Presidenciais 2011
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RONALDO ALMEIDA
Joao Ruiz
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Presidenciais 2011
Relembrando a primeira mensagem :
Assis diz que Alegre será "candidatura poderosa"
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
Se Manuel Alegre admite já voltar a correr para Belém, a direcção nacional do PS recusa abrir a discussão sobre quem deve ser o candidato a apoiar. Pedro Silva Pereira é claro: "É muito cedo." Mas há quem veja na disponibilidade de Alegre uma oportunidade, como Francisco Assis, que fala mesmo de uma "candidatura poderosa". Quanto a Gama, o tabu continua
As eleições presidenciais continuam matéria-tabu na direcção do PS, mas os alinhamentos internos já começam a fazer caminho.
Ontem, em declarações ao DN, o líder parlamentar socialista, Francisco Assis, considerou que uma candidatura presidencial de Manuel Alegre seria "poderosa". "Tem todas as condições para ser um excelente candidato e um bom Presidente da República", afirmou o deputado.
Ainda assim, Assis sublinhou, logo de seguida: "Uma candidatura presidencial resulta de um acto individual, só depois o PS se deverá pronunciar. É muito cedo."
É esta a tese oficial na direcção do partido. Pedro Silva Pereira, o braço direito de José Sócrates, afirmou ontem ao DN que "é muito cedo [para discutir as eleições presidenciais]". "A nossa atenção está concentrada noutra coisa: a governação", explicou, recusando comentar a pré-disponibilidade já afirmada por Alegre.
Dito de outra forma: a direcção do PS não quer abrir tão cedo a discussão interna sobre este tema. E nem o posicionamento público de Manuel Alegre, que na noite de quinta-feira avisou que não está "refém de nada nem de ninguém" vai demover José Sócrates e os seus mais próximos dessa decisão.
De resto, o desconforto com que as declarações do histórico socialista foram recebidas no PS é evidente. Poucos militantes ou deputados aceitavam, ontem, falar sobre o assunto. E, em uníssono, a tese geral era de que o problema criado em 2006, quando o PS se confrontou com a existência de dois candidatos, pode bem voltar a repetir-se.
Há na direcção quem admita que o caso não será fácil. Alegre mostra determinação em voltar a correr contra Cavaco Silva; mas também Jaime Gama, número dois do Estado, dá "sinais evidentes" de que pode estar interessado.
Para já, todos juram que não há conversas no partido sobre o assunto - pelo menos não ao mais alto nível. E se, de Sócrates ninguém ouve palavra sobre o caso, tudo indica que a opção será mesmo esperar pelos candidatos que se apresentarem para que, enfim, a decisão oficial seja tomada.
Mas é óbvio que o PS se apresenta, desde já, dividido sobre o caso. As palavras de Assis são importantes na medida em que o líder parlamentar nunca foi - ao contrário de destacadas personalidades do núcleo duro de Sócrates, como Augusto Santos Silva ou Jorge Lacão - um "alegrista" (apoiou Sócrates no congresso de 2004).
O partido está longe da unanimidade. Há até no secretariado nacional do partido quem defenda uma terceira via: Ferro Rodrigues. Os sectores tidos por "soaristas" têm, desde as legislativas, vindo a público reiterar críticas ao comportamento de Manuel Alegre face ao Governo, para reclamar uma segunda via. Disse-o Vítor Ramalho, mas também Correia de Campos - que falou abertamente na hipótese Jaime Gama. Com o tabu aberto pelo presidente da AR, o mais provável é que a tensão se mantenha aberta.
O problema, avisam alguns dentro, é se o partido não se arrisca a cair no mesmo problema que em 2005: deixar Alegre avançar sozinho, potenciando uma divisão que pode levar a nova derrota nas presidenciais.
In DN
Assis diz que Alegre será "candidatura poderosa"
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje
Se Manuel Alegre admite já voltar a correr para Belém, a direcção nacional do PS recusa abrir a discussão sobre quem deve ser o candidato a apoiar. Pedro Silva Pereira é claro: "É muito cedo." Mas há quem veja na disponibilidade de Alegre uma oportunidade, como Francisco Assis, que fala mesmo de uma "candidatura poderosa". Quanto a Gama, o tabu continua
As eleições presidenciais continuam matéria-tabu na direcção do PS, mas os alinhamentos internos já começam a fazer caminho.
Ontem, em declarações ao DN, o líder parlamentar socialista, Francisco Assis, considerou que uma candidatura presidencial de Manuel Alegre seria "poderosa". "Tem todas as condições para ser um excelente candidato e um bom Presidente da República", afirmou o deputado.
Ainda assim, Assis sublinhou, logo de seguida: "Uma candidatura presidencial resulta de um acto individual, só depois o PS se deverá pronunciar. É muito cedo."
É esta a tese oficial na direcção do partido. Pedro Silva Pereira, o braço direito de José Sócrates, afirmou ontem ao DN que "é muito cedo [para discutir as eleições presidenciais]". "A nossa atenção está concentrada noutra coisa: a governação", explicou, recusando comentar a pré-disponibilidade já afirmada por Alegre.
Dito de outra forma: a direcção do PS não quer abrir tão cedo a discussão interna sobre este tema. E nem o posicionamento público de Manuel Alegre, que na noite de quinta-feira avisou que não está "refém de nada nem de ninguém" vai demover José Sócrates e os seus mais próximos dessa decisão.
De resto, o desconforto com que as declarações do histórico socialista foram recebidas no PS é evidente. Poucos militantes ou deputados aceitavam, ontem, falar sobre o assunto. E, em uníssono, a tese geral era de que o problema criado em 2006, quando o PS se confrontou com a existência de dois candidatos, pode bem voltar a repetir-se.
Há na direcção quem admita que o caso não será fácil. Alegre mostra determinação em voltar a correr contra Cavaco Silva; mas também Jaime Gama, número dois do Estado, dá "sinais evidentes" de que pode estar interessado.
Para já, todos juram que não há conversas no partido sobre o assunto - pelo menos não ao mais alto nível. E se, de Sócrates ninguém ouve palavra sobre o caso, tudo indica que a opção será mesmo esperar pelos candidatos que se apresentarem para que, enfim, a decisão oficial seja tomada.
Mas é óbvio que o PS se apresenta, desde já, dividido sobre o caso. As palavras de Assis são importantes na medida em que o líder parlamentar nunca foi - ao contrário de destacadas personalidades do núcleo duro de Sócrates, como Augusto Santos Silva ou Jorge Lacão - um "alegrista" (apoiou Sócrates no congresso de 2004).
O partido está longe da unanimidade. Há até no secretariado nacional do partido quem defenda uma terceira via: Ferro Rodrigues. Os sectores tidos por "soaristas" têm, desde as legislativas, vindo a público reiterar críticas ao comportamento de Manuel Alegre face ao Governo, para reclamar uma segunda via. Disse-o Vítor Ramalho, mas também Correia de Campos - que falou abertamente na hipótese Jaime Gama. Com o tabu aberto pelo presidente da AR, o mais provável é que a tensão se mantenha aberta.
O problema, avisam alguns dentro, é se o partido não se arrisca a cair no mesmo problema que em 2005: deixar Alegre avançar sozinho, potenciando uma divisão que pode levar a nova derrota nas presidenciais.
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Qua Fev 09, 2011 4:20 pm, editado 3 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cavaco no terreno há um mês mas ainda sem sala no CCB
.
Cavaco no terreno há um mês mas ainda sem sala no CCB
por RUI PEDRO ANTUNES e JOÃO CÉU E SILVA
Hoje
Anúncio de recandidatura feito por Marcelo levou a críticas e a especulações.
Cavaco Silva continua sem anunciar se vai entrar na batalha presidencial. Pelo menos, oficialmente.
O DN sabe que há mais de quatro semanas que o actual Presi- dente da República está a contar espingardas, tendo nessa altura feito alguns convites a personalidades para fazerem parte de estruturas nacionais. No entanto, apesar de Marcelo Rebelo de Sousa ter iniciado o rufar Dos tambores no domingo à noite - dizendo que Cavaco Silva avançaria para uma recandidatura no próximo dia 26 -, Belém continua em silêncio.
Até a sala Fernando Pessoa - que a SIC avançou como estando 'alugada' por Cavaco Silva - não está ainda, sabe o DN, oficializada como sala da recandidatura. Mas o CCB mantém disponibilidade de espaço para o dia 26, que pode ser aproveitada pelo Presidente.
Nesse dia, existe uma única marcação de sala para as 22.00, mas trata-se de uma reserva de uma agência de publicidade que não terá a ver com a apresentação da candidatura.
E se a sala de Pessoa ainda não está ocupada, quem não perdoou o anúncio de Marcelo Rebelo de Sousa foi a candidatura do... poeta. A entourage de Manuel Alegre à Presidência da República considerou ontem "absolutamente insólito" e "descarado" o anúncio feito pelo ex-líder social-democrata. As palavras foram do director da candidatura, Duarte Cordeiro, ao qual se juntou o líder parlamentar do Bloco de Esquerda que desvalorizou o anúncio.
José Manuel Pureza disse mesmo que "Marcelo Rebelo de Sousa é um comentador político, que estabelece cenários políticos, sempre foi o estilo dele, a realidade é outra coisa e portanto veremos se a realidade confirma".
"Insólito" e "à espera da con- firmação" foram também as expressões utilizadas pelo can- didato presidencial apoiado pelo PCP, Francisco Lopes.
As críticas também se registaram no interior do PSD. Ângelo Correia disse ontem na SIC Notícias estar "perplexo" com o anúncio, que classificou como "erro" e de "muito estranho". Porém, Ângelo Correia aplaude essa data, pois caso entre na batalha presidencial a dia 26 de Outubro, Cavaco Silva "está a mostrar que não quer lavar as mãos do Orçamento" - mas contribuir para a sua resolução.
Sobre o polémico anúncio corre também uma tese no PSD - a que Santana Lopes deu ontem eco, evocando um post de um terceiro na blogosfera - que dá conta de que alguém da Casa Civil do Presidente passou a informação a Marcelo com o intuito de pressionar Cavaco Silva. Porquê? Alegadamente por Cavaco poder não se recandidatar caso o PSD e o Governo não cheguem a entendimento para a aprovação do Orçamento de 2011.
In DN
Cavaco no terreno há um mês mas ainda sem sala no CCB
por RUI PEDRO ANTUNES e JOÃO CÉU E SILVA
Hoje
Anúncio de recandidatura feito por Marcelo levou a críticas e a especulações.
Cavaco Silva continua sem anunciar se vai entrar na batalha presidencial. Pelo menos, oficialmente.
O DN sabe que há mais de quatro semanas que o actual Presi- dente da República está a contar espingardas, tendo nessa altura feito alguns convites a personalidades para fazerem parte de estruturas nacionais. No entanto, apesar de Marcelo Rebelo de Sousa ter iniciado o rufar Dos tambores no domingo à noite - dizendo que Cavaco Silva avançaria para uma recandidatura no próximo dia 26 -, Belém continua em silêncio.
Até a sala Fernando Pessoa - que a SIC avançou como estando 'alugada' por Cavaco Silva - não está ainda, sabe o DN, oficializada como sala da recandidatura. Mas o CCB mantém disponibilidade de espaço para o dia 26, que pode ser aproveitada pelo Presidente.
Nesse dia, existe uma única marcação de sala para as 22.00, mas trata-se de uma reserva de uma agência de publicidade que não terá a ver com a apresentação da candidatura.
E se a sala de Pessoa ainda não está ocupada, quem não perdoou o anúncio de Marcelo Rebelo de Sousa foi a candidatura do... poeta. A entourage de Manuel Alegre à Presidência da República considerou ontem "absolutamente insólito" e "descarado" o anúncio feito pelo ex-líder social-democrata. As palavras foram do director da candidatura, Duarte Cordeiro, ao qual se juntou o líder parlamentar do Bloco de Esquerda que desvalorizou o anúncio.
José Manuel Pureza disse mesmo que "Marcelo Rebelo de Sousa é um comentador político, que estabelece cenários políticos, sempre foi o estilo dele, a realidade é outra coisa e portanto veremos se a realidade confirma".
"Insólito" e "à espera da con- firmação" foram também as expressões utilizadas pelo can- didato presidencial apoiado pelo PCP, Francisco Lopes.
As críticas também se registaram no interior do PSD. Ângelo Correia disse ontem na SIC Notícias estar "perplexo" com o anúncio, que classificou como "erro" e de "muito estranho". Porém, Ângelo Correia aplaude essa data, pois caso entre na batalha presidencial a dia 26 de Outubro, Cavaco Silva "está a mostrar que não quer lavar as mãos do Orçamento" - mas contribuir para a sua resolução.
Sobre o polémico anúncio corre também uma tese no PSD - a que Santana Lopes deu ontem eco, evocando um post de um terceiro na blogosfera - que dá conta de que alguém da Casa Civil do Presidente passou a informação a Marcelo com o intuito de pressionar Cavaco Silva. Porquê? Alegadamente por Cavaco poder não se recandidatar caso o PSD e o Governo não cheguem a entendimento para a aprovação do Orçamento de 2011.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cavaco escolhe Luís Palha para dirigir a campanha
.
Cavaco escolhe Luís Palha para dirigir a campanha
por FRANCISCO ALMEIDA LEITE
Hoje
Ex-CEO da Jerónimo Martins sucede a Alexandre Relvas, o "Mourinho" de 2005.
Aníbal Cavaco Silva já escolheu o seu novo director de campanha para as eleições presidenciais de 2011. Chama-se Luís Palha da Silva e foi secretário de Estado do Comércio de 1992 a 1995, no último Governo de Cavaco Silva, e deixou há pouco tempo as funções de presidente executivo da Jerónimo Martins, tendo passado a chairman da Comissão de Acompanhamento de Matérias Financeiras daquele grupo.
Luís Palha, como é conhecido entre os cavaquistas e no meio dos negócios, vai desempenhar a mesma função que há cinco anos coube a Alexandre Relvas, co-presidente executivo da Logoplaste, a quem o então candidato chamou de "o meu Mourinho". Foi convidado há três semanas, tendo aceite de imediato.
Para além da escolha do seu director de campanha, o DN sabe que Cavaco Silva também já terá endereçado o convite ao general António Ramalho Eanes, antigo Presidente da República, para voltar a ser o presidente da Comissão de Honra da candidatura. O cirurgião João Lobo Antunes, que o Presidente levou para membro do Conselho de Estado, deverá renovar o lugar de mandatário nacional, o que, a confirmar-se, irá acontecer pela terceira vez, uma vez que esteve com Jorge Sampaio em 2001 e com Cavaco em 2006.
De resto, a estrutura da campanha será em tudo similar à última, com mudanças cirúrgicas em alguns mandatários distritais. A apresentação da candidatura está marcada para a próxima terça-feira, dia 26, no Centro Cultural de Belém, às oito da noite. Também como há cinco anos, Cavaco Silva estará rodeado pela família e por apenas dois ou três membros do seu staff.
A grande diferença, desta vez, é que Cavaco Silva não deverá ter a seu lado durante a campanha qualquer agência de comunicação, já que recentemente foi noticiado (pelo Expresso) que, em face da actual situação do país, o actual Presidente terá dado indicações para cortar o máximo possível nos custos de campanha.
Quanto ao timing da apresentação de candidatura, acabará por não ser desfavorável ao actual Presidente. Acusado nas últimas se-manas (pelos seus próximos adversários na corrida a Belém) de não ter feito o suficiente para ajudar a ultrapassar o impasse no Orçamento, o lançamento da candidatura acontecerá já com as negociações a decorrer - mesmo que sem certezas sobre o seu sucesso. Mais, com Eduardo Catroga - seu amigo e apoiante da última can-didatura) à frente da equipa mediadora do PSD, e com o PSD já aberto a um aumento (mesmo que reduzido) da carga fiscal. Um novo quadro que o próprio Cavaco sublinhou desejar, uma vez mais, na terça-feira, deixando cair que, nos bastidores, fez "tudo" para que essas negociações acontecessem.
Quem ontem comentou os... comentários ao anúncio que fez da recandidatura foi Marcelo Rebelo de Sousa. Disse-se "pasmado" com "a estupefacção suscitada" com o seu "furo jornalístico". E ainda comentou a forma como o próprio Cavaco se referiu a ele próprio, quando foi questionado sobre a "informação privilegiada" do seu conselheiro de Estado. E Marcelo referiu-se a essa resposta nestes termos: "Repetiu o que sempre afirma: não comenta o que dizem os analistas. Homem sábio..."
Ontem, Cavaco recebeu apoios expressos para a corrida, de meia centena de provedores de Santas Casas de Misericórdias.
In DN
Cavaco escolhe Luís Palha para dirigir a campanha
por FRANCISCO ALMEIDA LEITE
Hoje
Ex-CEO da Jerónimo Martins sucede a Alexandre Relvas, o "Mourinho" de 2005.
Aníbal Cavaco Silva já escolheu o seu novo director de campanha para as eleições presidenciais de 2011. Chama-se Luís Palha da Silva e foi secretário de Estado do Comércio de 1992 a 1995, no último Governo de Cavaco Silva, e deixou há pouco tempo as funções de presidente executivo da Jerónimo Martins, tendo passado a chairman da Comissão de Acompanhamento de Matérias Financeiras daquele grupo.
Luís Palha, como é conhecido entre os cavaquistas e no meio dos negócios, vai desempenhar a mesma função que há cinco anos coube a Alexandre Relvas, co-presidente executivo da Logoplaste, a quem o então candidato chamou de "o meu Mourinho". Foi convidado há três semanas, tendo aceite de imediato.
Para além da escolha do seu director de campanha, o DN sabe que Cavaco Silva também já terá endereçado o convite ao general António Ramalho Eanes, antigo Presidente da República, para voltar a ser o presidente da Comissão de Honra da candidatura. O cirurgião João Lobo Antunes, que o Presidente levou para membro do Conselho de Estado, deverá renovar o lugar de mandatário nacional, o que, a confirmar-se, irá acontecer pela terceira vez, uma vez que esteve com Jorge Sampaio em 2001 e com Cavaco em 2006.
De resto, a estrutura da campanha será em tudo similar à última, com mudanças cirúrgicas em alguns mandatários distritais. A apresentação da candidatura está marcada para a próxima terça-feira, dia 26, no Centro Cultural de Belém, às oito da noite. Também como há cinco anos, Cavaco Silva estará rodeado pela família e por apenas dois ou três membros do seu staff.
A grande diferença, desta vez, é que Cavaco Silva não deverá ter a seu lado durante a campanha qualquer agência de comunicação, já que recentemente foi noticiado (pelo Expresso) que, em face da actual situação do país, o actual Presidente terá dado indicações para cortar o máximo possível nos custos de campanha.
Quanto ao timing da apresentação de candidatura, acabará por não ser desfavorável ao actual Presidente. Acusado nas últimas se-manas (pelos seus próximos adversários na corrida a Belém) de não ter feito o suficiente para ajudar a ultrapassar o impasse no Orçamento, o lançamento da candidatura acontecerá já com as negociações a decorrer - mesmo que sem certezas sobre o seu sucesso. Mais, com Eduardo Catroga - seu amigo e apoiante da última can-didatura) à frente da equipa mediadora do PSD, e com o PSD já aberto a um aumento (mesmo que reduzido) da carga fiscal. Um novo quadro que o próprio Cavaco sublinhou desejar, uma vez mais, na terça-feira, deixando cair que, nos bastidores, fez "tudo" para que essas negociações acontecessem.
Quem ontem comentou os... comentários ao anúncio que fez da recandidatura foi Marcelo Rebelo de Sousa. Disse-se "pasmado" com "a estupefacção suscitada" com o seu "furo jornalístico". E ainda comentou a forma como o próprio Cavaco se referiu a ele próprio, quando foi questionado sobre a "informação privilegiada" do seu conselheiro de Estado. E Marcelo referiu-se a essa resposta nestes termos: "Repetiu o que sempre afirma: não comenta o que dizem os analistas. Homem sábio..."
Ontem, Cavaco recebeu apoios expressos para a corrida, de meia centena de provedores de Santas Casas de Misericórdias.
In DN
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Cavaco Silva recandidato para ser árbitro independente
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Cavaco Silva recandidato para ser árbitro independente
por PAULA SÁ
Hoje
(COM VÍDEO) O Presidente garantiu ontem que o País estaria pior não fosse a sua "magistratura de influência". E prometeu que continuará a ser um "amortecedor de conflitos".
Na mesma Sala Fernando Pessoa do Centro Cultural de Belém, à mesma hora de 2005, em prime-time nos telejornais, Aníbal Cavaco Silva anunciou ontem que se recandidata a Belém para ser um "árbitro indepente", "moderador da vida nacional". O candidato, que também é Presidente da Repúbli- ca, lembrou em quase em cada uma das suas sete páginas de discurso que é o homem certo para o cargo num tempo "extremamente difícil" para os portugueses.
Rodeado pelos apoiantes indefectíveis, Cavaco quis garantir ao eleitorado que se pronunciará a 23 de Janeiro de 2011, data das eleições presidenciais, que tem estofo para mediar um potencial conflito político no próximos meses. Assumiu-se, assim, "moderador da vida nacional", "amortecedor de conflitos" e válvula de "segurança do sistema político em caso de crise grave".
Cavaco Silva quis também sublinhar que não tem qualquer quota de responsabilidade na crise que Portugal atravessa. Antes pelo contrário. "Em que situação se encontraria o País sem a acção intensa e ponderada, muitas vezes discreta, que desenvolvi ao longo do meu mandato?"
Relembrou os "alertas" que lançou "em devida altura" - incluindo no seu discurso de candidatura em 2005 - e o empenho que tem posto na "defesa dos interesses nacionais" junto de entidades estrangeiras. "Sei bem que a minha magistratura de influência produziu resultados positivos", disse o candidato, num momento em que Governo e PSD ainda discutem o polémico Orçamento de Estado para 2011.
A farpa foi discreta a José Sócrates e ao líder do principal partido da oposição, Pedro Passos Coelho, que teimaram em não se entender resolução desta fase mais aguda da crise: "Mas também sei - e esta é hora de dizê-lo - que podia ter sido mais bem aproveitada [a magistratura de influência] pelos diferentes poderes do Estado."
As palavras "experiência" e "credilidade" foram traves-mestras do um discurso um tanto ou quanto repetitivo. Conjugadas com as de "transparência" e "verdade". Esta última serviu-lhe, aliás, para separar o trigo do joio, ou melhor a sua candidatura da do principal opositor, Manuel Alegre. "Os portugueses sabem distinguir aqueles que falam verdade e aqueles que semeiam ilusões e utopias."
No "futuro", se os portugueses lhe renovarem o mandato, propõe-se a ajudar a resolver os dois principais problemas do País, o desemprego e o endividamento externo. Nesta campanha presidencial Cavaco dá ele próprio o exemplo de contenção. Não terá um único cartaz na rua [Alegre já os tem espalhados...] e só gastará metade do que é permitido por lei, ou seja cerca de dois milhões euros.
VÍDEO: Anónimos e figuras da política apoiam Cavaco
In DN
Cavaco Silva recandidato para ser árbitro independente
por PAULA SÁ
Hoje
(COM VÍDEO) O Presidente garantiu ontem que o País estaria pior não fosse a sua "magistratura de influência". E prometeu que continuará a ser um "amortecedor de conflitos".
Na mesma Sala Fernando Pessoa do Centro Cultural de Belém, à mesma hora de 2005, em prime-time nos telejornais, Aníbal Cavaco Silva anunciou ontem que se recandidata a Belém para ser um "árbitro indepente", "moderador da vida nacional". O candidato, que também é Presidente da Repúbli- ca, lembrou em quase em cada uma das suas sete páginas de discurso que é o homem certo para o cargo num tempo "extremamente difícil" para os portugueses.
Rodeado pelos apoiantes indefectíveis, Cavaco quis garantir ao eleitorado que se pronunciará a 23 de Janeiro de 2011, data das eleições presidenciais, que tem estofo para mediar um potencial conflito político no próximos meses. Assumiu-se, assim, "moderador da vida nacional", "amortecedor de conflitos" e válvula de "segurança do sistema político em caso de crise grave".
Cavaco Silva quis também sublinhar que não tem qualquer quota de responsabilidade na crise que Portugal atravessa. Antes pelo contrário. "Em que situação se encontraria o País sem a acção intensa e ponderada, muitas vezes discreta, que desenvolvi ao longo do meu mandato?"
Relembrou os "alertas" que lançou "em devida altura" - incluindo no seu discurso de candidatura em 2005 - e o empenho que tem posto na "defesa dos interesses nacionais" junto de entidades estrangeiras. "Sei bem que a minha magistratura de influência produziu resultados positivos", disse o candidato, num momento em que Governo e PSD ainda discutem o polémico Orçamento de Estado para 2011.
A farpa foi discreta a José Sócrates e ao líder do principal partido da oposição, Pedro Passos Coelho, que teimaram em não se entender resolução desta fase mais aguda da crise: "Mas também sei - e esta é hora de dizê-lo - que podia ter sido mais bem aproveitada [a magistratura de influência] pelos diferentes poderes do Estado."
As palavras "experiência" e "credilidade" foram traves-mestras do um discurso um tanto ou quanto repetitivo. Conjugadas com as de "transparência" e "verdade". Esta última serviu-lhe, aliás, para separar o trigo do joio, ou melhor a sua candidatura da do principal opositor, Manuel Alegre. "Os portugueses sabem distinguir aqueles que falam verdade e aqueles que semeiam ilusões e utopias."
No "futuro", se os portugueses lhe renovarem o mandato, propõe-se a ajudar a resolver os dois principais problemas do País, o desemprego e o endividamento externo. Nesta campanha presidencial Cavaco dá ele próprio o exemplo de contenção. Não terá um único cartaz na rua [Alegre já os tem espalhados...] e só gastará metade do que é permitido por lei, ou seja cerca de dois milhões euros.
VÍDEO: Anónimos e figuras da política apoiam Cavaco
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Qui Dez 30, 2010 3:56 am, editado 2 vez(es)
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Cavaco apoiado até por vozes críticas da sua política
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Cavaco apoiado até por vozes críticas da sua política
por PAULA SÁ
Hoje
Candidato inaugura hoje sede de candidatura no Porto. É uma nova etapa da campanha que arranca no pós-Natal
Cavaco Silva anuncia hoje, na inauguração da sede da sua candidatura no Porto, a lista completa da sua comissão de honra, presidida pelo general António Ramalho Eanes. A iniciativa marca uma nova etapa do candidato na corrida a Belém a escassos 54 dias das presidenciais, embora só depois do Natal a campanha deva arrancar em pleno.
Nestes tempos de crise, Cavaco tem conseguido congregar à sua volta as mais diversas sensibilidades e até alguns dos fervorosos críticos do seu percurso político. Entre eles, destaca-se o empresário Belmiro de Azevedo, que ainda no início do ano o apelidava de "ditador".
Agora vota Cavaco, diz o patrão da Sonae, porque, "com o País à deriva, precisamos de um presidente da República que ofereça segurança aos mercados".
Num artigo publicado em simultâneo no jornal de que é proprietário, o Público, e no de Francisco Balsemão, o Expresso, Belmiro recordou que esta é a segunda vez que revela o seu voto em eleições. A primeira vez foi em 1985, nas presidenciais que deram a vitória a Mário Soares.
O engenheiro mudou radicalmente de ideias desde o início do ano sobre o perfil do actual Chefe do Estado. Em Janeiro último, numa entrevista à revista Visão, dizia o seguinte do agora candidato à presidência: "Cavaco é um ditador. Mandou quatro amigos meus, dos melhores ministros, para a rua, assim de mão directa."
Ainda mais curioso é o facto de um dos membros da comissão de honra da candidatura de Cavaco, José Miguel Júdice, ter acabado de lançar um livro - O Meu Sá Carneiro, Reflexões sobre o Meu Pensamento Político - em que analisa negativamente os governos cavaquistas e a sua liderança do PSD (ver texto ao lado).
Dois dos mais destacados apoiantes de Cavaco Silva, sendo que um deles é o presidente da comissão de honra, também se envolveram em polémica a propósito do lançamento de uma obra sobre Sá Carneiro. Precisamente o livro que Freitas do Amaral lança hoje, Camarate - Um Caso ainda em Aberto (ver pág. 10 ).
Em entrevista ao DN publicada na sexta-feira, o antigo líder do CDS afirmava que "estão a encobrir algo sobre Camarate e é estranho que não se ouça Eanes sobre o Fundo Militar". Nesta edição, o antigo presidente da República responde a Freitas do Amaral (ver pág. 59).
Polémicas à parte, a comissão de honra de Cavaco Silva reúne um conjunto de personalidades políticas e dos mais variados quadrantes profissionais. Nomes como os de Adriano Moreira, Ana Moura, António Horta Osório, Álvaro Cassuto, Basílio Horta, Carlos Avillez, Carrilho da Graça, Daniel Proença de Carvalho, Eunice Muñoz, Eusébio, Francisco Pinto Balsemão, Francisco van Zeller, Guta Moura Guedes, José Miguel Júdice, Laurinda Alves, Manoel de Oliveira, Margarida Rebelo Pinto, padre Lino Maia, Rui Ramos e Simonetta Luz Afonso.
Entretanto, soube-se que Cavaco Silva aceitou uma ronda de debates dois a dois nas televisões. Ainda não existem datas para os frente-a-frente que serão repartidos pelas três estações - RTP, SIC e TVI.
In DN
Cavaco apoiado até por vozes críticas da sua política
por PAULA SÁ
Hoje
Candidato inaugura hoje sede de candidatura no Porto. É uma nova etapa da campanha que arranca no pós-Natal
Cavaco Silva anuncia hoje, na inauguração da sede da sua candidatura no Porto, a lista completa da sua comissão de honra, presidida pelo general António Ramalho Eanes. A iniciativa marca uma nova etapa do candidato na corrida a Belém a escassos 54 dias das presidenciais, embora só depois do Natal a campanha deva arrancar em pleno.
Nestes tempos de crise, Cavaco tem conseguido congregar à sua volta as mais diversas sensibilidades e até alguns dos fervorosos críticos do seu percurso político. Entre eles, destaca-se o empresário Belmiro de Azevedo, que ainda no início do ano o apelidava de "ditador".
Agora vota Cavaco, diz o patrão da Sonae, porque, "com o País à deriva, precisamos de um presidente da República que ofereça segurança aos mercados".
Num artigo publicado em simultâneo no jornal de que é proprietário, o Público, e no de Francisco Balsemão, o Expresso, Belmiro recordou que esta é a segunda vez que revela o seu voto em eleições. A primeira vez foi em 1985, nas presidenciais que deram a vitória a Mário Soares.
O engenheiro mudou radicalmente de ideias desde o início do ano sobre o perfil do actual Chefe do Estado. Em Janeiro último, numa entrevista à revista Visão, dizia o seguinte do agora candidato à presidência: "Cavaco é um ditador. Mandou quatro amigos meus, dos melhores ministros, para a rua, assim de mão directa."
Ainda mais curioso é o facto de um dos membros da comissão de honra da candidatura de Cavaco, José Miguel Júdice, ter acabado de lançar um livro - O Meu Sá Carneiro, Reflexões sobre o Meu Pensamento Político - em que analisa negativamente os governos cavaquistas e a sua liderança do PSD (ver texto ao lado).
Dois dos mais destacados apoiantes de Cavaco Silva, sendo que um deles é o presidente da comissão de honra, também se envolveram em polémica a propósito do lançamento de uma obra sobre Sá Carneiro. Precisamente o livro que Freitas do Amaral lança hoje, Camarate - Um Caso ainda em Aberto (ver pág. 10 ).
Em entrevista ao DN publicada na sexta-feira, o antigo líder do CDS afirmava que "estão a encobrir algo sobre Camarate e é estranho que não se ouça Eanes sobre o Fundo Militar". Nesta edição, o antigo presidente da República responde a Freitas do Amaral (ver pág. 59).
Polémicas à parte, a comissão de honra de Cavaco Silva reúne um conjunto de personalidades políticas e dos mais variados quadrantes profissionais. Nomes como os de Adriano Moreira, Ana Moura, António Horta Osório, Álvaro Cassuto, Basílio Horta, Carlos Avillez, Carrilho da Graça, Daniel Proença de Carvalho, Eunice Muñoz, Eusébio, Francisco Pinto Balsemão, Francisco van Zeller, Guta Moura Guedes, José Miguel Júdice, Laurinda Alves, Manoel de Oliveira, Margarida Rebelo Pinto, padre Lino Maia, Rui Ramos e Simonetta Luz Afonso.
Entretanto, soube-se que Cavaco Silva aceitou uma ronda de debates dois a dois nas televisões. Ainda não existem datas para os frente-a-frente que serão repartidos pelas três estações - RTP, SIC e TVI.
In DN
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Debates só depois da candidatura estar no Constitucional
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Debates só depois da candidatura estar no Constitucional
por LUSA
Hoje
Cavaco Silva não participará em nenhum debate com outros candidatos presidenciais enquanto não entregar o processo de registo de candidatura no Tribunal Constitucional, disse à Lusa fonte da candidatura.
O prazo para a entrega do processo de registo de candidaturas às eleições presidenciais no Tribunal Constitucional termina a 23 de Dezembro.
"O candidato Aníbal Cavaco Silva aceita realizar debates com todos os restantes candidatos presidenciais", afirma a mesma fonte desvalorizando os argumentos de que o actual Presidente não quer debater com outros candidatos. No entanto, a intenção manifestada pelas direcções das televisões de realizar debates televisivos todos antes do Natal, tem na candidatura de Cavaco uma forte oposição, dada a intenção de só querer participar nos debates depois da entrega formal do registo de candidatura.
"O candidato Aníbal Cavaco Silva não realizará nenhum debate enquanto não entregar o processo de registo da sua candidatura no Tribunal Constitucional", afirmou à Lusa fonte da candidatura de Cavaco que, no entanto, não quis informar qual o dia em que prevê proceder a essa formalização.
In DN
Debates só depois da candidatura estar no Constitucional
por LUSA
Hoje
Cavaco Silva não participará em nenhum debate com outros candidatos presidenciais enquanto não entregar o processo de registo de candidatura no Tribunal Constitucional, disse à Lusa fonte da candidatura.
O prazo para a entrega do processo de registo de candidaturas às eleições presidenciais no Tribunal Constitucional termina a 23 de Dezembro.
"O candidato Aníbal Cavaco Silva aceita realizar debates com todos os restantes candidatos presidenciais", afirma a mesma fonte desvalorizando os argumentos de que o actual Presidente não quer debater com outros candidatos. No entanto, a intenção manifestada pelas direcções das televisões de realizar debates televisivos todos antes do Natal, tem na candidatura de Cavaco uma forte oposição, dada a intenção de só querer participar nos debates depois da entrega formal do registo de candidatura.
"O candidato Aníbal Cavaco Silva não realizará nenhum debate enquanto não entregar o processo de registo da sua candidatura no Tribunal Constitucional", afirmou à Lusa fonte da candidatura de Cavaco que, no entanto, não quis informar qual o dia em que prevê proceder a essa formalização.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Campanha de Cavaco identifica um "ponto fraco"
.
Campanha de Cavaco identifica um "ponto fraco"
por PAULA SÁ
Hoje
Presidente podia ter feito mais? Director de campanha diz que não, mas admite que é essa a crítica mais recorrente.
À beira das presidenciais, que se realizam a 23 de Janeiro, o director de campanha de Cavaco Silva teme que "alguma informação como Cavaco Silva lê os seus poderes presidenciais poderá não ter chegado aos cidadãos".
E Luís Palha quer dissipar todas as dúvidas sobre a qualidade do primeiro mandato do actual Presidente da República. No livro Fiel aos Compromissos, que chega esta segunda-feira às bancas, o gestor revela que nos estudos de opinião lançados pela direcção de campanha, alguns inquiridos apanharam de surpresa a máquina de candidatura apontando uma fragilidade ao Chefe do Estado.
Luís Palha conta assim o caso: "Menos esperada foi a ideia que, embora sem significado estatístico, parecia preocupar uma parte da amostra: Cavaco Silva não teria utilizado plenamente o seu inegável capital no desempenho das funções presidenciais no primeiro mandato, de 2005 a 2010!" É com base neste sentimento que o director da campanha presidencial admite que a mensagem do PR poderá não ter atingido correctamente toda a audiência. Tanto mais que garante que "Cavaco Silva prometeu, cumpriu".
Mas os mesmos estudos permitiram à direcção de candidatura perceber que "a notoriedade de Aníbal Cavaco Silva era inigualável entre os políticos portugueses". E que os "índices de recordação" por parte da população portuguesa atingem, com ele, os valores mais altos entre personalidades da sociedade portuguesa.
Os atributos que os portugueses reconhecem a Cavaco, afirma Luís Palha, são as qualidades de "estadista, honestidade, rigor, conhecimentos técnicos, capacidade de trabalho e dimensão internacional". Tendo isto em conta, Palha deita mãos à obra - e usa o prefácio do livro dos compromissos do candidato para tentar dissipar a fragilidade detectada.
Este livro está dividido em dez capítulos, cada um para uma parte destes cinco anos, escreve ainda o seu mandatário nacional. O médico João Lobo Antunes prefere destacar, entre outras coisas, a "impecável imparcialidade política" de Cavaco no primeiro mandato. "Ouviu todos os partidos com igual abertura; a nenhum favoreceu", afirma.
O mandatário nacional destaca ainda o "uso prudente e medido da palavra" e o princípio condutor de toda a sua política, a "verdade".
Os capítulos do "Fiel aos compromissos" passam pelo respeito pela Constituição; defesa da estabilidade política; promoção de consensos; discurso da verdade; mobilização das vontades; e defesa do empreendedorismo.
In DN
Campanha de Cavaco identifica um "ponto fraco"
por PAULA SÁ
Hoje
Presidente podia ter feito mais? Director de campanha diz que não, mas admite que é essa a crítica mais recorrente.
À beira das presidenciais, que se realizam a 23 de Janeiro, o director de campanha de Cavaco Silva teme que "alguma informação como Cavaco Silva lê os seus poderes presidenciais poderá não ter chegado aos cidadãos".
E Luís Palha quer dissipar todas as dúvidas sobre a qualidade do primeiro mandato do actual Presidente da República. No livro Fiel aos Compromissos, que chega esta segunda-feira às bancas, o gestor revela que nos estudos de opinião lançados pela direcção de campanha, alguns inquiridos apanharam de surpresa a máquina de candidatura apontando uma fragilidade ao Chefe do Estado.
Luís Palha conta assim o caso: "Menos esperada foi a ideia que, embora sem significado estatístico, parecia preocupar uma parte da amostra: Cavaco Silva não teria utilizado plenamente o seu inegável capital no desempenho das funções presidenciais no primeiro mandato, de 2005 a 2010!" É com base neste sentimento que o director da campanha presidencial admite que a mensagem do PR poderá não ter atingido correctamente toda a audiência. Tanto mais que garante que "Cavaco Silva prometeu, cumpriu".
Mas os mesmos estudos permitiram à direcção de candidatura perceber que "a notoriedade de Aníbal Cavaco Silva era inigualável entre os políticos portugueses". E que os "índices de recordação" por parte da população portuguesa atingem, com ele, os valores mais altos entre personalidades da sociedade portuguesa.
Os atributos que os portugueses reconhecem a Cavaco, afirma Luís Palha, são as qualidades de "estadista, honestidade, rigor, conhecimentos técnicos, capacidade de trabalho e dimensão internacional". Tendo isto em conta, Palha deita mãos à obra - e usa o prefácio do livro dos compromissos do candidato para tentar dissipar a fragilidade detectada.
Este livro está dividido em dez capítulos, cada um para uma parte destes cinco anos, escreve ainda o seu mandatário nacional. O médico João Lobo Antunes prefere destacar, entre outras coisas, a "impecável imparcialidade política" de Cavaco no primeiro mandato. "Ouviu todos os partidos com igual abertura; a nenhum favoreceu", afirma.
O mandatário nacional destaca ainda o "uso prudente e medido da palavra" e o princípio condutor de toda a sua política, a "verdade".
Os capítulos do "Fiel aos compromissos" passam pelo respeito pela Constituição; defesa da estabilidade política; promoção de consensos; discurso da verdade; mobilização das vontades; e defesa do empreendedorismo.
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Alegre acusa Cavaco de tratar Madeira e Açores de modo diferente
.
Alegre acusa Cavaco de tratar Madeira e Açores de modo diferente
por Lusa
Hoje
O candidato às presidenciais Manuel Alegre acusou hoje na Lourinhã o Presidente da República de ter pesos diferentes para a Madeira e para os Açores, referindo-se à excepção que pode ser criada para os funcionários públicos açorianos.
"O nosso presidente tem dois pesos e duas medidas. É uma inaceitável complacência quando trata a Madeira e depois com os Açores arranja sempre maneira de fazer um conflito", disse Manuel Alegre. O candidato apoiado pelo Partido Socialista e pelo Bloco de Esquerda falava na hipótese de vir a ser criado um regime de excepção no sentido de os funcionários públicos dos Açores com salários entre os 1500 e os 2000 euros não virem a ter cortes nos salários decorrentes das medidas de austeridade.
Sobre as medidas de austeridade, Manuel Alegre defendeu também que "os estados democráticos têm de libertar a dívida soberana dos especuladores e dos mercados financeiros", considerando que "são esses que estão a pôr um garrote à volta dos nossos países com políticas de austeridade que vão agravar o desemprego, as desigualdades e a crise".
A este respeito, o candidato disse que Cavaco Silva "já devia ter dito uma palavra mas não disse porque é um neo-liberal e está de acordo com a análise que eles [especuladores] fazem".
In DN
Alegre acusa Cavaco de tratar Madeira e Açores de modo diferente
por Lusa
Hoje
O candidato às presidenciais Manuel Alegre acusou hoje na Lourinhã o Presidente da República de ter pesos diferentes para a Madeira e para os Açores, referindo-se à excepção que pode ser criada para os funcionários públicos açorianos.
"O nosso presidente tem dois pesos e duas medidas. É uma inaceitável complacência quando trata a Madeira e depois com os Açores arranja sempre maneira de fazer um conflito", disse Manuel Alegre. O candidato apoiado pelo Partido Socialista e pelo Bloco de Esquerda falava na hipótese de vir a ser criado um regime de excepção no sentido de os funcionários públicos dos Açores com salários entre os 1500 e os 2000 euros não virem a ter cortes nos salários decorrentes das medidas de austeridade.
Sobre as medidas de austeridade, Manuel Alegre defendeu também que "os estados democráticos têm de libertar a dívida soberana dos especuladores e dos mercados financeiros", considerando que "são esses que estão a pôr um garrote à volta dos nossos países com políticas de austeridade que vão agravar o desemprego, as desigualdades e a crise".
A este respeito, o candidato disse que Cavaco Silva "já devia ter dito uma palavra mas não disse porque é um neo-liberal e está de acordo com a análise que eles [especuladores] fazem".
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Frente-a-frente Cavaco/Alegre ainda é este ano
.
Frente-a-frente Cavaco/Alegre ainda é este ano
por PAULA SÁ
Hoje
Os dois principais candidatos debatem a 29 deste mês. Francisco Lopes e Fernando Nobre estreiam-se no dia 14.
Os gabinetes das candidaturas presidenciais chegaram ontem a acordo quanto ao figurino e ao calendário dos debates que vão opor, dois a dois, os candidatos a Belém. O último confronto será entre Cavaco Silva e Manuel Alegre no dia 29 deste mês, a menos de um mês das eleições.
Os responsáveis pelas candi-daturas reuniram-se ontem pe- la segunda vez com as estações de televisão - RTP, SIC e TVI -, depois de Cavaco Silva ter rejeita- do a primeira proposta avança- da pelos três canais. Proposta es-sa que previa a concentração dos frente-a-frente, numa ronda de dez debates, entre hoje e o dia 21.
Ontem ficou acordado, após a candidatura de Cavaco Silva ter apresentado uma contraproposta, que o primeiro debate televisivo será a 14, entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.
O frente-a-frente entre Manuel Alegre e Defensor Moura está agendado para dois dias depois, a16, e será transmitido pela RTP, enquanto no dia seguinte terá lugar o debate entre Cavaco Silva e Fernando Nobre, na SIC. A estação de Carnaxide transmitirá também o debate entre Manuel Alegre e Francisco Lopes, no dia 18, enquanto o frente-a-frente entre Cavaco Silva e Francisco Lopes vai realizar-se a 21, na TVI.
A 22, realiza-se, na mesma estação, o debate entre Fernando Nobre e Manuel Alegre. Um dia mais tarde, na SIC, Cavaco Silva debaterá com Defensor Moura.
No dia 27, será a vez do frente-a--frente entre Defensor Moura e Manuel Alegre, na RTP, enquanto a 28 caberá à TVI transmitir o debate entre o candidato apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, e Defensor Moura.
O ciclo de debates televisivos a dois entre os candidatos presi-denciais fechará no dia 29, com a transmissão pela RTP do frente-a--frente entre o candidato apoiado por PSD, CDS-PP e MEP, Cavaco Silva, e Manuel Alegre, que tem o apoio de PS e BE.
Os debates terão entre 25 e 30 minutos, estando os vários fren-te-a-frente divididos em três blo-cos, um por cada televisão. A proposta inicial feita pelas televi- sões previa um calendário de que começaria no dia 8, mas Cavaco Silva anunciou que não aceitava fazer debates até à formaliza- ção da sua candidatura, o que gerou críticas dos restantes can-didatos.
In DN
Frente-a-frente Cavaco/Alegre ainda é este ano
por PAULA SÁ
Hoje
Os dois principais candidatos debatem a 29 deste mês. Francisco Lopes e Fernando Nobre estreiam-se no dia 14.
Os gabinetes das candidaturas presidenciais chegaram ontem a acordo quanto ao figurino e ao calendário dos debates que vão opor, dois a dois, os candidatos a Belém. O último confronto será entre Cavaco Silva e Manuel Alegre no dia 29 deste mês, a menos de um mês das eleições.
Os responsáveis pelas candi-daturas reuniram-se ontem pe- la segunda vez com as estações de televisão - RTP, SIC e TVI -, depois de Cavaco Silva ter rejeita- do a primeira proposta avança- da pelos três canais. Proposta es-sa que previa a concentração dos frente-a-frente, numa ronda de dez debates, entre hoje e o dia 21.
Ontem ficou acordado, após a candidatura de Cavaco Silva ter apresentado uma contraproposta, que o primeiro debate televisivo será a 14, entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.
O frente-a-frente entre Manuel Alegre e Defensor Moura está agendado para dois dias depois, a16, e será transmitido pela RTP, enquanto no dia seguinte terá lugar o debate entre Cavaco Silva e Fernando Nobre, na SIC. A estação de Carnaxide transmitirá também o debate entre Manuel Alegre e Francisco Lopes, no dia 18, enquanto o frente-a-frente entre Cavaco Silva e Francisco Lopes vai realizar-se a 21, na TVI.
A 22, realiza-se, na mesma estação, o debate entre Fernando Nobre e Manuel Alegre. Um dia mais tarde, na SIC, Cavaco Silva debaterá com Defensor Moura.
No dia 27, será a vez do frente-a--frente entre Defensor Moura e Manuel Alegre, na RTP, enquanto a 28 caberá à TVI transmitir o debate entre o candidato apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, e Defensor Moura.
O ciclo de debates televisivos a dois entre os candidatos presi-denciais fechará no dia 29, com a transmissão pela RTP do frente-a--frente entre o candidato apoiado por PSD, CDS-PP e MEP, Cavaco Silva, e Manuel Alegre, que tem o apoio de PS e BE.
Os debates terão entre 25 e 30 minutos, estando os vários fren-te-a-frente divididos em três blo-cos, um por cada televisão. A proposta inicial feita pelas televi- sões previa um calendário de que começaria no dia 8, mas Cavaco Silva anunciou que não aceitava fazer debates até à formaliza- ção da sua candidatura, o que gerou críticas dos restantes can-didatos.
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Debates começam hoje
.
Debates começam hoje
por PAULA SÁ
Hoje
A pré-campanha para as presidenciais, a 23 de Janeiro, arranca hoje formalmente. O primeiro frente-a-frente é hoje na RTP entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.
Seguem-se mais nove debates, divididos pelos três canais, sendo que o último, no dia 29, opõe Cavaco Silva a Manuel Alegre. Em tempo de crise económica, e de contenção de custos nos gastos das campanhas eleitorais, o 'prime time' das televisões é mesmo um momento crucial para que a mensagem dos candidatos chegue à casa dos portugueses.
As eleições presidenciais são já daqui a um mês e picos, mas o País ainda não acordou para a corrida a Belém. Hoje talvez desperte com o arranque do ciclo de debates televisivos, num frente-a-frente entre o candidato do PCP, Francisco Lopes, e o independente Fernando Nobre, na RTP. Os opositores de Cavaco Silva acusam-no de ter "retardado o debate esclarecedor entre candidatos", como diz o director de campanha de Manuel Alegre, Duarte Cordeiro.
A leitura de que os debates televisivos já deviam ter começado é transversal a todas as candidaturas, tanto mais que lembram a coincidência com as festividades do Natal e do Ano Novo. Sendo que o último debate ocorre a 29 de Dezembro entre Cavaco Silva e Manuel Alegre, na RTP. Duarte Cordeiro considera que a actualidade política e a conjuntura de crise ajudaram a relegar a pré-campanha das presidenciais para um plano secundário. "E nem todos, nomeadamente Cavaco Silva, têm tido interesse em partir para o confronto de ideias", afirma.
"Bem pelo contrário", defende a direcção de campanha de Cavaco, que frisa que a primeira proposta apresentada pelas televisões de iniciar os debates a 8 de Dezembro coincidia com a "semana em que o candidato estava no estrangeiro", como PR, na Cimeira Ibero-Americana, Argentina. Os debates, garante a direcção da sua campanha, "mantêm a importância" que sempre tiveram.
Duarte Cordeiro defende que o debate político nos três canais é "fundamental para esclarecer as pessoas sobre os diferentes projectos dos candidatos e comparar as suas diferenças". Além disso, diz, "são uma oportunidade maior quando todas as campanhas são muito mais comedidas do que foram as de 2005". Ou seja, todas elas vão moderar gastos em grandes iniciativas de rua, jantares e comícios. "Basta dizer que o somatório dos gastos de todas as campanhas são ligeiramente superiores aos gastos de um só candidato em 2005." Neste contexto, o prime time nas estações, a custo zero, é mesmo o instrumento que nenhum dos candidatos dispensa no combate político por Belém.
António Rodrigues, responsável pela candidatura de Francisco Lopes, assume os frente- -a-frente como uma "oportunidade de expor projectos e propostas", mas sublinha que para o PCP o "motor fundamental" da campanha ainda é o contacto directo com as populações, os trabalhadores e as empresas e os tradicionais comícios. "Agora, valorizamos os debates como um momento importante no combate político entre candidatos", afirma.
Artur Pereira, director de campanha de Nobre, sublinha que os duelos televisivos são para o seu candidato fundamentais: "É um candidato novo, sem currículo político e que se apresenta ao cargo pela primeira vez." Aquele palco ajudá-lo-á a dar a conhecer o seu projecto para Belém."Fernando Nobre não beneficia dos privilégios da candidatura de Cavaco Silva, que está sempre presente nas televisões e, quando fala, está naquele espaço cinzento em que não se sabe se é candidato, se é Presidente." Artur Pereira considera que Manuel Alegre, o candidato apoiado por PS e BE, apesar de não ter tanto tempo de antena, "não se pode queixar da atenção da comunicação social".
Defensor Moura fala pela sua própria candidatura e também ele se queixa de ser "vítima do esquecimento dos media". Os debates são, por isso, "a oportunidade para estar em pé de igualdade com os opositores" e mostrar como tem "um currículo político" que o habilita a exercer um cargo, cujo programa "é a Constituição da República".
Em 2005, os candidatos a Belém de então - Cavaco , Mário Soares, Alegre, Jerónimo de Sousa e Louçã -, tiveram mais de 45 minutos para o pingue-pongue de ideias. Os que se defrontam na corrida para 23 de Janeiro de 2011 só vão até 30 minutos para esgrimir argumentos, logo a seguir aos telejornais. Embora mais curtos, se estes debates tiverem as excelentes audiências dos de 2005, as eleições a Belém prometem ser concorridas.
In DN
Debates começam hoje
por PAULA SÁ
Hoje
A pré-campanha para as presidenciais, a 23 de Janeiro, arranca hoje formalmente. O primeiro frente-a-frente é hoje na RTP entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.
Seguem-se mais nove debates, divididos pelos três canais, sendo que o último, no dia 29, opõe Cavaco Silva a Manuel Alegre. Em tempo de crise económica, e de contenção de custos nos gastos das campanhas eleitorais, o 'prime time' das televisões é mesmo um momento crucial para que a mensagem dos candidatos chegue à casa dos portugueses.
As eleições presidenciais são já daqui a um mês e picos, mas o País ainda não acordou para a corrida a Belém. Hoje talvez desperte com o arranque do ciclo de debates televisivos, num frente-a-frente entre o candidato do PCP, Francisco Lopes, e o independente Fernando Nobre, na RTP. Os opositores de Cavaco Silva acusam-no de ter "retardado o debate esclarecedor entre candidatos", como diz o director de campanha de Manuel Alegre, Duarte Cordeiro.
A leitura de que os debates televisivos já deviam ter começado é transversal a todas as candidaturas, tanto mais que lembram a coincidência com as festividades do Natal e do Ano Novo. Sendo que o último debate ocorre a 29 de Dezembro entre Cavaco Silva e Manuel Alegre, na RTP. Duarte Cordeiro considera que a actualidade política e a conjuntura de crise ajudaram a relegar a pré-campanha das presidenciais para um plano secundário. "E nem todos, nomeadamente Cavaco Silva, têm tido interesse em partir para o confronto de ideias", afirma.
"Bem pelo contrário", defende a direcção de campanha de Cavaco, que frisa que a primeira proposta apresentada pelas televisões de iniciar os debates a 8 de Dezembro coincidia com a "semana em que o candidato estava no estrangeiro", como PR, na Cimeira Ibero-Americana, Argentina. Os debates, garante a direcção da sua campanha, "mantêm a importância" que sempre tiveram.
Duarte Cordeiro defende que o debate político nos três canais é "fundamental para esclarecer as pessoas sobre os diferentes projectos dos candidatos e comparar as suas diferenças". Além disso, diz, "são uma oportunidade maior quando todas as campanhas são muito mais comedidas do que foram as de 2005". Ou seja, todas elas vão moderar gastos em grandes iniciativas de rua, jantares e comícios. "Basta dizer que o somatório dos gastos de todas as campanhas são ligeiramente superiores aos gastos de um só candidato em 2005." Neste contexto, o prime time nas estações, a custo zero, é mesmo o instrumento que nenhum dos candidatos dispensa no combate político por Belém.
António Rodrigues, responsável pela candidatura de Francisco Lopes, assume os frente- -a-frente como uma "oportunidade de expor projectos e propostas", mas sublinha que para o PCP o "motor fundamental" da campanha ainda é o contacto directo com as populações, os trabalhadores e as empresas e os tradicionais comícios. "Agora, valorizamos os debates como um momento importante no combate político entre candidatos", afirma.
Artur Pereira, director de campanha de Nobre, sublinha que os duelos televisivos são para o seu candidato fundamentais: "É um candidato novo, sem currículo político e que se apresenta ao cargo pela primeira vez." Aquele palco ajudá-lo-á a dar a conhecer o seu projecto para Belém."Fernando Nobre não beneficia dos privilégios da candidatura de Cavaco Silva, que está sempre presente nas televisões e, quando fala, está naquele espaço cinzento em que não se sabe se é candidato, se é Presidente." Artur Pereira considera que Manuel Alegre, o candidato apoiado por PS e BE, apesar de não ter tanto tempo de antena, "não se pode queixar da atenção da comunicação social".
Defensor Moura fala pela sua própria candidatura e também ele se queixa de ser "vítima do esquecimento dos media". Os debates são, por isso, "a oportunidade para estar em pé de igualdade com os opositores" e mostrar como tem "um currículo político" que o habilita a exercer um cargo, cujo programa "é a Constituição da República".
Em 2005, os candidatos a Belém de então - Cavaco , Mário Soares, Alegre, Jerónimo de Sousa e Louçã -, tiveram mais de 45 minutos para o pingue-pongue de ideias. Os que se defrontam na corrida para 23 de Janeiro de 2011 só vão até 30 minutos para esgrimir argumentos, logo a seguir aos telejornais. Embora mais curtos, se estes debates tiverem as excelentes audiências dos de 2005, as eleições a Belém prometem ser concorridas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Manuel Alegre: "Há algo errado nas sondagens"
.
Manuel Alegre: "Há algo errado nas sondagens"
por FERNANDO MADAÍL
Hoje
Candidato entra hoje nos debates, de olhos na segunda volta. Apoiantes contra "muro de silêncio".
Todos os debates são importantes para Manuel Alegre, que, embora considere que têm pouco tempo (na última campanha eram de uma hora), os encara como oportunidades para "transmitir uma imagem e passar as ideias-chave", tendo em vista uma segunda volta. Em declarações ao DN, o candidato explica que, "à partida, os mais previsíveis serão com Defensor Moura [com quem se estreia esta noite, na RTP] e Francisco Lopes, o que suscita mais interrogações sobre a forma como decorrerá será com Fernando Nobre - que, não sei porquê, tem sido muito agressivo comigo - e aquele para que [está] politicamente mais preparado é com Cavaco Silva".
A razão desta convicção em relação ao frente-a-frente com o actual PR é simples: "Já fiz um com ele nas últimas presidenciais e não me saí mal, com uns analistas a considerarem que empatámos, e outros que eu ganhei." E pode ser um ponto de viragem, como acreditam alguns apoiantes? "Pode ser um momento decisivo da campanha, mas nunca se sabe."
Os alegristas querem, sobretudo, furar o "muro de silêncio" da comunicação social em torno das eleições. E Manuel Alegre admite que teve de "apaziguar o sentimento de revolta" perante a fraca cobertura noticiosa que teve a sessão na FIL, em Lisboa, onde, por exemplo, António Costa proferiu um importante discurso e a sua presença nem sequer foi referida.
"Nunca tinha visto um desfasamento tão grande entre o que se passa na realidade e o que é noticiado", admite o poeta-político. Alegre tenta encontrar explicações: "Os jornais deixaram de ter correspondentes", tem havido "muitos casos na agenda política" e as sondagens criaram a ideia de que as presidenciais estão decididas - "já vi as sondagens enganarem-se muito e, com tanta disparidade nos resultados que têm sido publicados, há qualquer coisa nos métodos que está errada".
Antes da sessão na FIL, onde terão estado mais de 700 pessoas, "com uma mobilização e um entusiasmo já de campanha", Manuel Alegre lembra que tem tido salas cheias desde Trás-os-Montes ao Algarve, apontando exemplos como as 600 pessoas em Montalegre, 500 em Viseu, 450 em Tavira. E, ao contrário do que se disse, "sempre com o apoio dos autarcas e dirigentes do PS". À laia de exemplo, refere que no Porto discursaram Renato Sampaio e Guilherme Pinto, dois dos seus adversários nas eleições internas do PS em 2005. E adianta que tem sentido muito mais apoio que na anterior campanha, "onde talvez houvesse mais romantismo e espontaneidade", continuando a acreditar que haverá segunda volta, pois em 2005 Cavaco Silva só a evitou por "menos de 30 mil votos".
A opinião geral dos alegristas é a de que a campanha tem de furar o alheamento dos media. "Não me recordo de nenhum caso em que, a cerca de um mês de umas eleições, se falasse tão pouco sobre o tema", estranha Carlos Brito, o renovador comunista, candidato presidencial do PCP em 1980 (desistiria a favor de Ramalho Eanes) e membro da Comissão Política de Alegre. O escritor e mandatário para a juventude Jacinto Lucas Pires acrescenta que têm de "conseguir combater esse muro de silêncio". "A campanha tem de aparecer nos media como surge no terreno", alerta Helena Roseta, que chama a atenção para o facto dos observadores andarem "distraídos" e irem ficar "muito surpreendidos com os resultados".
Alfredo Barroso, chefe da Casa Civil de Soares em Belém e seu director de campanha em 2005, considera que a candidatura que agora apoia tem de "vencer a inércia dos órgãos da comunicação social, convencidos de que Cavaco vai ganhar". E António Arnaut, o pai do Serviço Nacional de Saúde e mandatário em Coimbra, diz que "Alegre só tem de continuar igual a si próprio, não cedendo no mitigar das críticas ao Governo do PS nem caindo na tentação de assumir as reivindicações do BE".
In DN
Manuel Alegre: "Há algo errado nas sondagens"
por FERNANDO MADAÍL
Hoje
Candidato entra hoje nos debates, de olhos na segunda volta. Apoiantes contra "muro de silêncio".
Todos os debates são importantes para Manuel Alegre, que, embora considere que têm pouco tempo (na última campanha eram de uma hora), os encara como oportunidades para "transmitir uma imagem e passar as ideias-chave", tendo em vista uma segunda volta. Em declarações ao DN, o candidato explica que, "à partida, os mais previsíveis serão com Defensor Moura [com quem se estreia esta noite, na RTP] e Francisco Lopes, o que suscita mais interrogações sobre a forma como decorrerá será com Fernando Nobre - que, não sei porquê, tem sido muito agressivo comigo - e aquele para que [está] politicamente mais preparado é com Cavaco Silva".
A razão desta convicção em relação ao frente-a-frente com o actual PR é simples: "Já fiz um com ele nas últimas presidenciais e não me saí mal, com uns analistas a considerarem que empatámos, e outros que eu ganhei." E pode ser um ponto de viragem, como acreditam alguns apoiantes? "Pode ser um momento decisivo da campanha, mas nunca se sabe."
Os alegristas querem, sobretudo, furar o "muro de silêncio" da comunicação social em torno das eleições. E Manuel Alegre admite que teve de "apaziguar o sentimento de revolta" perante a fraca cobertura noticiosa que teve a sessão na FIL, em Lisboa, onde, por exemplo, António Costa proferiu um importante discurso e a sua presença nem sequer foi referida.
"Nunca tinha visto um desfasamento tão grande entre o que se passa na realidade e o que é noticiado", admite o poeta-político. Alegre tenta encontrar explicações: "Os jornais deixaram de ter correspondentes", tem havido "muitos casos na agenda política" e as sondagens criaram a ideia de que as presidenciais estão decididas - "já vi as sondagens enganarem-se muito e, com tanta disparidade nos resultados que têm sido publicados, há qualquer coisa nos métodos que está errada".
Antes da sessão na FIL, onde terão estado mais de 700 pessoas, "com uma mobilização e um entusiasmo já de campanha", Manuel Alegre lembra que tem tido salas cheias desde Trás-os-Montes ao Algarve, apontando exemplos como as 600 pessoas em Montalegre, 500 em Viseu, 450 em Tavira. E, ao contrário do que se disse, "sempre com o apoio dos autarcas e dirigentes do PS". À laia de exemplo, refere que no Porto discursaram Renato Sampaio e Guilherme Pinto, dois dos seus adversários nas eleições internas do PS em 2005. E adianta que tem sentido muito mais apoio que na anterior campanha, "onde talvez houvesse mais romantismo e espontaneidade", continuando a acreditar que haverá segunda volta, pois em 2005 Cavaco Silva só a evitou por "menos de 30 mil votos".
A opinião geral dos alegristas é a de que a campanha tem de furar o alheamento dos media. "Não me recordo de nenhum caso em que, a cerca de um mês de umas eleições, se falasse tão pouco sobre o tema", estranha Carlos Brito, o renovador comunista, candidato presidencial do PCP em 1980 (desistiria a favor de Ramalho Eanes) e membro da Comissão Política de Alegre. O escritor e mandatário para a juventude Jacinto Lucas Pires acrescenta que têm de "conseguir combater esse muro de silêncio". "A campanha tem de aparecer nos media como surge no terreno", alerta Helena Roseta, que chama a atenção para o facto dos observadores andarem "distraídos" e irem ficar "muito surpreendidos com os resultados".
Alfredo Barroso, chefe da Casa Civil de Soares em Belém e seu director de campanha em 2005, considera que a candidatura que agora apoia tem de "vencer a inércia dos órgãos da comunicação social, convencidos de que Cavaco vai ganhar". E António Arnaut, o pai do Serviço Nacional de Saúde e mandatário em Coimbra, diz que "Alegre só tem de continuar igual a si próprio, não cedendo no mitigar das críticas ao Governo do PS nem caindo na tentação de assumir as reivindicações do BE".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Novo candidato a PR acusa Jardim de "tirano" e "antidemocrático"
.
por JOANA ALEIXO
Ontem
José Manuel Coelho formalizou a sua candidatura à Presidência da República.
O deputado do PND na Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Coelho, apresentou ontem a sua candidatura à Presidência da República no Tribunal Constitucional, com fortes ataques a... Alberto João Jardim.
Questionado pelo DN sobre os propósitos da sua candidatura, o deputado madeirense afirma: "Eu quero trazer à ribalta nacional uma situação que se vive há anos na Madeira, e que se prende com a falta de democracia existente na região", acrescentando ainda que "existe um enclave fascista e reaccionário num país democrático como é Portugal, dominado há 30 anos por um tiranete que é o dr. Alberto João Jardim".
O candidato à Presidência acusa a República de ser "complacente com a tirania e violação das regras elementares da democracia" do governante madeirense, e relembra: "O ano passado fui expulso da Assembleia Regional, impedido de exercer as minhas funções e ninguém condenou isso, nem o Presidente da República nem a Assembleia da República." Coelho compara ainda a governação de Jardim com a António de Oliveira Salazar, dizendo que "as eleições são viciadas, são autênticas chapeladas eleitorais, em que até os mortos votam, em que as pessoas são coagidas a votar, algumas até as vão buscar a casa em carrinhas das empresas públicas da região".
Quanto ao processo de recolha de assinaturas, o candidato mais recente explica que "foi feito em via pública, no pequeno comércio madeirense, e estas pessoas não só assinaram como ajudaram a recolher muitas assinaturas", alegando ainda que "este é o maior protesto popular, depois do 25 de Abril, ao Governo do dr. Alberto João Jardim". José Manuel Coelho afirma ter constatado que "até os pequenos comerciantes, mais conservadores e hostis às mudanças, são os primeiros a pedir às pessoas para assinar", afirmando ainda que estes comerciantes se sentem mesmo "perseguidos" pelo facto de as finanças serem agora regionalizadas e que a sua candidatura é vista como "a saída" e uma "forma de dar voz ao seu protesto".
Os eleitores da Madeira pareceram ser suficientes para a formalização da candidatura à Presidência da República do deputado do Partido da Nova Democracia. Das cerca de 7800 assinaturas que diz ter recolhido, "500 foram obtidas no Continente".
Os debates televisivos não contaram com o candidato madeirense, mas mesmo assim não é isso que faz José Manuel Coelho perder a esperança de alcançar bons resultados nestas eleições. O madeirense garante que "não é nada disso que vai impedir-me de ter a votação, até porque os debates televisivos não têm tanta audiência como pensamos e portanto acho que não vai prejudicar a minha candidatura".
José Manuel Coelho não esconde: "Tenho vontade de ganhar, mas obviamente que vou perder por 10-0 ou 20-0."
In DN
por JOANA ALEIXO
Ontem
José Manuel Coelho formalizou a sua candidatura à Presidência da República.
O deputado do PND na Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Coelho, apresentou ontem a sua candidatura à Presidência da República no Tribunal Constitucional, com fortes ataques a... Alberto João Jardim.
Questionado pelo DN sobre os propósitos da sua candidatura, o deputado madeirense afirma: "Eu quero trazer à ribalta nacional uma situação que se vive há anos na Madeira, e que se prende com a falta de democracia existente na região", acrescentando ainda que "existe um enclave fascista e reaccionário num país democrático como é Portugal, dominado há 30 anos por um tiranete que é o dr. Alberto João Jardim".
O candidato à Presidência acusa a República de ser "complacente com a tirania e violação das regras elementares da democracia" do governante madeirense, e relembra: "O ano passado fui expulso da Assembleia Regional, impedido de exercer as minhas funções e ninguém condenou isso, nem o Presidente da República nem a Assembleia da República." Coelho compara ainda a governação de Jardim com a António de Oliveira Salazar, dizendo que "as eleições são viciadas, são autênticas chapeladas eleitorais, em que até os mortos votam, em que as pessoas são coagidas a votar, algumas até as vão buscar a casa em carrinhas das empresas públicas da região".
Quanto ao processo de recolha de assinaturas, o candidato mais recente explica que "foi feito em via pública, no pequeno comércio madeirense, e estas pessoas não só assinaram como ajudaram a recolher muitas assinaturas", alegando ainda que "este é o maior protesto popular, depois do 25 de Abril, ao Governo do dr. Alberto João Jardim". José Manuel Coelho afirma ter constatado que "até os pequenos comerciantes, mais conservadores e hostis às mudanças, são os primeiros a pedir às pessoas para assinar", afirmando ainda que estes comerciantes se sentem mesmo "perseguidos" pelo facto de as finanças serem agora regionalizadas e que a sua candidatura é vista como "a saída" e uma "forma de dar voz ao seu protesto".
Os eleitores da Madeira pareceram ser suficientes para a formalização da candidatura à Presidência da República do deputado do Partido da Nova Democracia. Das cerca de 7800 assinaturas que diz ter recolhido, "500 foram obtidas no Continente".
Os debates televisivos não contaram com o candidato madeirense, mas mesmo assim não é isso que faz José Manuel Coelho perder a esperança de alcançar bons resultados nestas eleições. O madeirense garante que "não é nada disso que vai impedir-me de ter a votação, até porque os debates televisivos não têm tanta audiência como pensamos e portanto acho que não vai prejudicar a minha candidatura".
José Manuel Coelho não esconde: "Tenho vontade de ganhar, mas obviamente que vou perder por 10-0 ou 20-0."
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
José Manuel Coelho é o novo candidato à Presidência
.
José Manuel Coelho é o novo candidato à Presidência
por Lília Bernardes
Hoje
O Tribunal Constitucional aceitou e confirmou hoje a candidatura de José Manuel Coelho, deputado do PND/Madeira, às eleições de 23 de Janeiro para a Presidência da República.
Baltazar Aguiar, dirigente do PND (Partido da Nova Democracia), confirmou hoje ao DN que o Tribunal Constitucional aceitou esta manhã a candidatura de José Manuel Coelho, deputado do PND/ Madeira, às eleições para a Presidência da República.
In DN
José Manuel Coelho é o novo candidato à Presidência
por Lília Bernardes
Hoje
O Tribunal Constitucional aceitou e confirmou hoje a candidatura de José Manuel Coelho, deputado do PND/Madeira, às eleições de 23 de Janeiro para a Presidência da República.
Baltazar Aguiar, dirigente do PND (Partido da Nova Democracia), confirmou hoje ao DN que o Tribunal Constitucional aceitou esta manhã a candidatura de José Manuel Coelho, deputado do PND/ Madeira, às eleições para a Presidência da República.
In DN
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Liga dos Chineses em Portugal anuncia apoio a Cavaco
.
Liga dos Chineses em Portugal anuncia apoio a Cavaco
por Lusa
Hoje
"Achamos que o professor Cavaco Silva é a pessoa com mais condições para ajudar o país", justificou o presidente da LCP.
A Liga dos Chineses em Portugal (LCP) anunciou hoje o apoio à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República nas eleições de janeiro, justificando a decisão com a necessidade de aproximar os chineses naturalizados aos assuntos políticos.
"Gostaríamos que os chineses naturalizados pudessem participar mais na política portuguesa", declarou o presidente da LCP, Y Ping Chow, adiantando que o número de cidadãos oriundos da China com naturalidade portuguesa se cifra já nos 3.000.
Em declarações à Lusa, Y Ping Chow recordou que Portugal está já a acolher as segundas e terceiras gerações de chineses e que esta última "começa a interessar-se pela política" portuguesa. Razão pela qual a LCP decidiu anunciar o respectivo apoio à recandidatura de Cavaco Silva, uma decisão que "acontece pela primeira vez". De acordo com os dados da LCP, cerca de 20 mil chineses residem em Portugal, dos quais cerca de três mil estão já naturalizados.
In DN
Liga dos Chineses em Portugal anuncia apoio a Cavaco
por Lusa
Hoje
"Achamos que o professor Cavaco Silva é a pessoa com mais condições para ajudar o país", justificou o presidente da LCP.
A Liga dos Chineses em Portugal (LCP) anunciou hoje o apoio à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República nas eleições de janeiro, justificando a decisão com a necessidade de aproximar os chineses naturalizados aos assuntos políticos.
"Gostaríamos que os chineses naturalizados pudessem participar mais na política portuguesa", declarou o presidente da LCP, Y Ping Chow, adiantando que o número de cidadãos oriundos da China com naturalidade portuguesa se cifra já nos 3.000.
Em declarações à Lusa, Y Ping Chow recordou que Portugal está já a acolher as segundas e terceiras gerações de chineses e que esta última "começa a interessar-se pela política" portuguesa. Razão pela qual a LCP decidiu anunciar o respectivo apoio à recandidatura de Cavaco Silva, uma decisão que "acontece pela primeira vez". De acordo com os dados da LCP, cerca de 20 mil chineses residem em Portugal, dos quais cerca de três mil estão já naturalizados.
In DN
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Cavaco ataca Alegre e arrasa gestão do BPN
.
Cavaco ataca Alegre e arrasa gestão do BPN
por PAULA SÁ
Hoje
No último frente-a-frente das presidenciais, Cavaco jogou ao ataque. Alegre tentou desenterrar as "escutas" mas ficou sem resposta.
Manuel Alegre tinha na manga o caso BPN para atingir Cavaco Silva no último frente-a-frente do ciclo de debates presidenciais. Na RTP1, o candidato, actual Presidente, mostrou notório desconforto com o tema, mas levou na manga uma dura crítica à actual administração do banco - deixando no ar que também o Governo devia pôr cobro às perdas sucessivas do BPN.
"Há ali um problema de administração!", disse Cavaco, ao mesmo tempo que recomendava que se ouvisse Horta Osório, seu apoiante e um dos mais prestigiados banqueiros de Inglaterra, sobre como recuperar o dinheiro perdido na banca nesta crise.
O candidato passou ,aliás, a outros os custos da nacionalização do BPN, sublinhando que, perante as suas dúvidas, lhe foi dito pelo Governo e pelo Banco de Portugal que "essa era a única forma de impedir o descalabro financeiro do nosso sistema bancário".
Perante estas palavras, as de Manuel Alegre soaram tímidas. "Acho que isto não pode continuar. É uma pouca vergonha!" O candidato apoiado por PS e BE ainda tentou usar o "caso das escutas" para causticar Cavaco, mas acabou por derrapar nesse estratagema sem conseguir pedir explicações concretas sobre o caso.
O clima do debate foi mesmo este. Cavaco sempre ao ataque, até algumas vezes crispado. Alegre quase sempre à defesa e em tom cordato. A moderadora do último debate presidencial na RTP1, Judite de Sousa, ainda nem tinha acabado a primeira pergunta e o candidato apoiado por PSD e CDS assumia-se como vítima e partia para um forte ataque ao opositor. "Ele andou a enganar os portugueses!" A frase foi repetida mais do que uma vez ao longo dos 40 minutos de confronto por Cavaco, que tentou desmontar as críticas que o candidato apoiado por PS e BE lhe "dirigiu 50 vezes no último ano", sobretudo a de que tem "ajudado a destruir o Estado social".
E foi, curiosamente, com esta mesma acusação que Alegre, nos minutos finais do debate, tentou convencer os portugueses de que eleger Cavaco é abrir espaço "às forças conservadoras apoiados pelos grandes interesses que querem o poder todo". Ou seja, acenava com o espectro do poder concentrado nas mãos da direita.
Mas Cavaco demoliu a ideia de que se ganhar no dia 23 de Janeiro será o algoz do Executivo socialista: "O Governo responde politicamente perante a Assembleia da República . Só a AR é que pode tirar confiança no Governo."
Cavaco usou e abusou da sua experiência enquanto Presidente na tentativa de demonstrar que Alegre não tem perfil para assumir o cargo, sobretudo depois de ter pedido uma intervenção mais enérgica ontra o ataque dos mercados financeiros a Portugal: "Eu recuso-me a insultar os que nos emprestam o dinheiro". Ao que acrescentou: "Um Presidente que se metesse num avião para bater à porta da Sra. Merkel e do Sr. Sarkozy seria o descrédito. E a política externa também não se faz aos gritos." O que, frisou, só contribuiria para a subida das taxas de juro e para maior desemprego em Portugal. Os candidatos apenas convergiram na ideia de que a vinda do FMI não é desejável
Manuel Alegre procurou a todo o custo desarmadilhar o ataque do adversário, afirmando que "confunde crítica política com insulto". "Fala como se ele próprio não pertencesse à classe política e nunca tivesse responsabilidade".
Nos minutos finais, Cavaco lembrou que é o "experiente" e que Portugal não pode ser "cobaia". Alegre garantiu que é "mais tolerante e mais progressista".
In DN
Cavaco ataca Alegre e arrasa gestão do BPN
por PAULA SÁ
Hoje
No último frente-a-frente das presidenciais, Cavaco jogou ao ataque. Alegre tentou desenterrar as "escutas" mas ficou sem resposta.
Manuel Alegre tinha na manga o caso BPN para atingir Cavaco Silva no último frente-a-frente do ciclo de debates presidenciais. Na RTP1, o candidato, actual Presidente, mostrou notório desconforto com o tema, mas levou na manga uma dura crítica à actual administração do banco - deixando no ar que também o Governo devia pôr cobro às perdas sucessivas do BPN.
"Há ali um problema de administração!", disse Cavaco, ao mesmo tempo que recomendava que se ouvisse Horta Osório, seu apoiante e um dos mais prestigiados banqueiros de Inglaterra, sobre como recuperar o dinheiro perdido na banca nesta crise.
O candidato passou ,aliás, a outros os custos da nacionalização do BPN, sublinhando que, perante as suas dúvidas, lhe foi dito pelo Governo e pelo Banco de Portugal que "essa era a única forma de impedir o descalabro financeiro do nosso sistema bancário".
Perante estas palavras, as de Manuel Alegre soaram tímidas. "Acho que isto não pode continuar. É uma pouca vergonha!" O candidato apoiado por PS e BE ainda tentou usar o "caso das escutas" para causticar Cavaco, mas acabou por derrapar nesse estratagema sem conseguir pedir explicações concretas sobre o caso.
O clima do debate foi mesmo este. Cavaco sempre ao ataque, até algumas vezes crispado. Alegre quase sempre à defesa e em tom cordato. A moderadora do último debate presidencial na RTP1, Judite de Sousa, ainda nem tinha acabado a primeira pergunta e o candidato apoiado por PSD e CDS assumia-se como vítima e partia para um forte ataque ao opositor. "Ele andou a enganar os portugueses!" A frase foi repetida mais do que uma vez ao longo dos 40 minutos de confronto por Cavaco, que tentou desmontar as críticas que o candidato apoiado por PS e BE lhe "dirigiu 50 vezes no último ano", sobretudo a de que tem "ajudado a destruir o Estado social".
E foi, curiosamente, com esta mesma acusação que Alegre, nos minutos finais do debate, tentou convencer os portugueses de que eleger Cavaco é abrir espaço "às forças conservadoras apoiados pelos grandes interesses que querem o poder todo". Ou seja, acenava com o espectro do poder concentrado nas mãos da direita.
Mas Cavaco demoliu a ideia de que se ganhar no dia 23 de Janeiro será o algoz do Executivo socialista: "O Governo responde politicamente perante a Assembleia da República . Só a AR é que pode tirar confiança no Governo."
Cavaco usou e abusou da sua experiência enquanto Presidente na tentativa de demonstrar que Alegre não tem perfil para assumir o cargo, sobretudo depois de ter pedido uma intervenção mais enérgica ontra o ataque dos mercados financeiros a Portugal: "Eu recuso-me a insultar os que nos emprestam o dinheiro". Ao que acrescentou: "Um Presidente que se metesse num avião para bater à porta da Sra. Merkel e do Sr. Sarkozy seria o descrédito. E a política externa também não se faz aos gritos." O que, frisou, só contribuiria para a subida das taxas de juro e para maior desemprego em Portugal. Os candidatos apenas convergiram na ideia de que a vinda do FMI não é desejável
Manuel Alegre procurou a todo o custo desarmadilhar o ataque do adversário, afirmando que "confunde crítica política com insulto". "Fala como se ele próprio não pertencesse à classe política e nunca tivesse responsabilidade".
Nos minutos finais, Cavaco lembrou que é o "experiente" e que Portugal não pode ser "cobaia". Alegre garantiu que é "mais tolerante e mais progressista".
In DN
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Cavaco vai gastar 2,12 milhões de euros em campanha
.
Cavaco vai gastar 2,12 milhões de euros em campanha
por Lusa
Hoje
Cavaco Silva arranca segunda-feira para a 'volta' da campanha para as eleições presidenciais. Já garantidas estão três semanas de "muito trabalho", numa campanha que tem um orçamento de 2,12 milhões de euros, valor que corresponde a menos de metade do que é permitido por lei e que é "significativamente menos" do que foi gasto nas presidenciais de 2006.
No percurso está contemplada a passagem pelas regiões autónomas e por todos os distritos do país ao longo de 19 dias.
Segundo o director de campanha de Cavaco Silva, Luís Palha, sem contabilizar as viagens de avião, a caravana irá percorrer mais de cinco mil quilómetros para cumprir o que caracterizou como "um programa muito cheio", onde não haverá "um momento de descanso".
A 'volta' terá início na segunda-feira de manhã no Funchal e termina dia 21 no Coliseu de Lisboa, com um dos dois únicos grandes comícios da campanha para as presidenciais de 23 de janeiro. Num briefing com os jornalistas, Luís Palha sublinhou que a intenção é "cobrir todo o país, como é vontade do candidato", começando precisamente pelas regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
In DN
Cavaco vai gastar 2,12 milhões de euros em campanha
por Lusa
Hoje
Cavaco Silva arranca segunda-feira para a 'volta' da campanha para as eleições presidenciais. Já garantidas estão três semanas de "muito trabalho", numa campanha que tem um orçamento de 2,12 milhões de euros, valor que corresponde a menos de metade do que é permitido por lei e que é "significativamente menos" do que foi gasto nas presidenciais de 2006.
No percurso está contemplada a passagem pelas regiões autónomas e por todos os distritos do país ao longo de 19 dias.
Segundo o director de campanha de Cavaco Silva, Luís Palha, sem contabilizar as viagens de avião, a caravana irá percorrer mais de cinco mil quilómetros para cumprir o que caracterizou como "um programa muito cheio", onde não haverá "um momento de descanso".
A 'volta' terá início na segunda-feira de manhã no Funchal e termina dia 21 no Coliseu de Lisboa, com um dos dois únicos grandes comícios da campanha para as presidenciais de 23 de janeiro. Num briefing com os jornalistas, Luís Palha sublinhou que a intenção é "cobrir todo o país, como é vontade do candidato", começando precisamente pelas regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
In DN
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Cavaco Silva em pré-campanha na Madeira
.
Cavaco Silva em pré-campanha na Madeira
por Lusa
Hoje
Cavaco Silva qualificou hoje a sua recandidatura presidencial como "de futuro e de esperança", afirmando ter chegado à Madeira para dar início a uma "jornada pelo futuro de Portugal".
"É com satisfação e esperança que regresso à Madeira, desta vez para falar aos madeirenses do futuro do nosso país. Porque a minha candidatura é de futuro e esperança e o que trago é uma palavra de esperança tal como expressei na mensagem de Ano Novo", disse.
Cavaco Silva falava à chegada à Região Autónoma da Madeira no início da visita de dois dias que efectua ao arquipélago na campanha para as eleições presidenciais de 23 de janeiro.
"É um arranque em parte de Portugal e é normal termos bom tempo, apesar de ser inverno, aqui na Madeira", disse.
O candidato presidencial apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP disse ainda acreditar na "capacidade dos portugueses". "Acredito na capacidade dos portugueses, na energia criadora dos nossos jovens e nos projetos que neste momento estão a florescer um pouco por todo o país. Já vivemos tempos piores no passado e fomos capazes de vencer. Os madeirenses já deram provas de que são capazes de empurrar a sua terra para a frente como foi o caso das tempestades de fevereiro passado", salientou.
À chegada à Madeira, Cavaco Silva disse ainda que aproveitará a sua estadia no arquipélago para "constatar mais uma vez a garra, a fibra, e a generosidade que esteve presente nos madeirenses, tal como a generosidade que foi mostrada por todos os portugueses em relação à Madeira".
In DN
Cavaco Silva em pré-campanha na Madeira
por Lusa
Hoje
Cavaco Silva qualificou hoje a sua recandidatura presidencial como "de futuro e de esperança", afirmando ter chegado à Madeira para dar início a uma "jornada pelo futuro de Portugal".
"É com satisfação e esperança que regresso à Madeira, desta vez para falar aos madeirenses do futuro do nosso país. Porque a minha candidatura é de futuro e esperança e o que trago é uma palavra de esperança tal como expressei na mensagem de Ano Novo", disse.
Cavaco Silva falava à chegada à Região Autónoma da Madeira no início da visita de dois dias que efectua ao arquipélago na campanha para as eleições presidenciais de 23 de janeiro.
"É um arranque em parte de Portugal e é normal termos bom tempo, apesar de ser inverno, aqui na Madeira", disse.
O candidato presidencial apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP disse ainda acreditar na "capacidade dos portugueses". "Acredito na capacidade dos portugueses, na energia criadora dos nossos jovens e nos projetos que neste momento estão a florescer um pouco por todo o país. Já vivemos tempos piores no passado e fomos capazes de vencer. Os madeirenses já deram provas de que são capazes de empurrar a sua terra para a frente como foi o caso das tempestades de fevereiro passado", salientou.
À chegada à Madeira, Cavaco Silva disse ainda que aproveitará a sua estadia no arquipélago para "constatar mais uma vez a garra, a fibra, e a generosidade que esteve presente nos madeirenses, tal como a generosidade que foi mostrada por todos os portugueses em relação à Madeira".
In DN
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Caixa Geral de Depósitos responde a Cavaco Silva
.
Caixa Geral de Depósitos responde a Cavaco Silva
por dn.pt com Lusa
Hoje
A Caixa Geral de Depósitos reagiu hoje às declarações de Cavaco Silva feitas acerca do BPN, recordando o Presidente da República que o banco nacionalizado em 2008 tem quatro administradores em regime de exclusividade.
"A Administração do BPN é composta por sete elementos, tal como a da CGD, sendo que quatro estão em exclusividade", podia ler-se num comunicado.
O Presidente da República voltou hoje a afirmar na Madeira que o BPN é gerido por "administradores em "part-time"", depois de há uma semana, no debate com Manuel Alegre, ter referido que existia um problema de admnistração.
Cavaco, contudo, disse hoje que as suas declarações foram mal interpretadas. "Fiz uma comparação com os bancos ingleses onde foram nomeadas administrações altamente profissionais e independentes. O modelo em Portugal foi diferente. São administradores em "part-time". Não há aqui nada de pessoal", sublinhou.
In DN
Caixa Geral de Depósitos responde a Cavaco Silva
por dn.pt com Lusa
Hoje
A Caixa Geral de Depósitos reagiu hoje às declarações de Cavaco Silva feitas acerca do BPN, recordando o Presidente da República que o banco nacionalizado em 2008 tem quatro administradores em regime de exclusividade.
"A Administração do BPN é composta por sete elementos, tal como a da CGD, sendo que quatro estão em exclusividade", podia ler-se num comunicado.
O Presidente da República voltou hoje a afirmar na Madeira que o BPN é gerido por "administradores em "part-time"", depois de há uma semana, no debate com Manuel Alegre, ter referido que existia um problema de admnistração.
Cavaco, contudo, disse hoje que as suas declarações foram mal interpretadas. "Fiz uma comparação com os bancos ingleses onde foram nomeadas administrações altamente profissionais e independentes. O modelo em Portugal foi diferente. São administradores em "part-time". Não há aqui nada de pessoal", sublinhou.
In DN
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Cavaco Silva em pré-campanha na Madeira
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Cavaco Silva em pré-campanha na Madeira
por Lusa
Hoje
Cavaco Silva qualificou hoje a sua recandidatura presidencial como "de futuro e de esperança", afirmando ter chegado à Madeira para dar início a uma "jornada pelo futuro de Portugal".
"É com satisfação e esperança que regresso à Madeira, desta vez para falar aos madeirenses do futuro do nosso país. Porque a minha candidatura é de futuro e esperança e o que trago é uma palavra de esperança tal como expressei na mensagem de Ano Novo", disse.
Cavaco Silva falava à chegada à Região Autónoma da Madeira no início da visita de dois dias que efectua ao arquipélago na campanha para as eleições presidenciais de 23 de janeiro.
"É um arranque em parte de Portugal e é normal termos bom tempo, apesar de ser inverno, aqui na Madeira", disse.
O candidato presidencial apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP disse ainda acreditar na "capacidade dos portugueses". "Acredito na capacidade dos portugueses, na energia criadora dos nossos jovens e nos projetos que neste momento estão a florescer um pouco por todo o país. Já vivemos tempos piores no passado e fomos capazes de vencer. Os madeirenses já deram provas de que são capazes de empurrar a sua terra para a frente como foi o caso das tempestades de fevereiro passado", salientou.
À chegada à Madeira, Cavaco Silva disse ainda que aproveitará a sua estadia no arquipélago para "constatar mais uma vez a garra, a fibra, e a generosidade que esteve presente nos madeirenses, tal como a generosidade que foi mostrada por todos os portugueses em relação à Madeira".
In DN
Cavaco Silva em pré-campanha na Madeira
por Lusa
Hoje
Cavaco Silva qualificou hoje a sua recandidatura presidencial como "de futuro e de esperança", afirmando ter chegado à Madeira para dar início a uma "jornada pelo futuro de Portugal".
"É com satisfação e esperança que regresso à Madeira, desta vez para falar aos madeirenses do futuro do nosso país. Porque a minha candidatura é de futuro e esperança e o que trago é uma palavra de esperança tal como expressei na mensagem de Ano Novo", disse.
Cavaco Silva falava à chegada à Região Autónoma da Madeira no início da visita de dois dias que efectua ao arquipélago na campanha para as eleições presidenciais de 23 de janeiro.
"É um arranque em parte de Portugal e é normal termos bom tempo, apesar de ser inverno, aqui na Madeira", disse.
O candidato presidencial apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP disse ainda acreditar na "capacidade dos portugueses". "Acredito na capacidade dos portugueses, na energia criadora dos nossos jovens e nos projetos que neste momento estão a florescer um pouco por todo o país. Já vivemos tempos piores no passado e fomos capazes de vencer. Os madeirenses já deram provas de que são capazes de empurrar a sua terra para a frente como foi o caso das tempestades de fevereiro passado", salientou.
À chegada à Madeira, Cavaco Silva disse ainda que aproveitará a sua estadia no arquipélago para "constatar mais uma vez a garra, a fibra, e a generosidade que esteve presente nos madeirenses, tal como a generosidade que foi mostrada por todos os portugueses em relação à Madeira".
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Re: Presidenciais 2011
Cavaco, campanha eleitoral e BPN
Um dos mistérios da comunicação política é que não tem de ser factual para se tornar real.
A grande invenção está na frase "o que parece é", que faz crível o que nem é credível: a mentira e a ficção são toleradas como o sal e a pimenta na comida. "É a política, estúpido!" E o estúpido, tributado e eleitor, pergunta: e o BPN?
Nem Estado Social, nem crise de soberania, nem funções do Presidente: as eleições são marcadas pelo BPN. Porque é um ponto fraco de Cavaco e um ponto morto do Governo. Para os contribuintes, o BPN é uma bomba-relógio; para os políticos, é um relógio-bomba. Os partidos são assim: agendam escândalos para as eleições.
Cavaco não está a ser justo com a administração do BPN. Nem quer: está a defender-se, supondo que em legítima defesa, do ataque sobre o seu envolvimento naquela fraude. Está a fazer política. Porque Cavaco Presidente nunca perguntou à Caixa o que Cavaco candidato quer saber. E porque a comparação com os bancos ingleses é abusiva, por várias razões. Incluindo esta: o Estado inglês injectou milhões, o português ainda não.
Esse é o problema do Governo. Nunca disse aos portugueses, mais de dois anos depois da nacionalização, quanto lhes vai custar o banco. Nem deu uma justificação para o fracasso da privatização. O banco está em situação ilegal, precisa de aumentar o capital em 500 milhões só para ter as portas abertas. Nas suas contas há um buraco supõe-se que superior a dois mil milhões de euros de imparidades, que está a ser desmamado para sociedades-veículo, onde ficarão a ruminar durante anos para uma venda controlada de activos, como se faz com uma massa falida.
A antiga administração era da gesta PSD, a actual é da gesta PS. É isso que está em causa. Tanto que o ataque de Cavaco é feito contra o presidente do BPN, Francisco Bandeira, que tem linha socialista directa para Sócrates como tinha com Vara; e preserva o presidente da Caixa, Faria de Oliveira, social-democrata e membro da Comissão de Honra de Cavaco. Até porque há outro presidente que é recandidato: o da Caixa...
Está demonstrado que Cavaco foi usado no BPN. O seu nome foi caução moral para uma actuação de facínoras, não se percebendo por que tardou em desvincular-se. A questão que Cavaco não esclareceu quando devia foi a mais-valia das acções na SLN. Há razões para as perguntas: não eram acções cotadas em bolsa, tinham assinatura e não tinham liquidez. Como se valorizaram tanto e tão depressa? Era fácil explicar. Cavaco não quis porque, diz, é um homem sério. Claro que é. E nós, não somos?
Há ano e meio, Oliveira e Costa disse, compungido: "Ter pegado no BPN foi uma tragédia". Nessas audiências no Parlamento fomos diariamente insultados por ex-administradores e accionistas do banco: de nada sabiam, confundiram responsabilidades, citaram nomes - Joaquim Nunes, Almiro Silva, Fernando Fantasia, António Franco, Emanuel Peixoto, Ricardo Pinheiro, António José Duarte... Dias Loureiro foi uma vítima no resguardo no Conselho de Estado, Oliveira Costa nem "password" do banco tinha, Joaquim Coimbra pensava que BI (Banco Insular) era Bilhete de Identidade, Daniel Sanches, "coitado", assinou o contrato do Siresp quase sem saber; havia acções vendidas com contratos de recompra através de "offshores", manipulando a acção e os investidores, muitos dos quais, como Rui Nabeiro, foram enganados. Só Miguel Cadilhe interrompeu essa falsidade, quando recusou cumprir essas cláusulas "indemnizatórias".
O debate eleitoral é uma arena onde os políticos lutam contra as suas próprias menoridades. Mas as "tretas", como lhes chamou Cavaco, não podem fazer Portugal esquecer jamais o escândalo do BPN, a corrupção ao mais alto nível, as avenças a políticos, as comissões, assinaturas falsas, bancos inexistentes, negócios de um euro que custaram 35 milhões.
O BPN não está ser gerido, está a ser digerido. Há-de custar-nos centenas de milhões. Mas não é um caso de política, é um caso de polícia. Alguém tem de pagar. E não podem ser só os contribuintes.
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Um dos mistérios da comunicação política é que não tem de ser factual para se tornar real.
A grande invenção está na frase "o que parece é", que faz crível o que nem é credível: a mentira e a ficção são toleradas como o sal e a pimenta na comida. "É a política, estúpido!" E o estúpido, tributado e eleitor, pergunta: e o BPN?
Nem Estado Social, nem crise de soberania, nem funções do Presidente: as eleições são marcadas pelo BPN. Porque é um ponto fraco de Cavaco e um ponto morto do Governo. Para os contribuintes, o BPN é uma bomba-relógio; para os políticos, é um relógio-bomba. Os partidos são assim: agendam escândalos para as eleições.
Cavaco não está a ser justo com a administração do BPN. Nem quer: está a defender-se, supondo que em legítima defesa, do ataque sobre o seu envolvimento naquela fraude. Está a fazer política. Porque Cavaco Presidente nunca perguntou à Caixa o que Cavaco candidato quer saber. E porque a comparação com os bancos ingleses é abusiva, por várias razões. Incluindo esta: o Estado inglês injectou milhões, o português ainda não.
Esse é o problema do Governo. Nunca disse aos portugueses, mais de dois anos depois da nacionalização, quanto lhes vai custar o banco. Nem deu uma justificação para o fracasso da privatização. O banco está em situação ilegal, precisa de aumentar o capital em 500 milhões só para ter as portas abertas. Nas suas contas há um buraco supõe-se que superior a dois mil milhões de euros de imparidades, que está a ser desmamado para sociedades-veículo, onde ficarão a ruminar durante anos para uma venda controlada de activos, como se faz com uma massa falida.
A antiga administração era da gesta PSD, a actual é da gesta PS. É isso que está em causa. Tanto que o ataque de Cavaco é feito contra o presidente do BPN, Francisco Bandeira, que tem linha socialista directa para Sócrates como tinha com Vara; e preserva o presidente da Caixa, Faria de Oliveira, social-democrata e membro da Comissão de Honra de Cavaco. Até porque há outro presidente que é recandidato: o da Caixa...
Está demonstrado que Cavaco foi usado no BPN. O seu nome foi caução moral para uma actuação de facínoras, não se percebendo por que tardou em desvincular-se. A questão que Cavaco não esclareceu quando devia foi a mais-valia das acções na SLN. Há razões para as perguntas: não eram acções cotadas em bolsa, tinham assinatura e não tinham liquidez. Como se valorizaram tanto e tão depressa? Era fácil explicar. Cavaco não quis porque, diz, é um homem sério. Claro que é. E nós, não somos?
Há ano e meio, Oliveira e Costa disse, compungido: "Ter pegado no BPN foi uma tragédia". Nessas audiências no Parlamento fomos diariamente insultados por ex-administradores e accionistas do banco: de nada sabiam, confundiram responsabilidades, citaram nomes - Joaquim Nunes, Almiro Silva, Fernando Fantasia, António Franco, Emanuel Peixoto, Ricardo Pinheiro, António José Duarte... Dias Loureiro foi uma vítima no resguardo no Conselho de Estado, Oliveira Costa nem "password" do banco tinha, Joaquim Coimbra pensava que BI (Banco Insular) era Bilhete de Identidade, Daniel Sanches, "coitado", assinou o contrato do Siresp quase sem saber; havia acções vendidas com contratos de recompra através de "offshores", manipulando a acção e os investidores, muitos dos quais, como Rui Nabeiro, foram enganados. Só Miguel Cadilhe interrompeu essa falsidade, quando recusou cumprir essas cláusulas "indemnizatórias".
O debate eleitoral é uma arena onde os políticos lutam contra as suas próprias menoridades. Mas as "tretas", como lhes chamou Cavaco, não podem fazer Portugal esquecer jamais o escândalo do BPN, a corrupção ao mais alto nível, as avenças a políticos, as comissões, assinaturas falsas, bancos inexistentes, negócios de um euro que custaram 35 milhões.
O BPN não está ser gerido, está a ser digerido. Há-de custar-nos centenas de milhões. Mas não é um caso de política, é um caso de polícia. Alguém tem de pagar. E não podem ser só os contribuintes.
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Presidenciais 2011
Cavaco Silva e o sr. Hyde - por Fernando Sobral no Jornal de Negócios
A política é um jogo de encenação. Foi por isso que Cavaco Silva teve de criar o seu maior opositor eleitoral: Aníbal Cavaco Silva.
Criou-o através de uma maçã do pecado, o BPN. O banco que enlouqueceu todos os que provaram o seu sabor e que levou à amnésia de parte da elite nacional. O banco que era um espantalho e que regressa como um fantasma capaz de assombrar a única eleição que se julgava decidida à partida. O curioso é que foi o vencedor antecipado que tirou o génio do mal da lâmpada onde tinha sido colocado à força pelo sistema político. O BPN era o banco do regime, o laboratório de todas as tentações da moderna sociedade portuguesa. Sabendo que esse era o seu calcanhar de Aquiles, Cavaco Silva trocou as voltas a Sun Tzu e criou uma quinta coluna no seu castelo. Ao soprar a fogueira do BPN espalhou o fogo pela planície. E começa a queimar-se. O candidato Aníbal Cavaco Silva tornou-se o senhor Hyde do presidente Cavaco Silva. É uma atitude cordial, de gentleman, de quem não tinha opositor à altura. Mas, ao incitar o diálogo sobre o BPN, disparando em todas as direcções, o candidato Aníbal Cavaco Silva parece disposto a testar-se a si próprio. Para ver se é imune à dor. Errou: deveria ter colocado um ponto final no tema, clarificando-o. O problema não é o BPN tornar-se no único tema de debate das presidenciais. O drama é que ele simboliza o regime e a sua falta de ideias e princípios morais. A nossa democracia tornou-se um produto de consumo aliado do mundo dos negócios. Sem aquilo que Adam Smith lembrava: os negócios têm de ter princípios morais. Tal como a democracia.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Presidenciais 2011
Cavaco Silva
Só se nasce uma vez
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
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Nas presidenciais de 2004, a eleição de George W. Bush estava ameaçada por John Kerry, herói condecorado do Vietname.
Então, surgiu uma foto na campanha: Kerry, em 1971, ao lado de Jane Fonda num comício contra a guerra. Kerry desmentiu e não deu importância. Errou, o escândalo propagou-se: o herói era traidor? Não: a foto era fabricada. Mas quando isso foi provado já era tarde, a sua popularidade caíra a pique, o desmentido nunca dissolveu totalmente o boato e ainda hoje, nos EUA, há quem acredite na foto e o chame de traidor.
As acusações de carácter em Portugal não são de hoje. Mas quando, há 30 anos, Mário Soares pôs em causa a relação de Sá Carneiro com Snu Abecassis, a opinião pública indignou-se com a invocação da vida privada para fins políticos. E Soares meteu a viola no saco onde talvez esteja hoje também o remorso.
Hoje, contudo, a comunicação política americanizou-se nessa era pré-Obama. A cada eleição sucede-se a utilização de boatos (como Santana fez com Sócrates com vileza), o agendamento de escândalos (o Freeport, de que Sócrates foi perseguido duas vezes sem prova formada até hoje) e manobras de comunicação de ataque ao carácter (as escutas de Belém). São sempre "suspeitas" descongeladas para as eleições: a publicação do email de um jornalista sobre as "escutas de Belém", feita cirurgicamente a uma semana das eleições que Ferreira Leite perderia para Sócrates, foi o "crime perfeito": a manobra de comunicação que não deixou rasto.
Assim chegamos a estas eleições e ao BPN. A polémica estava anunciada como um cheque pré-datado. Mas Cavaco cometeu o erro de Kerry: sobrevalorizou a blindagem da sua reputação e menosprezou as suspeitas. Ele é, nisso, responsável pelo avolumar da polémica.
Jornal de 2004 com a foto de Kerry e Fonda: era montagem.
A polémica do BPN é como uma grande pedra no rim: precisa de ser desfeita para desaparecer. Cavaco devia ter explicado em 2009 o como, quem, onde, porquê e quanto daquelas acções, assunto encerrado. E não devia, na TV, ter respondido que é preciso nascer duas vezes para ser mais sério do que ele. Porque isso não é um argumento, é um dogma. Porque ele não é Ele. Porque as pessoas que são sérias não devem precisar de dizê-lo. Porque não se é "mais" sério, é-se sério ou não. Aquela resposta foi provocatória, quase prepotente. E quando, depois, Cavaco rechaçou a polémica para o outro lado, acusando a actual gestão do BPN (ligada ao PS), amplificou-a. O inferno soltou-se. Debaixo de cada pedra atirada para um telhado de vidro está um verme.
O BPN continua a ter risco sistémico, agora sobre o sistema político. A polémica vai manter-se até ao fim das eleições: esta semana quis-se saber a quem vendeu Cavaco as acções da SLN. Na próxima semana vai querer saber-se a quem comprou - e como pagou.
As questões colocadas sobre as acções de Cavaco Silva são legítimas, mas a polémica já se descontrolou. O BPN foi atirado contra a ventoinha e já nem se sabe o que se está a discutir: o lucro nas acções? A decadência da aristocracia cavaquista de há 20 anos? A conservação criogénica do BPN para além da sua vida natural para o PS o arremessar contra Cavaco? A campanha de Alegre no BPP?
Esta polémica só tem capacidade de destruir, nada constrói. E não se está a debater mais nada nestas presidenciais porque não há mais nada para debater. Nem Manuel Alegre tem uma ideia política para o seu milhão de votos, nem Cavaco trouxe uma novidade para agenda, como se viesse contar favas.
Portugal está uma lástima. Os portugueses estão pessimistas, endividados, tributados e com razões para descrer dos seus políticos. Estas eleições deviam ser uma afirmação de dignidade, de confiança, de esperança, para puxar Portugal para a frente, um momento agregador e de afirmação. Somos melhores que o BPN.
A República é centenária mas brincam com ela como crianças. Não pedimos um predestinado, apenas um Presidente que seja eleito por ser o melhor dos bons, não uma exclusão das partes.
Vagueante- Pontos : 1698
Cavaco Silva fechou a conta que tinha no B
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Cavaco Silva fechou a conta que tinha no BPN
por MIGUEL MARUJO
Hoje
Entre o primeiro comunicado da Presidência sobre o caso que envolve o banco e a apresentação da declaração de rendimentos de candidato a Belém, a conta de fundos de investimento desapareceu.
Cavaco Silva e a sua mulher desfizeram-se da conta do BPN, entre o primeiro comunicado da Presidência da República sobre o caso e a apresentação da declaração de património e rendimentos como candidato a Belém, entregue agora no Tribunal Constitucional.
Neste intervalo de dois anos, de 23 de Novembro de 2008 a 14 de Dezembro de 2010 - já depois da nacionalização do banco -, a conta n.º 6196171 foi fechada e dela deixaram de constar os valores mobiliários de fundos de investimento que Aníbal e Maria Cavaco Silva detinham por via do BPN - "483,310 uni-dades de participação" do fundo "Quam Multimanager 10%"; "578,034 unidades de participação" do mesmo fundo a "5%"; e "817,140 unidades de participação" do "SISF Euro Cash Enhanced Return Portfólio".
Esta informação consta da anterior declaração de rendimentos, entregue em 2006 no Tribunal Constitucional pelo então recém-eleito Presidente da República. Estávamos a 9 de Março desse ano (dia da posse) e Cavaco declarava no ponto de "carteira de títulos, contas bancárias a prazo e aplicações financeiras equivalentes" aquilo que, em Novembro de 2008, no citado comunicado de Belém, se esclarecia tratar-se da "gestão das suas poupanças entregues a quatro bancos portugueses - incluindo o BPN, desde 2000". Os outros três bancos são o BPI, a Caixa Geral de Depósitos e o Millennium bcp.
Meses antes, a 23 de Dezembro de 2005, o candidato Cavaco Silva era obrigado a fazer uma primeira declaração nessa condição. Nela se presta no mesmo ponto uma informação bem mais resumida sobre a sua conta no BPN: "Carteira n.º AAC-1712, euro 210.634,00 (em 30/11/ /05)". Ou seja, as unidades de participação valiam, três meses antes, mais de 210 mil euros.
Ao consultar a última declaração de rendimentos disponibilizada no Tribunal Constitucional, datada de 14 de Dezembro de 2010 e entregue por "apresentação de candidatura à Presidência da República", para as eleições do próximo dia 23, o DN constatou que Aníbal António Cavaco Silva, casado em comunhão de bens com Maria Alves da Silva Cavaco Silva, deixou de ter a conta no BPN. É esta conta que tem estado no centro do fogo cerrado ao candidato apoiado pelo PSD e CDS.
In DN
Cavaco Silva fechou a conta que tinha no BPN
por MIGUEL MARUJO
Hoje
Entre o primeiro comunicado da Presidência sobre o caso que envolve o banco e a apresentação da declaração de rendimentos de candidato a Belém, a conta de fundos de investimento desapareceu.
Cavaco Silva e a sua mulher desfizeram-se da conta do BPN, entre o primeiro comunicado da Presidência da República sobre o caso e a apresentação da declaração de património e rendimentos como candidato a Belém, entregue agora no Tribunal Constitucional.
Neste intervalo de dois anos, de 23 de Novembro de 2008 a 14 de Dezembro de 2010 - já depois da nacionalização do banco -, a conta n.º 6196171 foi fechada e dela deixaram de constar os valores mobiliários de fundos de investimento que Aníbal e Maria Cavaco Silva detinham por via do BPN - "483,310 uni-dades de participação" do fundo "Quam Multimanager 10%"; "578,034 unidades de participação" do mesmo fundo a "5%"; e "817,140 unidades de participação" do "SISF Euro Cash Enhanced Return Portfólio".
Esta informação consta da anterior declaração de rendimentos, entregue em 2006 no Tribunal Constitucional pelo então recém-eleito Presidente da República. Estávamos a 9 de Março desse ano (dia da posse) e Cavaco declarava no ponto de "carteira de títulos, contas bancárias a prazo e aplicações financeiras equivalentes" aquilo que, em Novembro de 2008, no citado comunicado de Belém, se esclarecia tratar-se da "gestão das suas poupanças entregues a quatro bancos portugueses - incluindo o BPN, desde 2000". Os outros três bancos são o BPI, a Caixa Geral de Depósitos e o Millennium bcp.
Meses antes, a 23 de Dezembro de 2005, o candidato Cavaco Silva era obrigado a fazer uma primeira declaração nessa condição. Nela se presta no mesmo ponto uma informação bem mais resumida sobre a sua conta no BPN: "Carteira n.º AAC-1712, euro 210.634,00 (em 30/11/ /05)". Ou seja, as unidades de participação valiam, três meses antes, mais de 210 mil euros.
Ao consultar a última declaração de rendimentos disponibilizada no Tribunal Constitucional, datada de 14 de Dezembro de 2010 e entregue por "apresentação de candidatura à Presidência da República", para as eleições do próximo dia 23, o DN constatou que Aníbal António Cavaco Silva, casado em comunhão de bens com Maria Alves da Silva Cavaco Silva, deixou de ter a conta no BPN. É esta conta que tem estado no centro do fogo cerrado ao candidato apoiado pelo PSD e CDS.
In DN
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Jerónimo de Sousa acusa Cavaco de hipocrisia
.
Jerónimo de Sousa acusa Cavaco de hipocrisia
por Lusa
Hoje
O secretário-geral comunista desafiou o adversário a assumir perante "os pobres e os desempregados" as suas responsabilidades.
No sábado à noite, num comício com lotação esgotada num anfiteatro no Barreiro, o líder do PCP perguntou onde estava a magistratura activa de Cavaco Silva "quando assistia ao afundamento do país, à degradação e empobrecimento dos portugueses", respondendo de seguida: "Estava na Presidência da República incentivando a tal cooperação estratégica [com o Governo PS] e na promoção dos consensos para atacar as condições de vida e dos trabalho daqueles de que agora faz piedosas declarações de defesa e de solidariedade".
"A isto chamamos hipocrisia. Quem é de direita, deve assumi-lo claramente. Quem está de acordo com este Orçamento, com todas as suas malfeitorias, deve assumi-lo", desafiou.
Jerónimo de Sousa mostrou-se ainda confiante que os portugueses "não se deixarão enganar pela bem urdida campanha mediática que dá como certa a vitória de Cavaco Silva na primeira volta".
"Cavaco Silva só ganha se tiver mais votos que a soma de todos os outros e isso está muito longe de estar garantido pela tradição", defendeu.
In DN
Jerónimo de Sousa acusa Cavaco de hipocrisia
por Lusa
Hoje
O secretário-geral comunista desafiou o adversário a assumir perante "os pobres e os desempregados" as suas responsabilidades.
No sábado à noite, num comício com lotação esgotada num anfiteatro no Barreiro, o líder do PCP perguntou onde estava a magistratura activa de Cavaco Silva "quando assistia ao afundamento do país, à degradação e empobrecimento dos portugueses", respondendo de seguida: "Estava na Presidência da República incentivando a tal cooperação estratégica [com o Governo PS] e na promoção dos consensos para atacar as condições de vida e dos trabalho daqueles de que agora faz piedosas declarações de defesa e de solidariedade".
"A isto chamamos hipocrisia. Quem é de direita, deve assumi-lo claramente. Quem está de acordo com este Orçamento, com todas as suas malfeitorias, deve assumi-lo", desafiou.
Jerónimo de Sousa mostrou-se ainda confiante que os portugueses "não se deixarão enganar pela bem urdida campanha mediática que dá como certa a vitória de Cavaco Silva na primeira volta".
"Cavaco Silva só ganha se tiver mais votos que a soma de todos os outros e isso está muito longe de estar garantido pela tradição", defendeu.
In DN
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Alegre diz que Cavaco está desesperado
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Alegre diz que Cavaco está desesperado
por Lusa
Ontem
O candidato presidencial Manuel Alegre considerou hoje que a candidatura de direita está aflita e nervosa e que Cavaco Silva está "em vias de estar desesperado".
Manuel Alegre falava num comício na Sociedade Incrível Almadense, em Almada, um encontro que juntou pouca gente e começou com uma hora de atraso.
"Há aqui um candidato que está a atrapalhar, que está a pôr em causa os cálculos que estão feitos e por isso eles estão aflitos, eles estão nervosos e por isso Cavaco Silva está em vias de estar desesperado. O desespero está do outro lado", sublinhou.
Segundo o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, no combate político para as eleições de 23 de janeiro "estão em confronto um projeto progressista e democrático e um projeto conservador e restauracionista, que pretende destruir os direitos sociais e desfigurar a Constituição".
"As forças da direita portuguesa, apoiadas pelos grandes interesses económicos, e por grande parte do poder mediático, querem desta vez o poder todo", alertou, acrescentando que "têm uma agenda política que é um projeto estratégico de destruição do nosso estado social, para esvaziar os serviços públicos".
In DN
Alegre diz que Cavaco está desesperado
por Lusa
Ontem
O candidato presidencial Manuel Alegre considerou hoje que a candidatura de direita está aflita e nervosa e que Cavaco Silva está "em vias de estar desesperado".
Manuel Alegre falava num comício na Sociedade Incrível Almadense, em Almada, um encontro que juntou pouca gente e começou com uma hora de atraso.
"Há aqui um candidato que está a atrapalhar, que está a pôr em causa os cálculos que estão feitos e por isso eles estão aflitos, eles estão nervosos e por isso Cavaco Silva está em vias de estar desesperado. O desespero está do outro lado", sublinhou.
Segundo o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, no combate político para as eleições de 23 de janeiro "estão em confronto um projeto progressista e democrático e um projeto conservador e restauracionista, que pretende destruir os direitos sociais e desfigurar a Constituição".
"As forças da direita portuguesa, apoiadas pelos grandes interesses económicos, e por grande parte do poder mediático, querem desta vez o poder todo", alertou, acrescentando que "têm uma agenda política que é um projeto estratégico de destruição do nosso estado social, para esvaziar os serviços públicos".
In DN
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Cavaco preocupado com cortes
.
Cavaco preocupado com cortes
por Lusa
Hoje
O candidato presidencial considerou hoje que os governantes que estabeleceram cortes no financiamento ao ensino particular e cooperativo talvez tivessem sido "iluminados" se tivessem ido à manifestação de pais e alunos de sábado em Fátima.
Durante um jantar-comício em Ourém, no distrito de Santarém, Cavaco Silva voltou a demarcar-se da portaria do Ministério da Educação que regulamentou o diploma relativo aos apoios do Estado ao ensino particular e cooperativo, defendendo que não pode faltar dinheiro para a educação.
"O país está em situação difícil, e pode faltar dinheiro para muita coisa, mas não pode faltar dinheiro para a educação das nossas crianças, que são o futuro de Portugal", declarou.
Cavaco Silva disse não poder esquecer a manifestação de pais e alunos de escolares do ensino particular e cooperativo de Fátima com os quais esteve hoje ao fim da tarde.
"Ouvi-os com atenção, tinham velas na mão, era uma luz iluminadora. Só tenho pena que os responsáveis políticos que tomaram as decisões de cortes acentuados nas verbas que são dadas às escolas do ensino particular e cooperativo não estivessem ali. Talvez aquelas luzes das verbas os pudessem iluminar", considerou.
O candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP apoiou a reivindicação de "uma educação de qualidade" e prometeu colocar como primeira prioridade "o apoio a todos os jovens para que completem os seus estudos independentemente da sua situação económica".
In DN
Cavaco preocupado com cortes
por Lusa
Hoje
O candidato presidencial considerou hoje que os governantes que estabeleceram cortes no financiamento ao ensino particular e cooperativo talvez tivessem sido "iluminados" se tivessem ido à manifestação de pais e alunos de sábado em Fátima.
Durante um jantar-comício em Ourém, no distrito de Santarém, Cavaco Silva voltou a demarcar-se da portaria do Ministério da Educação que regulamentou o diploma relativo aos apoios do Estado ao ensino particular e cooperativo, defendendo que não pode faltar dinheiro para a educação.
"O país está em situação difícil, e pode faltar dinheiro para muita coisa, mas não pode faltar dinheiro para a educação das nossas crianças, que são o futuro de Portugal", declarou.
Cavaco Silva disse não poder esquecer a manifestação de pais e alunos de escolares do ensino particular e cooperativo de Fátima com os quais esteve hoje ao fim da tarde.
"Ouvi-os com atenção, tinham velas na mão, era uma luz iluminadora. Só tenho pena que os responsáveis políticos que tomaram as decisões de cortes acentuados nas verbas que são dadas às escolas do ensino particular e cooperativo não estivessem ali. Talvez aquelas luzes das verbas os pudessem iluminar", considerou.
O candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP apoiou a reivindicação de "uma educação de qualidade" e prometeu colocar como primeira prioridade "o apoio a todos os jovens para que completem os seus estudos independentemente da sua situação económica".
In DN
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Francisco Lopes contra vinda do FMI
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Francisco Lopes contra vinda do FMI
por EVA CABRAL
Hoje
Um forte 'não' à intervenção do FMI em Portugal é a mensagem que marca este domingo o arranque oficial da campanha de Francisco Lopes às presidenciais de 23 de Janeiro.
Com um comício marcado para o Pavilhão de Cristal, no Porto, em que o secretário-geral comunista Jerónimo de Sousa estará igualmente presente, o candidato presidencial apoiado pelo PCP tem a defesa da soberania política e financeira do país como temas incontornáveis.
Depois das polémicas em torno da relação entre alguns políticos - como Cavaco Silva e Manuel Alegre com o BPN e o BPP - os temas económicos continuam a marcar a conjuntura política num cenário em que os juros da dívida soberana portuguesa ultrapassaram novamente a perigosa fasquia dos 7% de taxa a dez anos, e a intervenção do FMI em Portugal voltou a ser uma ameaça cada vez mais presente.
Já ontem Francisco Lopes apelou aos governantes para que recusem "a chantagem seja de quem for" e rejeitem também a intervenção do FMI em Portugal. Uma crítica que surge na linha da contestação feita ao Orçamento do Estado para 2011 que no entender dos comunistas prejudica a economia portuguesa e põe em causa um futuro soberano.
In DN
Francisco Lopes contra vinda do FMI
por EVA CABRAL
Hoje
Um forte 'não' à intervenção do FMI em Portugal é a mensagem que marca este domingo o arranque oficial da campanha de Francisco Lopes às presidenciais de 23 de Janeiro.
Com um comício marcado para o Pavilhão de Cristal, no Porto, em que o secretário-geral comunista Jerónimo de Sousa estará igualmente presente, o candidato presidencial apoiado pelo PCP tem a defesa da soberania política e financeira do país como temas incontornáveis.
Depois das polémicas em torno da relação entre alguns políticos - como Cavaco Silva e Manuel Alegre com o BPN e o BPP - os temas económicos continuam a marcar a conjuntura política num cenário em que os juros da dívida soberana portuguesa ultrapassaram novamente a perigosa fasquia dos 7% de taxa a dez anos, e a intervenção do FMI em Portugal voltou a ser uma ameaça cada vez mais presente.
Já ontem Francisco Lopes apelou aos governantes para que recusem "a chantagem seja de quem for" e rejeitem também a intervenção do FMI em Portugal. Uma crítica que surge na linha da contestação feita ao Orçamento do Estado para 2011 que no entender dos comunistas prejudica a economia portuguesa e põe em causa um futuro soberano.
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Agenda dos candidatos para hoje
.
Agenda dos candidatos para hoje
por Lusa
Hoje
Cavaco estará em Cascais, enquanto Manuel Alegre irá para os Açores. José Manuel Coelho regressará à Madeira, enquanto os restantes candidatos estarão no Norte do País.
Cavaco Silva
13:00 - Almoço/comício em Carcavelos, no Pavilhão dos Lombos, Cascais
15:30 - Contacto com população, com paragem junto à pastelaria Piriquita, em Sintra
20:00 - Jantar/comício no Hotel Golf Mar, Vimeiro.
In DN
Agenda dos candidatos para hoje
por Lusa
Hoje
Cavaco estará em Cascais, enquanto Manuel Alegre irá para os Açores. José Manuel Coelho regressará à Madeira, enquanto os restantes candidatos estarão no Norte do País.
Cavaco Silva
13:00 - Almoço/comício em Carcavelos, no Pavilhão dos Lombos, Cascais
15:30 - Contacto com população, com paragem junto à pastelaria Piriquita, em Sintra
20:00 - Jantar/comício no Hotel Golf Mar, Vimeiro.
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Fernando Nobre arranca com certeza de vitória
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Fernando Nobre arranca com certeza de vitória
por Pedro Olavo Simões
Hoje
"Serei eleito presidente da República na primeira ou na segunda volta; disso não tenho dúvidas!", disse Fernando Nobre, este domingo, ao fazer o arranque oficial da campanha em Viana do Castelo.
O médico apresenta-se como alienígena, o homem cujo percurso vem sendo trilhado fora dos corredores da política e representa mudança, a esperança em forma de gente. E tem dois alvos privilegiados, Cavaco Silva e Manuel Alegre, atirando-se com mais ganas ao actual presidente da República: "Não posso aceitar que o presidente da República se demita da responsabilidade do Estado em matar a fome a uma portuguesa".
Nobre referia-se a um episódio da véspera, quando Cavaco, abordado por uma cidadã carenciada que, veio depois a saber-se, é apoiada pela Assistência Médica Internacional (fundada por Nobre), a aconselhou a procurar o auxílio de organizações exteriores ao Estado.
Ocupando a manhã com uma visita à feira da Meadela, mesmo junto a Viana, e um encontro com apoiantes, o candidato insiste em apontar Cavaco e Alegre como exemplos do "experimentalismo negativo da República Portuguesa", isto é, da governação desde 1974, assumindo-se como única alternativa viável, por não sair da esfera partidária: "Serei um presidente livre, independente, de mãos livres, que vai mudar Portugal com todos os portugueses".
In DN
Fernando Nobre arranca com certeza de vitória
por Pedro Olavo Simões
Hoje
"Serei eleito presidente da República na primeira ou na segunda volta; disso não tenho dúvidas!", disse Fernando Nobre, este domingo, ao fazer o arranque oficial da campanha em Viana do Castelo.
O médico apresenta-se como alienígena, o homem cujo percurso vem sendo trilhado fora dos corredores da política e representa mudança, a esperança em forma de gente. E tem dois alvos privilegiados, Cavaco Silva e Manuel Alegre, atirando-se com mais ganas ao actual presidente da República: "Não posso aceitar que o presidente da República se demita da responsabilidade do Estado em matar a fome a uma portuguesa".
Nobre referia-se a um episódio da véspera, quando Cavaco, abordado por uma cidadã carenciada que, veio depois a saber-se, é apoiada pela Assistência Médica Internacional (fundada por Nobre), a aconselhou a procurar o auxílio de organizações exteriores ao Estado.
Ocupando a manhã com uma visita à feira da Meadela, mesmo junto a Viana, e um encontro com apoiantes, o candidato insiste em apontar Cavaco e Alegre como exemplos do "experimentalismo negativo da República Portuguesa", isto é, da governação desde 1974, assumindo-se como única alternativa viável, por não sair da esfera partidária: "Serei um presidente livre, independente, de mãos livres, que vai mudar Portugal com todos os portugueses".
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Presidenciais 2011
Publicado no Jornal de Negócios
Voto em Alegre porque, se queremos um Portugal melhor, se não nos queremos resignar a este triste deixa-andar, o Presidente deve ter uma visão política do país, uma visão de futuro - por oposição ao conformismo tecnocrático, que parece ver números onde há pessoas e estatísticas onde há sonhos de uma vida melhor. Voto Alegre porque um Presidente precisa de saber usar a palavra, dialogar com uns e outros, para ser realmente um moderador. Voto em Alegre porque precisamos de ideias claras, palavras fortes - não de tabus, vacuidades e autópsias de números. Voto em Alegre porque é Alegre que diz o que precisa ser dito: "Se criar um país mais justo, mais solidário e mais fraterno é uma utopia, vamos lá realizar essa utopia."
O Presidente da República deve dissolver a Assembleia da República após as presidenciais?
Acho que não se pode responder 'sim' ou 'não'. Até porque não se escolhe um Presidente 'contra' um Governo ou uma maioria parlamentar. A escolha do Presidente - o mais alto cargo da nação e aquele que, no fundo, define o nosso sistema político - deve ser uma afirmação, não um mero protesto ou uma espécie de amuo perante as crises. Dito isto, é preciso que o Presidente eleito seja capaz de 'ler' a situação política a todo o tempo. A decisão de dissolução do Parlamento, a chamada 'bomba atómica' dos poderes presidenciais, carece naturalmente de grande ponderação, mas também de toda a coragem da independência. Para essa leitura - que é constitucional, política e que, para ajudar o País em vez de o complicar, não pode ser feita a medo e a destempo -, é preciso alguém com uma visão política e que saiba 'conversar' com o País. Não um técnico-mor com uma perspectiva meramente legalista, contabilística, da realidade...
Caso das próximas legislativas não saia uma maioria parlamentar, deve pressionar a formação de uma coligação?
Claro que sim. Deve criar condições, mas não pode substituir-se aos partidos nesse namoro pós-eleitoral. Diria que pode ser um Santo António casamenteiro mas não um Cyrano de Bergerac.
E o que deve fazer caso a taxa de desemprego atinja os 11%?
Deve pôr-se ao lado dos desempregados. Dar voz à sua voz, às suas críticas, ansiedades, interrogações. Denunciar as situações de injustiça e dar a conhecer os bons exemplos. Saber transmitir esperança - só com esperança haverá mudança. Deve ainda tentar criar condições, na medida dos poderes que lhe assistem e a partir de um diálogo franco com os diferentes agentes (políticos, económicos, sociais), para, em conjunto, acharmos as melhores soluções. Mas isso deve ser feito já agora, não só se o desemprego chegar aos 11%. Talvez isto não seja o mais aconselhável para se dizer ao Negócios, mas parece-me que o "fetichismo" dos números é parte do problema actual. Contra isso, valha-nos a política: apontar o país a um futuro diferente, em vez de nos limitarmos a carregá-lo com os mais pesados diagnósticos.
Voto em Alegre porque, se queremos um Portugal melhor, se não nos queremos resignar a este triste deixa-andar, o Presidente deve ter uma visão política do país, uma visão de futuro - por oposição ao conformismo tecnocrático, que parece ver números onde há pessoas e estatísticas onde há sonhos de uma vida melhor. Voto Alegre porque um Presidente precisa de saber usar a palavra, dialogar com uns e outros, para ser realmente um moderador. Voto em Alegre porque precisamos de ideias claras, palavras fortes - não de tabus, vacuidades e autópsias de números. Voto em Alegre porque é Alegre que diz o que precisa ser dito: "Se criar um país mais justo, mais solidário e mais fraterno é uma utopia, vamos lá realizar essa utopia."
O Presidente da República deve dissolver a Assembleia da República após as presidenciais?
Acho que não se pode responder 'sim' ou 'não'. Até porque não se escolhe um Presidente 'contra' um Governo ou uma maioria parlamentar. A escolha do Presidente - o mais alto cargo da nação e aquele que, no fundo, define o nosso sistema político - deve ser uma afirmação, não um mero protesto ou uma espécie de amuo perante as crises. Dito isto, é preciso que o Presidente eleito seja capaz de 'ler' a situação política a todo o tempo. A decisão de dissolução do Parlamento, a chamada 'bomba atómica' dos poderes presidenciais, carece naturalmente de grande ponderação, mas também de toda a coragem da independência. Para essa leitura - que é constitucional, política e que, para ajudar o País em vez de o complicar, não pode ser feita a medo e a destempo -, é preciso alguém com uma visão política e que saiba 'conversar' com o País. Não um técnico-mor com uma perspectiva meramente legalista, contabilística, da realidade...
Caso das próximas legislativas não saia uma maioria parlamentar, deve pressionar a formação de uma coligação?
Claro que sim. Deve criar condições, mas não pode substituir-se aos partidos nesse namoro pós-eleitoral. Diria que pode ser um Santo António casamenteiro mas não um Cyrano de Bergerac.
E o que deve fazer caso a taxa de desemprego atinja os 11%?
Deve pôr-se ao lado dos desempregados. Dar voz à sua voz, às suas críticas, ansiedades, interrogações. Denunciar as situações de injustiça e dar a conhecer os bons exemplos. Saber transmitir esperança - só com esperança haverá mudança. Deve ainda tentar criar condições, na medida dos poderes que lhe assistem e a partir de um diálogo franco com os diferentes agentes (políticos, económicos, sociais), para, em conjunto, acharmos as melhores soluções. Mas isso deve ser feito já agora, não só se o desemprego chegar aos 11%. Talvez isto não seja o mais aconselhável para se dizer ao Negócios, mas parece-me que o "fetichismo" dos números é parte do problema actual. Contra isso, valha-nos a política: apontar o país a um futuro diferente, em vez de nos limitarmos a carregá-lo com os mais pesados diagnósticos.
Vagueante- Pontos : 1698
Compromissos dos candidatos para hoje
.
Compromissos dos candidatos para hoje
por Lusa
Hoje
Cavaco Silva vai a Viana do Castelo, Manuel Alegre a Viseu e Francisco Lopes a Aveiro. Fernando Nobre vai a Faro, enquanto Defensor Moura sobe a Viana do Castelo e José Manuel Coelho vai a Lisboa.
Cavaco Silva
11:15 - Contacto com a população, na Praça da República, Viana do Castelo
13:00 - Almoço temático sobre o Mar, no Hotel Flor de Sal (Av. de Cabo Verde, 100, Praia Norte)
15.30 - Contacto com a população, no Largo Camões, Ponte de Lima
16:00 - Visita à Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima Largo (Dr. António Magalhães)
20:00 - Jantar/comício no Centro de Exposições, Guilhadeses, Arcos de Valdevez.
Manuel Alegre
10:30 - Visita a CERCIG - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados, Parque da Saúde, Guarda
12:00 - Visita à Feira de Trancoso, Avenida Primeiro de Dezembro
13:30 - Almoço com apoiantes, Quinta das Courelas, em Fornos de Algodres
15:30 - Visita à Escola Profissional da Serra da Estrela (Avenida dos Hermínios), em Seia
17:15 - Contacto com a população em Viseu (Praça da República)
21:00 - Comício no Auditório do Instituto Politécnico de Viseu (Avenida do Regimento de Infantaria 14).
In DN
Compromissos dos candidatos para hoje
por Lusa
Hoje
Cavaco Silva vai a Viana do Castelo, Manuel Alegre a Viseu e Francisco Lopes a Aveiro. Fernando Nobre vai a Faro, enquanto Defensor Moura sobe a Viana do Castelo e José Manuel Coelho vai a Lisboa.
Cavaco Silva
11:15 - Contacto com a população, na Praça da República, Viana do Castelo
13:00 - Almoço temático sobre o Mar, no Hotel Flor de Sal (Av. de Cabo Verde, 100, Praia Norte)
15.30 - Contacto com a população, no Largo Camões, Ponte de Lima
16:00 - Visita à Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima Largo (Dr. António Magalhães)
20:00 - Jantar/comício no Centro de Exposições, Guilhadeses, Arcos de Valdevez.
Manuel Alegre
10:30 - Visita a CERCIG - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados, Parque da Saúde, Guarda
12:00 - Visita à Feira de Trancoso, Avenida Primeiro de Dezembro
13:30 - Almoço com apoiantes, Quinta das Courelas, em Fornos de Algodres
15:30 - Visita à Escola Profissional da Serra da Estrela (Avenida dos Hermínios), em Seia
17:15 - Contacto com a população em Viseu (Praça da República)
21:00 - Comício no Auditório do Instituto Politécnico de Viseu (Avenida do Regimento de Infantaria 14).
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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