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b]Freiras processam Igreja Católica
Freiras processam Igreja Católica
Por Graça Rosendo
A Igreja Católica e quatro freiras disputam o património de uma congregação religiosa que foi morrendo aos poucos – e agora só conta com as quatro irmãs litigantes, todas com mais de 80 anos, avança a edição do SOL desta sexta-feira
.
Ao longo da sua vida a congregação foi reunindo um considerável património, que nesta altura, quando chega a hora da sua extinção, é disputada pela hierarquia religiosa e pelas freiras sobreviventes.
Têm mais de 80 anos e, depois de uma vida inteira de abnegação e sacrifício, enfrentam agora uma nova e inesperada missão, para a qual nunca imaginaram ter de se preparar. A prova está a ser-lhes imposta pela própria Igreja, mas, infelizmente, não pelas razões da fé.
As quatro irmãs que ainda mantêm viva a Pia União das Escravas do Divino Coração de Jesus estão envolvidas em quase duas dezenas de processos judiciais interpostos por várias dioceses. Motivo: o património acumulado pela congregação destas freiras, que elas reivindicam para a sua obra e que os representantes máximos da Igreja em Portugal reclamam ser seu.
Em causa estão cerca de 17 imóveis, entre prédios, terrenos e propriedades diversas, espalhados um pouco por todo o país, entre Leiria, Ourém, Fátima, Coimbra e Açores, e cujo valor pode ascender a cerca de seis milhões de euros.
graca.rosendo@sol.pt
Por Graça Rosendo
A Igreja Católica e quatro freiras disputam o património de uma congregação religiosa que foi morrendo aos poucos – e agora só conta com as quatro irmãs litigantes, todas com mais de 80 anos, avança a edição do SOL desta sexta-feira
.
Ao longo da sua vida a congregação foi reunindo um considerável património, que nesta altura, quando chega a hora da sua extinção, é disputada pela hierarquia religiosa e pelas freiras sobreviventes.
Têm mais de 80 anos e, depois de uma vida inteira de abnegação e sacrifício, enfrentam agora uma nova e inesperada missão, para a qual nunca imaginaram ter de se preparar. A prova está a ser-lhes imposta pela própria Igreja, mas, infelizmente, não pelas razões da fé.
As quatro irmãs que ainda mantêm viva a Pia União das Escravas do Divino Coração de Jesus estão envolvidas em quase duas dezenas de processos judiciais interpostos por várias dioceses. Motivo: o património acumulado pela congregação destas freiras, que elas reivindicam para a sua obra e que os representantes máximos da Igreja em Portugal reclamam ser seu.
Em causa estão cerca de 17 imóveis, entre prédios, terrenos e propriedades diversas, espalhados um pouco por todo o país, entre Leiria, Ourém, Fátima, Coimbra e Açores, e cujo valor pode ascender a cerca de seis milhões de euros.
graca.rosendo@sol.pt
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