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Presidenciais 2011

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Joao Ruiz
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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 05, 2009 11:47 am

Relembrando a primeira mensagem :

Assis diz que Alegre será "candidatura poderosa"

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1226541

Se Manuel Alegre admite já voltar a correr para Belém, a direcção nacional do PS recusa abrir a discussão sobre quem deve ser o candidato a apoiar. Pedro Silva Pereira é claro: "É muito cedo." Mas há quem veja na disponibilidade de Alegre uma oportunidade, como Francisco Assis, que fala mesmo de uma "candidatura poderosa". Quanto a Gama, o tabu continua

As eleições presidenciais continuam matéria-tabu na direcção do PS, mas os alinhamentos internos já começam a fazer caminho.

Ontem, em declarações ao DN, o líder parlamentar socialista, Francisco Assis, considerou que uma candidatura presidencial de Manuel Alegre seria "poderosa". "Tem todas as condições para ser um excelente candidato e um bom Presidente da República", afirmou o deputado.

Ainda assim, Assis sublinhou, logo de seguida: "Uma candidatura presidencial resulta de um acto individual, só depois o PS se deverá pronunciar. É muito cedo."

É esta a tese oficial na direcção do partido. Pedro Silva Pereira, o braço direito de José Sócrates, afirmou ontem ao DN que "é muito cedo [para discutir as eleições presidenciais]". "A nossa atenção está concentrada noutra coisa: a governação", explicou, recusando comentar a pré-disponibilidade já afirmada por Alegre.

Dito de outra forma: a direcção do PS não quer abrir tão cedo a discussão interna sobre este tema. E nem o posicionamento público de Manuel Alegre, que na noite de quinta-feira avisou que não está "refém de nada nem de ninguém" vai demover José Sócrates e os seus mais próximos dessa decisão.

De resto, o desconforto com que as declarações do histórico socialista foram recebidas no PS é evidente. Poucos militantes ou deputados aceitavam, ontem, falar sobre o assunto. E, em uníssono, a tese geral era de que o problema criado em 2006, quando o PS se confrontou com a existência de dois candidatos, pode bem voltar a repetir-se.

Há na direcção quem admita que o caso não será fácil. Alegre mostra determinação em voltar a correr contra Cavaco Silva; mas também Jaime Gama, número dois do Estado, dá "sinais evidentes" de que pode estar interessado.

Para já, todos juram que não há conversas no partido sobre o assunto - pelo menos não ao mais alto nível. E se, de Sócrates ninguém ouve palavra sobre o caso, tudo indica que a opção será mesmo esperar pelos candidatos que se apresentarem para que, enfim, a decisão oficial seja tomada.

Mas é óbvio que o PS se apresenta, desde já, dividido sobre o caso. As palavras de Assis são importantes na medida em que o líder parlamentar nunca foi - ao contrário de destacadas personalidades do núcleo duro de Sócrates, como Augusto Santos Silva ou Jorge Lacão - um "alegrista" (apoiou Sócrates no congresso de 2004).

O partido está longe da unanimidade. Há até no secretariado nacional do partido quem defenda uma terceira via: Ferro Rodrigues. Os sectores tidos por "soaristas" têm, desde as legislativas, vindo a público reiterar críticas ao comportamento de Manuel Alegre face ao Governo, para reclamar uma segunda via. Disse-o Vítor Ramalho, mas também Correia de Campos - que falou abertamente na hipótese Jaime Gama. Com o tabu aberto pelo presidente da AR, o mais provável é que a tensão se mantenha aberta.

O problema, avisam alguns dentro, é se o partido não se arrisca a cair no mesmo problema que em 2005: deixar Alegre avançar sozinho, potenciando uma divisão que pode levar a nova derrota nas presidenciais.

In DN

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Última edição por Joao Ruiz em Qua Fev 09, 2011 4:20 pm, editado 3 vez(es)

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Defensor Moura preocupado com a área da saúde

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jan 19, 2011 9:34 am

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Defensor Moura preocupado com a área da saúde

por Raquel Melo Pereira

Se for eleito presidente da República, Defensor Moura promete exercer a sua "magistratura de influência" para ajudar a resolver "os casos pendentes", nomeadamente na área da saúde,
dos deficientes das forças armadas.


A garantia foi deixada pelo candidato presidencial esta manhã, em Lisboa, durante uma visita à Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA), onde escutou alguns dos problemas com que a associação se depara. "O presidente da República, como chefe supremo das Forças Armadas, tem especiais responsabilidades nesta área", disse.

Para Defensor Moura, o trabalho que tem sido desenvolvido pela direcção e por todos os associados da ADFA tem servido para integrar e dignificar os deficientes das Forças Armadas, mas ainda há "alguns casos que estão pendentes, por causa do nosso estado burocrático, nomeadamdente casos de saúde manifestados tardiamente que estão com processos pendentes às vezes durante anos".

Razão pela qual o candidato independente considera que "é bom que o Presidente da República esteja sensibilizado para isso e possa exercer a sua magistratura de influência junto do Governo e junto dos órgãos da Administração Pública, que os podem resolver".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Lopes diz que pode derrotar Cavaco na 2.ª volta

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jan 19, 2011 9:38 am

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Lopes diz que pode derrotar Cavaco na 2.ª volta

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1431078

O candidato presidencial retoma hoje os temas da educação e dos cortes nos salários na função pública, numa altura em que se assume como o candidato "em melhores condições para derrotar Cavaco Silva à segunda volta".

Esta foi a mensagem deixada pelo candidato apoiado pelo PCP e Verdes num comício, na terça-feira à noite, em Alpiarça. "Há alguma candidatura que esteja em melhores condições de contribuir para derrotar Cavaco Silva numa segunda volta do que a minha, que nada tem a ver com a política de desastre deste Governo?", perguntou Francisco Lopes, insistindo que a sua candidatura é a única que "não tem nada a ver com este rumo que afundou o país",

"A minha está em condições de disputar essa eleição, porque é a que aponta um caminho de futuro, não em função das possibilidades, mas em função das necessidades do país", disse o candidato comunista.

Para Francisco Lopes, no próximo dia 23, os eleitores estarão confrontados com "duas escolhas possíveis": ou a sua candidatura, "vinculada aos valores de Abril, patriótica e de esquerda, com projecto de futuro", ou as "outras candidaturas, que estão comprometidas com o rumo de afundamento nacional e propõem a sua continuação".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Novo fôlego do candidato dos desvalidos

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jan 19, 2011 9:41 am

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Novo fôlego do candidato dos desvalidos

por Pedro Olavo Simões
Hoje

Fernando Nobre está mesmo com fôlego renovado. Apesar das últimas sondagens contradizerem a visão que tem sido dada pela candidatura, o candidato desdiz as sondagens e recebe muitos pedidos de esperança. Assim foi em Coimbra, assim foi na Nazaré.

"Quem é que me dá um broche?", perguntou a peixeira, esbracejando no meio do grupo. Deu-lho Margarida Pinto Correia, dispensando um dos muitos pins de Fernando Nobre que leva espalhados pela roupa. No mercado da Nazaré, o segundo do dia, o candidato independente voltou a ter um banho de Portugal genuíno e a ser muito bem recebido. Uma vez mais, houve apoiantes suficientes para darem à acção uma verdadeira dinâmica de campanha eleitoral. Algo parece ter mudado, de facto, nesta segunda semana de trota-portugais.

Ouvindo as pessoas, o fundador da AMI apercebe-se de que a abstenção ou os votos de protesto são difíceis de superar. "Há muita gente revoltada, que já não acredita em nada", diz, embora insista na ideia de que é diferente, que diariamente procura demonstrar: "Não me podem pôr no mesmo saco de todos aqueles que levaram o país a este estado. Somos todos votantes, e todos temos participado na escolha de quem nos governa, mas eu não tenho culpa disto: há décadas que abro centros de apoio para os carenciados deste país".

De facto, é quando os mais debilitados o procuram que o candidato se comove. Diz uma mulher, em Coimbra: "Que Deus o ajude a continuar a sua vida, a dar aos pobres tudo aquilo que tem dado". Atalha outra: "O que interessa é ter lá um que olhe pela vida dos pobrezinhos".

"É uma pessoa que não diz mal de ninguém, e isso é puro", comentava uma vendedeira da Nazaré. Por todo o lado, como sempre sucede, ecoavam também as queixas dos mercados tradicionais que definham à sombra das grandes superfícies. "Os governantes precisam de ouvir o nosso povo. Nada é pior do que quando se isolam do próprio povo", diz Nobre, antes de retomar a ideia de que é necessário reequilibrar o país. As grandes superfícies têm razão de existir, mas não podem anular o papel dos mercados tradicionais".

Mas como poderá um eventual Fernando Nobre, presidente da República, dar vazão a todas as linhas programáticas que tem apresentado, na medida em que não tem poder executivo? Insiste Fernando Nobre que, enquanto primeiro magistrado da nação, terá de ser ouvido e escutado: "Se não for escutado, não hesitarei em falar directamente a quem me elegeu, que é o povo português".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Alegre acusa Cavaco de ser gastador em Belém

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jan 19, 2011 9:45 am

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Alegre acusa Cavaco de ser gastador em Belém

por João Pedro Henriques
Hoje

Manuel Alegre acusou hoje Cavaco Silva de ter gasto na Presidência da República mais 30% do que Jorge Sampaio.

Falando num almoço com apoiantes em Santa Maria da Feira, Aveiro, o candidato apoiado pelo PS e pelo BE disse que "não deixa de ser curioso que Cavaco Silva tenha gasto na Presidência mais 30% do que o seu antecessor e venha agora acenar com o argumento da poupança".

"O que precisamos é de um Presidente da República que não poupe na clareza das palavras e que não poupe na integridade e no combate sem tréguas à promiscuidade entre a politica e os negócios", acrescentou.

"Estabilidade" foi a palavra mais repetida por Alegre neste seu primeiro discurso do dia - um dia que terminará com um jantar-comício em Águeda (terra natal do candidato) onde José Sócrates fará a sua segunda e última aparição nesta campanha. "Quem trás afinal o risco do aventureirismo? Quem afinal ameaça a estabilidade política? Quem afinal ameaça a estabilidade social? São perguntas que dirigo a todo o eleitorado."

Para o histórico socialista, Cavaco Silva, ao falar de um cenário de "crise política grave", tornou-se no "principal factor da instabilidade" em Portugal. "Sou um garante da estabilidade política porque não sou refém ninguém. Sou um homem livre. Sou um garante da estabilidade política, não me candidato para fazer ou desfazer governos."

Alegre falou ainda da mobilização crescente da sua campanha definindo-a como "uma espécie de sublevação pacífica". "A minha candidatura é uma incomodidade, uma chatice que veio estragar a festa a Cavaco", disse, apelando aos seus apoiantes para que "não se deixem impressionar por sondagens". "Posso-vos dizer: o meu staff está a preparar, a segunda volta."

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Cavaco diz que será o "amortecedor dos conflitos"

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jan 19, 2011 9:49 am

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Cavaco diz que será o "amortecedor dos conflitos"

por Paula Sá
Hoje

Cavaco Silva manifestou-se esta quarta-feira, num almoço em Lamego, muito preocupado com a situação financeira e económica do País. O candidato a Belém frisou que o endividamento externo atingiu um nível inimaginável. E garantiu que perante esta crise será "um amortecedor de conflitos".

O candidato apoiado pelo PSD e CDS sublinhou que "dependemos do estrangeiro". Por esse motivo, afirmou que "nunca o País precisou tanto deu um referencial de segurança e credibilidade" na Presidência da República.

No almoço, que contou com as presenças dos sociais-democratas Fernando Seara e José Luís Arnaut, Cavaco Silva prometeu ser "sempre um amortecedor de conflitos no nosso País e um promotor de consensos". Mesmo exercendo uma "magistratura activa" e com "um olhar muito exigente em relação àqueles que nos governam".

O candidato insistiu que que cabe ao Presidente da República apontar o "rumo" do País. Um rumo que passa, na sua opinião, pelo aumento das exportações e pelo combate ao desemprego.

Cavaco Silva tem esta tarde uma arruada em Viseu, capital do distrito conhecido como o "cavaquistão". O líder do PSD , Pedro Passos Coelho, participa nesta iniciativa de campanha.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty "Os madeirenses não confiam na contagem dos votos"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 8:50 am

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"Os madeirenses não confiam na contagem dos votos"

por Lusa
Hoje

O candidato José Manuel Coelho disse hoje que os madeirenses não confiam no resultado final da contagem dos votos porque os "caciques do PPD/PSD" até os mortos põem a votar. E atirou-se à CNE.

"Os madeirenses confiam nas eleições, confiam no voto mas o que não confiam é na contagem dos votos porque, aqui, e todo o Portugal tem de saber, vivemos num enclave do território nacional onde até os mortos votam, nunca são descarregados dos cadernos eleitorais", disse o candidato.

Após ter votado na Escola Primária da Terça, na freguesia de Santa Cruz, José Manuel Coelho fez questão ainda de precisar as suas declarações, explicando que "os portugueses da Madeira acreditam no voto, não acreditam" é na contagem dos votos. "Temos aqui 250 mil habitantes e 250 mil inscritos nos cadernos eleitorais o que significa que os mortos nunca são descarregados dos cadernos", disse.

José Manuel Coelho insurgiu-se igualmente contra a instituição que supervisiona as eleições em Portugal: "Eu queria salientar, aqui, a actuação da Comissão Nacional de Eleições (CNE). A minha candidatura pediu observadores da CNE para as mesas de voto mas tal pretensão foi recusada".

"Também a minha candidatura e as candidaturas do sr. Fernando Nobre e do sr. Francisco Lopes pediram às Câmaras Municipais para apresentarem delegados nas mesas mas tal pretensão foi também recusada. Os presidentes de câmara, que são todos do PSD, é que fazem as mesas com pessoal da confiança deles", revelou.

Fez ver ainda que a sua candidatura não só tem contra si "a CNE como tem, desde o início, a maioria dos órgãos de comunicação social do país e da Madeira em particular.

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Fernando Nobre diz que experiência foi "muito rica"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 8:54 am

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Fernando Nobre diz que experiência foi "muito rica"

por Dn.pt
Hoje

O candidato presidencial Fernando Nobre votou hoje cerca das 11.20, apelando à participação nas eleições e escusando-se a adiantar se estará disponível para uma candidatura em 2016.

Fernando Nobre votou na escola secundária de São João do Estoril, Cascais, onde, depois de votar, apelou ao voto: "Apelo a que todos os portugueses exerçam o seu direito e dever cívico. Votem em consciência, mas votem", afirmou.

O candidato contou que vai passar o resto do dia em família e, logo após votar, iria tomar o pequeno-almoço a um local que frequenta habitualmente.

Nobre definiu esta candidatura como uma "experiência muito rica", mas recusou-se a fazer previsões acerca de 2016. "O futuro a Deus pertence. Nem sei se estarei vivo em 2016", disse.

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Francisco Lopes apela ao voto

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 8:57 am

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Francisco Lopes apela ao voto

Hoje

Muito rouco, o candidato defendeu hoje que "é importante" que os portugueses usem "aquilo que é a sua voz", votando nas eleições presidenciais, em particular quando o país atravessa "uma situação tão difícil".

Francisco Lopes, apoiado pelo PCP e Verdes, votou na mesa 14 da escola básica 1, número 2, no Parque Residencial de Vialonga, Vila Franca de Xira, onde chegou, cerca das 11.05, acompanhado da mulher.

Muito rouco, o candidato defendeu ser importante que cada português "use no dia das eleições aquilo que é a sua voz", através do voto, "ainda mais numa situação tão difícil como aquela que hoje vive o país e tantos portugueses".

"É muito importante que cada um faça ouvir a sua voz, no fundo, transmita no voto aquilo que lhe vai na alma", afirmou aos jornalistas.

No resto do dia, Francisco Lopes vai descansar "um pouco" e almoçar "com um conjunto de amigos que se reúne sempre neste dia de eleições". Mais tarde, o candidato desloca-se para a sede de candidatura -- na sede nacional do PCP, em Lisboa. "Ali terei depois a oportunidade de comentar os resultados eleitorais, com a confiança de quem olha para o futuro do país, apesar das dificuldades, com esperança e determinação", sustentou.

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Manuel Alegre deseja "um bom dia para Portugal"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 9:01 am

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Manuel Alegre deseja "um bom dia para Portugal"

por Dn.pt
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434316

O candidato presidencial exerceu hoje o seu direito de voto e disse aguardar "com esperança que este seja um bom dia para Portugal".

Manuel Alegre votou no Liceu Filipa de lencastre, em Lisboa, na companhia da mulher. O candidato afirmou que vai aguardar os resultados "com serenidade" e manifestou um desejo: "Que tudo corra bem, apesar do muito frio que faz no País".

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Cavaco confia que portugueses votem apesar do frio

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 9:05 am

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Cavaco confia que portugueses votem apesar do frio

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434322

O candidato votou esta manhã e manifestou o desejo de que a abstenção seja mais reduzida do que em anos anteriores, apeasar das baixas temperaturas que se fazem sentir.

"As temperaturas estão próximas dos zero graus, em alguns sítios estão abaixo dos zero graus, mas confio que os portugueses vão fazer um esforço para poderem votar", afirmou Cavaco Silva, depois de ter votado.

O candidato deseja que a abstenção perca as eleições. "Que seja inferior àquela que que se verificou quando o meu antecessor [Jorge Sampaio] disputou pekla segunda vez a eleição presidencial", disse.

"É importante votar nesta eleição. É a escolha do presidente da República", rematou.

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Afluência às urnas diminuiu 5,6% face a 2006

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 9:09 am

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Afluência às urnas diminuiu 5,6% face a 2006

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434380

A afluência às urnas registada hoje às 12:00 pela Comissão Nacional de Eleições é menor, em cerca de 5,6 por cento, do que a participação verificada à mesma hora nas últimas presidenciais, realizadas em 2006.

Nesse ano, a afluência dos eleitores rondava os 19 por cento àquela hora, enquanto hoje, segundo informação disponibilizada "online" (em www.presidenciais.mj.pt), era de 13,39 por cento.

Nas eleições de 2006, o percentual final de abstenção, ao final do dia, foi de 38,47.

Para o sufrágio de hoje estão inscritos 9.656.474 eleitores.

Desde a abertura das urnas, candidatos e responsáveis políticos têm apelado à participação na votação.

As urnas encerram às 19.00, excepto nos Açores, onde fecham às 20.00.

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Confusão por causa do cartão do cidadão

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 9:18 am

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Confusão por causa do cartão do cidadão

por Dn.pt com Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434333

Cerca de 100 pessoas por segundo consultam o portal do eleitor para saber o numero de eleitor. Nada que evite a confusão nas urnas, ao ponto de alguns terem desistido de votar.

O cartão do cidadão veio acabar com o cartão de eleitor. Mas quem já o tem não sabe qual o seu número de eleitor, o que já provocou muita confusão nas mesas de voto. Há até quem já tenha desistido de votar.

A solução é ir ao portal do eleitor, de preferência antes mesmo de se deslocar às urnas. Ou ligar para o 808 206 206 ou enviar um SMS para o 3838 com o número de identificação civil e a data de nascimento.

Desde dia 14 e até cerca das 11.30 de hoje, cerca de 74,5 mil pessoas já tinham acedido ao portal do eleitor para conhecer o seu local de voto.

Sábado foi o dia com mais visitantes, dado que foram quase 22 mil as pessoas que acederam ao portal.

Hoje, até à hora de almoço, foram já 15,5 mil as pessoas que acederam ao portal, numa média de 100 pessoas por segundo - entre singulares e mesas de voto -, disse o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, numa visita à Unidade de Tecnologias de Informação e Segurança.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty E se o Presidente for eleito por menos de metade?

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 9:19 am

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E se o Presidente for eleito por menos de metade?

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434192

Participação eleitoral está em plano inclinado desde os anos 80 e bateu recordes sempre que um dos candidatos saiu de Belém. Recenseamento automático pode puxar pela abstenção.

Dita a história que quando um Presidente se recandidata a abstenção dispara. Se a tradição não for quebrada, então da eleição de hoje pode sair um presidente, que mesmo que se diga "de todos os portugueses", carregará consigo o fardo de ter sido eleito por menos de metade.

Não seria a primeira vez. Em 2001,o socialista Jorge Sampaio obteve um salvo-conduto para um segundo mandato em Belém numa eleição participada por 49,71%. Vendo o copo de outra perspectiva: num escrutínio em que a abstenção chegou aos 50,29%, o mais alto em eleições realizadas até então, com excepção das europeias e dos referendos.

Embora inéditos, os números daquele ano de 2001 apenas corroboraram uma tendência que perseguia a democracia desde o século passado. Na primeira eleição livre para a Presidência da República, o povo correu em massa às urnas para votar. Três quartos exerceram o seu direito e por maioria absoluta deixaram o general Ramalho Eanes em Belém.

Quatro anos depois, a participação foi ainda maior. Ramalho Eanes recandidatava-se e tinha pela frente Soares Carneiro. A disputa incendiou o País. Sá Carneiro ameaçava demitir-se de primeiro-ministro se Carneiro perdesse. Ia para um comício de campanha quando o avião caiu em Camarate e morreu. Três dias depois, 85% votaram na reeleição de Eanes.

Desde aí a abstenção não parou de subir. Nos anos 1990, com Mário Soares e Sampaio em Belém, andava entre os 30% e os 40%. Nos anos 2000, com Sampaio e Cavaco, andou entre 38% e 50%.

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Mais boicotes que em 2006

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 9:23 am

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Mais boicotes que em 2006

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434250

Dos oito protestos eleitorais anunciados para as presidenciais de hoje, domingo, realizaram-se seis, sendo que em freguesias da Lousã, Trofa e Fundão as urnas foram encerradas pela população.

Comissões de moradores, autarcas e eleitores prometeram não participar nas eleições presidenciais de hoje. O número é muito superior ao que sucedeu nas eleições presidenciais de 2006, que ficaram marcadas por dois boicotes, nas freguesias de Passos (Braga) e do Pinhão (Vila Real).

Lousã

A assembleia de voto no concelho Lousã foi fechada a cadeado em protesto contra a suspensão das obras do Metro Mondego, que decorriam no ramal ferroviário local.

Muro, conselho de Trofa

As urnas na freguesia não abriram por falta de comparência dos elementos da assembleia de voto das duas mesas, como forma de protesto pelo atraso nas obras do metro. Caso as urnas se mantenham encerradas até às 11.00 será convocado novo acto eleitoral para daqui a dois dias, disse já à Lusa a Governadora Civil do Porto

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Passos Coelho apela a participação

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 9:26 am

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Passos Coelho apela a participação

por Lusa
Hoje

O líder do PSD disse hoje esperar que a eleição do Presidente da República tenha "bastante afluência", já que o Chefe do Estado "não é uma figura decorativa e tem relevância para o futuro".

"Estou muito confiante em como o país tem consciência da situação que se vive e da importância de escolher o PR, que não é uma figura decorativa e tem relevância para o futuro. Não governa mas tem relevância. E, tendo relevância nas circunstâncias em que estamos, era bom que o país se apercebesse e envolvesse nessa decisão", disse.

Após exercer o seu direito de voto na mesa cinco da escola Alice Leite, em Alfornelos, Pedro Passos Coelho manifestou, por isso expectativa que o escrutínio de hoje registe "bastante afluência".

"A eleição presidencial não é uma eleição qualquer, como toda a gente sabe. A escolha do Presidente da República é muito importante, por isso é escolhido directamente pelos eleitores e eu espero que esta eleição seja muito participada", salientou.

O PR, prosseguiu, "não tem nem mais nem menos poderes por haver uma maior afluência na votação", mas seria "um sinal para a democracia de reforço das instituições democráticas de haver uma participação muito elevada".

Pedro Passos Coelho manifestou ainda o desejo que "nos próximos anos todo o sistema político dê aos cidadãos boas razões para que eles acreditem que vale a pena participarem"

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Sócrates diz que eleições são celebração da democracia

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 9:30 am

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Sócrates diz que eleições são celebração da democracia

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434372

O primeiro-ministro apelou hoje à participação eleitoral e recusou-se a comentar a eventualidade de uma elevada abstenção ou a necessidade de uma segunda volta.

José Sócrates falava aos jornalistas após ter votado na freguesia do Coração de Jesus, em Lisboa, cujas mesas de voto estão instaladas num "stand" de automóveis.

O governante, que se fez transportar num carro eléctrico até ao local da votação, limitou-se a apelar aos portugueses para que votem nas eleições

"Espero que todos os portugueses façam a sua escolha e votem em consciência, porque votando estão a contribuir para que a democracia seja fortalecida", disse.

Interrogado sobre a expectativa de uma elevada taxa de abstenção na primeira volta das eleições

"O que um líder político deve fazer é apelar a que todos cumpram o seu dever cívico de votar. Este é o momento em que se vota e todas as eleições são a celebração da democracia", respondeu.

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Falhas terão impacto no nível de abstenção

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 11:16 am

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Falhas terão impacto no nível de abstenção

por Dn.pt
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434462

Nuno Godinho de Matos, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, admite que os problemas que se têm verificado a nível nacional devido ao desconhecimento do número de eleitor, vão aumentar a abstenção.

"Que tem impacto tem. Qual a dimensão do mesmo ninguém pode responder. Mas se disser que não, estarei a mentir", afirmou à SIC Notícias Nuno Godinho de Matos.

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições recusou utilizar a expressão "crash" para definir as falhas nos vários mecanismos de obtenção do número de eleitor (sem o qual é impossível votar), e preferiu falar em "bloqueio". "A base de dados não conseguiu dar conta" das solicitações", afirmou.

Sem querer atribuir responsabilidades, por, segundo disse, ser necessário "estudar com rigor o que se passou", o responsável explicou que o portal do eleitor na Internet é da responsabilidade das infraestruturas do Ministério da Administração Interna.

Nuno Godinho Matos descartou veementemente a possibilidade de alargar o acto eleitoral por mais algum tempo além das 19.00. "Seria criar um problema. Seria louco e irresponsável", disse, falando na possibilidade de a ordem, a ser dada, poder não ser acatada por todos. "Seria a anarquia total", defendeu.

"A lei diz que o acto eleitoral encerra às 19.00. Ninguém pode, por decisão administrativa, prolongar o acto eleitoral".

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Afluência diminuiu 10 pontos percentuais face a 2006

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 23, 2011 11:20 am

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Afluência diminuiu 10 pontos percentuais face a 2006

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434474

A Comissão Nacional de Eleições revelou hoje que, às 16.00, a afluência às urnas nas eleições para a Presidência da República era de 35,16 por cento.

Segundo o site www.presidenciais.mj.pt, a afluência às urnas registada hoje às 16:00 pela Comissão Nacional de Eleições é menor em cerca de 10 pontos percentuais, do que a participação verificada à mesma hora nas últimas presidenciais, realizadas em 2006.

Nas últimas eleições presidenciais, a afluência às urnas neste horário era de 45,56 por cento.

Uma diferença maior do que aquela que existia no balanço do meio-dia.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Cavaco ganha em ambos os distritos por larga maioria

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 24, 2011 10:15 am

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Eleições Presidencias 2011

Presidenciais 2011 - Página 6 Eleicoes_pr2011

Cavaco ganha em ambos os distritos por larga maioria

BRAGANÇA
----------------------

Cavaco Silva obteve uma vitória estrondosa no distrito de Bragança. O candidato conseguiu 65,11 por cento dos votos, contra os 18,88 por cento de Manuel Alegre, seu rival mais directo.

Em terceiro lugar ficou Fernando Nobre com 9,48 por cento. O candidato apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, obteve 2,84%.

José Manuel Coelho conseguiu 2,65 por cento e Defensor Moura 1,05.

A abstenção neste distrito foi de 60,09 por cento

-----------------
VILA REAL

Cavaco Silva conquistou este domingo 65,49 por cento dos votos no distrito de Vila Real, repetindo a vitória conquistada em 2006.

Nas eleições de há cinco anos, o candidato apoiado por PSD e CDS-PP tinha obtido 64,61 por cento dos votos.
Manuel Alegre repete também o segundo lugar alcançado em 2006 e conseguiu alargar o número de votantes. O candidato apoiado por PS e BE obteve nestas eleições 18,09 por cento dos votos, contra os 14,54 que tinha conquistado em 2006.
Fernando Nobre foi o terceiro candidato mais votado 9,5 por cento.

Em Viseu, José Manuel Coelho conseguiu reunir as preferências de 3,14 por cento dos eleitores, ultrapassando Francisco Lopes que obteve 2,8 por cento dos votos.
Já Defensor Moura reuniu 0,98 por cento dos votos.
A abstenção chegou aos 40,06 por cento.


, 2011-01-24
In DTM

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Resultados eleitorais

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 24, 2011 10:33 am

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Resultados eleitorais


Presidenciais 2011 - Página 6 Cavacosilva Cavaco Silva
2230240
52,94%

Presidenciais 2011 - Página 6 Manuelalegre
Manuel Alegre
83202119,75%

Presidenciais 2011 - Página 6 Fernandonobre
Fernando Nobre
593886
14,1%

Presidenciais 2011 - Página 6 Franciscolopes
Francisco Lopes
300845
7,14%

Presidenciais 2011 - Página 6 Josecoelho
José Coelho
189351
4,5%

Presidenciais 2011 - Página 6 Defensormoura
Defensor Moura
66092
1,57%

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Moura justificou que não felicitava quem ganhou por "ser coerente".

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 24, 2011 10:39 am

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Moura justificou que não felicitava quem ganhou por "ser coerente".


"Não é mau perder, não é falta de espírito democrático, é ser coerente". Com estas palavras, Defensor Moura justificou numa curta declaração, às 20.20 de ontem, o facto de não felicitar o vencedor, Cavaco Silva, que elegeu como único alvo da sua campanha.

"Não felicito quem ganhou porque sou coerente e acho que o meio utilizado [por Cavaco] para vender uma imagem que não existe foi, de alguma maneira, enganar os portugueses", disse o candidato, perante duas dezenas de apoiantes e colaboradores próximos, em Viana do Castelo.

"O que eu disse aos portugueses, e mantenho, é que o perfil do recandidato não se adequa ao exercício da Presidência da República num período difícil para Portugal, em que a seriedade, a lealdade e a luta contra a corrupção e o clientelismo são fundamentais", frisou Defensor Moura.

Assumindo "com toda a naturalidade" a derrota por não ter alcançado o seu primeiro objectivo - obrigar à segunda volta -, Defensor Moura não se considerou perdedor por ficar em último lugar. Ultrapassado pelo rival da Madeira, o candidato de Viana falou de estratégias distintas: "Eu apresentei propostas sérias, ele utilizou a veia satírica dos portugueses e explorou, a meu ver muito bem, essa vertente dos portugueses e com a sátira conseguiu ridicularizar o que é de facto ridículo", explicou, felicitando José Manuel Coelho.

O candidato disse ainda que o PS teve um "resultado desastroso" e que os incidentes ocorridos durante o dia representam "um cartão vermelho para o cartão do cidadão".

Tranquilo e "nada desiludido", Defensor Moura permaneceu na sala cerca de vinte minutos. Até à sua chegada reinou um profundo silêncio, entrecortado por uma ou outra voz de um jornalista. Depois saiu, acompanhado pela mulher e recebendo abraços de apoiantes desiludidos e para quem "a seriedade" perdeu, nestas eleições.

In DN

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Última edição por Joao Ruiz em Seg Jan 24, 2011 11:10 am, editado 1 vez(es)

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty A menos de seis mil votos do vencedor

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 24, 2011 10:50 am

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A menos de seis mil votos do vencedor

por LÍLIA BERNARDES
Hoje

Candidato surpreendeu ao fazer com que Cavaco Silva perdesse a maioria na Madeira.


Cavaco Silva perdeu a maioria na Madeira, obtendo 44,25% dos votos. José Manuel Coelho atingiu 38,82% e ganhou o Funchal, Machico e Santa Cruz com mais 1376 votos.

Na Madeira, vai haver uma "segunda volta entre Cavaco Silva e José Manuel Coelho", diziam os apoiantes de Coelho que encheram o restaurante "Questão Moral", no centro do Funchal. "Os madeirenses perderam o medo e disseram basta. É um resultado histórico. Fizemos uma campanha sem um único cartaz ou panfleto. O ajuste de contas será em Outubro. O povo votou, desta vez, contra a maré e nada será como antes", disse ao DN Baltazar Aguiar, líder do PND/Madeira, aludindo às próximas eleições regionais.

Assistiu-se, assim, a um apuramento renhido entre os dois candidatos, com Cavaco a perder a maioria em terras de Alberto João Jardim, a única região do País que, em 1996, lhe deu a vitória (69,58%) nas eleições ganhas por Jorge Sampaio.

Coelho era ontem um homem feliz que brindava ao futuro. O deputado do PND na Assembleia Legislativa Regional disse que esperava agora "debater com Cavaco Silva o défice democrático que se vive na região", lembrando que este resultado "é um grito e um pedido de ajuda dos madeirenses à República".

"A oposição regional tem de dar as mãos e criar uma frente de unidade contra o jardinismo para instaurar uma verdadeira democracia na Madeira, cumprindo os ideais de Abril. Está na hora de Alberto João Jardim se ir embora. Isto foi um cartão vermelho. A primeira derrota de Jardim", disse José Manuel Coelho ao DN.

O candidato queixou-se ainda de a sua candidatura ter sido "esquecida pelos grandes meios de comunicação social. Se tivesse havido as mesmas condições entre todos os candidatos, Cavaco Silva não ganhava à primeira volta".

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Última edição por Joao Ruiz em Seg Jan 24, 2011 11:14 am, editado 1 vez(es)

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty "Temos encontro marcado já para amanhã"[/size][/color]

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 24, 2011 10:57 am

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"Temos encontro marcado já para amanhã"

por EVA CABRAL
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434850

Candidato apoiado pelo PCP estava ontem visivelmente satisfeito com um resultado que segura o eleitorado comunista e o lança em termos de reconhecimento mediático.


Francisco Lopes era ontem um homem visivelmente satisfeito: "Os resultados eleitorais obtidos pela minha candidatura claramente acima de 7% traduzem a afirmação e confirmação de uma força e de um projecto indispensável para abrir caminho ao futuro de Portugal."

Depois de ter marcado a campanha com a frase "a minha, a nossa candidatura", realçando dessa forma ser um candidato com "o selo de garantia do PCP", Francisco Lopes conseguiu fixar o eleitorado comunista e assegurar para o exterior uma notoriedade na cena política mais em linha com o seu real peso dentro do universo comunista.

"Temos encontro marcado já amanhã e todos os dias que se seguem na luta que continua e vai intensificar-se para vencer o declínio nacional e as injustiças sociais, para construir um Portugal com futuro, uma sociedade mais justa", frisou ontem na sede da Soeiro Pereira Gomes.

Francisco Lopes fez questão de adiantar que, no balanço da candidatura, "está presente também, muito além da sua expressão em votos, a simpatia, o apoio e a identificação com os objectivos da candidatura, que constituem um importante contributo para novas opções políticas e a abertura de um caminho novo patriótico e de esquerda para o País".

O candidato considerou que a eleição de Cavaco Silva - embora com a votação mais baixa de sempre para um segundo mandato - "constitui não apenas a continuação mas o agravamento dos problemas nacionais". Francisco Lopes adianta que os resultados conseguidos por Cavaco Silva "são indissociáveis da vantagem de exercer as funções de Presidente da República, da utilização abusiva dos meios correspondentes, do recurso à dissimulação para esconder as suas responsabilidades na situação do País e o comprometimento com o pior da política de direita do Governo, incluindo as consequências nefastas das medidas do Orçamento do Estado para 2011".

Ao longo de toda a pré-campanha e campanha, Francisco Lopes recusou sempre colocar "uma fasquia em matéria de resultados".

Pouco depois, Jerónimo de Sousa, líder do PCP, quando confrontado com o facto de o resultado de Francisco Lopes ser inferior ao que ele próprio conseguiu em 2006 (8,59% dos votos) considerou que cada eleição tem de ser analisada à luz da conjuntura em que se realiza.

O líder comunista frisou mesmo que "estas eleições confirmam plenamente a justeza e a importância da decisão do PCP de intervir com voz própria e autónoma" nestas presidenciais.

In DN

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Nem só pela Papua passa o Nobre futuro

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 24, 2011 11:06 am

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Nem só pela Papua passa o Nobre futuro

por PEDRO OLAVO SIMÕES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434844


O terceiro lugar não o impediu de se dizer "o verdadeiro vencedor". O fundador da AMI queixou-se do silenciamento dos media e não desvendou o que fará a seguir.

"Partido ou movimento para combate político, não!" - o futuro de Fernando Nobre, que encarou o resultado como a verdadeira vitória na eleição de ontem, passa por estar atento e retomar as actividades habituais, seja ou não na Papua.

Não surge a Papua por acaso, foi o sítio onde o candidato-cirurgião, quando entrevistado na RTP, disse que estaria a 24 de Janeiro. Hoje. Não é verdade, descansar era a prioridade assumida para hoje, mas também não é esse o futuro que mais interessa. Será o combate retomado dentro de cinco anos? "Decidirei mais tarde o que farei da minha vida", tal como aconteceu desta vez. Individualmente, sublinha, repudiando os que nele vêem uma jogada de Mário Soares (invisível neste processo eleitoral): "Não fui arma de arremesso."

O fundador da AMI foi um fenómeno só ao de leve similar ao Manuel Alegre de há cinco anos, na medida em que não faz parte do sistema. Daí que não hesite em falar num "resultado histórico tremendo" da "candidatura da pura cidadania", que diz ser a verdadeira vencedora da votação de ontem. E que poderá ter sido prejudicada pela fraca adesão: "A trapalhada da abstenção não ajudou."

Nobre, que telefonou a Cavaco Silva, saudando-o pela reeleição, insiste na ideia de que "a cidadania demonstrou que tem futuro em Portugal". E é um facto - já monitorizado - que a candidatura de Nobre não teve a mesma visibilidade das duas mais votadas, o que leva o cirurgião a repetir a ideia do "silenciamento quase sistemático na comunicação social", a que acrescenta uma acusação mais pesada: "Uma manipulação, para a qual não encontro nenhum adjectivo, por todas as empresas de sondagens em Portugal." E os recados continuaram, dirigidos aos "opinadores encartados, que tudo sabem mas não têm coragem para se erguer: esta foi a candidatura vitoriosa".

"Chegámos onde ninguém pensava que poderíamos ter chegado", insistiu, galvanizado pela plateia que bradava "vergonha!". Também um número para a televisão, pois o ambiente era sereno e festivo. E de dever cumprido: "Prestámos um grande serviço a Portugal, aos portugueses e ao futuro da nossa nação."

Esta não foi uma candidatura de notáveis. Vários mandatários, sendo o mais reconhecido Luís Represas e a mulher, Margarida Pinto Correia, que esteve vai não vai para falar, ou o humorista Nilton eram dos mais reconhecidos.

Voltando ao princípio, que Nobre para o futuro? "Nunca me negarei a expressar a minha opinião, sempre que entenda que deva fazê-lo."

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Apoiantes de Alegre justificam-se com a crise económica

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 24, 2011 11:21 am

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Apoiantes de Alegre justificam-se com a crise económica

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434838

O histórico do PS assumiu em exclusivo a responsabilidade pela derrota (19,8%, resultado inferior ao da sua candidatura de 2006). Contudo, no Hotel Altis fizeram-se ouvir de imediato vozes, como as de Helena Roseta e Ana Gomes, afirmando que a candidatura foi atingida pelos efeitos da austeridade. E das divisões no PS.


Manuel Alegre assumiu a derrota como sendo toda sua ("a derrota é minha, não é daqueles que me apoiaram"), mas logo a seguir uma das suas principais conselheiras e apoiantes, Helena Roseta, veio desmenti-lo, recusando colocar no poeta todo o ónus do fracasso: "A responsabilidade é de toda a candidatura. Todos podiam ter feito mais."

"Fica-lhe bem [a Alegre] dizer aquilo. É como o treinador que diz que a culpa é dele quando a sua equipa perde. Mas sabemos que às vezes são os jogadores que se portam mal", considerou . Para a vereadora, "a candidatura sofreu com o descontentamento" popular resultante da crise e das medidas de austeridade aprovadas - foi essa "a maior dificuldade a que fez frente".

E, além do mais, "o PS estava dividido" e "houve dirigentes que nunca concordaram" com a candidatura do histórico, disse Roseta, dando o exemplo de declarações ontem à noite de António Vitorino, que considerou o resultado de Alegre "abaixo das expectativas". Ana Gomes pronunciou-se também à Lusa num sentido semelhante ao de Helena Roseta: "O apoio do PS foi inequívoco, a direcção do PS e do grosso dos militantes do PS. Houve, como sabemos, no entanto, elementos do PS que não aceitaram nunca a decisão e que, inclusivamente, patrocinaram candidaturas alternativas, não só a de Defensor Moura, mas também a de Fernando Nobre."

O candidato - que fez do Hotel Altis a sua sede de candidatura na noite eleitoral, cumprindo uma velha tradição socialista - iniciou a sua declaração de derrota pelas 21h47, tendo sentado na assistência José Sócrates. Depois de dizer que tinha acabado de "felicitar o candidato vencedor", assumiu "pessoalmente esta derrota". "Quem falhou fui eu", disse, recusando assim partilhar responsabilidades com os partidos que o apoiaram ou com, em particular, o Governo.

"A derrota é minha, não é daqueles que me apoiaram", disse ainda, consideração que reforçaria umas frases adiante, especificando seu partido: "Não foi o PS que perdeu este combate. Quem perdeu fui eu." Para o seu partido e respectivo líder deixaria ainda outra declaração: "Saúdo o PS e muito especialmente o meu camarada José Sócrates." Desvalorizou também as divisões no seu partido: "Isto não tinha graça nenhuma se estivéssemos todos de acordos [no PS]. Esta é a sua força."

O histórico socialista saudou também Francisco Louçã e ainda os dois principais organizadores da sua campanha, os deputados Duarte Cordeiro, do PS, e Jorge Costa, do BE. Até foi gentil com Cavaco Silva. A abstenção "em nada diminui a sua legitimidade".

Também não quis comentar as dificuldades que resultaram de ser apoiado por forças antagónicas entre si, PS e Bloco de Esquerda: "Nunca fui calculista, sempre travei os combates nos momentos em que era preciso. Já ganhei muitos combates, já perdi outros." E "em democracia não é vergonha perder, vergonha é fugir ao combate".

Quanto ao seu futuro político (ler página Cool, Manuel Alegre foi parco em revelações: "Continuarei a lutar civicamente pela democracia, pelos valores da esquerda e por Portugal."

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Presidenciais 2011 - Página 6 Empty Cavaco é o Presidente do País da gigantesca abstenção

Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 24, 2011 11:29 am

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Cavaco é o Presidente do País da gigantesca abstenção

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 6 Ng1434824

Cavaco esmagou em todos os distritos, mas é o PR menos votado da História. Alegre desiludiu em toda a linha, tendo menos votos com apoios partidários do que sozinho.

Veja o vídeo do discurso de vitória de Cavaco Silva:


Confirmaram-se as indicações das sondagens, a tradição eleitoral, as previsões dos comentadores, o senso comum: Cavaco Silva foi reeleito, como gritavam os seus apoiantes durante a campanha eleitoral, "à primeira!"; e Manuel Alegre registou um resultado pior do que quando concorreu, em 2006, sem apoios partidários.

Mas, no país da abstenção (52,4%, valor só superado nas escolhas para o Parlamento Europeu), apesar de triunfar em todos os distritos (na maioria esmagando Alegre), com 52,9% e 2,2 milhões de votos, mesmo assim Cavaco Silva é o Presidente menos popular da III República: não só é o único que nunca teve três milhões de votos, como ficou abaixo de Jorge Sampaio, que tinha registado o pior desempenho até à data, com 55,6% e 2,4 milhões na reeleição de 2001.

O resultado de Manuel Alegre (19,8%), inferior aos 20,7% que teve quando concorreu sozinho - a origem desse milhão de votos de 2006 terá sido sobretudo dos que contestavam os partidos e, agora, votaram em Fernando Nobre -, pode ser terrível para o poeta, mas também é péssimo para o PS, o BE e o PCTP/MRPP - que somaram 43,7% (2,2 milhões de votos) nas legislativas de 2009. E, em especial, para José Sócrates, líder do partido que elegeu dois PR (Mário Soares e Jorge Sampaio) e, depois, obteve votações irrisórias nos candidatos que decidiu apoiar na corrida a Belém em 2006 e em 2011.

A surpresa da noite foi Fernando Nobre, pois os seus 14,1% superaram até as sondagens que lhe eram mais lisonjeiras, demonstrando ser possível um independente conquistar uma fatia relevante do eleitorado - o que deveria servir de aviso à classe política, pois, em vez de um vulto tão irrepreensível como o fundador da AMI, nada garante que, no futuro, não surja um caudilho a entusiasmar multidões.

Mais impressionante ainda seriam os 4,5% de José Manuel Coelho, encarado como o equivalente ao brasileiro palhaço Tiririca, ao cómico Coluche nas presidenciais francesas de 1981 ou à porno star Cicciolina nas legislativas italianas de 1987, que, além de galvanizar a Madeira (39%), registou também boas votações no resto do País - e que sucederia com um outsider mais carismático e bem popular entre a juventude como o músico Manuel João Vieira?

Francisco Lopes (7,1%), conseguiu que o PCP se distinguisse do BE ao não se ligar ao candidato apoiado por Sócrates, mas não fixou o eleitorado (obteve dois terços dos votos de Jerónimo nas presidenciais de 2006 e do PCP nas legislativas de 2009), superando apenas o seu camarada António Abreu (5,2%, nas presidenciais de 2001). Defensor Moura (1,6%) segurou o voto regional (10,7% em Viana), mas não captou os socialistas que não gostam de Manuel Alegre ou rejeitam qualquer ligação ao BE.

E, se à gigantesca abstenção registada - ontem, por causa do frio; noutras alturas, devido à praia -, se juntarem 4,3% de brancos e 1,9% de nulos, então temos o espelho de uma sociedade que não se reviu em nenhum candidato - e não parece acreditar muito na actual elite dirigente.

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