Crimes: Oito detidos em operação que desmantelou rede que lesou Estado em mais de 10 milhões de euros - PJ
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Crimes: Oito detidos em operação que desmantelou rede que lesou Estado em mais de 10 milhões de euros - PJ
Crimes: Oito detidos em operação que desmantelou rede que lesou Estado em mais de 10 milhões de euros - PJ
Oito pessoas foram detidas quarta-feira por suspeita de vários crimes económicos, incluindo fraude fiscal, ligados à comercialização de alimentos congelados, numa operação que envolveu 78 buscas a empresas e habitações, foi hoje revelado.
Em comunicado, a PJ refere que durante a "Operação Paella" foram detidas oito pessoas, todas da área de Lisboa, num total de 10 arguidos, e apreendida grande quantidade de documentação, computadores, carimbos, uma viatura, cinco armas de fogo e os saldos de outras tantas contas bancárias.
Em causa estão crimes de falsificação de documento, burla qualificada, fraude fiscal qualificada, associação criminosa e eventual branqueamento de capitais, de que serão responsáveis pessoas singulares e empresas ligadas à comercialização de produtos alimentares congelados.
Três das detenções foram justificadas pelos crimes mencionados e outras quatro ficaram a dever-se a posse de arma proibida.
A operação foi conduzida pela Unidade de Combate à Corrupção (UNCC) e outros cinco departamentos da PJ, pela Direcção de Serviços e Investigação da Fraude e Acções Especiais e pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que deteve uma pessoa e apreendeu duas toneladas de pescado.
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), os suspeitos estão "fortemente indiciados" de, desde 2004, cometerem crimes de natureza económico-financeira, entre eles fraude fiscal (carrossel do IVA), numa organização com cariz transnacional que inclui países europeus, sul-americanos e africanos.
Para isso, "montaram uma estrutura complexa, formada por diversas empresas, num emaranhado de transacções comerciais, muitas delas simuladas, de contas bancárias e de circulação de dinheiros".
Segundo o comunicado, "muitas dessas empresas estavam falidas, cessadas ou sem actividade substancial, estando quase todas em situação de incumprimento dos seus deveres para com a administração fiscal".
Algumas delas, adianta a PJ, "eram controladas através de testas de ferro, numa actividade mobilizadora de valores avultadíssimos e fortemente lesivos do erário público".
Fonte da PJ disse à agência Lusa que se estima "em mais de 10 milhões de euros o prejuízo para o Estado português" em resultado da fraude fiscal.
Desde 2006, os arguidos celebraram contratos de seguro de crédito, entre empresas por si dominadas, simulando transacções comerciais e participando falsos sinistros, que ascendem a mais de um milhão de euros.
Com esta actuação, conseguiram "obter várias dezenas de milhar de euros de indemnizações, com que se apropriaram indevidamente à custa de, pelo menos, uma empresa seguradora".
Fonte da PJ revelou à Lusa que esta foi uma das maiores e mais complexas operações de sempre de combate ao crime económico, envolvendo 318 elementos de várias organizações policiais e fiscais, tendo sido "desmantelada uma sofisticada rede criminosa".
Oito pessoas foram detidas quarta-feira por suspeita de vários crimes económicos, incluindo fraude fiscal, ligados à comercialização de alimentos congelados, numa operação que envolveu 78 buscas a empresas e habitações, foi hoje revelado.
Em comunicado, a PJ refere que durante a "Operação Paella" foram detidas oito pessoas, todas da área de Lisboa, num total de 10 arguidos, e apreendida grande quantidade de documentação, computadores, carimbos, uma viatura, cinco armas de fogo e os saldos de outras tantas contas bancárias.
Em causa estão crimes de falsificação de documento, burla qualificada, fraude fiscal qualificada, associação criminosa e eventual branqueamento de capitais, de que serão responsáveis pessoas singulares e empresas ligadas à comercialização de produtos alimentares congelados.
Três das detenções foram justificadas pelos crimes mencionados e outras quatro ficaram a dever-se a posse de arma proibida.
A operação foi conduzida pela Unidade de Combate à Corrupção (UNCC) e outros cinco departamentos da PJ, pela Direcção de Serviços e Investigação da Fraude e Acções Especiais e pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que deteve uma pessoa e apreendeu duas toneladas de pescado.
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), os suspeitos estão "fortemente indiciados" de, desde 2004, cometerem crimes de natureza económico-financeira, entre eles fraude fiscal (carrossel do IVA), numa organização com cariz transnacional que inclui países europeus, sul-americanos e africanos.
Para isso, "montaram uma estrutura complexa, formada por diversas empresas, num emaranhado de transacções comerciais, muitas delas simuladas, de contas bancárias e de circulação de dinheiros".
Segundo o comunicado, "muitas dessas empresas estavam falidas, cessadas ou sem actividade substancial, estando quase todas em situação de incumprimento dos seus deveres para com a administração fiscal".
Algumas delas, adianta a PJ, "eram controladas através de testas de ferro, numa actividade mobilizadora de valores avultadíssimos e fortemente lesivos do erário público".
Fonte da PJ disse à agência Lusa que se estima "em mais de 10 milhões de euros o prejuízo para o Estado português" em resultado da fraude fiscal.
Desde 2006, os arguidos celebraram contratos de seguro de crédito, entre empresas por si dominadas, simulando transacções comerciais e participando falsos sinistros, que ascendem a mais de um milhão de euros.
Com esta actuação, conseguiram "obter várias dezenas de milhar de euros de indemnizações, com que se apropriaram indevidamente à custa de, pelo menos, uma empresa seguradora".
Fonte da PJ revelou à Lusa que esta foi uma das maiores e mais complexas operações de sempre de combate ao crime económico, envolvendo 318 elementos de várias organizações policiais e fiscais, tendo sido "desmantelada uma sofisticada rede criminosa".
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Crimes: Oito detidos em operação que desmantelou rede que lesou Estado em mais de 10 milhões de euros - PJ
Fico à espera, que encontrem umas conversazinhas telefónicas entre José Sócrates e algum amigo que porventura tenha, entre os arguidos deste novo escândalo.
Vou apanhar uma enorme decepção, se não encontrarem, pelo menos uminha converseta, para gáudio e pasto da má-língua política e jornalistica cá do burgo.
Palavrinha que fico mal disposto!
Vou apanhar uma enorme decepção, se não encontrarem, pelo menos uminha converseta, para gáudio e pasto da má-língua política e jornalistica cá do burgo.
Palavrinha que fico mal disposto!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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