pertencer a Trás-os-Montes e pela sua transmonteinidade, uma das características essenciais de um grande transmontano é aquele que saí e entra conforme Trás-os-Montes, eu penso que Trás-os-Montes melhorará quando conseguir captar pessoas de fora, são as pessoas de fora que engrandecem, foi sempre assim, e, portanto, as grandes nações evoluíram, cresceram e tornaram-se mais apetitosas na medida em que conseguiram canibalizar, ou seja, devorar o que lhes era estranho e transformá-lo em seu, eu acho que, às vezes, há sensação de dizer, não, isto não é transmontano, este não é transmontano. Justamente, o transmontano deve devorar o outro, quer dizer, apropriar aquilo que é bom de fora transformá-lo em coisa sua. Às vezes irrita-me muito a sensação de que me digam: “Ah, tu já perdes-te o tom transmontano”. Não, não se perde, quer dizer, o transmontano é no submundo, quer dizer, os transmontanos imigraram para todo o lado e para todo o lado onde imigraram fizeram coisas maravilhosas, no Brasil, na América, no Oriente em África fizeram coisas fantásticas e é pena que pensem que o transmontano é aquele que vive isolado para cá do Marão. Não, transmontano é aquele que rompe esse isolamento e que é cosmopolita e que não tem medo do estranho, do diferente, esse é que é transmontano.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-04-27
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Re: Cultura regional
«Outros Contos da Montanha»
«Portugal necessita urgentemente de ser repovoado»
A autora, Maria Fidalgo Mateus, é professora de português na Universidade de Liverpool, onde desenvolve igualmente uma investigação na área da literatura de viagens.
O livro “Outros Contos da Montanha” de Isabel Maria Fidalgo Mateus deixa antever de imediato pelo seu título que se pretende mostrar a montanha e, sobretudo, o que ela esconde, através do conto de tradição oral elevado à escrita. Em muitas destas paragens transmontanas (Portugal), devido ao êxodo rural e à emigração, a sua cultura, as suas tradições, os seus usos e costumes só já residem na memória de alguns.
Contudo, esses envelhecem e não são eternos como as montanhas e as pedras do casario, que ficam abandonadas a si próprias.
Manifestamente contra esse abandono, Miguel Torga termina o prefácio à quarta edição de “Contos da Montanha”, em 1968, com a frase: “Portugal necessita urgentemente de ser repovoado”.
A obra “Outros Contos da Montanha” mostra a partir do local, em 2009, que a mesma realidade social se mantém.
E como se diz no seu prefácio, o propósito desta obra será o de travar esse processo que parece irreversível: “E tal como um iceberg que se vai derretendo, também o mundo rural está desaparecendo. Acaso o homem rural será a espécie mais ameaçada de extinção em Trás-os-Montes. E neste movimento de extinção, desaparecem os usos e costumes, as lendas e os mitos, os saberes antigos, as artes tradicionais…”
Nesta linha ideológica “Outros Contos da Montanha” têm o objectivo primordial de sensibilizar os jovens nativos destas terras e todos aqueles que amam Trás-os-Montes de que o verdadeiro progresso reside na conservação da sua identidade, que se encontra presente nas suas raízes.
Consequentemente, e parafraseando o Escritor citado, urge que Trás-os-Montes seja repovoado num equilíbrio harmonioso entre o reino mineral, animal e vegetal.
Isabel Mateus publicara já em 2007 o volume A viagem de Miguel Torga. A autora que agora se revela na ficção, é natural de Felgueiras, concelho de Torre de Moncorvo (Portugal) , onde nasceu em 1969. É professora de português na Universidade de Liverpool, onde desenvolve igualmente uma investigação na área da literatura de viagens.
NL, 2010-05-03
«Portugal necessita urgentemente de ser repovoado»
A autora, Maria Fidalgo Mateus, é professora de português na Universidade de Liverpool, onde desenvolve igualmente uma investigação na área da literatura de viagens.
O livro “Outros Contos da Montanha” de Isabel Maria Fidalgo Mateus deixa antever de imediato pelo seu título que se pretende mostrar a montanha e, sobretudo, o que ela esconde, através do conto de tradição oral elevado à escrita. Em muitas destas paragens transmontanas (Portugal), devido ao êxodo rural e à emigração, a sua cultura, as suas tradições, os seus usos e costumes só já residem na memória de alguns.
Contudo, esses envelhecem e não são eternos como as montanhas e as pedras do casario, que ficam abandonadas a si próprias.
Manifestamente contra esse abandono, Miguel Torga termina o prefácio à quarta edição de “Contos da Montanha”, em 1968, com a frase: “Portugal necessita urgentemente de ser repovoado”.
A obra “Outros Contos da Montanha” mostra a partir do local, em 2009, que a mesma realidade social se mantém.
E como se diz no seu prefácio, o propósito desta obra será o de travar esse processo que parece irreversível: “E tal como um iceberg que se vai derretendo, também o mundo rural está desaparecendo. Acaso o homem rural será a espécie mais ameaçada de extinção em Trás-os-Montes. E neste movimento de extinção, desaparecem os usos e costumes, as lendas e os mitos, os saberes antigos, as artes tradicionais…”
Nesta linha ideológica “Outros Contos da Montanha” têm o objectivo primordial de sensibilizar os jovens nativos destas terras e todos aqueles que amam Trás-os-Montes de que o verdadeiro progresso reside na conservação da sua identidade, que se encontra presente nas suas raízes.
Consequentemente, e parafraseando o Escritor citado, urge que Trás-os-Montes seja repovoado num equilíbrio harmonioso entre o reino mineral, animal e vegetal.
Isabel Mateus publicara já em 2007 o volume A viagem de Miguel Torga. A autora que agora se revela na ficção, é natural de Felgueiras, concelho de Torre de Moncorvo (Portugal) , onde nasceu em 1969. É professora de português na Universidade de Liverpool, onde desenvolve igualmente uma investigação na área da literatura de viagens.
NL, 2010-05-03
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Re: Cultura regional
Abílio Manuel Guerra Junqueiro
Estátua na Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto
Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 17 de Setembro de 1850 — Lisboa, 7 de Julho de 1923) foi bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.
Biografia
Nasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de Setembro de 1850, filho do negociante e lavrador abastado José António Junqueiro e de sua mulher D. Ana Guerra. A mãe faleceu quando Guerra Junqueiro contava apenas 3 anos de idade.
Estudou os preparatórios em Bragança, matriculando-se em 1866 no curso de Teologia da Universidade de Coimbra. Compreendendo que não tinha vocação para a vida religiosa, transferiu-se dois anos depois para o curso de Direito. Terminou o curso em 1873.
Entrando no funcionalismo público da época, foi secretário-geral do Governador Civil dos distritos de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo.
Em 1878, foi eleito deputado pelo círculo de Macedo de Cavaleiros.
Faleceu em Lisboa a 7 de Julho de 1923.
Obra literária
Guerra Junqueiro iniciou a sua carreira literária de maneira promissora em Coimbra no jornal literário "A folha", dirigido pelo poeta João Penha, do qual mais tarde foi redactor. Aqui cria relações de amizade com alguns dos melhores escritores e poetas do seu tempo, grupo geralmente conhecido por Geração de 70.
Guerra Junqueiro desde muito novo começou a manifestar notável talento poético, e já em 1868 o seu nome era incluído entre os dos mais esperançosos da nova geração de poetas portugueses. No mesmo ano, no opúsculo intitulado "O Aristarco português", apreciando-se o livro "Vozes sem eco", publicado em Coimbra em 1867 por Guerra Junqueiro, já se prognostica um futuro auspicioso ao seu autor.
No Porto, na mesma data, aparecia outra obra, "Baptismo de amor", acompanhada dum preâmbulo escrito por Camilo Castelo Branco; em Coimbra publicara Guerra Junqueiro a "Lira dos catorze anos", volume de poesias; e em 1867 o poemeto "Mysticae nuptiae"; no Porto a casa Chardron editara-lhe em 1870 a "Vitória da França", que depois reeditou em Coimbra em 1873.
Em 1873, sendo proclamada a República em Espanha, escreveu ainda nesse ano o veemente poemeto "À Espanha livre".
Em 1874 apareceu o poema "A morte de D. João", edição feita pela casa Moré, do Porto, obra que alcançou grande sucesso. Camilo Castelo Branco consagrou-lhe um artigo nas Noites de insónia, e Oliveira Martins, na revista "Artes e Letras".
Indo residir para Lisboa foi colaborador em prosa e em verso, de jornais políticos e artísticos, como a "Lanterna Mágica", com a colaboração de desenhos de Rafael Bordalo Pinheiro. Em 1875 escreveu o "Crime", poemeto a propósito do assassínio do alferes Palma de Brito; a poesia "Aos Veteranos da Liberdade"; e o volume de "Contos para a infância". No "Diário de Notícias" também publicou o poemeto Fiel e o conto Na Feira da Ladra. Em 1878 publicou em Lisboa o poemeto Tragédia infantil.
Uma grande parte das composições poéticas de Guerra Junqueiro está reunida no volume que tem por título A musa em férias, publicado em 1879. Neste ano também saiu o poemeto O Melro, que depois foi incluído na Velhice do Padre Eterno, edição de 1885. Publicou Idílios e Sátiras, e traduziu e coleccionou um volume de contos de Hans Christian Andersen e outros.
Após uma estada em Paris, aparentemente para tratamento de doença digestiva contraída durante a sua estada nos Açores, publicou em 1885 no Porto A velhice do Padre Eterno, obra que provocou acerbas réplicas por parte da opinião clerical, representada na imprensa, entre outros, pelo cónego José Joaquim de Sena Freitas.
Quando se deu o conflito com a Inglaterra sobre o "mapa cor-de-rosa", que culminou com o ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1891, Guerra Junqueiro interessou-se profundamente por esta crise nacional, e escreveu o opúsculo Finis Patriae, e a Canção do Ódio, para a qual Miguel Ângelo Pereira escreveu a música. Posteriormente publicou o poema Pátria. Estas composições tiveram uma imensa repercussão, contribuindo poderosamente para o descrédito das instituições monárquicas.
Lista de Obras
Viagem À Roda Da Parvónia
A Morte De D. João (1874)
Contos para a Infância (1875) (eBook)
A Musa Em Férias (1879)
A velhice do padre eterno (1885) (eBook)
Finis Patriae (1890)
Os Simples (1892) (eBook)
Pátria (1915) (eBook)
Oração Ao Pão (1903)
Oração À Luz (1904)
Poesias Dispersas (1920)
Duas Paginas Dos Quatorze Annos (eBook)
O Melro (eBook
Cronologia
1850: Nasce no lugar de Ligares, Freixo de Espada à Cinta;
1864: «Duas páginas dos quatorze anos»;
1866: Frequenta o curso de Teologia na Universidade de Coimbra;
1867: «Vozes Sem Eco»;
1868: «Baptismo de Amor». Matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;
1873: «Espanha Livre». Colaboração de Guerra Junqueiro em «A Folha» de João Penha. É bacharel em Direito;
1874: «A Morte de D. João»;
1875: Primeiro número de «A Lanterna Mágica» em que colabora;
1878: É nomeado Secretário Geral do Governo Civil em Angra do Heroísmo;
1879: «A Musa em Férias» e «O Melro». Adere ao Partido Progressista. É transferido de Angra do Heroísmo para Viana do Castelo e eleito para a Câmara dos Deputados;
1880: Casa a 10 de Fevereiro com Filomena Augusta da Silva Neves. A 11 de Novembro nasce a filha Maria Isabel;
1881: Nasce a filha Júlia. Interditada por demência vem a ser internada no Porto;
1885: «A Velhice do Padre Eterno». Criação do movimento «Vida Nova» do qual Guerra Junqueiro é simpatizante;
1887: Segunda viagem de Guerra Junqueiro a Paris;
1888: Constitui-se o grupo «Vencidos da Vida». «A Legítima»;
1890: «Finis Patriae». Guerra Junqueiro é eleito deputado pelo círculo de Quelimane;
1895: Vende a maior parte das colecções artísticas que acumulara;
1896: «A Pátria». Parte para Paris;
1902: «Oração ao Pão»;
1903: Reside em Vila do Conde;
1904: «Oração à Luz»;
1905: Visita a Academia Politécnica do Porto e instala-se nesta cidade;
1908: É candidato do Partido Republicano pelo Porto;
1910: É nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da República Portuguesa junto da Confederação Suíça, em Berna;
1911: Homenagem a Guerra Junqueiro no Porto;
1914: Exonera-se das funções de Ministro Plenipotenciário;
1920: «Prosas Dispersas»;
1923: Morre a 7 de Julho em Lisboa.
In Wikipédia
Estátua na Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto
Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 17 de Setembro de 1850 — Lisboa, 7 de Julho de 1923) foi bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.
Biografia
Nasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de Setembro de 1850, filho do negociante e lavrador abastado José António Junqueiro e de sua mulher D. Ana Guerra. A mãe faleceu quando Guerra Junqueiro contava apenas 3 anos de idade.
Estudou os preparatórios em Bragança, matriculando-se em 1866 no curso de Teologia da Universidade de Coimbra. Compreendendo que não tinha vocação para a vida religiosa, transferiu-se dois anos depois para o curso de Direito. Terminou o curso em 1873.
Entrando no funcionalismo público da época, foi secretário-geral do Governador Civil dos distritos de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo.
Em 1878, foi eleito deputado pelo círculo de Macedo de Cavaleiros.
Faleceu em Lisboa a 7 de Julho de 1923.
Obra literária
Guerra Junqueiro iniciou a sua carreira literária de maneira promissora em Coimbra no jornal literário "A folha", dirigido pelo poeta João Penha, do qual mais tarde foi redactor. Aqui cria relações de amizade com alguns dos melhores escritores e poetas do seu tempo, grupo geralmente conhecido por Geração de 70.
Guerra Junqueiro desde muito novo começou a manifestar notável talento poético, e já em 1868 o seu nome era incluído entre os dos mais esperançosos da nova geração de poetas portugueses. No mesmo ano, no opúsculo intitulado "O Aristarco português", apreciando-se o livro "Vozes sem eco", publicado em Coimbra em 1867 por Guerra Junqueiro, já se prognostica um futuro auspicioso ao seu autor.
No Porto, na mesma data, aparecia outra obra, "Baptismo de amor", acompanhada dum preâmbulo escrito por Camilo Castelo Branco; em Coimbra publicara Guerra Junqueiro a "Lira dos catorze anos", volume de poesias; e em 1867 o poemeto "Mysticae nuptiae"; no Porto a casa Chardron editara-lhe em 1870 a "Vitória da França", que depois reeditou em Coimbra em 1873.
Em 1873, sendo proclamada a República em Espanha, escreveu ainda nesse ano o veemente poemeto "À Espanha livre".
Em 1874 apareceu o poema "A morte de D. João", edição feita pela casa Moré, do Porto, obra que alcançou grande sucesso. Camilo Castelo Branco consagrou-lhe um artigo nas Noites de insónia, e Oliveira Martins, na revista "Artes e Letras".
Indo residir para Lisboa foi colaborador em prosa e em verso, de jornais políticos e artísticos, como a "Lanterna Mágica", com a colaboração de desenhos de Rafael Bordalo Pinheiro. Em 1875 escreveu o "Crime", poemeto a propósito do assassínio do alferes Palma de Brito; a poesia "Aos Veteranos da Liberdade"; e o volume de "Contos para a infância". No "Diário de Notícias" também publicou o poemeto Fiel e o conto Na Feira da Ladra. Em 1878 publicou em Lisboa o poemeto Tragédia infantil.
Uma grande parte das composições poéticas de Guerra Junqueiro está reunida no volume que tem por título A musa em férias, publicado em 1879. Neste ano também saiu o poemeto O Melro, que depois foi incluído na Velhice do Padre Eterno, edição de 1885. Publicou Idílios e Sátiras, e traduziu e coleccionou um volume de contos de Hans Christian Andersen e outros.
Após uma estada em Paris, aparentemente para tratamento de doença digestiva contraída durante a sua estada nos Açores, publicou em 1885 no Porto A velhice do Padre Eterno, obra que provocou acerbas réplicas por parte da opinião clerical, representada na imprensa, entre outros, pelo cónego José Joaquim de Sena Freitas.
Quando se deu o conflito com a Inglaterra sobre o "mapa cor-de-rosa", que culminou com o ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1891, Guerra Junqueiro interessou-se profundamente por esta crise nacional, e escreveu o opúsculo Finis Patriae, e a Canção do Ódio, para a qual Miguel Ângelo Pereira escreveu a música. Posteriormente publicou o poema Pátria. Estas composições tiveram uma imensa repercussão, contribuindo poderosamente para o descrédito das instituições monárquicas.
Lista de Obras
Viagem À Roda Da Parvónia
A Morte De D. João (1874)
Contos para a Infância (1875) (eBook)
A Musa Em Férias (1879)
A velhice do padre eterno (1885) (eBook)
Finis Patriae (1890)
Os Simples (1892) (eBook)
Pátria (1915) (eBook)
Oração Ao Pão (1903)
Oração À Luz (1904)
Poesias Dispersas (1920)
Duas Paginas Dos Quatorze Annos (eBook)
O Melro (eBook
Cronologia
1850: Nasce no lugar de Ligares, Freixo de Espada à Cinta;
1864: «Duas páginas dos quatorze anos»;
1866: Frequenta o curso de Teologia na Universidade de Coimbra;
1867: «Vozes Sem Eco»;
1868: «Baptismo de Amor». Matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;
1873: «Espanha Livre». Colaboração de Guerra Junqueiro em «A Folha» de João Penha. É bacharel em Direito;
1874: «A Morte de D. João»;
1875: Primeiro número de «A Lanterna Mágica» em que colabora;
1878: É nomeado Secretário Geral do Governo Civil em Angra do Heroísmo;
1879: «A Musa em Férias» e «O Melro». Adere ao Partido Progressista. É transferido de Angra do Heroísmo para Viana do Castelo e eleito para a Câmara dos Deputados;
1880: Casa a 10 de Fevereiro com Filomena Augusta da Silva Neves. A 11 de Novembro nasce a filha Maria Isabel;
1881: Nasce a filha Júlia. Interditada por demência vem a ser internada no Porto;
1885: «A Velhice do Padre Eterno». Criação do movimento «Vida Nova» do qual Guerra Junqueiro é simpatizante;
1887: Segunda viagem de Guerra Junqueiro a Paris;
1888: Constitui-se o grupo «Vencidos da Vida». «A Legítima»;
1890: «Finis Patriae». Guerra Junqueiro é eleito deputado pelo círculo de Quelimane;
1895: Vende a maior parte das colecções artísticas que acumulara;
1896: «A Pátria». Parte para Paris;
1902: «Oração ao Pão»;
1903: Reside em Vila do Conde;
1904: «Oração à Luz»;
1905: Visita a Academia Politécnica do Porto e instala-se nesta cidade;
1908: É candidato do Partido Republicano pelo Porto;
1910: É nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da República Portuguesa junto da Confederação Suíça, em Berna;
1911: Homenagem a Guerra Junqueiro no Porto;
1914: Exonera-se das funções de Ministro Plenipotenciário;
1920: «Prosas Dispersas»;
1923: Morre a 7 de Julho em Lisboa.
In Wikipédia
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Centro de Arte Contemporânea comemora dois anos com exposição de Júlio Pomar
Balanço positivo
Centro de Arte Contemporânea comemora dois anos com exposição de Júlio Pomar
Dois anos depois da abertura, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, comemora o aniversário como uma das referências da arte portuguesa. Graça Morais, a pintora de Vieiro, em Vila Flor, faz um balanço positivo destes primeiros dois anos.
“É um balanço muito positivo. Vêm pessoas de todo o país conhecer o espaço. Até de Espanha. Cada vez mais será um marco na arte portuguesa.”
O espaço conseguiu uma média de 1300 visitantes por mês e hoje inaugura uma nova exposição. Júlio Pomar, um dos maiores nomes da pintura portuguesa, foi o nome escolhido por Graça Morais.
“A programação do centro tem sido de muita qualidade. No aniversário, geralmente sou eu que escolho. No ano passado escolhi a Paula Rego. Este ano optei por Júlio Pomar, porque é um dos nossos maiores pintores, por quem tenho grande admiração. Gostava muito que esta cidade o conhecesse melhor e que ele oferecesse ao país, através deste prazo, a sua obra. Apresenta as várias séries de trabalhos de Júlio Pomar. São marcos históricos na sua obra.”
A exposição abre às 18h30 mas, antes disso, a partir das duas e meia da tarde, começa uma iniciativa inédita na cidade de Bragança, em que a arte sai à rua.
A Linha Azul aproveita a linha de transportes urbanos da cidade para exposições, concertinhos dos alunos do conservatório de Bragança ou concertos de bombos, tudo nas ruas do centro histórico da cidade, perto do Centro de Arte.
O ponto alto acontece às seis e meia, com a inauguração da exposição de Júlio Pomar.
Uma antologia que, segundo o director do espaço, Jorge Costa, foi a mais difícil de montar.
“É uma exposição que reúne obras de todos os períodos, todas as fases, todas as linguagens de Júlio Pomar”, diz Jorge Costa. “Estão perto de uma centena de obras, entre desenho, pintura, escultura, assemblages”, explica.
Esta exposição fica patente até 17 de Outubro.
Depois, segue-se um pintor espanhol.
“O Santiago Ydañez, que veio conhecer Trás-os-Montes e vai fazer um trabalho inspirado nos caretos transmontanos.”
Para além da exposição de Júlio Pomar, o Centro de Arte Contemporânea mantém uma exposição de Graça Morais, com retratos e auto-retratos.
Brigantia, 2010-06-30
In DTM
Centro de Arte Contemporânea comemora dois anos com exposição de Júlio Pomar
Dois anos depois da abertura, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, comemora o aniversário como uma das referências da arte portuguesa. Graça Morais, a pintora de Vieiro, em Vila Flor, faz um balanço positivo destes primeiros dois anos.
“É um balanço muito positivo. Vêm pessoas de todo o país conhecer o espaço. Até de Espanha. Cada vez mais será um marco na arte portuguesa.”
O espaço conseguiu uma média de 1300 visitantes por mês e hoje inaugura uma nova exposição. Júlio Pomar, um dos maiores nomes da pintura portuguesa, foi o nome escolhido por Graça Morais.
“A programação do centro tem sido de muita qualidade. No aniversário, geralmente sou eu que escolho. No ano passado escolhi a Paula Rego. Este ano optei por Júlio Pomar, porque é um dos nossos maiores pintores, por quem tenho grande admiração. Gostava muito que esta cidade o conhecesse melhor e que ele oferecesse ao país, através deste prazo, a sua obra. Apresenta as várias séries de trabalhos de Júlio Pomar. São marcos históricos na sua obra.”
A exposição abre às 18h30 mas, antes disso, a partir das duas e meia da tarde, começa uma iniciativa inédita na cidade de Bragança, em que a arte sai à rua.
A Linha Azul aproveita a linha de transportes urbanos da cidade para exposições, concertinhos dos alunos do conservatório de Bragança ou concertos de bombos, tudo nas ruas do centro histórico da cidade, perto do Centro de Arte.
O ponto alto acontece às seis e meia, com a inauguração da exposição de Júlio Pomar.
Uma antologia que, segundo o director do espaço, Jorge Costa, foi a mais difícil de montar.
“É uma exposição que reúne obras de todos os períodos, todas as fases, todas as linguagens de Júlio Pomar”, diz Jorge Costa. “Estão perto de uma centena de obras, entre desenho, pintura, escultura, assemblages”, explica.
Esta exposição fica patente até 17 de Outubro.
Depois, segue-se um pintor espanhol.
“O Santiago Ydañez, que veio conhecer Trás-os-Montes e vai fazer um trabalho inspirado nos caretos transmontanos.”
Para além da exposição de Júlio Pomar, o Centro de Arte Contemporânea mantém uma exposição de Graça Morais, com retratos e auto-retratos.
Brigantia, 2010-06-30
In DTM
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Abade Baçal com nova direcção
Abade Baçal com nova direcção
Ana Maria Afonso é a nova directora deste equipamento cultural e pretende aproximá-lo da comunidade
Ana Maria Afonso é a nova directora do Museu Abade de Baçal, em Bragança, desde o início de Maio. Licenciada em História e mestre em Cultura Medieval, Ana Afonso deixou o departamento Sócio-Cultural da Câmara Municipal de Bragança, onde exercia funções desde 2007, para abraçar o desafio de aproximar o Museu Abade de Baçal da comunidade.
A nova directora ainda não foi empossada pelo secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, visto que o governante teve que adiar a vinda a Bragança devido aos constrangimentos no espaço aéreo nacional. Após cerca de dois meses de trabalho. Ana Afonso falou ao Jornal NORDESTE sobre os desafios que se propõe abraçar à frente deste equipamento cultural de âmbito regional.
Depois de concluído o trabalho técnico, o Museu Abade Baçal pretende cativar mais visitantes
A aposta no marketing cultural para atrair mais visitantes e para aproximar o museu da comunidade onde ele está inserido são metas que a nova directora quer alcançar.
No ano passado, passaram por este equipamento cultural cerca de 6 mil visitantes, um número que Ana Afonso gostaria de duplicar. “É uma meta ambiciosa, mas considero que há condições para afirmar o museu na região.
Através de protocolos é possível cativar mais pessoas e diversificar o público”, reforça a responsável.
Atrair a visita das escolas, de pessoas da Terceira Idade, de públicos ligados a instituições do distrito e abrir os jardins à comunidade são, igualmente, ideias que a nova directora do museu pretende concretizar em nome da divulgação deste equipamento cultural.
A responsável realça, ainda, o trabalho que foi feito pela anterior direcção e fala sobre os projectos que herdou. “O trabalho técnico está feito. O acervo do museu tem mais de 5 mil peças e estão todas inventariadas. Também temos um projecto no âmbito das exposições temporárias que contempla uma mostra no contexto da República, baseada na investigação levada a cabo pelo anterior director. Além disso, temos financiamento para uma exposição de Arqueologia de âmbito nacional”, enumera Ana Maria Afonso.
A directora do museu realça que este espaço reúne peças e marcos históricos que representam a região na sua totalidade, entre a Pré-História e a Idade Contemporânea. “Queremos que as pessoa sintam que este é o seu museu e que representa a sua identidade”, conclui a directora do museu.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-06-30
Ana Maria Afonso é a nova directora deste equipamento cultural e pretende aproximá-lo da comunidade
Ana Maria Afonso é a nova directora do Museu Abade de Baçal, em Bragança, desde o início de Maio. Licenciada em História e mestre em Cultura Medieval, Ana Afonso deixou o departamento Sócio-Cultural da Câmara Municipal de Bragança, onde exercia funções desde 2007, para abraçar o desafio de aproximar o Museu Abade de Baçal da comunidade.
A nova directora ainda não foi empossada pelo secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, visto que o governante teve que adiar a vinda a Bragança devido aos constrangimentos no espaço aéreo nacional. Após cerca de dois meses de trabalho. Ana Afonso falou ao Jornal NORDESTE sobre os desafios que se propõe abraçar à frente deste equipamento cultural de âmbito regional.
Depois de concluído o trabalho técnico, o Museu Abade Baçal pretende cativar mais visitantes
A aposta no marketing cultural para atrair mais visitantes e para aproximar o museu da comunidade onde ele está inserido são metas que a nova directora quer alcançar.
No ano passado, passaram por este equipamento cultural cerca de 6 mil visitantes, um número que Ana Afonso gostaria de duplicar. “É uma meta ambiciosa, mas considero que há condições para afirmar o museu na região.
Através de protocolos é possível cativar mais pessoas e diversificar o público”, reforça a responsável.
Atrair a visita das escolas, de pessoas da Terceira Idade, de públicos ligados a instituições do distrito e abrir os jardins à comunidade são, igualmente, ideias que a nova directora do museu pretende concretizar em nome da divulgação deste equipamento cultural.
A responsável realça, ainda, o trabalho que foi feito pela anterior direcção e fala sobre os projectos que herdou. “O trabalho técnico está feito. O acervo do museu tem mais de 5 mil peças e estão todas inventariadas. Também temos um projecto no âmbito das exposições temporárias que contempla uma mostra no contexto da República, baseada na investigação levada a cabo pelo anterior director. Além disso, temos financiamento para uma exposição de Arqueologia de âmbito nacional”, enumera Ana Maria Afonso.
A directora do museu realça que este espaço reúne peças e marcos históricos que representam a região na sua totalidade, entre a Pré-História e a Idade Contemporânea. “Queremos que as pessoa sintam que este é o seu museu e que representa a sua identidade”, conclui a directora do museu.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-06-30
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Pare, Escute, Olhe é uma obra total, a síntese perfeita entre estética e ética
Pare, Escute, Olhe
Pare, Escute, Olhe é uma obra total, a síntese perfeita entre estética e ética
Pare, Escute, Olhe é uma obra total, a síntese perfeita entre estética e ética. No campo da fotografia, Leonel de Castro celebra, no golpe de luz que preside à alquimia do grão, nas angulações próprias de um olhar que ama o objecto da sua atenção, a fundura desse vale por onde corre o Tua, as arestas vivas das fragas que o conformam e o corpo das oliveiras que nele irrompem.
Mas também o perfil da gente transmontana que convive com essa garganta, de terrível formosura, talhada contra um céu de lousa riscado pelo milhafre livre. E mesmo o funesto nos parece belo nestas impressões, tingidas por uma devoção que não renega as raízes, antes as cultiva com o fervor e a paixão dos filhos pródigos.
Para lá da sucessão de quadros que, folheando o livro, obriga a reparar no indizível, há essa outra arte, que tanto acrescenta às letras, de Jorge Laiginhas. Pois que ele, escritor da mais fina cantaria, traduz e transforma os calhaus da natureza bruta em rutilâncias de cristal e poesia pura, recuperando localismos, burilando regionalismos, cunhando neologismos que, juntos, compõem um hino exaltante ao povo e à terra que o viram nascer.
Infelizmente, por esta obra notável perpassa o lamento de uma morte anunciada, a da linha do Tua, em função de uma barragem (da meia dúzia que se projecta para a região) que nada trará, em boa verdade, ao vale que vai destruir nem às pessoas que - ainda - o habitam. Assim, mais do que o seu aspecto utilitário, a via-férrea que o livro projecta e evoca é um símbolo da miopia nacional, e outra vítima do centralismo que ignora, e despreza, a magia desse país que lhe escapa do horizonte imediato.
É por isso, por se afirmar como protesto contra o famigerado destino a que a lógica tecnocrata condenou tal vale, que este livro se afigura, também, atitude ética de vasto alcance. Pare, Escute, Olhe é um manifesto contra a perspectiva obtusa dos decisores que, distraídos na contemplação ignara do próprio umbigo, nele concentram o universo sem cuidarem de que há mais mundo. Sem perceberem que Portugal, este torrão vivo que se espraia muito para lá do Terreiro do Paço, só o será por inteiro se nele incluir Trás-os-Montes e o vale que insistem, com zelo assassino, em converter no abismo do esquecimento.
É por isso, enfim, que ler, e ver, e folhear, e parar, e escutar e olhar esse património único é, mais do que um exercício de diletância que se esgota no prazer do texto e da imagem, uma exigência cívica.
TÍTULO: Pare, Escute, Olhe
AUTOR: Jorge Laiginhas e Leonel de Castro
EDITORA: Civilização
PREÇO: 40,00 €
Elmano Madail, 2010-07-13
In DTM
Pare, Escute, Olhe é uma obra total, a síntese perfeita entre estética e ética
Pare, Escute, Olhe é uma obra total, a síntese perfeita entre estética e ética. No campo da fotografia, Leonel de Castro celebra, no golpe de luz que preside à alquimia do grão, nas angulações próprias de um olhar que ama o objecto da sua atenção, a fundura desse vale por onde corre o Tua, as arestas vivas das fragas que o conformam e o corpo das oliveiras que nele irrompem.
Mas também o perfil da gente transmontana que convive com essa garganta, de terrível formosura, talhada contra um céu de lousa riscado pelo milhafre livre. E mesmo o funesto nos parece belo nestas impressões, tingidas por uma devoção que não renega as raízes, antes as cultiva com o fervor e a paixão dos filhos pródigos.
Para lá da sucessão de quadros que, folheando o livro, obriga a reparar no indizível, há essa outra arte, que tanto acrescenta às letras, de Jorge Laiginhas. Pois que ele, escritor da mais fina cantaria, traduz e transforma os calhaus da natureza bruta em rutilâncias de cristal e poesia pura, recuperando localismos, burilando regionalismos, cunhando neologismos que, juntos, compõem um hino exaltante ao povo e à terra que o viram nascer.
Infelizmente, por esta obra notável perpassa o lamento de uma morte anunciada, a da linha do Tua, em função de uma barragem (da meia dúzia que se projecta para a região) que nada trará, em boa verdade, ao vale que vai destruir nem às pessoas que - ainda - o habitam. Assim, mais do que o seu aspecto utilitário, a via-férrea que o livro projecta e evoca é um símbolo da miopia nacional, e outra vítima do centralismo que ignora, e despreza, a magia desse país que lhe escapa do horizonte imediato.
É por isso, por se afirmar como protesto contra o famigerado destino a que a lógica tecnocrata condenou tal vale, que este livro se afigura, também, atitude ética de vasto alcance. Pare, Escute, Olhe é um manifesto contra a perspectiva obtusa dos decisores que, distraídos na contemplação ignara do próprio umbigo, nele concentram o universo sem cuidarem de que há mais mundo. Sem perceberem que Portugal, este torrão vivo que se espraia muito para lá do Terreiro do Paço, só o será por inteiro se nele incluir Trás-os-Montes e o vale que insistem, com zelo assassino, em converter no abismo do esquecimento.
É por isso, enfim, que ler, e ver, e folhear, e parar, e escutar e olhar esse património único é, mais do que um exercício de diletância que se esgota no prazer do texto e da imagem, uma exigência cívica.
TÍTULO: Pare, Escute, Olhe
AUTOR: Jorge Laiginhas e Leonel de Castro
EDITORA: Civilização
PREÇO: 40,00 €
Elmano Madail, 2010-07-13
In DTM
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Prokofiev, Schumann e Debussy em aldeia mirandesa
Malhadas no planalto mirandês
Prokofiev, Schumann e Debussy em aldeia mirandesa
A população de Malhadas no planalto mirandês, vai ouvir quarta feira Prokofiev, Scriabin , Debussy e Schumann, num recital da pianista Sara Mendes, que tem na aldeia mirandesa a sala de ensaios dos seus espetáculos.
Uma das ruas da aldeia da mãe da pianista - a pintora transmontana Balbina Mendes - será o palco de um recital de piano ao ar livre com obras de Prokofiev, Scriabin , Debussy e Schumann.
Sara Mendes nasceu no Porto e vive em Zurique, na Suíça, mas é na aldeia mirandesa de Malhadas onde se prepara para os concertos num estúdio instalado numa antiga corte de gado.
Lusa, 2010-07-21
Prokofiev, Schumann e Debussy em aldeia mirandesa
A população de Malhadas no planalto mirandês, vai ouvir quarta feira Prokofiev, Scriabin , Debussy e Schumann, num recital da pianista Sara Mendes, que tem na aldeia mirandesa a sala de ensaios dos seus espetáculos.
Uma das ruas da aldeia da mãe da pianista - a pintora transmontana Balbina Mendes - será o palco de um recital de piano ao ar livre com obras de Prokofiev, Scriabin , Debussy e Schumann.
Sara Mendes nasceu no Porto e vive em Zurique, na Suíça, mas é na aldeia mirandesa de Malhadas onde se prepara para os concertos num estúdio instalado numa antiga corte de gado.
Lusa, 2010-07-21
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Melech Mechaya actuam hoje em Bragança
A não perder
Melech Mechaya actuam hoje em Bragança
Os Melech Mechaya vão protagonizar um concerto esta quarta-feira, em Bragança, no norte do país, no âmbito da sua digressão nacional.
Do reportório do concerto do quinteto português, constarão temas do álbum «Budja Ba» e também algumas novidades do próximo disco, segundo a organização.
Ainda este mês, no próximo dia 23 de Julho, a banda passará por Aveiro.
, 2010-07-21
In DTM
Melech Mechaya actuam hoje em Bragança
Os Melech Mechaya vão protagonizar um concerto esta quarta-feira, em Bragança, no norte do país, no âmbito da sua digressão nacional.
Do reportório do concerto do quinteto português, constarão temas do álbum «Budja Ba» e também algumas novidades do próximo disco, segundo a organização.
Ainda este mês, no próximo dia 23 de Julho, a banda passará por Aveiro.
, 2010-07-21
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Galandum quer recuperar música religiosa Mirandesa
Próximo trabalho dos Galandum
Galandum quer recuperar música religiosa Mirandesa
O próximo trabalho dos Galandum Galundaina poderá ser uma colectânea de músicas tradicionais de cariz religioso do concelho de Miranda do Douro.
A banda mirandesa admite que a ideia está na forja, mas ainda não está a ser concretizada. “Há algum tempo que vínhamos pensando nisso”, admitiu Alexandre Meirinhos, um dos elementos do grupo.
Os músicos ainda não estão a trabalhar no projecto, nem têm data marcada para a edição, “até porque o nosso último CD [Senhor Galandum] foi lançado há pouco tempo e não temos pressa”, justificou.
O objectivo passa por gravar música tradicional religiosa para a preservar, “pois a maioria das canções já não se cantam e, se não forem cantadas, vão deixando a memória das pessoas e correm o risco de se perder”, explicou o músico ao Jornal Nordeste.
O cancioneiro religioso mirandês é rico e diversificado, pelo que “é importante recuperá-lo e mantê-lo”, acrescentou Alexandre Meirinhos, que adiantou que grande parte da recolha está feita, mas que ainda vão fazer mais. “A que está feita foi com a ajuda da nossa mãe que tem um grande conhecimento das canções religiosas das terras de Miranda do Douro. Amaioria são muito antigas e foi a nossa mãe que nos fez a sugestão pois se forem gravadas não se perdem”, referiu. Épocas como a Páscoa e a Quaresma são alguns dos temas das músicas.
O grupo, nascido em Miranda do Douro em 1996, é composto por quatro músicos oriundos de Fonte de Aldeia e Sendim, que tocam instrumentos musicais tradicionais, alguns construídos pelos próprios. Ao longo dos últimos 14 anos, os Galandum têm dedicado grande parte da sua actividade à recolha e preservação da música mirandesa de cariz popular. Com cinco discos já lançados têm aumentado a agenda de espectáculos por todo o país e pelo estrangeiro.
A última actuação no estrangeiro decorreu de 5 a 12 de Julho, na Malásia, nomeadamente no Rainforest World Music Festival, uma experiência “óptima, onde estavam representados cerca de 20 grupos de todo o mundo”, garantiu Alexandre Meirinhos.
Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-07-21
Galandum quer recuperar música religiosa Mirandesa
O próximo trabalho dos Galandum Galundaina poderá ser uma colectânea de músicas tradicionais de cariz religioso do concelho de Miranda do Douro.
A banda mirandesa admite que a ideia está na forja, mas ainda não está a ser concretizada. “Há algum tempo que vínhamos pensando nisso”, admitiu Alexandre Meirinhos, um dos elementos do grupo.
Os músicos ainda não estão a trabalhar no projecto, nem têm data marcada para a edição, “até porque o nosso último CD [Senhor Galandum] foi lançado há pouco tempo e não temos pressa”, justificou.
O objectivo passa por gravar música tradicional religiosa para a preservar, “pois a maioria das canções já não se cantam e, se não forem cantadas, vão deixando a memória das pessoas e correm o risco de se perder”, explicou o músico ao Jornal Nordeste.
O cancioneiro religioso mirandês é rico e diversificado, pelo que “é importante recuperá-lo e mantê-lo”, acrescentou Alexandre Meirinhos, que adiantou que grande parte da recolha está feita, mas que ainda vão fazer mais. “A que está feita foi com a ajuda da nossa mãe que tem um grande conhecimento das canções religiosas das terras de Miranda do Douro. Amaioria são muito antigas e foi a nossa mãe que nos fez a sugestão pois se forem gravadas não se perdem”, referiu. Épocas como a Páscoa e a Quaresma são alguns dos temas das músicas.
O grupo, nascido em Miranda do Douro em 1996, é composto por quatro músicos oriundos de Fonte de Aldeia e Sendim, que tocam instrumentos musicais tradicionais, alguns construídos pelos próprios. Ao longo dos últimos 14 anos, os Galandum têm dedicado grande parte da sua actividade à recolha e preservação da música mirandesa de cariz popular. Com cinco discos já lançados têm aumentado a agenda de espectáculos por todo o país e pelo estrangeiro.
A última actuação no estrangeiro decorreu de 5 a 12 de Julho, na Malásia, nomeadamente no Rainforest World Music Festival, uma experiência “óptima, onde estavam representados cerca de 20 grupos de todo o mundo”, garantiu Alexandre Meirinhos.
Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-07-21
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
«Infiorata» vai promover património
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«Infiorata» vai promover património
Tradição italiana de Spello (Itália) vai ser recriada hoje em Murça (Portugal)
Uma réplica da conhecida e famosa «Infiorata do Corpus Domini», de Spello, vai ser levada a cabo durante a noite de hoje por um grupo de funcionários da Câmara Municipal de Murça, com a colaboração de amigos e familiares, num evento que vai juntar cerca de trinta pessoas.
O local escolhido para a elaboração do primeiro tapete florido de Murça, que se vai iniciar pelas 20 horas, na Praça do Município, junto ao Pelourinho de Murça, concretamente entre a Igreja Paroquial e o edifício dos serviços técnicos da autarquia.
A Infiorata é uma técnica assente na trituração de elementos vegetais e florais transformados em tapetes coloridos e ornamentais, em vez das tradicionais pétalas, muito usuais em tapetes do género. Esta manifestação de arte floral será como uma prenda para a comunidade emigrante do concelho, que no dia seguinte (Feira Anual dos Treze) costuma rumar à vila em número elevado.
(mais informações no blogue oficial do evento em http://municipiodemurca.blogspot.com/)
JM, 2010-08-15
In DTM
«Infiorata» vai promover património
Tradição italiana de Spello (Itália) vai ser recriada hoje em Murça (Portugal)
Uma réplica da conhecida e famosa «Infiorata do Corpus Domini», de Spello, vai ser levada a cabo durante a noite de hoje por um grupo de funcionários da Câmara Municipal de Murça, com a colaboração de amigos e familiares, num evento que vai juntar cerca de trinta pessoas.
O local escolhido para a elaboração do primeiro tapete florido de Murça, que se vai iniciar pelas 20 horas, na Praça do Município, junto ao Pelourinho de Murça, concretamente entre a Igreja Paroquial e o edifício dos serviços técnicos da autarquia.
A Infiorata é uma técnica assente na trituração de elementos vegetais e florais transformados em tapetes coloridos e ornamentais, em vez das tradicionais pétalas, muito usuais em tapetes do género. Esta manifestação de arte floral será como uma prenda para a comunidade emigrante do concelho, que no dia seguinte (Feira Anual dos Treze) costuma rumar à vila em número elevado.
(mais informações no blogue oficial do evento em http://municipiodemurca.blogspot.com/)
JM, 2010-08-15
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«Identidade transmontana»
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«Identidade transmontana»
Ciclo de cinema sobre Trás-os-Montes começa amanhã
O público de Bragança vai poder assistir gratuitamente a oito filmes sobre Trás-os-Montes na presença de alguns dos realizadores num espaço que convida à descoberta da identidade transmontana, o Museu Regional Abade de Baçal
“É uma oportunidade única”, garantiu, em declarações à Lusa, Ana Maria Afonso, diretora do mais emblemático museu de Bragança onde serão exibidos, no edifício e nos jardins, oito filmes, entre quarta e sábado.
A Cinemateca Portuguesa disponibilizou as películas para as duas sessões diárias, uma no final da tarde e outra à noite, e três realizadores confirmaram já a sua presença, entre eles o mestre do cinema português.
Manoel de Oliveira assiste, no segundo dia, quinta feira, à exibição do “Ato de Primavera”, no mesmo dia em que passa, à tarde, “Matar Saudades” de Fernando Lopes.
Noémia Delgado vai abrir, quarta feira, o ciclo de cinema com o filme “Máscaras”, no mesmo dia em que passa “Sabores” de Regina Guimarães e Saguenail, também convidados.
No terceiro dia, Pedro Sena Nunes marcará presença com o filme “Margens”, a anteceder as “Veredas” de João César Monteiro.
A fechar o ciclo de cinema, sábado, são exibidos “Terra Fria”, de António Campos, e “Ana”, de António Reis e Margarida Cordeiro.
Segundo disse à Lusa a diretora do Museu Abade de Baçal, a única dúvida relativamente aos realizadores convidados diz respeito precisamente a Margarida Cordeiro.
A organização ainda não sabe se a autora estará presente ou se vai fazer-se representar pela filha.
A produção e programação deste ciclo de cinema são de António Preto que já tinha realizado um evento idêntico em Vimioso, a que assistiu a diretora do Museu Abade de Baçal.
Ana Maria Afonso entendeu que seria uma “actividade interessante” para o espaço que dirige.
“Abrir o museu à comunidade e introduzir novas linguagens” é o propósito desta oferta, em que o público é também desafiado a refletir sobre a identidade transmontana retratada nestes dois patrimónios, o cinematográfico e o museológico.
A diretora acredita que será também “uma oportunidade para perspetivar “o futuro que queremos para Trás-os-Montes, inserida num contexto privilegiado: as memórias que temos no espólio de toda a região”.
Muito desse espólio foi recolhido e legado pelo Abade de Baçal, um “recoletor” da história da região, traduzida na herança arqueológica que foi juntando ao longo da vida e nas memórias que escreveu, reunidas mais tarde em doze volumes.
Em homenagem a este trabalho, o museu, fundado em 1915, recebeu 20 anos depois o nome e o legado do abade, a que se juntam peças eclesiásticas, coleções de numismática e dádivas de Abel Salazar, da família Sá Vargas, assim como legados dos poetas transmontanos Guerra Junqueiro e Trindade Coelho.
O Museu Regional do Abade de Baçal está instalado em plena zona histórica de Bragança e o seu acervo foi aumentado, há nove anos, com uma coleção de máscaras transmontanas, símbolos das tradicionais festas dos rapazes no Natal e Carnaval.
Lusa, 2010-08-31
«Identidade transmontana»
Ciclo de cinema sobre Trás-os-Montes começa amanhã
O público de Bragança vai poder assistir gratuitamente a oito filmes sobre Trás-os-Montes na presença de alguns dos realizadores num espaço que convida à descoberta da identidade transmontana, o Museu Regional Abade de Baçal
“É uma oportunidade única”, garantiu, em declarações à Lusa, Ana Maria Afonso, diretora do mais emblemático museu de Bragança onde serão exibidos, no edifício e nos jardins, oito filmes, entre quarta e sábado.
A Cinemateca Portuguesa disponibilizou as películas para as duas sessões diárias, uma no final da tarde e outra à noite, e três realizadores confirmaram já a sua presença, entre eles o mestre do cinema português.
Manoel de Oliveira assiste, no segundo dia, quinta feira, à exibição do “Ato de Primavera”, no mesmo dia em que passa, à tarde, “Matar Saudades” de Fernando Lopes.
Noémia Delgado vai abrir, quarta feira, o ciclo de cinema com o filme “Máscaras”, no mesmo dia em que passa “Sabores” de Regina Guimarães e Saguenail, também convidados.
No terceiro dia, Pedro Sena Nunes marcará presença com o filme “Margens”, a anteceder as “Veredas” de João César Monteiro.
A fechar o ciclo de cinema, sábado, são exibidos “Terra Fria”, de António Campos, e “Ana”, de António Reis e Margarida Cordeiro.
Segundo disse à Lusa a diretora do Museu Abade de Baçal, a única dúvida relativamente aos realizadores convidados diz respeito precisamente a Margarida Cordeiro.
A organização ainda não sabe se a autora estará presente ou se vai fazer-se representar pela filha.
A produção e programação deste ciclo de cinema são de António Preto que já tinha realizado um evento idêntico em Vimioso, a que assistiu a diretora do Museu Abade de Baçal.
Ana Maria Afonso entendeu que seria uma “actividade interessante” para o espaço que dirige.
“Abrir o museu à comunidade e introduzir novas linguagens” é o propósito desta oferta, em que o público é também desafiado a refletir sobre a identidade transmontana retratada nestes dois patrimónios, o cinematográfico e o museológico.
A diretora acredita que será também “uma oportunidade para perspetivar “o futuro que queremos para Trás-os-Montes, inserida num contexto privilegiado: as memórias que temos no espólio de toda a região”.
Muito desse espólio foi recolhido e legado pelo Abade de Baçal, um “recoletor” da história da região, traduzida na herança arqueológica que foi juntando ao longo da vida e nas memórias que escreveu, reunidas mais tarde em doze volumes.
Em homenagem a este trabalho, o museu, fundado em 1915, recebeu 20 anos depois o nome e o legado do abade, a que se juntam peças eclesiásticas, coleções de numismática e dádivas de Abel Salazar, da família Sá Vargas, assim como legados dos poetas transmontanos Guerra Junqueiro e Trindade Coelho.
O Museu Regional do Abade de Baçal está instalado em plena zona histórica de Bragança e o seu acervo foi aumentado, há nove anos, com uma coleção de máscaras transmontanas, símbolos das tradicionais festas dos rapazes no Natal e Carnaval.
Lusa, 2010-08-31
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OFITEFA apresenta «Eu, Manuel Inácio, Quero ser Santo!» em Alijó
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Oficina de Teatro de Favaios
OFITEFA apresenta «Eu, Manuel Inácio, Quero ser Santo!» em Alijó
A Oficina de Teatro de Favaios esteve presente no Teatro Auditório Municipal de Alijó, no dia 11 de Setembro, abrindo a temporada cultural para o ano 2010-2011.
A peça que este grupo amador apresentou no palco de Alijó foi «Eu, Manuel Inácio, Quero ser Santo!».
Trata-se de uma história sobre um concurso realizado nos anos 30 do século XX, promovido pelo Estado Novo, o Concurso da Aldeia Mais Portuguesa de Portugal. Ficcionando o ambiente da altura, coloca em acção personagens características do mundo rural de então, numa comédia de costumes que pretende discutir as formas como se administrava o poder durante a ditadura fascista de Oliveira Salazar.
A peça passa-se em Lamas de Olo, no Alvão, uma das localidades da província de Trás-os-Montes que, juntamente com Alturas do Barroso, defenderam as cores desta região.
Esta comédia, com cerca de 60 minutos, divertiu o público presente no Teatro Auditório de Alijó, sendo o elenco aplaudido de pé, no final da actuação.
, 2010-09-14
In DTM
Oficina de Teatro de Favaios
OFITEFA apresenta «Eu, Manuel Inácio, Quero ser Santo!» em Alijó
A Oficina de Teatro de Favaios esteve presente no Teatro Auditório Municipal de Alijó, no dia 11 de Setembro, abrindo a temporada cultural para o ano 2010-2011.
A peça que este grupo amador apresentou no palco de Alijó foi «Eu, Manuel Inácio, Quero ser Santo!».
Trata-se de uma história sobre um concurso realizado nos anos 30 do século XX, promovido pelo Estado Novo, o Concurso da Aldeia Mais Portuguesa de Portugal. Ficcionando o ambiente da altura, coloca em acção personagens características do mundo rural de então, numa comédia de costumes que pretende discutir as formas como se administrava o poder durante a ditadura fascista de Oliveira Salazar.
A peça passa-se em Lamas de Olo, no Alvão, uma das localidades da província de Trás-os-Montes que, juntamente com Alturas do Barroso, defenderam as cores desta região.
Esta comédia, com cerca de 60 minutos, divertiu o público presente no Teatro Auditório de Alijó, sendo o elenco aplaudido de pé, no final da actuação.
, 2010-09-14
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Visita ao Museu do Som e Imagem de Vila Real
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Mais de 20 mil visitantes
Visita ao Museu do Som e Imagem de Vila Real
Aberto há dois anos e meio, o Museu do Som e da Imagem de Vila Real orgulha-se de ter ultrapassado em 2009 a meta dos 20 mil visitantes. Uma fasquia elevada que deixa satisfeito o director, Vítor Nogueira, e lhe dá ânimo para diversificar a oferta já existente.
O nascimento desta estrutura museológica está directamente relacionado com a aquisição pela Câmara Municipal de Vila Real, há cerca de 10 anos, do que restava do antigo Teatro Avenida. No seu lugar viria a ser construído mais tarde o Conservatório Regional de Música. Ocorre que do velho equipamento (1930), resultou um interessante espólio ligado à cinematografia e que obrigou a uma “reflexão profunda” sobre o destino que deveria ter.
“Estamos a falar de dezenas e dezenas de peças, que do ponto de vista da história do som e da imagem não podiam ser desprezadas”, argumenta o director. Explica que o material data dos finais da década de 20 e princípios da de 30 do século passado, altura em que se assistiu a “uma revolução muito importante”. “Aquela que representou a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro”.
Para além disso, reconheceu-se que há uma tradição muito forte em Vila Real ligada à memória fotográfica e da imagem, com um grande trabalho de investigação realizado e que já vem da década de 1970.
Perante tanta riqueza, os responsáveis pela área da cultura no Município de Vila Real chegaram à conclusão que com a criação da Culturval e do Teatro Municipal, haveria condições para que em parceria se pudesse gerir um museu específico para guardar o património. E assim abriu, em Abril de 2008, o Museu do Som e da Imagem. Um projecto que Vítor Nogueira diz ser “despretensioso na sua abordagem inicial”, mas que pretende ser “muito sério” do ponto de vista da museologia e da museografia.
De resto, há um cordão umbilical a ligar o Museu ao Teatro de Vila Real, o que “possibilita a partilha de muitos custos de funcionamento”, mas o circunstancialmente director de ambas as instituições, Vítor Nogueira, adianta que se tem tentado que as duas caminhem de forma autónoma, com programações individualizadas mas complementares, apesar de terem a mesma gestão – a empresa municipal Culturval.
Mais Informações http:http://www.museu-msi.blogspot.com/ Edifício do Teatro Municipal Alameda de Grasse 5000-703 Vila Real Telefone 259 320 000 Aberto todos os dias, das 14.00 às 24.00 Horas. Entrada gratuita.
Eduardo Pinto in JN, 2010-09-16
In DTM
Mais de 20 mil visitantes
Visita ao Museu do Som e Imagem de Vila Real
Aberto há dois anos e meio, o Museu do Som e da Imagem de Vila Real orgulha-se de ter ultrapassado em 2009 a meta dos 20 mil visitantes. Uma fasquia elevada que deixa satisfeito o director, Vítor Nogueira, e lhe dá ânimo para diversificar a oferta já existente.
O nascimento desta estrutura museológica está directamente relacionado com a aquisição pela Câmara Municipal de Vila Real, há cerca de 10 anos, do que restava do antigo Teatro Avenida. No seu lugar viria a ser construído mais tarde o Conservatório Regional de Música. Ocorre que do velho equipamento (1930), resultou um interessante espólio ligado à cinematografia e que obrigou a uma “reflexão profunda” sobre o destino que deveria ter.
“Estamos a falar de dezenas e dezenas de peças, que do ponto de vista da história do som e da imagem não podiam ser desprezadas”, argumenta o director. Explica que o material data dos finais da década de 20 e princípios da de 30 do século passado, altura em que se assistiu a “uma revolução muito importante”. “Aquela que representou a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro”.
Para além disso, reconheceu-se que há uma tradição muito forte em Vila Real ligada à memória fotográfica e da imagem, com um grande trabalho de investigação realizado e que já vem da década de 1970.
Perante tanta riqueza, os responsáveis pela área da cultura no Município de Vila Real chegaram à conclusão que com a criação da Culturval e do Teatro Municipal, haveria condições para que em parceria se pudesse gerir um museu específico para guardar o património. E assim abriu, em Abril de 2008, o Museu do Som e da Imagem. Um projecto que Vítor Nogueira diz ser “despretensioso na sua abordagem inicial”, mas que pretende ser “muito sério” do ponto de vista da museologia e da museografia.
De resto, há um cordão umbilical a ligar o Museu ao Teatro de Vila Real, o que “possibilita a partilha de muitos custos de funcionamento”, mas o circunstancialmente director de ambas as instituições, Vítor Nogueira, adianta que se tem tentado que as duas caminhem de forma autónoma, com programações individualizadas mas complementares, apesar de terem a mesma gestão – a empresa municipal Culturval.
Mais Informações http:http://www.museu-msi.blogspot.com/ Edifício do Teatro Municipal Alameda de Grasse 5000-703 Vila Real Telefone 259 320 000 Aberto todos os dias, das 14.00 às 24.00 Horas. Entrada gratuita.
Eduardo Pinto in JN, 2010-09-16
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Mais um premio para Dulce
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Mais um premio para Dulce
Prémio PEN 2009 ex-aequo para Dulce Maria Cardoso e Luísa Costa Gomes
As escritoras Dulce Maria Cardoso e Luísa Costa Gomes foram as vencedoras ex-aequo do Prémio Pen 2009 na categoria de narrativa, com os romances «O Chão dos Pardais» e «Ilusão (ou o que quiserem)», respectivamente.
Atribuídos com o apoio da Direção Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), prestes a fundir-se com a Biblioteca Nacional de Portugal, os prémios PEN, que distinguem obras em quatro categorias - poesia, ensaio, narrativa (5000 euros) e primeira obra (2500 euros) -, foram anunciados no domingo pela direção do PEN Clube Português no seu blogue, Graphias.
Os romances “O Chão dos Pardais” (Asa), de Dulce Maria Cardoso - que lhe valeu também o Prémio de Literatura da União Europeia 2009 - e “Ilusão (ou o que quiserem)”, editado pela Dom Quixote e com o qual Luísa Costa Gomes venceu igualmente o Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol, foram eleitos por um júri constituído por Francisco Belard, Filipa Melo e Eugénio Lisboa.
Na poesia, os jurados Fernando J.B. Martinho, Teresa Salema e Maria João Cantinho escolheram também dois vencedores: A.M. Pires Cabral, com “Arado” (Cotovia), e Maria da Saudade Cortesão Mendes, com “O Desdobrar da Sombra, seguido de Fragmentos de um Labirinto” (Roma).
Os ensaios “História do Pensamento Estético em Portugal” (Presença), de Fernando Guimarães, e “Finisterra - o Trabalho do Fim: reCitar a Origem” (Angelus Novus), de Manuel Gusmão, foram votados vencedores por um júri composto por João David Pinto Correia, Paula Morão e Pedro Eiras.
Na categoria de primeira obra, o prémio foi para Maria Conceição Caleiro, com o romance de estreia “O Cão das Ilhas” (Sextante), e Ricardo Gil Soeiro, autor do ensaio “Iminência do Encontro: George Steiner e a leitura responsável” (Roma), por decisão de Francisco Belard, Teresa Salema e João David Pinto Correia.
A entrega dos prémios será feita numa cerimónia pública organizada pelo PEN Clube Português em data a anunciar.
Lusa, 2010-11-04
Mais um premio para Dulce
Prémio PEN 2009 ex-aequo para Dulce Maria Cardoso e Luísa Costa Gomes
As escritoras Dulce Maria Cardoso e Luísa Costa Gomes foram as vencedoras ex-aequo do Prémio Pen 2009 na categoria de narrativa, com os romances «O Chão dos Pardais» e «Ilusão (ou o que quiserem)», respectivamente.
Atribuídos com o apoio da Direção Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), prestes a fundir-se com a Biblioteca Nacional de Portugal, os prémios PEN, que distinguem obras em quatro categorias - poesia, ensaio, narrativa (5000 euros) e primeira obra (2500 euros) -, foram anunciados no domingo pela direção do PEN Clube Português no seu blogue, Graphias.
Os romances “O Chão dos Pardais” (Asa), de Dulce Maria Cardoso - que lhe valeu também o Prémio de Literatura da União Europeia 2009 - e “Ilusão (ou o que quiserem)”, editado pela Dom Quixote e com o qual Luísa Costa Gomes venceu igualmente o Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol, foram eleitos por um júri constituído por Francisco Belard, Filipa Melo e Eugénio Lisboa.
Na poesia, os jurados Fernando J.B. Martinho, Teresa Salema e Maria João Cantinho escolheram também dois vencedores: A.M. Pires Cabral, com “Arado” (Cotovia), e Maria da Saudade Cortesão Mendes, com “O Desdobrar da Sombra, seguido de Fragmentos de um Labirinto” (Roma).
Os ensaios “História do Pensamento Estético em Portugal” (Presença), de Fernando Guimarães, e “Finisterra - o Trabalho do Fim: reCitar a Origem” (Angelus Novus), de Manuel Gusmão, foram votados vencedores por um júri composto por João David Pinto Correia, Paula Morão e Pedro Eiras.
Na categoria de primeira obra, o prémio foi para Maria Conceição Caleiro, com o romance de estreia “O Cão das Ilhas” (Sextante), e Ricardo Gil Soeiro, autor do ensaio “Iminência do Encontro: George Steiner e a leitura responsável” (Roma), por decisão de Francisco Belard, Teresa Salema e João David Pinto Correia.
A entrega dos prémios será feita numa cerimónia pública organizada pelo PEN Clube Português em data a anunciar.
Lusa, 2010-11-04
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No tempo em que não havia televisão ou rádio
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Investigador Alexandre Parafita
No tempo em que não havia televisão ou rádio
O Museu do Douro vai lançar, no próximo dia 26, um livro em que serão perpetuados no tempo 250 lendas e 166 contos populares que estavam em risco de extinção. Património recolhido ao longo de três anos em Tabuaço, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor.
Flora Teixeira, de 80 anos, e Florinda Lopes, de 79, vivem em Pombal de Ansiães, concelho de Carrazeda, e são duas das protagonistas da obra "Património imaterial do Douro - Narrações orais", cuja coordenação científica foi do investigador Alexandre Parafita.
Sentadas a desfrutar o que resta de uma plácida tarde de Outono, ambas recordam que "a falta de televisão e de rádio" era uma das causas para que nos serões de antigamente medrasse a quantidade de lendas, contos e lengalengas. Património imaterial que passava de geração em geração. "Avô, conte-nos lá uma história!", lembra-se Flora, que na sua meninice encontrava nele fonte de distracção. Já avó, foi ela que as contou às netas.
Reza uma das histórias guardadas na memória por Flora que "vivia no Pombal um homem que tinha o fado de sair de casa à meia-noite e que se transformava em cavalo. Tinha de percorrer sete freguesias onde existisse pia baptismal. Um dia, a mulher dele pediu a um vizinho que, quando o visse passar, o picasse com um aguilhão. E assim aconteceu junto à casa, que ainda existe. Ele transformou--se em homem e disse: "boa-noite, senhor José Pereira". Este ficou tão assustado que até adoeceu".
"Essa história é do tempo do meu bisavô e as minhas tias sempre disseram que foi verdade", acrescenta Florinda, lembrando uma outra: "A minha bisavó era a mulher do bisavô da Flora. Numa noite, ele foi para a quinta tratar do vinho nos tonéis e, quando regressava a casa, viu um cabrito aos saltos. Lá o agarrou, pô-lo ao pescoço e subiu até à aldeia. Uma vez chegado, o cabrito deu um pulo, riu-se e disse-lhe: "agora, vai gabar-te que vieste todo o caminho com o diabo às costas"", sorri, sublinhando que "há muitas mais lendas como esta".
Ambas valorizam a recolha feita por Alexandre Parafita, porque não vêem nos jovens garante de preservação daquelas lendas e afins. "Andam entretidos com coisas novas, como a Internet e discotecas", atira Flora. O autor prefere justificar o total desapego com a "quebra do convívio intergeracional", ainda que "muitas das crenças tendam a esbater-se por força da evolução do conhecimento e da ciência".
E mesmo sendo "saudável", nota que "menosprezar a memória dessas crenças ou desrespeitar as tradições dos povos é um indicador de penosa ignorância ou malformação das novas gerações".
Eduardo Pinto in JN, 2010-11-16
Investigador Alexandre Parafita
No tempo em que não havia televisão ou rádio
O Museu do Douro vai lançar, no próximo dia 26, um livro em que serão perpetuados no tempo 250 lendas e 166 contos populares que estavam em risco de extinção. Património recolhido ao longo de três anos em Tabuaço, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor.
Flora Teixeira, de 80 anos, e Florinda Lopes, de 79, vivem em Pombal de Ansiães, concelho de Carrazeda, e são duas das protagonistas da obra "Património imaterial do Douro - Narrações orais", cuja coordenação científica foi do investigador Alexandre Parafita.
Sentadas a desfrutar o que resta de uma plácida tarde de Outono, ambas recordam que "a falta de televisão e de rádio" era uma das causas para que nos serões de antigamente medrasse a quantidade de lendas, contos e lengalengas. Património imaterial que passava de geração em geração. "Avô, conte-nos lá uma história!", lembra-se Flora, que na sua meninice encontrava nele fonte de distracção. Já avó, foi ela que as contou às netas.
Reza uma das histórias guardadas na memória por Flora que "vivia no Pombal um homem que tinha o fado de sair de casa à meia-noite e que se transformava em cavalo. Tinha de percorrer sete freguesias onde existisse pia baptismal. Um dia, a mulher dele pediu a um vizinho que, quando o visse passar, o picasse com um aguilhão. E assim aconteceu junto à casa, que ainda existe. Ele transformou--se em homem e disse: "boa-noite, senhor José Pereira". Este ficou tão assustado que até adoeceu".
"Essa história é do tempo do meu bisavô e as minhas tias sempre disseram que foi verdade", acrescenta Florinda, lembrando uma outra: "A minha bisavó era a mulher do bisavô da Flora. Numa noite, ele foi para a quinta tratar do vinho nos tonéis e, quando regressava a casa, viu um cabrito aos saltos. Lá o agarrou, pô-lo ao pescoço e subiu até à aldeia. Uma vez chegado, o cabrito deu um pulo, riu-se e disse-lhe: "agora, vai gabar-te que vieste todo o caminho com o diabo às costas"", sorri, sublinhando que "há muitas mais lendas como esta".
Ambas valorizam a recolha feita por Alexandre Parafita, porque não vêem nos jovens garante de preservação daquelas lendas e afins. "Andam entretidos com coisas novas, como a Internet e discotecas", atira Flora. O autor prefere justificar o total desapego com a "quebra do convívio intergeracional", ainda que "muitas das crenças tendam a esbater-se por força da evolução do conhecimento e da ciência".
E mesmo sendo "saudável", nota que "menosprezar a memória dessas crenças ou desrespeitar as tradições dos povos é um indicador de penosa ignorância ou malformação das novas gerações".
Eduardo Pinto in JN, 2010-11-16
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Grijó vai homenagear Adriano Mor
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População tem orgulho
Grijó vai homenagear Adriano Moreira
Adriano Moreira é, muito provavelmente, o mais ilustre dos filhos de Grijó de Vale Benfeito, no concelho de Macedo Cavaleiros.
O seu nome baptiza um largo da localidade, junto à casa onde nasceu, mesmo ao lado da igreja matriz. São raros os ali nascidos que têm direito a tal honra e distinção. Apesar de o professor, político e escritor já não ser visita assídua da sua terra natal, os seus conterrâneos não escondem uma pontinha de orgulho por daquela aldeia humilde ter saído um homem que se conseguiu impor no panorama da política nacional, mesmo que em alguns momentos o seu percurso tenha sido controverso e alvo de ataques.
Adriano Moreira, nascido em 6 de Setembro de 1922, rumou cedo para a capital, na companhia dos pais que foram para Lisboa em busca de uma melhor sorte para os filhos, livrando-os assim da vida dura na lavoura.
Na localidade são já poucos os que se lembram desses tempos, mas os ecos que perduraram ao longo dos anos dão conta de que o jovem Adriano cedo se destacou na escola pela sua inteligência, chegando a ser apelidado de brilhante. O seu currículo vasto não deixa margens para grandes dúvidas. Destacou-se pelo seu percurso académico e pelo seu historial antes de se tornar Ministro do Ultramar durante o Estado Novo. O seu trajecto foi atribulado, tendo sido repudiado durante a era PREC e alvo de forte contestação.
Contestação em período eleitoral deixou estadista magoado com algumas gentes da terra
Durante muitos anos manteve a ligação à terra que o viu nascer, onde se deslocava com frequência. Acabou por se afastar por ter ficado sentido com um episódio desagradável. “Vinha muito, mas foi deixando de vir porque ficou magoado com a atitude de algumas pessoas que, na altura em que ele foi candidato pelo CDS, o trataram mal durante uma visita”, contou Valentim de Jesus, ainda parente do professor. São várias as pessoas que na localidade recordam o episódio, sucedido nos anos 80, em que os populares receberam mal Adriano Moreira. “Foi difícil pegar no povo, estavam revoltados com ele por ser de um partido de direita”, acrescentou o residente.
Até há poucos anos, o professor conservou a antiga casa dos pais em Grijó, mas vendeu-a a uns familiares há meia dúzia de anos. Foi restaurada há pouco tempo, mas ainda conserva traços da fachada original.
Junta de Freguesia tenciona organizar homenagem no próximo dia 11 de Dezembro
Na aldeia o estadista nutre simpatia por parte da maioria, enterrado que está o passado. São muitos os que ainda sabem enumerar os benefícios que Adriano Moreira levou para a terra, mas o marco mais importante foi a ajuda “fundamental”, garantem, que deu para a electrificação da aldeia, quando era ministro do Ultramar, ainda no tempo do Estado Novo. Aliás, Grijó foi das primeiras localidades a ser electrificada. Deu ainda pequenas ajudas para a recuperação da igreja. “Mas ele tem razão em ter deixado de ajudar, porque foi muito discriminado. Cada um deve ter direito a seguir a ideologia que entende”, afirmou Valentim de Jesus.
Os pais de Adriano Moreira, António José Moreira e a esposa Leopoldina do Céu Alves, ambos transmontanos, mantiveram sempre a ligação à terra que os viu nasceu e transmitiram esse amor aos filhos.
Segundo o Jornal Nordeste apurou na localidade, a Junta de Freguesia de Grijó tenciona distinguir o professor no próximo dia 11 de Dezembro. Na aldeia, porém, há quem diga que se deviam ter antecipado a Bragança, onde a Câmara Municipal o tem agraciado com várias homenagens.
Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-11-25
In DTM
População tem orgulho
Grijó vai homenagear Adriano Moreira
Adriano Moreira é, muito provavelmente, o mais ilustre dos filhos de Grijó de Vale Benfeito, no concelho de Macedo Cavaleiros.
O seu nome baptiza um largo da localidade, junto à casa onde nasceu, mesmo ao lado da igreja matriz. São raros os ali nascidos que têm direito a tal honra e distinção. Apesar de o professor, político e escritor já não ser visita assídua da sua terra natal, os seus conterrâneos não escondem uma pontinha de orgulho por daquela aldeia humilde ter saído um homem que se conseguiu impor no panorama da política nacional, mesmo que em alguns momentos o seu percurso tenha sido controverso e alvo de ataques.
Adriano Moreira, nascido em 6 de Setembro de 1922, rumou cedo para a capital, na companhia dos pais que foram para Lisboa em busca de uma melhor sorte para os filhos, livrando-os assim da vida dura na lavoura.
Na localidade são já poucos os que se lembram desses tempos, mas os ecos que perduraram ao longo dos anos dão conta de que o jovem Adriano cedo se destacou na escola pela sua inteligência, chegando a ser apelidado de brilhante. O seu currículo vasto não deixa margens para grandes dúvidas. Destacou-se pelo seu percurso académico e pelo seu historial antes de se tornar Ministro do Ultramar durante o Estado Novo. O seu trajecto foi atribulado, tendo sido repudiado durante a era PREC e alvo de forte contestação.
Contestação em período eleitoral deixou estadista magoado com algumas gentes da terra
Durante muitos anos manteve a ligação à terra que o viu nascer, onde se deslocava com frequência. Acabou por se afastar por ter ficado sentido com um episódio desagradável. “Vinha muito, mas foi deixando de vir porque ficou magoado com a atitude de algumas pessoas que, na altura em que ele foi candidato pelo CDS, o trataram mal durante uma visita”, contou Valentim de Jesus, ainda parente do professor. São várias as pessoas que na localidade recordam o episódio, sucedido nos anos 80, em que os populares receberam mal Adriano Moreira. “Foi difícil pegar no povo, estavam revoltados com ele por ser de um partido de direita”, acrescentou o residente.
Até há poucos anos, o professor conservou a antiga casa dos pais em Grijó, mas vendeu-a a uns familiares há meia dúzia de anos. Foi restaurada há pouco tempo, mas ainda conserva traços da fachada original.
Junta de Freguesia tenciona organizar homenagem no próximo dia 11 de Dezembro
Na aldeia o estadista nutre simpatia por parte da maioria, enterrado que está o passado. São muitos os que ainda sabem enumerar os benefícios que Adriano Moreira levou para a terra, mas o marco mais importante foi a ajuda “fundamental”, garantem, que deu para a electrificação da aldeia, quando era ministro do Ultramar, ainda no tempo do Estado Novo. Aliás, Grijó foi das primeiras localidades a ser electrificada. Deu ainda pequenas ajudas para a recuperação da igreja. “Mas ele tem razão em ter deixado de ajudar, porque foi muito discriminado. Cada um deve ter direito a seguir a ideologia que entende”, afirmou Valentim de Jesus.
Os pais de Adriano Moreira, António José Moreira e a esposa Leopoldina do Céu Alves, ambos transmontanos, mantiveram sempre a ligação à terra que os viu nasceu e transmitiram esse amor aos filhos.
Segundo o Jornal Nordeste apurou na localidade, a Junta de Freguesia de Grijó tenciona distinguir o professor no próximo dia 11 de Dezembro. Na aldeia, porém, há quem diga que se deviam ter antecipado a Bragança, onde a Câmara Municipal o tem agraciado com várias homenagens.
Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-11-25
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Graça Morais vai apresentar novo livro de Alexandre Parafita
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«Património Imaterial do Douro»
Graça Morais vai apresentar novo livro de Alexandre Parafita
Numa altura em que o Património Imaterial ganha grande notoriedade com Portugal a candidatar o Fado a Património Mundial junto da UNESCO, o Museu do Douro dá mais um passo no inventário do património cultural imaterial da Região, com o lançamento, sexta-feira, pelas 10h00, do livro «Património Imaterial do Douro – narrações Orais, Vol. 2», do escritor e investigador Alexandre Parafita.
A apresentação da obra, que descobriu centenas de narrações, entre lendas e contos populares, de almas penadas, leprosos, mouros, bruxas, lobisomens, etc., será feita pela pintora Graça Morais, que é natural de Vila Flor, um dos municípios contemplados neste trabalho, juntamente com o município de Carrazeda de Ansiães.
Estes dois concelhos são habitados por índices elevados de população idosa, profundamente influenciada pelo sobrenatural cristão e pagão, que continua a gerar cenários de inquietação no quotidiano rural.
A memória oral de muitas aldeias, ainda hoje, referencia locais de aparições milagrosas, alguns associados a procissões nocturnas de almas penadas, predominando ainda a memória de lugares onde se esconjuraram bruxas, demónios e lobisomens, mas também de refúgios de leprosos, de mouras encantadas e de valiosos tesouros protegidos pelo tenebroso Livro de São Cipriano. Todo este repositório de cultura popular está presente nas inúmeras lendas.
A apresentação desta obra abre o «II Fórum do Património Imaterial do Douro – Como documentar o Intangível?», onde diversos especialistas vão debater os desafios e as respostas dos museus perante a crescente importância do Património Imaterial.
Na mesma ocasião será feita a entrega simbólica dos Certificados de “Narrador da Memória” a 17 cidadãos dos meios rurais durienses, activamente implicados na inventariação do património imaterial. Os titulares destes certificados, alguns internados em Centros de Dia e Lares de 3ª idade, irão ser publicamente reconhecidos com as qualidades de Narradores da Memória, considerando-se como muito valioso o seu papel na transmissão às novas gerações da memória cultural da sua comunidade.
Espigueiro, 2010-11-25
In DTM
«Património Imaterial do Douro»
Graça Morais vai apresentar novo livro de Alexandre Parafita
Numa altura em que o Património Imaterial ganha grande notoriedade com Portugal a candidatar o Fado a Património Mundial junto da UNESCO, o Museu do Douro dá mais um passo no inventário do património cultural imaterial da Região, com o lançamento, sexta-feira, pelas 10h00, do livro «Património Imaterial do Douro – narrações Orais, Vol. 2», do escritor e investigador Alexandre Parafita.
A apresentação da obra, que descobriu centenas de narrações, entre lendas e contos populares, de almas penadas, leprosos, mouros, bruxas, lobisomens, etc., será feita pela pintora Graça Morais, que é natural de Vila Flor, um dos municípios contemplados neste trabalho, juntamente com o município de Carrazeda de Ansiães.
Estes dois concelhos são habitados por índices elevados de população idosa, profundamente influenciada pelo sobrenatural cristão e pagão, que continua a gerar cenários de inquietação no quotidiano rural.
A memória oral de muitas aldeias, ainda hoje, referencia locais de aparições milagrosas, alguns associados a procissões nocturnas de almas penadas, predominando ainda a memória de lugares onde se esconjuraram bruxas, demónios e lobisomens, mas também de refúgios de leprosos, de mouras encantadas e de valiosos tesouros protegidos pelo tenebroso Livro de São Cipriano. Todo este repositório de cultura popular está presente nas inúmeras lendas.
A apresentação desta obra abre o «II Fórum do Património Imaterial do Douro – Como documentar o Intangível?», onde diversos especialistas vão debater os desafios e as respostas dos museus perante a crescente importância do Património Imaterial.
Na mesma ocasião será feita a entrega simbólica dos Certificados de “Narrador da Memória” a 17 cidadãos dos meios rurais durienses, activamente implicados na inventariação do património imaterial. Os titulares destes certificados, alguns internados em Centros de Dia e Lares de 3ª idade, irão ser publicamente reconhecidos com as qualidades de Narradores da Memória, considerando-se como muito valioso o seu papel na transmissão às novas gerações da memória cultural da sua comunidade.
Espigueiro, 2010-11-25
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Depois de contos, Mafalda Dinis publica um livro de poesia em 4 de Dezembro
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Escreve dois livros aos dez
Depois de contos, Mafalda Dinis publica um livro de poesia em 4 de Dezembro
Com apenas 10 anos, Mafalda Dinis, aluna do 5º ano do Colégio Moderno de São José, em Vila Real, prepara-se para publicar, no mês que vem, o segundo livro da sua precoce carreira de escritora.
Depois de «A Máquina do Tempo», livro de contos que assinalou, em Junho passado, a estreia na escrita, Mafalda Dinis lança agora «Mil Palavras para Quê?», livro em que experimenta a poesia, género em que se diz influenciada por Sophia de Mello Breyner.
A jovem, que já venceu dois concursos literários («Melhor Carta ao Menino Jesus», da associação O Cantaréu, e selecção para o Cancioneiro Poético Infantil Jean Piaget) é editada pela Temas Originais, de Coimbra.
Lusa, 2010-11-29
Escreve dois livros aos dez
Depois de contos, Mafalda Dinis publica um livro de poesia em 4 de Dezembro
Com apenas 10 anos, Mafalda Dinis, aluna do 5º ano do Colégio Moderno de São José, em Vila Real, prepara-se para publicar, no mês que vem, o segundo livro da sua precoce carreira de escritora.
Depois de «A Máquina do Tempo», livro de contos que assinalou, em Junho passado, a estreia na escrita, Mafalda Dinis lança agora «Mil Palavras para Quê?», livro em que experimenta a poesia, género em que se diz influenciada por Sophia de Mello Breyner.
A jovem, que já venceu dois concursos literários («Melhor Carta ao Menino Jesus», da associação O Cantaréu, e selecção para o Cancioneiro Poético Infantil Jean Piaget) é editada pela Temas Originais, de Coimbra.
Lusa, 2010-11-29
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Nadir Afonso condecorado por Cavaco Silva
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Completou 90 anos
Nadir Afonso condecorado por Cavaco Silva
O pintor Nadir Afonso foi condecorado esta terça-feira com a Ordem Militar de Santiago e Espada pelo Presidente da República.
Nadir Afonso completou há poucos dias 90 anos de vida. Arquitecto e pintor, este artista português dividiu a vida entre Portugal, França e Brasil.
Para assinalar a data, o Museu da Presidência inaugurou uma exposição dedicada a Nadir Afonso. O artista agradeceu a homenagem de Cavaco Silva, mas diz que ainda não conseguiu entender a arte.
«Não posso explicar a obra de arte, é puramente intuitiva. Há qualidades na obra de arte que são certas, que são matemáticas, mas é uma matemática extremamente complexa que a razão não compreende. É por isso que os estetas, homens inteligentes e cultos, não compreendem a obra de arte», disse. Nadir Afonso.
, 2010-12-15
In DTM
Completou 90 anos
Nadir Afonso condecorado por Cavaco Silva
O pintor Nadir Afonso foi condecorado esta terça-feira com a Ordem Militar de Santiago e Espada pelo Presidente da República.
Nadir Afonso completou há poucos dias 90 anos de vida. Arquitecto e pintor, este artista português dividiu a vida entre Portugal, França e Brasil.
Para assinalar a data, o Museu da Presidência inaugurou uma exposição dedicada a Nadir Afonso. O artista agradeceu a homenagem de Cavaco Silva, mas diz que ainda não conseguiu entender a arte.
«Não posso explicar a obra de arte, é puramente intuitiva. Há qualidades na obra de arte que são certas, que são matemáticas, mas é uma matemática extremamente complexa que a razão não compreende. É por isso que os estetas, homens inteligentes e cultos, não compreendem a obra de arte», disse. Nadir Afonso.
, 2010-12-15
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Geada 2010 - III Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda
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3.ª edição de 28 e 30 Dezembro
Geada 2010 - III Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda
Geada 2010 - III Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda, nasceu em 2008, em Miranda do Douro sendo o primeiro festival de Inverno, ou como quem diz, o «purmeiro festibal d Ambierno». A 3.ª edição está aí entre os dias 28 e 30.
O visitante é convidado a participar em actividades como oficinas de danças e músicas tradicionais, visitas a adegas, palestras, arruadas, exposições, bailes, concertos.
Do cartaz constam Galandum Galundaina, Sebastião Antunes, Karrossel, Ogham, Uxukalhus e Roncos do Diabo .
Mas há também passeios pelas aldeias e experiências gastronómicas, além do inevitável contacto com a língua mirandesa (falada e escrita).
O lema é «Bamos derretir l carambelo!» que, traduzido, significa «Vamos derreter o gelo!».
, 2010-12-22
In DTM
3.ª edição de 28 e 30 Dezembro
Geada 2010 - III Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda
Geada 2010 - III Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda, nasceu em 2008, em Miranda do Douro sendo o primeiro festival de Inverno, ou como quem diz, o «purmeiro festibal d Ambierno». A 3.ª edição está aí entre os dias 28 e 30.
O visitante é convidado a participar em actividades como oficinas de danças e músicas tradicionais, visitas a adegas, palestras, arruadas, exposições, bailes, concertos.
Do cartaz constam Galandum Galundaina, Sebastião Antunes, Karrossel, Ogham, Uxukalhus e Roncos do Diabo .
Mas há também passeios pelas aldeias e experiências gastronómicas, além do inevitável contacto com a língua mirandesa (falada e escrita).
O lema é «Bamos derretir l carambelo!» que, traduzido, significa «Vamos derreter o gelo!».
, 2010-12-22
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Máscaras - Exposição de Pintura de Balbina Mendes
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Até 28 de Fevereiro
Máscaras - Exposição de Pintura de Balbina Mendes
«Máscaras, Rituais do Douro e Trás-os-Montes» é o título da exposição de pintura sobre máscaras transmontanas de Balbina Mendes a realizar no Museu da Vila Velha de Vila Real. Esta exposição estará patente ao público a partir do dia 8 de Janeiro até 28 de Fevereiro de 2011.
Na abertura da exposição, pelas 17:00 horas, será feita a apresentação do livro de Balbina Mendes cuja temática é a mesma da exposição dos seus quadros. A. M. Pires Cabral será o apresentador deste livro.
É sabido que em Trás-os-Montes, mais concretamente a região nordeste desta região, terra que viu nascer a Pintora, é rica nos seus usos e costumes ancestrais, nomeadamente os que se relacionam com as festas populares das aldeias: dizeres, cantares e os desfiles de rapazes com as suas indumentárias e máscaras misteriosas e aterradoras. Esta genuína riqueza cultural das gentes transmontanas transmitiu a Balbina Mendes, em determinada altura do seu percurso artístico, uma nova sensibilidade e uma especial vontade de pintar máscaras. Conforme ela própria diz, sentiu a necessidade de pintar essas máscaras em tamanho maior do que a sua grandeza real.
Esta exposição de pintura sobre tela segue-se a outras realizadas em 2010, em várias salas de outros pontos de Portugal, a propósito da mesma temática. Este conjunto de quadros representam e mostram na tela máscaras feitas de madeira, latão, palha, vime e cortiça. Elas têm servido ao longo dos tempos como acessórios para cumprir rituais que remontam à antiguidade mas que perduram pela força e determinação das gentes transmontanas. É toda esta força aliada à profundidade da cor imprimida que marcam a sensibilidade artística da Pintora Balbina Mendes.
, 2011-01-06
In DTM
Até 28 de Fevereiro
Máscaras - Exposição de Pintura de Balbina Mendes
«Máscaras, Rituais do Douro e Trás-os-Montes» é o título da exposição de pintura sobre máscaras transmontanas de Balbina Mendes a realizar no Museu da Vila Velha de Vila Real. Esta exposição estará patente ao público a partir do dia 8 de Janeiro até 28 de Fevereiro de 2011.
Na abertura da exposição, pelas 17:00 horas, será feita a apresentação do livro de Balbina Mendes cuja temática é a mesma da exposição dos seus quadros. A. M. Pires Cabral será o apresentador deste livro.
É sabido que em Trás-os-Montes, mais concretamente a região nordeste desta região, terra que viu nascer a Pintora, é rica nos seus usos e costumes ancestrais, nomeadamente os que se relacionam com as festas populares das aldeias: dizeres, cantares e os desfiles de rapazes com as suas indumentárias e máscaras misteriosas e aterradoras. Esta genuína riqueza cultural das gentes transmontanas transmitiu a Balbina Mendes, em determinada altura do seu percurso artístico, uma nova sensibilidade e uma especial vontade de pintar máscaras. Conforme ela própria diz, sentiu a necessidade de pintar essas máscaras em tamanho maior do que a sua grandeza real.
Esta exposição de pintura sobre tela segue-se a outras realizadas em 2010, em várias salas de outros pontos de Portugal, a propósito da mesma temática. Este conjunto de quadros representam e mostram na tela máscaras feitas de madeira, latão, palha, vime e cortiça. Elas têm servido ao longo dos tempos como acessórios para cumprir rituais que remontam à antiguidade mas que perduram pela força e determinação das gentes transmontanas. É toda esta força aliada à profundidade da cor imprimida que marcam a sensibilidade artística da Pintora Balbina Mendes.
, 2011-01-06
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Na apresentação da obra «Património Imaterial do Douro»
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«Narradores da Memória»
Na apresentação da obra «Património Imaterial do Douro»
A Câmara Municipal de Vila Flor vai homenagear no sábado, pelas 15h00, no Centro Cultural do Município,os «Narradores da Memória» do seu concelho, no âmbito da apresentação da obra “Património Imaterial do Douro – Narrações Orais”, publicada pelo Museu do Douro e coordenada pelo escritor e investigador Alexandre Parafita.
Esta obra, actualmente em dois volumes, reúne um relicário de várias centenas das narrações orais (especialmente lendas e contos populares) de vários concelhos do Douro, que fazem parte de um património cultural riquíssimo que estava ameaçado de extinção.
Os narradores de Vila Flor (Álvaro Júlio Pinto, António dos Santos, Cristiano Morais, Dírcea Teiga Morais, Júlia de Fátima Serapicos, Maria Adelina Madureira, Maria Luísa Morais, Maria de Lurdes Dionísio Ala, Maria Madalena e Zulmira Garcia Carvalho, com idades que variam entre os 86 anos e os 50 anos), pela quantidade e qualidade dos testemunhos que prestaram na inventariação do património imaterial do seu concelho, foram publicamente reconhecidos com as qualidades de “Narradores da Memória”, considerando-se como muito valioso o seu papel na transmissão às novas gerações da memória cultural da sua comunidade.
A apresentação da obra estará a cargo do director da Companhia de Teatro Filandorra, David Carvalho, que com os seus actores fará a encenação em linguagem lúdico-dramática de algumas das narrações resgatadas da memória oral deste concelho, como sendo: “Maçarocas ao caniço”, “O padre, o sacristão e a Custódia” e “A vaca do padre Ferranjola”.
Espigueiro, 2011-01-25
In DTM
«Narradores da Memória»
Na apresentação da obra «Património Imaterial do Douro»
A Câmara Municipal de Vila Flor vai homenagear no sábado, pelas 15h00, no Centro Cultural do Município,os «Narradores da Memória» do seu concelho, no âmbito da apresentação da obra “Património Imaterial do Douro – Narrações Orais”, publicada pelo Museu do Douro e coordenada pelo escritor e investigador Alexandre Parafita.
Esta obra, actualmente em dois volumes, reúne um relicário de várias centenas das narrações orais (especialmente lendas e contos populares) de vários concelhos do Douro, que fazem parte de um património cultural riquíssimo que estava ameaçado de extinção.
Os narradores de Vila Flor (Álvaro Júlio Pinto, António dos Santos, Cristiano Morais, Dírcea Teiga Morais, Júlia de Fátima Serapicos, Maria Adelina Madureira, Maria Luísa Morais, Maria de Lurdes Dionísio Ala, Maria Madalena e Zulmira Garcia Carvalho, com idades que variam entre os 86 anos e os 50 anos), pela quantidade e qualidade dos testemunhos que prestaram na inventariação do património imaterial do seu concelho, foram publicamente reconhecidos com as qualidades de “Narradores da Memória”, considerando-se como muito valioso o seu papel na transmissão às novas gerações da memória cultural da sua comunidade.
A apresentação da obra estará a cargo do director da Companhia de Teatro Filandorra, David Carvalho, que com os seus actores fará a encenação em linguagem lúdico-dramática de algumas das narrações resgatadas da memória oral deste concelho, como sendo: “Maçarocas ao caniço”, “O padre, o sacristão e a Custódia” e “A vaca do padre Ferranjola”.
Espigueiro, 2011-01-25
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Prémio Literário António Cabral
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No valor de 5.000 euros
Câmara de Vila Real apresenta quinta-feira Prémio Literário António Cabral
A Câmara de Vila Real apresenta quinta-feira o Prémio Literário António Cabral, no valor de 5.000 euros e que será entregue de forma bienal para homenagear o escritor e investigador transmontano falecido em 2007.
A proposta partiu da bancada parlamentar do PSD, que detém a maioria na Assembleia Municipal (AM), e foi aprovada por unanimidade pelos deputados do PS, CDS-PP, Bloco de Esquerda e PCP.
Depois de aprovado pelo executivo, o regulamento do prémio foi efetuado pelo Grémio de Vila Real.
Lusa, 2011-01-27
No valor de 5.000 euros
Câmara de Vila Real apresenta quinta-feira Prémio Literário António Cabral
A Câmara de Vila Real apresenta quinta-feira o Prémio Literário António Cabral, no valor de 5.000 euros e que será entregue de forma bienal para homenagear o escritor e investigador transmontano falecido em 2007.
A proposta partiu da bancada parlamentar do PSD, que detém a maioria na Assembleia Municipal (AM), e foi aprovada por unanimidade pelos deputados do PS, CDS-PP, Bloco de Esquerda e PCP.
Depois de aprovado pelo executivo, o regulamento do prémio foi efetuado pelo Grémio de Vila Real.
Lusa, 2011-01-27
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Manuel António Araújo
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Aldeia das Mulheres
Manuel António Araújo (vencedor de dois prémios literários importantes, o Prémio Revelação da AP 2001 e o Prémio Nacional de Conto Eça de Queirós 1999), acaba de publicar o romance Aldeia das mulheres, na editora Lugar da Palavra.
Da síntese distribuída à imprensa transcrevemos: «Padre Julião e Simplício, um homem de quase dois metros, são os únicos seres masculinos válidos em Pousos, a Aldeia das Mulheres. As carências sexuais delas e os estranhos casos que vão acontecendo dão à aldeia um estatuto de invulgaridade vigiada pelo Governo.
É, provavelmente, a única aldeia matriarcal nos anos 50 e 60 do século XX, em Portugal. [...]»
O livro foi recentemente (19 de Fevereiro de 2011) apresentado em Vila Real.
In dodouro.com
Aldeia das Mulheres
Manuel António Araújo (vencedor de dois prémios literários importantes, o Prémio Revelação da AP 2001 e o Prémio Nacional de Conto Eça de Queirós 1999), acaba de publicar o romance Aldeia das mulheres, na editora Lugar da Palavra.
Da síntese distribuída à imprensa transcrevemos: «Padre Julião e Simplício, um homem de quase dois metros, são os únicos seres masculinos válidos em Pousos, a Aldeia das Mulheres. As carências sexuais delas e os estranhos casos que vão acontecendo dão à aldeia um estatuto de invulgaridade vigiada pelo Governo.
É, provavelmente, a única aldeia matriarcal nos anos 50 e 60 do século XX, em Portugal. [...]»
O livro foi recentemente (19 de Fevereiro de 2011) apresentado em Vila Real.
In dodouro.com
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Comemorações do foral de Lagoaça
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Comemorações do foral de Lagoaça
Festas de Nª Srª das Graças e a junta de Freguesia de Lagoaça
As comemorações do foral de Lagoaça que terão início a 23 de Abril próximo, e se prolongarão até ao final do ano, culminarão com a publicação de uma colectânea de autores oriundos de Trás-os-Montes e Alto Douro. Com escritos inéditos, a colectânea está completa, com 50 autores, e pronta para entrar na gráfica.
Autores como Adriano Moreira, António Borges Coelho, António de Almeida Santos, Rentes de Carvalho, Inocêncio Pereira, entre outros, acabaram de entregar os seus textos.
Armando Palavras, coordenador da mesma, alargou o prazo de entrega de textos que expirou a 28 de Fevereiro, para o dia 31 de Março, para que ainda possam ser entregues os textos de meia dúzia de autores que se atrasaram por motivos profissionais, ou por doença ligeira.
Os promotores da iniciativa, a Comissão de Festas da Senhora das Graças, presidida por António Neto, apoiados localmente pela Junta de Freguesia dirigida por Carlos Novais, pretendem distribuir por toda a Província Transmontana uma edição de 10.000 livros.
Além desta, vão imprimir uma edição especial de capa dura, impressão a baixo-relevo, forrada a tecido e apresentada em estojo/caixa para o efeito. Esta, com o número exacto dos colaboradores, é uma oferta da organização (juntamente com um alfinete de lapela em prata com o símbolo lendário da freguesia) aos colaboradores que graciosamente enviaram o seu trabalho.
Todos os exemplares serão assinados (o fac-simile da assinatura será destruído após a impressão) pelos colaboradores, à excepção daquele que lhes pertence. Pretende-se personalizar a colectânea, para que esta pertença a todos os que nela intervieram e não a alguém em especial.
António Neto, 2011-03-21
In DTM
Comemorações do foral de Lagoaça
Festas de Nª Srª das Graças e a junta de Freguesia de Lagoaça
As comemorações do foral de Lagoaça que terão início a 23 de Abril próximo, e se prolongarão até ao final do ano, culminarão com a publicação de uma colectânea de autores oriundos de Trás-os-Montes e Alto Douro. Com escritos inéditos, a colectânea está completa, com 50 autores, e pronta para entrar na gráfica.
Autores como Adriano Moreira, António Borges Coelho, António de Almeida Santos, Rentes de Carvalho, Inocêncio Pereira, entre outros, acabaram de entregar os seus textos.
Armando Palavras, coordenador da mesma, alargou o prazo de entrega de textos que expirou a 28 de Fevereiro, para o dia 31 de Março, para que ainda possam ser entregues os textos de meia dúzia de autores que se atrasaram por motivos profissionais, ou por doença ligeira.
Os promotores da iniciativa, a Comissão de Festas da Senhora das Graças, presidida por António Neto, apoiados localmente pela Junta de Freguesia dirigida por Carlos Novais, pretendem distribuir por toda a Província Transmontana uma edição de 10.000 livros.
Além desta, vão imprimir uma edição especial de capa dura, impressão a baixo-relevo, forrada a tecido e apresentada em estojo/caixa para o efeito. Esta, com o número exacto dos colaboradores, é uma oferta da organização (juntamente com um alfinete de lapela em prata com o símbolo lendário da freguesia) aos colaboradores que graciosamente enviaram o seu trabalho.
Todos os exemplares serão assinados (o fac-simile da assinatura será destruído após a impressão) pelos colaboradores, à excepção daquele que lhes pertence. Pretende-se personalizar a colectânea, para que esta pertença a todos os que nela intervieram e não a alguém em especial.
António Neto, 2011-03-21
In DTM
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Periplus estreia «Antes solo Que Mal Acompanhado»
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Digressão nacional
Periplus estreia «Antes solo Que Mal Acompanhado»
Estreia no próximo dia 2 de Abril pelas 22h “Antes solo Que Mal Acompanhado” no Teatro de Vila Real, no âmbito da Programação complementar do 27- Festival Internacional de Teatro.
“Antes solo Que Mal Acompanhado” é uma criação de Ángel Fragua, Luis Filipe Santos, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho e trata-se do primeiro espectáculo do projecto Periplus – Viagens Criativas de Peripécia Teatro. Este conceito representa uma nova linha de produção desenvolvida pela Peripécia Teatro, que pretende explorar caminhos de criação que não têm que ver apenas com o teatro, nem se limita à equipa fixa de actores/criadores da Peripécia.
“Antes solo Que Mal Acompanhado” é uma criação transdisciplinar, que conta com a interpretação do clarinetista Luís Filipe Santos e do actor Ángel Fragua. Baseia-se num programa musical de obras escritas para clarinete solo e outras adaptadas para esse instrumento. Serão interpretados diversos temas de compositores clássicos e contemporâneos consagrados como Bach e Donizetti, Nicola Resanovic e Janos Komives, passando por Milluccio.
É um espectáculo que procura contribuir para a formação e criação de público para a música erudita e para as artes performativas e que extravasa todas as fronteiras de um recital ou peça de teatro convencional, para se converter num espectáculo próximo do humor universal e da poesia visual.
“Antes solo Que Mal Acompanhado” conta com a Direcção de Sérgio Agostinho, espaço cénico de Zetavares, iluminação de Paulo Neto e Ángel Fragua e vídeo e sonoplastia de Leandro Silva. É um espectáculo co-produzido com Teatro de Vila Real.
Os bilhetes estão disponíveis no Teatro de Vila Real, na Alameda de Grasse (em frente ao Centro Comercial Dolce Vita). Os bilhetes custam 7,00 € para o público em geral e 5,00 € para maiores de 65 e menores de 25 e para profissionais do espectáculo. Para mais informações sobre os bilhetes e reservas contactar a bilheteira do Teatro de Vila Real pelo telefone 259 320 000.
Até Maio, o espectáculo será apresentado em Chaves, Bragança e Lousada.
Dia 31 de Março às 22h, a Companhia realiza um ensaio aberto à comunicação social.
, 2011-03-22
In DTM
Digressão nacional
Periplus estreia «Antes solo Que Mal Acompanhado»
Estreia no próximo dia 2 de Abril pelas 22h “Antes solo Que Mal Acompanhado” no Teatro de Vila Real, no âmbito da Programação complementar do 27- Festival Internacional de Teatro.
“Antes solo Que Mal Acompanhado” é uma criação de Ángel Fragua, Luis Filipe Santos, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho e trata-se do primeiro espectáculo do projecto Periplus – Viagens Criativas de Peripécia Teatro. Este conceito representa uma nova linha de produção desenvolvida pela Peripécia Teatro, que pretende explorar caminhos de criação que não têm que ver apenas com o teatro, nem se limita à equipa fixa de actores/criadores da Peripécia.
“Antes solo Que Mal Acompanhado” é uma criação transdisciplinar, que conta com a interpretação do clarinetista Luís Filipe Santos e do actor Ángel Fragua. Baseia-se num programa musical de obras escritas para clarinete solo e outras adaptadas para esse instrumento. Serão interpretados diversos temas de compositores clássicos e contemporâneos consagrados como Bach e Donizetti, Nicola Resanovic e Janos Komives, passando por Milluccio.
É um espectáculo que procura contribuir para a formação e criação de público para a música erudita e para as artes performativas e que extravasa todas as fronteiras de um recital ou peça de teatro convencional, para se converter num espectáculo próximo do humor universal e da poesia visual.
“Antes solo Que Mal Acompanhado” conta com a Direcção de Sérgio Agostinho, espaço cénico de Zetavares, iluminação de Paulo Neto e Ángel Fragua e vídeo e sonoplastia de Leandro Silva. É um espectáculo co-produzido com Teatro de Vila Real.
Os bilhetes estão disponíveis no Teatro de Vila Real, na Alameda de Grasse (em frente ao Centro Comercial Dolce Vita). Os bilhetes custam 7,00 € para o público em geral e 5,00 € para maiores de 65 e menores de 25 e para profissionais do espectáculo. Para mais informações sobre os bilhetes e reservas contactar a bilheteira do Teatro de Vila Real pelo telefone 259 320 000.
Até Maio, o espectáculo será apresentado em Chaves, Bragança e Lousada.
Dia 31 de Março às 22h, a Companhia realiza um ensaio aberto à comunicação social.
, 2011-03-22
In DTM
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana
.
7,8 e 9 de Junho
1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana
A Câmara Municipal de Bragança organiza e acolhe a 1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana no próximo mês de Junho, nos dias 7,8 e 9.
A 1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana, composta por um conjunto complementar de iniciativas, será um espaço de divulgação e disseminação de boas práticas relacionadas com a sustentabilidade urbana, abrangendo as temáticas do Eco-Turismo, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-construção.
Durante os dias entre 7 e 9 de Junho, decisores, técnicos, profissionais e empresários poderão encontrar na Cidade de Bragança um Espaço Expositivo, na Praça de Camões e um Espaço Workshops, no Centro Cultural Municipal.
No Espaço Expositivo, as empresas terão à disposição um espaço privilegiado para a apresentação dos seus produtos, soluções, serviços, tecnologias e projectos, abrangendo as temáticas do Eco-Turismo, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Construção.
No Espaço Workshops, os workshops temáticos sobre Eco-Turismo, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Construção, pretendem transmitir os conhecimentos e a inovação aos decisores, técnicos, profissionais e empresários nas diferentes áreas de actuação da sustentabilidade urbana, nomeadamente ao nível do Turismo, Energia, Produtos e Construção.
A realização desta feira é um dos eventos previstos na Rede eco CITRAS, Rede de Cidades Ecológicas e Inovadoras de Trás-os-Montes, nomeadamente, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela e Valpaços. Esta rede centra-se num factor de competitividade horizontal a todos os concelhos envolvidos: o factor \"Eco\", envolvendo os principais clusters de actividades da região, tradicionais e emergentes: construção, energia, turismo e agro-indústria.
Com os objectivos de promover a partilha de recursos e de conhecimento, a criação de comunidades de conhecimento, o desenvolvimento de iniciativas económicas e actividades inovadoras, relacionadas com a eco-eficiência e sustentabilidade ambiental, Bragança, como chefe de fila da Rede, organiza a 1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana.
, 2011-03-30
In DTM
7,8 e 9 de Junho
1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana
A Câmara Municipal de Bragança organiza e acolhe a 1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana no próximo mês de Junho, nos dias 7,8 e 9.
A 1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana, composta por um conjunto complementar de iniciativas, será um espaço de divulgação e disseminação de boas práticas relacionadas com a sustentabilidade urbana, abrangendo as temáticas do Eco-Turismo, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-construção.
Durante os dias entre 7 e 9 de Junho, decisores, técnicos, profissionais e empresários poderão encontrar na Cidade de Bragança um Espaço Expositivo, na Praça de Camões e um Espaço Workshops, no Centro Cultural Municipal.
No Espaço Expositivo, as empresas terão à disposição um espaço privilegiado para a apresentação dos seus produtos, soluções, serviços, tecnologias e projectos, abrangendo as temáticas do Eco-Turismo, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Construção.
No Espaço Workshops, os workshops temáticos sobre Eco-Turismo, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Construção, pretendem transmitir os conhecimentos e a inovação aos decisores, técnicos, profissionais e empresários nas diferentes áreas de actuação da sustentabilidade urbana, nomeadamente ao nível do Turismo, Energia, Produtos e Construção.
A realização desta feira é um dos eventos previstos na Rede eco CITRAS, Rede de Cidades Ecológicas e Inovadoras de Trás-os-Montes, nomeadamente, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela e Valpaços. Esta rede centra-se num factor de competitividade horizontal a todos os concelhos envolvidos: o factor \"Eco\", envolvendo os principais clusters de actividades da região, tradicionais e emergentes: construção, energia, turismo e agro-indústria.
Com os objectivos de promover a partilha de recursos e de conhecimento, a criação de comunidades de conhecimento, o desenvolvimento de iniciativas económicas e actividades inovadoras, relacionadas com a eco-eficiência e sustentabilidade ambiental, Bragança, como chefe de fila da Rede, organiza a 1ª Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana.
, 2011-03-30
In DTM
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Novo livro de Leandro Vale
.
Escritos de Palco
Novo livro de Leandro Vale
O actor e encenador Leandro Vale apresenta a sua mais recente obra - ESCRITOS DE PALCO - na próxima terça-feira, dia 19 de Abril, (18 horas) na sede da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), Avenida Duque de Loulé, 31, em Lisboa; e no dia 21 de Abril (15,30 horas), na Casa Sindical, Rua Padre António Vieira, 195, no Porto.
A obra será apresentada em Lisboa por José Jorge Letria, presidente da SPA e no Porto pelo escritor César Príncipe, que também assina o prefácio..Em ESCRITOS DE PALCO Leandro Vale dá-nos a conhecer textos trágicómicos, textos dramáticos e de memória .
Leandro Vale, que há 55 anos é um trota-mundos do e pelo Teatro é o único dramaturgo português representado na Suíça e em Cuba - a ilha da Revolução. A edição de ESCRITOS DE PALCO é apoiada pelo Fundo Cultural da SPA
, 2011-04-11
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Escritos de Palco
Novo livro de Leandro Vale
O actor e encenador Leandro Vale apresenta a sua mais recente obra - ESCRITOS DE PALCO - na próxima terça-feira, dia 19 de Abril, (18 horas) na sede da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), Avenida Duque de Loulé, 31, em Lisboa; e no dia 21 de Abril (15,30 horas), na Casa Sindical, Rua Padre António Vieira, 195, no Porto.
A obra será apresentada em Lisboa por José Jorge Letria, presidente da SPA e no Porto pelo escritor César Príncipe, que também assina o prefácio..Em ESCRITOS DE PALCO Leandro Vale dá-nos a conhecer textos trágicómicos, textos dramáticos e de memória .
Leandro Vale, que há 55 anos é um trota-mundos do e pelo Teatro é o único dramaturgo português representado na Suíça e em Cuba - a ilha da Revolução. A edição de ESCRITOS DE PALCO é apoiada pelo Fundo Cultural da SPA
, 2011-04-11
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