Judiciária não encontrou pólvora nas mãos de Miguel
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Judiciária não encontrou pólvora nas mãos de Miguel
Judiciária não encontrou pólvora nas mãos de Miguel
por LICÍNIO LIMAHoje
Ex-atleta do Benfica, actualmente ao serviço do Valência, esteve envolvido em desacatos à porta de uma discoteca, no Seixal, na madrugada de ontem. Testemunhas dizem que o viram disparar três tiros de pistola sobre uma viatura
Um amigo de Miguel, ex-jogador do Benfica, foi ontem constituído arguido por alegadamente ter sido interceptado pela PSP na posse ilegal de arma após desacatos registados à entrada da discoteca RS Dreams, em Corroios, no concelho do Seixal. Porém, testemunhas no local garantem que foi o atleta, actualmente ao serviço do Valência, quem fez três disparos com aquela arma de 9 mm sobre uma viatura que pertence ao estabelecimento. Miguel apenas foi identificado pela PSP, depois de a Polícia Judiciária (PJ) ter estado no local a fazer exames lofoscópicos para detectar pólvora nas mãos dos dois suspeitos que estavam acompanhados de mais três amigos.
Os desacatos registaram-se por volta das 05.00. Miguel e os amigos ter-se-ão envolvido numa rixa à porta da discoteca RS Dreams. O grupo terá sido barrado à porta da discoteca, alegadamente por apresentarem indícios de excesso de álcool, e os ânimos exaltaram-se. A certa altura, segundo o testemunho de um segurança, o jogador terá ido ao seu carro buscar uma arma de 9 mm e terá efectuado três disparos sobre a viatura que pertencia ao proprietário da discoteca. Depois, saíram dali e digiram--se para Lisboa.
Entretanto, a PSP já estava informada do que se tinha passado e começou a monitorizar as movimentações do grupo que, após a passagem pela capital, decidiu regressar ao local do crime, quando já eram 07.00, aproximadamente.
À porta da discoteca pela segunda vez, tentaram novamente aceder ao interior, mas nessa altura já a PSP se encontrava no local e deteve Miguel, a quem os seguranças da discoteca atribuíam a autoria dos tiros. Foi também detido um amigo do jogador, Lamini Seco Biai, que foi encontrado na posse da arma.
Gerou-se depois a confusão, já que ambos negavam ter disparado. Tão-pouco ninguém se acusava dono da pistola. A PSP envolveu então os dois principais suspeitos e chamou uma brigada da PJ de Setúbal para que realizasse exames lofoscópicos. O objectivo era apurar qual dos dois apresentava vestígios de pólvora nas mãos.
Depois desta perícia, Miguel foi identificado na esquadra de Cruz de Pau e seguiu para casa na sua própria viatura, por volta das 09.00. Lamini Seco Biai ficou detido e foi presente ao Ministério Público, ao início da tarde, que o constituiu arguido com termo de identidade e residência. O amigo do jogador, de 22 anos, ficou em liberdade indiciado por desacatos na via pública e posse ilegal de arma.
Para Pragal Colaço, advogado do jogador, Miguel apenas se encontrava "à hora errada no local errado", frisando que o seu cliente não efectuou qualquer tiro. "Os autores dos disparos foram os seguranças", disse. O advogado questionou ainda os exames lofoscópicos. "Foram feitos sem mandado judicial", adiantou. "Miguel não foi presente ao juiz porque não fez mal nenhum", concluiu.
por LICÍNIO LIMAHoje
Ex-atleta do Benfica, actualmente ao serviço do Valência, esteve envolvido em desacatos à porta de uma discoteca, no Seixal, na madrugada de ontem. Testemunhas dizem que o viram disparar três tiros de pistola sobre uma viatura
Um amigo de Miguel, ex-jogador do Benfica, foi ontem constituído arguido por alegadamente ter sido interceptado pela PSP na posse ilegal de arma após desacatos registados à entrada da discoteca RS Dreams, em Corroios, no concelho do Seixal. Porém, testemunhas no local garantem que foi o atleta, actualmente ao serviço do Valência, quem fez três disparos com aquela arma de 9 mm sobre uma viatura que pertence ao estabelecimento. Miguel apenas foi identificado pela PSP, depois de a Polícia Judiciária (PJ) ter estado no local a fazer exames lofoscópicos para detectar pólvora nas mãos dos dois suspeitos que estavam acompanhados de mais três amigos.
Os desacatos registaram-se por volta das 05.00. Miguel e os amigos ter-se-ão envolvido numa rixa à porta da discoteca RS Dreams. O grupo terá sido barrado à porta da discoteca, alegadamente por apresentarem indícios de excesso de álcool, e os ânimos exaltaram-se. A certa altura, segundo o testemunho de um segurança, o jogador terá ido ao seu carro buscar uma arma de 9 mm e terá efectuado três disparos sobre a viatura que pertencia ao proprietário da discoteca. Depois, saíram dali e digiram--se para Lisboa.
Entretanto, a PSP já estava informada do que se tinha passado e começou a monitorizar as movimentações do grupo que, após a passagem pela capital, decidiu regressar ao local do crime, quando já eram 07.00, aproximadamente.
À porta da discoteca pela segunda vez, tentaram novamente aceder ao interior, mas nessa altura já a PSP se encontrava no local e deteve Miguel, a quem os seguranças da discoteca atribuíam a autoria dos tiros. Foi também detido um amigo do jogador, Lamini Seco Biai, que foi encontrado na posse da arma.
Gerou-se depois a confusão, já que ambos negavam ter disparado. Tão-pouco ninguém se acusava dono da pistola. A PSP envolveu então os dois principais suspeitos e chamou uma brigada da PJ de Setúbal para que realizasse exames lofoscópicos. O objectivo era apurar qual dos dois apresentava vestígios de pólvora nas mãos.
Depois desta perícia, Miguel foi identificado na esquadra de Cruz de Pau e seguiu para casa na sua própria viatura, por volta das 09.00. Lamini Seco Biai ficou detido e foi presente ao Ministério Público, ao início da tarde, que o constituiu arguido com termo de identidade e residência. O amigo do jogador, de 22 anos, ficou em liberdade indiciado por desacatos na via pública e posse ilegal de arma.
Para Pragal Colaço, advogado do jogador, Miguel apenas se encontrava "à hora errada no local errado", frisando que o seu cliente não efectuou qualquer tiro. "Os autores dos disparos foram os seguranças", disse. O advogado questionou ainda os exames lofoscópicos. "Foram feitos sem mandado judicial", adiantou. "Miguel não foi presente ao juiz porque não fez mal nenhum", concluiu.
Vitor mango- Pontos : 117569
Tópicos semelhantes
» O crime, a investiçação, a justiça em Portugal
» Carta de pólvora
» O tiro foi de pólvora seca. Pim!
» Fernando Braga de Matos -Perspectivas de voto, no meio da pólvora
» Viril machista porco cheirando a tabaco e aguardente com salpicos polvora
» Carta de pólvora
» O tiro foi de pólvora seca. Pim!
» Fernando Braga de Matos -Perspectivas de voto, no meio da pólvora
» Viril machista porco cheirando a tabaco e aguardente com salpicos polvora
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos